265: Atenção especializada e humanizada: o outro em foco
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: ICB Sala 12 - Pavulagem    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
3604 ADOÇÃO TARDIA: ASPECTOS LEGAIS E CONSTRUÇÃO DO VÍNCULO FAMILIAR
Silvana Terezinha Baumkarten, Adrieli Bernardi Piva

ADOÇÃO TARDIA: ASPECTOS LEGAIS E CONSTRUÇÃO DO VÍNCULO FAMILIAR

Autores: Silvana Terezinha Baumkarten, Adrieli Bernardi Piva

Esta pesquisa teve como objetivo investigar e conhecer como ocorre a adoção tardia, a construção do vínculo familiar e os aspectos legais que envolvem o processo. Buscou conhecer famílias que já adotaram crianças maiores e analisar como ocorreu o processo de adaptação da criança com os pais e vice-versa. Para tanto, foram submetidas ao estudo quatro famílias, que aceitaram participar da pesquisa, através do contato com o grupo de Apoio a Adoção da cidade de Passo Fundo-RS, que é composto por famílias que já adotaram ou que possuem pretensão em adotar e interessados sobre o tema da adoção. Os encontros, com duração prevista de uma hora em média, foram agendados previamente por telefone. Estes foram realizados na casa dos entrevistados ou no local em que preferiram, sendo gravados para transcrição na íntegra. Seguiu-se por entrevistas semiestruturadas para guiar o diálogo e a obtenção das informações. Os resultados, organizados em casos e categorias, foram analisados qualitativamente e evidenciou-se os desafios em adotar crianças maiores, os preconceitos, os medos, a resistência dos adotantes e afirmou-se que, apesar dos desafios, a adoção é concretizada.

759 ABUSO SEXUAL: CONCEPÇÃO DA ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA SAÚDE FAMILIAR
Mara Cristiany Rodrigues Spinola, Raissa Mayara Pereira Machado, Lília Maria Nobre Mendonça Aguiar

ABUSO SEXUAL: CONCEPÇÃO DA ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA SAÚDE FAMILIAR

Autores: Mara Cristiany Rodrigues Spinola, Raissa Mayara Pereira Machado, Lília Maria Nobre Mendonça Aguiar

INTRODUÇÃO: O abuso sexual contra criança e adolescente ocorrem quando os mesmos são utilizados como objetos de satisfação dos desejos sexuais de um adulto, causando-lhes assim danos físicos, psicológicos, emocionais e sociais, ao considerar que a criança e o adolescente não possuem maturidade plena nem independência emocional para consentirem o ato sexual, permitindo inferir assim que tal ato ocorrera por conta de algum tipo de coerção psicológica ou física. O abuso sexual contra crianças e adolescentes tem origem nas relações desiguais de poder. Dominação de gênero, classe social e faixa etária, sob o ponto de vista histórico e cultural, contribuem para a manifestação de abusadores e exploradores. A vulnerabilidade da criança, suas dificuldades de resistir aos ataques e o fato de a atual revelação do crime não representar grande perigo para quem o comete são condições que favorecem sua ocorrência OBJETIVO: Objetivou-se caracterizar as formas de identificação e intervenção da enfermagem na atenção primária à saúde em relação aos eventos de abuso sexual infantil. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. RESULTADOS: De acordo com um balanço realizado pela Unidade do ProPaz de Santarém, de janeiro a agosto de 2016, foram registrados junto a delegacia especializada no atendimento de crianças e adolescentes, 57 casos de estupro de vulnerável, sendo 55 contra crianças do sexo feminino e 2 contra crianças do sexo masculino. No mesmo período foram registrados 75 casos de suspeita de abuso sexual contra crianças e adolescentes, sendo 71 envolvendo crianças do sexo feminino e 4 do sexo masculino. A notificação tornou-se obrigatória para os profissionais de saúde por meio da Lei Federal, Portaria nº 1968/2001 MS, que orienta também que a notificação seja encaminhada para a vigilância epidemiológica, para auxiliar no planejamento de políticas públicas. É dever do enfermeiro compartilhar com outros profissionais de saúde as informações sobre o caso de criança, visando o seu melhor atendimento e proteção. Deste modo é necessário incorporar um sistema de notificação na rotina dos serviços preventivos, assistenciais e educacionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ressalta-se, a necessidade do profissional Enfermeiro aprimorar suas competências educativas para efetivar ações na atenção primária em saúde com intuito de amenizar agravos relacionados à violência sexual e estar alerta as transformações e necessidades da sociedade atual.

817 Assistência de Enfermagem no pós operatório de paciente pediátrico com diagnóstico de Estenose de Junção Ureteropélvica
Ruanne Stephane Prata Paz, Thais Ferreira de Sousa, Lília Maria Nobre Mendonça de Aguiar, Vanessa Cordeiro da Silva

Assistência de Enfermagem no pós operatório de paciente pediátrico com diagnóstico de Estenose de Junção Ureteropélvica

Autores: Ruanne Stephane Prata Paz, Thais Ferreira de Sousa, Lília Maria Nobre Mendonça de Aguiar, Vanessa Cordeiro da Silva

Introdução: A estenose de Junção Ureteropélvica (JUP) é o estreitamento congênito de uma região responsável pela regulação do fluxo de urina da pelve renal para o ureter. O diagnóstico pode ser clínico através de exame físico ou através de exames de imagem como: ultrassonografia que pode detectar o problema durante a gestação. O tratamento é realizado por meio de procedimento cirúrgico, sendo mais comum a pieloplastia aberta ou por laparoscopica. A enfermagem é de fundamental importância durante a recuperação do paciente no período pós-operatório, pois atua diariamente no cuidado com base na sistematização de enfermagem através dos diagnósticos e prescrições de enfermagem. Objetivo: Relata a importância da Assistência de Enfermagem no pós-operatório de paciente pediátrico com diagnostico de estenose de JUP. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa do tipo relato de caso, baseado em um paciente pediátrico internado em um hospital de referência do Oeste do Pará. A coleta de dados ocorreu através de perguntas direcionadas à genitora do paciente, exame físico e busca ativa no prontuário. Resultados Esperados: Dois anos, sexo masculino, no segundo dia de pós-operatório de pieloplastia, apresenta-se choroso perante a presença dos profissionais de saúde, queixando-se do incômodo causado pela Sonda Vesical de Demora (SVD), possui cicatriz cirúrgica em flanco direito, acesso venoso periférico (AVP) em membro superior esquerdo. Diurese presente por SVD com débito urinário de aspecto hematúrico, evacuação presente. Sono e apetite preservados. O mesmo permanece internado sob os cuidados da equipe multiprofissional. Diante disso, identificou-se os principais diagnósticos de enfermagem: Medo, Retenção Urinária, Integridade da Pele Prejudicada, Risco de Infecção. Posteriormente, foram determinadas as seguintes intervenções: Orientar a genitora a estimular a criança usar métodos de distração disponíveis na clinica, observar o débito urinário e realizar o balanço hídrico, cuidado com o local da incisão com a realização de curativo oclusivo seguindo as técnicas assépticas, verificar sinais flogísticos de inflamação no (AVP), SVD e ferida operatória. Considerações finais: É de suma importância o conhecimento da enfermagem sobre a patologia e seu tratamento para que possa realizar os cuidados adequados no pós-operatório por meio da sistematização da assistência de enfermagem, com o intuito de evitar complicações e proporcionar uma melhor reabilitação ao paciente.

825 PERSPECTIVAS ASSISTENCIAIS DE UM ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO DE UM HOSPITAL SECUNDÁRIO DE FORTALEZA CEARÁ
RENATO RAFAEL LIMA

PERSPECTIVAS ASSISTENCIAIS DE UM ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO DE UM HOSPITAL SECUNDÁRIO DE FORTALEZA CEARÁ

Autores: RENATO RAFAEL LIMA

INTRODUÇÃO: Os serviços de urgência emergência representam um grau significante e importante de uma das portas de entrada ao sistema de saúde, pois, parte da população busca atendimento nessas unidades para resolução de problemas de menor grau de complexidade, ocasionando superlotação e descaracterização da unidade nesses serviços. Essa realidade está inerte no Brasil. Para atenuar e direcionar  essa demanda das unidades de emergência, uma das ações norteadora da Política Nacional de Humanização (PNH) e do QualiSUS inclui a implementação nos hospitais do acolhimento e triagem classificatória de pacientes Perante o exposto e frente às necessidades de implantação da classificação de risco nas unidades de saúde do Brasil o Conselho Federal de Enfermagem determinou, por meio da Resolução no. 423/2012, que a classificação de risco é privativa do enfermeiro e esse deve estar dotado dos conhecimentos, competências e habilidades cabíveis para essa pratica. OBJETIVO: Contextualizar sobre os desafios vivenciados pelo enfermeiro em um setor de acolhimento de um hospital secundário de Fortaleza. Observando as perspectivas e desafios inertes a aceitação do usuário dessa nova abordagem. METODOLOGIA: Esse estudo foi realizado em um Hospital Distrital secundário de Fortaleza localizado na Regional III no período de maio a agosto de 2016 utilizando técnica observacional e relato de satisfação do usuário com a nova abordagem. Utilizando de maneira aleatória para a resposta do questionário de satisfação RESULTADOS E DISCUSSÃO:  Foi evidenciado a dificuldade de assimilação dos usuários com a nova perspectiva assistencial, cabendo ao profissional enfermeiro instrui-las e direciona-las a um novo fluxo de atendimento para as demandas levantada. Os usuários observados e questionados apresentavam um grau de dúvidas e incertezas perante o atendimento. Outro questionamento inerte foi as cores da classificação de risco  CONCLUSÃO: Concluímos que O enfermeiro tem uma grande importância a consolidação e assimilação do usuário a nova maneira de adentrar em uma unidade hospitalar. Instruindo de maneira acolhedora e objetiva nas demandas levantadas no momento do atendimento.Com isso a educação continuada do usuário sobre a nova política em um dos papeis fundamentais do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco  

862 QUALIDADE EM SAÚDE: A importância do gerenciamento de riscos para uma assistência segura nos serviços de nefrologia
Antonia Regiane Pereira Duarte, Gilvandro Ubiracy Valente

QUALIDADE EM SAÚDE: A importância do gerenciamento de riscos para uma assistência segura nos serviços de nefrologia

Autores: Antonia Regiane Pereira Duarte, Gilvandro Ubiracy Valente

Resumo Segurança é uma dimensão da qualidade, dessa forma é necessário que os profissionais de saúde se empenhem em minimizar os danos na assistência prestada, alinhada à políticas de segurança já existente e instituída nacionalmente. Dessa forma, a presente pesquisa visa demostrar a importância do gerenciamento dos riscos assistenciais para a melhoria da qualidade da assistência prestada aos pacientes hemodialíticos. Um dos serviços em saúde que necessita de um uma assistência prestada com qualidade são os serviços de terapia renal substitutivas, a rotina das atividades que são executadas  demonstram que nem sempre a assistência  ocorre com qualidade e de maneira  segura, ou seja, não se garante que todo o processo esteja isento de falhas, ou por conta da gravidade das situações, ou por realizar procedimentos sem que as condições necessárias de infraestrutura e de treinamento sejam adequadas, colocando em risco o sucesso do atendimento, e consequentemente, a vida do paciente. Diante deste cenário surge o questionamento: Como se encontra a qualidade da assistência prestada ao paciente hemodialítico nos serviços de nefrologia?. Assim, o presente estudo apresenta como objetivo avaliar a qualidade da assistência prestada ao paciente hemodialítico nos serviços de nefrologia do município de Santarém – Pará, através da verificação de políticas de gerenciamento de riscos desenvolvidos nas unidades estudadas. O delineamento para o desenvolvimento deste estudo foi o da pesquisa descritiva, exploratória, de natureza aplicada, com enfoque quantitativo. Para a realização do estudo teve-se como amostra as duas unidades de nefrologia do município de Santarém no Estado do Pará, as quais serão aqui identificadas como SN1 a qual é gerida por uma Organização Social sob contratualização do estado, e SN2 que possui gerenciamento compartilhado entre governo municipal e estadual, ambas atendendo exclusivamente usuários do Sistema único de Saúde (SUS). Para a coletas dos dados fez-se necessário que os gerentes e colaboradores fossem inqueridos, bem como se constituísse análise de prontuários. Para alcançar o objetivo da pesquisa utilizou-se um instrumento contendo 20 (vinte) requisitos de boas práticas para o funcionamento do serviço de hemodiálise, preconizado pela Agencia Nacional de Vigilância em Saúde (ANVISA) e Organização Nacional de Acreditação (ONA). Destes, 05 (cinco) itens foram direcionadas a avaliação de condições organizacionais e de infraestrutura, e 15 (quinze) avaliou a assistência prestada aos usuários. A avaliação do processo da assistência nas referidas instituições aconteceu sob visitas intermitentes, acompanhadas sempre pelo gerente do setor, totalizando 05 abordagens em cada instituição, as quais aconteceram em dias e horários alternados com o objetivo de avaliar a assistência prestada por profissionais de turnos diferentes. O diagnóstico das condições organizacionais e de infraestrutura foi realizado através de observação direta por parte do pesquisador, entrevista com os gerentes dos setores de forma direcionada aos itens relacionados para esta avaliação, bem como através de comprovação documental. Para a avaliação da assistência prestada foi observado, se existia programas de educação permanente aos colaboradores, protocolos que direcionassem o atendimento e/ou instruções de trabalho, se as instituições possuíam sistemas de indicadores que direcionassem tomadas de decisões e a existência de programa de controle de prevenção de infecção e de eventos adversos. Para melhor diagnóstico da assistência aos usuários foi avaliado 10% dos prontuários dos pacientes de cada instituição em estudo. A eleição dos prontuários deu-se de forma randomizada, através de seleção aleatória, onde foi analisado registros multiprofissionais claros que assegurassem a continuidade do tratamento, periodicidade de exames realizados, periodicidade de consultas ambulatoriais especializadas. Os resultados revelam diferença das condições de infraestrutura e questões organizacionais entre os dois serviços.  Observa-se que o SN1 apresenta conformidade em 100% dos elementos avaliados. Em contrapartida, no SN2 verificou-se que a ultima licença de funcionamento datava de novembro de 2009 a qual teve seu vencimento no mesmo mês do ano seguinte; estando, portanto há mais de quatro anos com funcionamento irregular. Vale ressaltar que tal serviço possui gestão compartilhada entre município e estado, dos quais são a responsabilidade de fiscalizar e expedir licença conforme as leis vigentes. Observa-se ainda que 40% dos elementos encontram-se parcialmente em conformidade, em relação a estes, verificou-se que o serviço dispunha de normas e rotinas técnicas, porém, as mesmas encontravam-se desatualizadas, e que nem todos os colaboradores tinham conhecimento de sua existência. Averiguou-se ainda que pela falta de máquinas de hemodiálise suficiente para a demanda, tal serviço realiza rotineiramente manutenção preventiva somente em algumas máquinas, acarretando com isso maior número de ações corretivas e paralização destas, o que os obriga por vezes a redução do tempo de tratamento de 4 para 3 horas de hemodiálise em alguns pacientes. Em relação a qualidade da assistência relacionada a materiais e equipamentos as instituições estudadas ainda não se adequaram a nova RDC nº 11/2014 que, em sua seção V, Art. 26 veda o reuso de linhas arteriais e venosas utilizadas em todos os procedimentos hemodialíticos. Já relacionado a qualidade da assistência relacionada com o monitoramento clínico do paciente, observa-se um processo falho de monitorização dos pacientes nas duas instituições estudadas, porém no SN2 essa falha se torna mais inquietante, neste serviço, os pacientes só realizam consulta ambulatorial com nefrologista, diante de alguma intercorrência clínica. Constatou-se ainda que os usuários deste serviço realizam de forma parcial os exames complementares mensal, trimestral e anual, exames estes preconizados pela RDC nº 11/2014.  Para que se gerencie os riscos à pratica do tratamento em hemodiálise, o SN1 mostrou-se comprometido com essa política, porém, apesar do serviço realizar gerenciamento de riscos inerentes a assistência prestada, constatou-se que os usuários não estão envolvidos nesse processo, pois, ao serem questionados sobre o assunto demonstraram não conhecer tal rotina;  necessitando assim, que se faça melhor esclarecimento a estes quanto aos riscos que os mesmos estão expostos. Tal medida se faz necessária, pois a conscientização do pacientes auxilia em uma melhor eficácia do processo. Verifica-se, porém, que o SN2 ainda não aderiu totalmente a essa política, constata-se que a identificação dos pacientes se dá de forma inadequada, ou seja, rotineiramente o paciente inicia o tratamento ainda com a poltrona/leito identificada com o nome do usuário de outro turno, deixando-os assim expostos a possíveis “erros assistenciais” como troca de medicamentos, alimentação inadequada, procedimentos invasivos desnecessários como coleta de exames, procedimentos cirúrgicos, entre outros. Diante do exposto conclui-se que entre as instituições avaliadas foi possível verificar que o SN1 cujo gerenciamento se dá por uma ação social em saúde, sob contratualização do governo estadual, procura prestar assistência em concordância com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, o SN2, o qual possui gestão compartilhada entre governo municipal e estadual, constatou-se a não efetividade em programas de gerenciamento de riscos assistenciais e pouco empenho em promover políticas para seguridade a assistência. Diante desse contexto, verifica-se que, apesar de ambos os serviços atenderem usuários do SUS, e serem mantidos por fundos do ministério da saúde, há uma grande diferença entre as políticas assistenciais adotadas por estas instituições.      

866 Assistência de Enfermagem à Criança Oncológica
Ana Paula Alves Ribeiro, Antonia Regiane Pereira Duarte

Assistência de Enfermagem à Criança Oncológica

Autores: Ana Paula Alves Ribeiro, Antonia Regiane Pereira Duarte

O câncer pediátrico condiz a um grupo de várias doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células anormais e que pode se manifestar em qualquer local do organismo. As causas dos tumores infantis ainda são pouco conhecidas, embora em alguns tipos específicos já se tenha fundamentação científica de que sejam definidos geneticamente. No Brasil, anualmente, 12 a 13 mil crianças menores de 14 anos são acometidas por algum tipo de câncer, porém quando há celeridade na elucidação do diagnostico, cerca de 70% dos menores acometidos podem alcançar a cura. Em relação à mortalidade, o câncer infantil aparece como a terceira causa, em crianças abaixo de 14 anos. A extensão da sobrevida desses menores com câncer, que vem ocorrendo no Brasil, é destinado do tratamento multidisciplinar, ou seja, advindos de métodos de diagnósticos aprimorados; da evolução dos medicamentos e agentes que proporcionam suporte contra infecções; da utilização de novas modalidades hemoterápicas e dos transplantes de medula óssea; bem como de apoio psicossocial e nutrição adequada. Para implementar um cuidado adequado o profissional da equipe de enfermagem necessita de um padrão adequando, pois tais situações requerem destes profissionais, posicionamento, segurança e respeito, para saber lidar com o verdadeiro significado da vida e da morte. Perante esse contexto a pesquisa intitulada “Assistência de Enfermagem a criança oncológica” mostrou-se relevante uma vez que a enfermagem tem ação direta na assistência à criança, seja na terapêutica que objetiva a cura, ou diante de cuidados paliativos, onde tal assistência se constitui pelo trabalho sistematizado com intuito de haver a manutenção da qualidade de vida dos portadores dessa patologia através do controle e alívio da dor, administração de terapia farmacológica e apoio psicossocial. Sabe-se que os impactos evidenciados pelo câncer na vida de uma criança muda drasticamente sua rotina diária alterando seu estado físico, mental e emocional. Sendo assim os cuidados prestados a criança e sua família deve possuir um contexto individualizado de acordo com suas subjetividades e conforto perante o âmbito hospitalar. Diante de tais constatações surgiu a questão problema: Qual o papel da enfermagem na assistência à criança oncológica?.  O objetivo geral do estudo foi conhecer a assistência de enfermagem prestada à criança oncológica sob internação hospitalar, e de forma específica apresentar as condutas utilizadas na prevenção e tratamento dos eventos adversos da quimioterapia; verificar quais os principais cuidados são dispensados no cuidado paliativo e identificar qual o diagnóstico de enfermagem é mais prevalente ao se realizar a sistematização da assistência em enfermagem. O delineamento do estudo é caracterizado pelo método de pesquisa descritivo, transversal com uma abordagem quantitativa e qualitativa, realizada na clínica pediátrica oncológica de um Hospital público do Baixo Amazonas referencia em oncologia  no estado do Pará. O público alvo na pesquisa foi a equipe de enfermagem atuantes na clínica pediátrica, composta por 26 colaboradores, sendo técnicos e enfermeiros. Foram incluídos na pesquisa os profissionais da equipe que estivessem atuando no referido setor com tempo superior a 03 meses, os critérios de exclusão foram profissionais que estivessem em período de experiência, férias e/ou licença à saúde, ou ainda aqueles que estiverem sob estágios acadêmicos. A coleta de dados foi realizada através de questionário semiestruturado contendo oito questões centradas na temática proposta, com perguntas especificas direcionada aos profissionais de enfermagem da clínica oncológica pediátrica sobre métodos de tratamento e cuidados prestados as crianças oncológicas e suas famílias. Os resultados mostraram que a instituição possui um programa de educação permanente para seus colaboradores, pois quando questionados sobre as ofertas de capacitação todos os participantes do estudo apontarem ter participado de mais de uma capacitação, porem 5% dos participantes da pesquisa afirmaram que não recebem capacitação especifica voltada para a criança, e 25% dos profissionais anexaram no questionário como observação que as capacitações são voltadas para os cuidados gerais em pediatria e não unicamente especifica para oncologia pediátrica. Sabe-se que o tratamento oncológico é de forma agressiva ao organismo humano, contudo com objetivo de atingir células tumores e proporcionar provável cura do paciente. A criança por ser frágil todo o cuidado deve ser dobrado, com o principal intuito de transmitir conforto e alivio ao mesmo, sendo por formas medicamentosas ou alternativas assegurando sempre a qualidade de vida da criança e sua família. Em relação as estratégia para minimização de efeitos colaterais do tratamento de Quimioterapia os dados mostraram que 65% dos profissionais de enfermagem utilizam de formas farmacologias, sob prescrição medica, como método de minimização dos efeitos colaterais e cerca 30% utilizam fármacos associados a tratamento alternativos como terapia ocupacional para aliviar a fadiga e apatia, chás de camomila e sucos gelados para a minimização da mucosite e a inapetência. O cuidado paliativo compreende um cuidar voltado unicamente para o conforto onde não se há mais cura provável da patologia. O cuidado deve ser contínuo e de forma igual para criança em fase terminal, objetivando possibilitar o alivio da dor, e acrescentando dias melhores para a criança e sua família. Considerando que tal fase transporta mais sofrimento para ambos tanto psicológicos como físico, buscou-se conhecer quais condutas de enfermagem são dispensadas à criança fora de possibilidade terapêutica. Sobre esse questionamento os dados mostraram   que a assistência está voltada para a promoção do conforto e alívio da dor, cuja forma de avaliação se realiza através dos relatos verbais vindo do paciente ou acompanhante, ou possivelmente de choro e/ou agitação da criança. Sabe-se que a dor é um dos sintomas mais comum e aflitivo manifestado por uma criança com quadro de câncer, causado não somente pela patologia em si como efeitos adversos do tratamento. Sendo assim, é de grande relevância a observação e identificação da dor por meio da equipe de assistência, seja ela por meio de protocolos ou relatos verbais, para que haja manejo da mesma trazendo alivio e conforto a criança. A sistematização vem como meio de focalizar no cuidado de forma individualizada, avaliando do indivíduo como um todo e não apenas a doença, através de uma abordagem de solução de problemas a qual se fundamenta em teorias e modelos conceituais de enfermagem. Sobre esse questionamento a instituição estudada se preocupa em minimizar os riscos assistências, sendo os diagnósticos relacionados aos riscos de queda, lesão por pressão e lesão de pele os mais levantados no setor de pediatria oncológica. Diante do exposto, conclui-se que os profissionais de enfermagem prestam assistência humanizada às crianças sob internação, utilizando o processo de enfermagem para direciona-los em condutas hábeis e necessárias conforme as peculiaridades do universo infantil, tendo como aliados os protocolos assistenciais.

875 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE ONCO PEDIÁTRICO COM DIAGNÓSTICO DE LINFOMA LINFOBLÁSTICO
Letícia Ivylla Nunes da Silva, Lília Nobre Mendonça Aguiar, Eliane Andressa Moreira Navarro, Marcelle Monique da Cruz Soares, Maryllia Brunna Vieira Araújo, Sislândio Costa Bohry

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE ONCO PEDIÁTRICO COM DIAGNÓSTICO DE LINFOMA LINFOBLÁSTICO

Autores: Letícia Ivylla Nunes da Silva, Lília Nobre Mendonça Aguiar, Eliane Andressa Moreira Navarro, Marcelle Monique da Cruz Soares, Maryllia Brunna Vieira Araújo, Sislândio Costa Bohry

INTRODUÇÃO: o câncer infantil têm se tornado cada vez mais comum entre as crianças, porém a alta possibilidade de cura tem sido maior nos últimos anos e este progresso nas chances de cura tem sido relacionado à assistência eficaz da equipe de enfermagem com foco principal na humanização dos atendimentos e da preocupação em prestar um serviço de qualidade para promoção da saúde em nível assistencial hospitalar tanto ao paciente pediátrico quanto aos seus familiares. A equipe de enfermagem é responsável pelo cuidado ao paciente oncológico na pediatria portador de Linfoma Linfoblástico e o principal objetivo é restabelecer a assistência à saúde deste paciente o qual necessita de cuidados e assistência de enfermagem de acordo com as necessidades do estado patológico do paciente. É preciso, no entanto, observar, holisticamente, qualquer mudança no quadro de saúde tanto sintomatológico quanto emocional da criança diagnosticada com Linfoma Linfoblástico, como forma de proporcionar melhor qualidade no quadro da saúde e bem estar ao paciente e com a finalidade de melhorar as chances de cura desse paciente oncológico. OBJETIVO: relatar a importância da assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com Linfoma Linfoblástico. MÉTODOLOGIA: trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e bibliográfico, baseado em um relato de experiência sobre o diagnóstico de Linfoma Linfoblástico em uma clínica oncológica pediátrica hospitalar localizada no oeste do Pará. RESULTADOS: observou-se, em vários artigos pesquisados nas bases de dados da revista eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Revista de Enfermagem Eletrônica Atualiza Saúde, que a assistência de enfermagem ao paciente pediátrico seria determinante no que tange a diferença na recuperação deste paciente onco pediátrico, visto que a enfermagem lida de maneira mais próxima com o mesmo, oferecendo a ele benefícios na sua recuperação  hospitalar. CONCLUSÃO: a assistência da equipe de enfermagem junto ao paciente pediátrico oncológico e seus familiares faz toda diferença no processo de recuperação de saúde, a intervenção dos profissionais que ali prestam assistência tonando, todavia, eficaz o restabelecimento da saúde, podendo ser ainda melhor com o envolvimento de toda a equipe de enfermagem, ocupando papel fundamental na recuperação e desenvolvimento de um elo emocional entre profissional, pacientes e familiares, facilitando a prestação dos cuidados.

976 Intervenções psicossociais na drogadição
Dirce Teresinha Tatsch

Intervenções psicossociais na drogadição

Autores: Dirce Teresinha Tatsch

Apresentação: relato de experiências de um projeto de extensão com atendimentos familiares de pessoas em uso abusivo de drogas. Resumo:Este é um projeto de proteção social que atende famílias que buscam acompanhamento terapêutico por causa da drogadição de um de seus membros. Objetivos são: proporcionar trabalho terapêutico para estas famílias; construir novas formas viáveis de intervenção terapêutica junto a elas; e colaborar na perspectiva da prevenção ao uso e abuso de drogas na infância e na adolescência. Os atendimentos terapêuticos ocorrerem numa Clínica –Escola da UPF. As bases teóricas deste projeto estão centradas na abordagem sistêmica compreendendo a drogadição como um sintoma e não como uma doença, como uma mensagem à família e também à sociedade de que algo deve mudar. Consideramos que o tratamento da drogadição bem como a prevenção destes problemas, encontra-se na família e visto a sua importância na vida da criança e do adolescente, apostamos na terapia familiar como uma das possíveis soluções para estes problemas emergentes. Trabalhamos na perspectiva da Legislação e Políticas Públicas sobre Drogas de 2008, compilada pela SENAD. Assim, procuramos “garantir o direito de receber tratamento adequado a toda pessoa com problemas decorrentes do uso indevido de drogas”. Guiados pela LEI Nº 11.343 de 2006, que institui o Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Conforme artigo 20 “Constituem atividades de atenção ao usuário e dependentes de drogas e respectivos familiares para efeito desta lei, aquelas que visem a melhoria da qualidade de vida e a redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas”. São doze anos de vigência deste projeto, reiteramos que o tratamento da drogadição na adolescência através da terapia familiar se mostra eficaz pela melhora dos sintomas e da qualidade dos vínculos familiares. Acreditamos que a solução se encontra na família e apostamos na terapia familiar como uma das possíveis alternativas para o problema emergente do abuso de drogas na adolescência.  A família é um recurso, um sistema que tem competências. O terapeuta ou equipe terapêutica, são ativadores deste processo. Percebemos nos atendimentos, que além da diminuição dos sintomas, abuso de drogas por parte do paciente identificado, acontece à melhora dos relacionamentos familiares em geral e da qualidade de vida das famílias. Estamos sendo desafiados cada vez mais, na contemporaneidade, a trabalhar com as realidades que nos são apresentadas evitando a manutenção de visões tradicionais do que possa ser e da amplitude de possibilidades que é hoje o trabalho dos psicólogos.

2236 CONCEITO HALLIWICK PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA
Lucas de Souza Nascimento, Minerva Leopoldina de Castro Amorim, Kathya Augusta Thomé Lopes

CONCEITO HALLIWICK PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA

Autores: Lucas de Souza Nascimento, Minerva Leopoldina de Castro Amorim, Kathya Augusta Thomé Lopes

Introdução: O Conceito Halliwick envolve o meio líquido apoiado em princípios científicos da hidrodinâmica e biomecânica, consistindo em certas atividades exercidas que não podem ser realizadas em ambiente terrestre. O método utilizado como atividade aquática funcional é o programa de dez pontos, onde fornece estrutura ao processo de aprendizagem, lógica e progressiva, com abordagem para ensinar a todas as pessoas, em particular as pessoas com deficiência. Objetivo: avaliar o desempenho global de pessoas com DI após uma intervenção de atividades no meio líquido. Metodologia: a amostra foi composta por 13 adolescentes com deficiência intelectual participante do programa de atividades motoras para deficientes praticantes do conceito Halliwick, os dados coletados têm como base as pontuações realizadas pelos nadadores conforme normatização. Resultado/discussão: os resultados foram variados conforme as progressões da programação dos dez pontos, necessitando de maior ajuste mental para com alguns deles. Conclusão: O desenvolvimento do desempenho ao meio líquido é em longo prazo, necessitando assim de uma intervenção intensa que respeite a potencialidade do indivíduo, dando a ele uma melhoria na sua qualidade de vida.

3021 O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE NA HUMANIZAÇÃO DO PARTO NATURAL
Bárbara Conceição Vilas Bôas Marques, Bárbara Miranda de França, Bárbara Miranda de França, Bárbara Miranda de França, Verena Cristina Silva de Santana, Verena Cristina Silva de Santana, Verlane Santos de Paula, Verena Cristina Silva de Santana, Samylla Maira Costa Siqueira, Verlane Santos de Paula, Diego Costa da Cunha Ferreira, Verlane Santos de Paula, Rafaela Mainarte Costa Franco, Samylla Maira Costa Siqueira, Samylla Maira Costa Siqueira, Diego Costa da Cunha Ferreira, Diego Costa da Cunha Ferreira, Rafaela Mainarte Costa Franco, Rafaela Mainarte Costa Franco

O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE NA HUMANIZAÇÃO DO PARTO NATURAL

Autores: Bárbara Conceição Vilas Bôas Marques, Bárbara Miranda de França, Bárbara Miranda de França, Bárbara Miranda de França, Verena Cristina Silva de Santana, Verena Cristina Silva de Santana, Verlane Santos de Paula, Verena Cristina Silva de Santana, Samylla Maira Costa Siqueira, Verlane Santos de Paula, Diego Costa da Cunha Ferreira, Verlane Santos de Paula, Rafaela Mainarte Costa Franco, Samylla Maira Costa Siqueira, Samylla Maira Costa Siqueira, Diego Costa da Cunha Ferreira, Diego Costa da Cunha Ferreira, Rafaela Mainarte Costa Franco, Rafaela Mainarte Costa Franco

Apresentação: Os elevados números de parto cesárea têm sido apontados na literatura como uma das principais causas de aumento do índice de mortalidade materna e neonatal em diversos países, além de que, quando realizado sem indicação, é caracterizado como uma ação que fere o princípio de humanização do processo de nascer. Neste direcionamento, a política de humanização tem como um de seus pilares o combate ao processo de medicalização e industrialização do parto frente à crescente onda de partos operatórios realizados sem a real indicação. Assim, uma das estratégias de humanização do cenário obstétrico diz respeito ao estímulo ao parto vaginal, considerando-se a necessidade de aumento das estatísticas no que diz respeito a esta forma de parturição, em detrimento das cesarianas. Caracteriza-se o parto normal como um mecanismo humanizador devido ao fato de este respeitar o processo fisiológico da parturição, que ocorre de forma mais natural, sem ou com poucas intervenções medicamentosas, ao contrário da cesariana, que se refere a um procedimento cirúrgico, requerendo, portanto, episiotomia e episiorrafia no abdômen da gestante para a retirada do bebê, muitas vezes sem necessidade e sem que a parturiente opte por tal modalidade de parto, sendo esta apenas uma decisão médica. Diante do exposto, este estudo tem como objetivo descrever o relacionamento interpessoal entre enfermeiro e paciente na humanização do parto natural. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em abril de 2017 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Na busca dos materiais foram utilizados os seguintes descritores, consultados na plataforma dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Humanização, Parto Natural e Enfermagem”, combinados de forma integrada utilizando-se o operador booleano “AND”. Na busca, foram identificados 61 trabalhos, os quais foram filtrados a partir dos seguintes critérios de inclusão: apenas artigos, com disponibilidade de texto na íntegra, publicados em português, no recorte temporal de 6 anos (2012-2017). Como critérios de exclusão, estabeleceram-se os artigos duplicados nas bases e aqueles que não tinham associação com o objetivo proposto neste estudo. A partir dos critérios supracitados, foram selecionados 21 artigos. Estes tiveram o título e resumo lidos para que fosse identificada compatibilidade com a temática pesquisada. Ao final, foram selecionados 4 artigos. Resultados: No que diz respeito ao relacionamento interpessoal entre enfermeiro e parturiente na humanização do parto natural, foram destacadas as seguintes ações: acolhimento (n=2); estabelecimento de vínculo de confiança com transmissão de calma, segurança e apoio (n=3); respeito à autonomia e empoderamento da mulher (n=2); garantia da presença do acompanhante (n=1); acesso às informações (n=1); promoção do conforto e bem estar a partir de técnicas de relaxamento como deambulação, massagem, banho de aspersão, utilização da bola e cavalinho (n=3); habilidade técnica e científica dos cuidados, de forma a minimizar riscos (n=2); e estímulo do vínculo entre mãe e filho (n=1). Considera-se como uma das ações mais importantes empreendidas por enfermeiros na promoção do parto natural humanizado o acolhimento à parturiente. Os autores selecionados neste levantamento consideram que o acolhimento propicia o desenvolvimento de um atendimento humanizado por meio da implementação de uma assistência que valorize os aspectos sociais, psicológicos e emocionais da mulher, minimizando sentimentos inerentes ao processo de parturição, como dor, medo e dúvidas e tornando este momento permeado por alegrias secundárias à chegada do filho. O vínculo de confiança é um dos produtos do acolhimento e foi apontado como aspecto humanizador, sendo este resultante da oferta de informações e do cuidado individualizado, capaz de ofertar a atenção necessária para a mulher, seu acompanhante e familiares, tranquilizando-os e propiciando sentimentos positivos que contribuem para redução do estresse durante o parto. Convém destacar que historicamente o parto era realizado por parteiras em um ambiente familiar, onde a mulher era rodeada por familiares e amigos, lhe promovendo conforto e segurança na condução do parto. Entretanto, com a medicalização da assistência, o parto passou a ser um evento hospitalar, retirando da mulher o empoderamento e autonomia sobre seu próprio corpo, sendo o respeito a estes apontado por autores como fatores humanizadores do parto. Assim, considera-se que os enfermeiros devem promover a autonomia e empoderamento da mulher sobre seu corpo, além de incentivar a liberdade e a presença do acompanhante de sua escolha, conforme acontecia antes da hospitalização dos partos. No que diz respeito à presença do acompanhante como uma estratégia de humanização, destaca-se esta figura como fundamental para oferta de suporte emocional, pois proporciona à mulher um maior conforto e segurança durante o trabalho de parto, trazendo benefícios para a mesma. Outro aspecto apontado neste levantamento foi a garantia de acesso às informações. Nessa perspectiva, diz-se que o acesso às informações faz com que as mulheres se tornem empoderadas, de modo a ajudá-las a conhecer os processos relativos ao seu trabalho de parto e desenvolver os conhecimentos, atitudes, habilidades e autoconhecimento necessários para que possam assumir efetivamente a responsabilidade com as decisões a serem tomadas no tocante à sua saúde. No que concerne ao cuidado direto às parturientes, destacou-se o uso de técnicas de relaxamento como deambulação, massagem, banho de aspersão e utilização da bola e do cavalinho. Estas são responsáveis por promover relaxamento, conforto e redução do estresse, além de permitirem uma menor duração do trabalho de parto devido à potencialização da contratilidade uterina, com necessidade diminuída de uso de ocitocina e analgesia. Ademais, destaca-se que a utilização de técnicas como a deambulação diminui a necessidade de uso do fórceps no parto vaginal e as episiotomias e a realização de massagens permite a estimulação sensorial com potencial de promover alívio da dor, proporcionar relaxamento, diminuir o estresse emocional e melhorar o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos. Por fim, destaca-se a importância de assegurar o estabelecimento do vínculo entre mãe e filho. Assim, reforça-se que o parto humanizado é fundamental para a geração do vínculo entre mãe e bebê, uma vez que a forma de nascimento influencia diretamente no tempo que será levado para a aproximação do binômio. O contato realizado de forma precoce abrange um momento inicial de inatividade alerta do RN, que proporciona a criação do apego. Considerações finais: É possível observar que o processo de cuidar realizado pelo enfermeiro durante a realização do parto humanizado é de extrema importância para a parturiente. A implantação de um parto humanizado, no qual a mulher se sinta acolhida, apresente um tratamento individualizado e integral acarreta diversos efeitos benéficos, como a diminuição da necessidade de intervenções farmacológicas ou cirúrgicas ao longo do parto. Desse modo, é possível observar que medidas instauradas para promover uma melhor assistência, pautadas no relacionamento interpessoal, como a criação de um ele entre enfermeiro e parturiente, a garantia do direito ao acompanhante, o apoio prestado, retirada de dúvidas e utilização de métodos de relaxamento atuam tornando a gestante mais calma, menos tensa e estressada, favorecendo a evolução do parto e a satisfação como trabalho do enfermeiro.

3153 ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO A MULHERES COM INDÍCIOS DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO
ALINE DA MELO, Mirna Fernanda Miguel, Charlene Oliveira Ramos, Samylla Maira Costa Siqueira, Tânia Christine Ferreira Bispo, Bárbara Conceição Vilas Bôas Marques, Diego Costa da Cunha Ferreira

ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO A MULHERES COM INDÍCIOS DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Autores: ALINE DA MELO, Mirna Fernanda Miguel, Charlene Oliveira Ramos, Samylla Maira Costa Siqueira, Tânia Christine Ferreira Bispo, Bárbara Conceição Vilas Bôas Marques, Diego Costa da Cunha Ferreira

Apresentação: A depressão pós-parto (DPP) é um problema de saúde pública que afeta mulheres em todo o mundo, sendo caracterizada pela soma de comportamentos depressivos após o nascimento de um filho, com início, geralmente, entre a 4ª e a 8ª semana após o parto, atingindo seu ápice nos seis primeiros meses. O objetivo deste estudo é descrever a assistência do enfermeiro a mulheres com indícios de depressão pós-parto. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca de materiais aconteceu em março de 2017 nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) pelo uso dos descritores “Depressão pós-parto, assistência de enfermagem e enfermagem”, consultados na plataforma dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram selecionados 4 artigos a partir dos seguintes critérios de inclusão: artigos com disponibilidade de texto na íntegra, publicados em português, no recorte temporal de sete anos (2010 a 2016). Os critérios de exclusão foram artigos repetidos nas bases e aqueles que não eram compatíveis com o objetivo proposto. Resultados e/ou impactos: Os cuidados do enfermeiro às mulheres com indícios de DPP, segundo os autores selecionados neste levantamento, se relacionaram a quatro ações: 1) Acolhimento; 2) Identificação precoce de riscos; 3) Desenvolvimento de estratégias para enfrentamento e adaptação ao puerpério; e 4) Aconselhamento. Embora o enfermeiro tenha função relevante no enfrentamento da DPP, este profissional não pode atuar sozinho no combate a um problema tão complexo, sendo necessário o apoio de outros atores sociais, aspecto que foi destacado entre os autores selecionados para este estudo. Neste contexto, foi evidenciando que a assistência do enfermeiro à mulher com DPP deve incluir os cuidados familiares, no sentido de informar a família acerca do reconhecimento de sinais e sintomas da DPP e da necessidade de ofertar suporte à paciente e comunicar a equipe possíveis sinais de piora do quadro. Considerações finais: Por se tratar do profissional que acompanha a mulher deste o período gestacional, o enfermeiro é imprescindível para o reconhecimento precoce dos sinais de DPP, bem como no acompanhamento da mulher a partir do acolhimento e enfrentamento do problema, incluindo sempre os familiares no processo.

3318 OS MOTIVOS DE IDEAÇÃO SUICIDA ENQUANTO PROBLEMÁTICA DE SAÚDE PÚBLICA: RELAÇÃO COM A SÉRIE “13 REASONS WHY”.
Eliza Paixão da Silva, Willame Oliveira Ribeiro Junior, Willame Oliveira Ribeiro Junior, Ana Clara Lima Moreira, Ana Clara Lima Moreira, Marcos José Risuenho Brito Silva, Marcos José Risuenho Brito Silva, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Aliny Cristiany Costa Araújo, Aliny Cristiany Costa Araújo, Felipe Valino dos Santos, Felipe Valino dos Santos, Glenda Keyla China Quemel, Glenda Keyla China Quemel

OS MOTIVOS DE IDEAÇÃO SUICIDA ENQUANTO PROBLEMÁTICA DE SAÚDE PÚBLICA: RELAÇÃO COM A SÉRIE “13 REASONS WHY”.

Autores: Eliza Paixão da Silva, Willame Oliveira Ribeiro Junior, Willame Oliveira Ribeiro Junior, Ana Clara Lima Moreira, Ana Clara Lima Moreira, Marcos José Risuenho Brito Silva, Marcos José Risuenho Brito Silva, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Aliny Cristiany Costa Araújo, Aliny Cristiany Costa Araújo, Felipe Valino dos Santos, Felipe Valino dos Santos, Glenda Keyla China Quemel, Glenda Keyla China Quemel

APRESENTAÇÃO: Segundo a OMS (2016), a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e para cada um deles, há tantos outros que tentam o suicídio sem concretiza-lo, sendo a tentativa prévia o fator de risco mais impactante para a população. A utilização da arte para alertar acerca desse problema pode trazer uma mobilização maior para buscar formas de ameniza-lo na atual conjuntura de saúde mental do país. Com este estudo, objetivamos descrever os principais pontos da série “13 reasons why” relacionados ao suicídio na trama e o quão podem ser prevalentes na sociedade. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Estudo descritivo, qualitativo do tipo relato de experiência, utiliizando ferramenta cinematográfica intitulada “13 reasons why” lançada em 2017, que trata sobre os fatores que influenciam uma adolescente de 17 anos a optar pelo suicídio, além da utilização de dados diretamente relacionados a esses fatores. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: A partir dos pontos retirados da trama podem-se perceber os motivos da ideação suicida da personagem que envolve uma instabilidade psíquica: 1. Estupro: A personagem presencia o estupro de uma amiga e em outro momento é estuprada pelo mesmo agressor desta amiga. Em 2014 o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) registrou dados de 20.085 casos de estupro, no Brasil; 2. Bullying: A personagem sofre com o bullying diariamente na escola, por ser tratada como uma pessoa promíscua por outro personagem da história. Segundo dados das Nações Unidas (2016), 43% das crianças e jovens no Brasil já sofreram bullying; 3. Assistência ineficaz: Antes do suicídio, a personagem procura ajuda com o conselheiro da escola e recebe uma assistência que não contempla suas necessidades. O site do Centro de Valorização da Vida (CVV) demonstrou um aumento de 170% de visitas após a exibição da série, com pessoas que se sentiam como a personagem, mas que queriam procurar uma ajuda eficiente. Ou seja, os dados demonstram uma certa frequência na realidade, de todos os pontos levantados pela série. Ademais, o aumento na procura pelo CVV após a exibição da série expressa a quantidade de pessoas que possuem pensamentos suicidas ou depressores, mas, que procuraram ajuda antes que fosse tarde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por fim, entende-se que há a necessidade de um olhar mais crítico perante essas questões de vulnerabilidade social que os indíviduos enfrentam no cotidiano. O suicídio pode se mostrar como tentador para a pessoa que se encontra com uma fragilidade mental e identificar fatores relacionados a ele podem ajudar a ameniza-lo. Destaca-se que ferramentas audiovisuais são de grande importância para a sensibilização da população. Neste contexto, acredita-se que o uso de artes visuais pode ser uma grande estratégia de indução de reflexão para mudanças de paradigmas na assistência de enfermagem frente a determinantes socioculturais no processo saúde-doença da psiquê dos clientes.  

3479 DE COMO A MATERNIDADE ME FEZ CONHECER O CÉU E O INFERNO: relato de experiência sobre o processo de maternagem de uma mãe desnaturada
Kátia Cordeiro Antas, Liz Maria Teles de Sá Almeida, Márlon Vinícius Gama Almeida

DE COMO A MATERNIDADE ME FEZ CONHECER O CÉU E O INFERNO: relato de experiência sobre o processo de maternagem de uma mãe desnaturada

Autores: Kátia Cordeiro Antas, Liz Maria Teles de Sá Almeida, Márlon Vinícius Gama Almeida

APRESENTAÇÃO: Durante a gestação saí da condição maior de “mãe como entidade universal”, conforme o pensamento conservador sobre a maternidade, para a vilania total, aquela que não é afeita ou atenta à natureza materna. Difícil mesmo foi lidar com tais qualificações em um momento em que um coquetel de hormônios pululavam no meu corpo. É importante observar, neste episódio, que eu fui a única condenada por não cuidar, como entendem que eu deveria, de um filho que não escolhi fazer sozinha, não o fiz sozinha e não me propus aos cuidados como uma mãe solo. Ao pai do rebento nenhum julgamento fora feito. E é assim que este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de gestar e se construir mãe no meu espaço-lugar de trabalho e de relações afetivas e familiares. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Na prática, a escolha pela maternidade torna-se o lugar da solidão. Talvez essa noção nos aproxime mais do conceito de maternagem. Para tanto, é preciso compreender que maternidade constitui-se como o processo biológico de tornar-se mãe e caracteriza-se pelo laço sanguíneo que liga mãe e filho. É gerar, gestar ou parir. Já “a maternagem não possui como suporte a condição biológica, nem de gênero, está amparada no afeto e no profundo desejo de cuidar. É aprendizagem e se constitui como cuidados próprios de mãe, mas não restritos à mãe”[A]. RESULTADOS: É preciso refletir acerca deste papel sob o ponto de vista da representação social construída sobre o ser mãe, na lógica do cuidado. Maternagem é um processo de criação que gira em torno da mãe, tem como princípio fundamental o toque, seja por meio da amamentação, do ninar ou conforto/acalanto para o choro. Colo, amor, contato afetuoso e consolo são elementos essenciais para a formação de uma criança. Cuidar é muito mais que alimentar, vestir, proteger das doenças e perigos. A qualidade da maternagem tem a ver com o paradoxo enfrentado por toda mãe de educar para a independência mesmo em fases em que a literatura médica, científica, popular, defende que aquele indivíduo que começa a se formar é completamente dependente da alimentação e cuidados maternos. Faz parte da maternagem consciente educar para tornar esse indivíduo independente de pessoa(s) ou instituição(ões). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A gestação pode ser um momento muito conflituoso e difícil, no entanto, a reflexão e o debate figuram como valiosas formas de produzir as mudanças sociais tão urgentes e necessárias para colocar a mulher na cena com o protagonismo que lhe é devido para este momento e resgatar a sororidade e solidariedade dos demais, sem contudo, ser julgada como desnaturada, apenas por problematizar a sua existência no processo de construir-se mãe que materna.

3603 ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS NA VISÃO DOS USUÁRIOS
Silvana Terezinha Baumkarten

ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS NA VISÃO DOS USUÁRIOS

Autores: Silvana Terezinha Baumkarten

A drogadição se apresenta como um problema atual que atinge todas as classes sociais, contextos e culturas e gera conflitos e sofrimentos tanto ao sujeito que faz uso de drogas quanto a todos ao seu redor, especialmente à sua família. A pesquisa objetiva conhecer e analisar as Comunidades Terapêuticas, quanto ao perfil da demanda e da oferta, sua estrutura, a forma de acesso e a atenção psicossocial aos usuários de drogas, na visão dos próprios usuários, assim como os saberes e práticas incluídas e estimuladas no cuidado psicossocial nessas instituições. Os aspectos analisados foram os dados pessoais, de identificação dos sujeitos entrevistados, que abrangem a idade, o estado civil, a presença de filhos, a escolaridade, a cidade de residência, o salário, a idade de início do uso de drogas, a primeira droga utilizada e as outras drogas utilizadas pelo usuário; o acesso e internação, que dizem respeito ao tipo de internação, ao motivo da internação, ao tempo de internação, aos tratamentos anteriores e ao motivo de ter escolhido determinada CT; e os serviços oferecidos pelas CTs, sendo esses as atividades oferecidas, os profissionais que acompanham a internação, o recebimento de visitas durante a internação e a avaliação da frequência dessas visitas. Participaram da pesquisa 30 usuários internados em três CTs de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, sendo 10 usuários de cada uma delas. Foram realizadas entrevistas semidirigidas, as quais ocorreram nas dependências das CTs.  Estando inseridos no contexto da instituição, os sujeitos conseguem se distanciar do uso de drogas, além de receberem auxílio profissional e um cuidado que permite sentirem-se “alguém” novamente. Percebe-se também que as CTs têm evoluído muito em sua maneira de funcionar, o que permite que se estabeleça um afastamento desses locais com a dinâmica de funcionamento dos Hospitais Psiquiátricos. Mesmo assim, ainda é possível notar que permanecem sendo espaços fechados, que se assemelham às instituições totais, visto que uma vez internados, os usuários deixam de manter contato com o mundo externo, criando uma “sociedade” com normas e regras próprias. Assim como há sujeitos que conseguem sair das CTs devidamente preparados e seguros para retornarem à sociedade propriamente dita, há também aqueles que apresentam maiores dificuldades, justamente por esse mundo externo não ser protegido como a instituição.

816 Promoção da saúde infantil: Percepções e conhecimentos dos pais em relação às práticas de higiene oral de seus filhos no ambiente hospitalar.
Ruanne Stephane Prata Paz, Thais Ferreira de Sousa, Lília Maria Nobre Mendonça de Aguiar

Promoção da saúde infantil: Percepções e conhecimentos dos pais em relação às práticas de higiene oral de seus filhos no ambiente hospitalar.

Autores: Ruanne Stephane Prata Paz, Thais Ferreira de Sousa, Lília Maria Nobre Mendonça de Aguiar

Introdução: As práticas de higiene oral são de suma importância na prevenção de doenças bucais, pois através de tal procedimento é possível eliminar os microrganismos presentes na cavidade oral evitando o desenvolvimento de cáries, mal hálito e infecções, tendo como ponto central o enfoque preventivo para a manutenção da saúde. Apesar de haver vários métodos que podem ser usados para a remoção da placa bacteriana da boca, a escovação dental manual, continua sendo o método de escolha para se alcançar uma boa higiene oral. Nesse contexto, é de fundamental importância que os pais tenham conhecimento do seu papel para realizar ou estimular a escovação dos dentes ao acordar, após as alimentações e antes de dormir. Objetivo: Descrever a importância do conhecimento dos genitores quanto às práticas de higiene oral de seus filhos no ambiente hospitalar como forma de promoção da saúde infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado pela docente e discentes do décimo período de enfermagem da UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA, em estágio supervisionado na clínica pediátrica de um hospital de referencia do Oeste do Pará. Foi realizada educação em saúde com 7 pais de crianças internadas na clínica pediátrica em novembro de 2017, como parte da metodologia de ensino da faculdade junto às atividades de rotina do setor. Resultados Esperados: Foi realizada educação em saúde sobre a importância da realização da escovação dos dentes e a técnica adequada, para proporcionar uma melhor recuperação e bem estar aos pacientes. Durante as orientações observou-se que 3 dos pais demonstram conhecimento das práticas de higiene oral assim como a importância da mesma, 2 não apresentaram interesse nas orientações repassadas e nem conhecimento sobre as práticas de higiene oral, 2 desmontaram interesse nas orientações, mas não expressaram seu conhecimento em relação ás práticas de higiene oral. Considerações finais: Verificou-se que maior parte dos pais não apresentaram/expressaram conhecimento sobre a temática, o que é preocupante pois é de suma importância que os pais tenham conhecimento sobre o assunto e saibam as práticas corretas, afim de repassarem por filhos e incentivar os mesmos a prática de maneira correta da higiene oral, o que irá promover uma saúde bucal prevenindo de infecções e cáries.