4: Escuta à diversidade como participação: inclusão como resistência
Debatedor: A definir
Data: 31/05/2018    Local: Bloco U - Sala 09    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
436 Roda de conversa "Humanização, o melhor tratamento": um relato de experiência
Larissa Ádna Neves Silva, Heloisa do Nascimento de Moura Meneses

Roda de conversa "Humanização, o melhor tratamento": um relato de experiência

Autores: Larissa Ádna Neves Silva, Heloisa do Nascimento de Moura Meneses

INTRODUÇÃO: O acolhimento dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS) é uma estratégia de mudança para a reorientação dos processos mecanizados de trabalho, visando garantir os direitos de todos, quanto ao acesso e a integralidade na atenção e modificando as relações entre profissionais e usuários, visto que a Atenção Básica é a porta de entrada para os usuários dos serviços de saúde. Os usuários diariamente buscam dos profissionais, atenção, apoio, escuta e a resolução dos seus problemas, remetendo-se a situações de desconforto em grandes filas de espera, e constrangimentos quanto a sua realidade social. Estes, por vezes desconhecem a existência de Políticas e direitos que favorecem o seu processo saúde/doença. OBJETIVO: Informar sobre a Política Nacional de Humanização aos moradores do Bairro Mapiri, no município de Santarém/PA. MÉTODOS: A proposta foi desenvolvida na ação social: BI em Saúde na Comunidade, realizada em março de 2017. Este trabalho foi desenvolvido durante a disciplina de Interação na Base real, do curso Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da Universidade Federal do Oeste do Pará. Esta disciplina tem como proposta aproximar os discentes da comunidade, formando vínculos e tornando-os protagonistas na resolutividade do problema. Durante a ação social foi realizada uma roda de conversa que contou com a presença de três intermediadoras: duas psicólogas e uma conselheira de saúde e apresentou dois momentos: aproximação das pessoas à realidade da humanização do cotidiano de trabalho por meio de dinâmica de grupos e apresentação do conteúdo de forma discursiva, promovendo o diálogo entre os participantes. A dinâmica foi denominada “Situações que eu passei”, no qual os participantes descreviam uma situação inesquecível de humanização ou de falta de humanização no atendimento ou no trabalho. Ao final foi entregue aos participantes a Carta dos Direitos dos Usuários ilustrada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As intermediadoras, inicialmente, discorreram sobre os princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização esclarecendo as dúvidas e utilizando a discussão como forma de promover o diálogo entre os participantes presentes. Na dinâmica que foi proposta, as pessoas relataram, de forma expressiva, experiências como acompanhantes de parentes próximos e até consigo mesmo, no qual diante do conteúdo percebeu-se a falta de acolhimento existente não só nas UBS, mas em toda rede de atenção à saúde. É perceptível que os usuários dos serviços de saúde apesar de não estarem satisfeitos com o atendimento, pouco participam dos movimentos que trazem informações a eles, sem reconhecerem que a reorientação dos serviços só é possível quando ocorre a participação social na formulação de propostas. Ao final da discussão, os participantes souberam associar a humanização à assistência integral e acolhedora que deve ser prestada a todas as pessoas que procuram os serviços de saúde. CONCLUSÃO: A disseminação do conhecimento sobre a existência de meios de promoção da saúde aos sujeitos sociais envolvidos no processo saúde/doença é uma forma eficaz de gerar discussões a respeito do acolhimento e promover a participação de toda comunidade na construção de mudanças na lógica do atendimento. Reconhecendo que o Sistema Único de Saúde ainda é inclusivo e acolhedor. 

1462 CENTRO DE PARTO NORMAL: ATENÇÃO ÀS BOAS PRÁTICAS DO NASCIMENTO NA PERCEPÇÃO DA PUÉRPERA
EVERTON LUIS FREITAS WANZELER, IVETE ANDRADE CARVALHO, NATHÁLIA SILVA TAVARES, ROBERTA KELLY AMADOR RAMOS, ELYADE NELLY PIRES ROCHA CAMACHO, FABRÍCIO BEZERRA ELERES, NICÉLIA PEREIRA DE SILVA, SEVERA PEREIRA CARNEIRO SOUZA, CAMILA ALMEIDA BONFIM, MARIA TITA PORTAL SACRAMENTO

CENTRO DE PARTO NORMAL: ATENÇÃO ÀS BOAS PRÁTICAS DO NASCIMENTO NA PERCEPÇÃO DA PUÉRPERA

Autores: EVERTON LUIS FREITAS WANZELER, IVETE ANDRADE CARVALHO, NATHÁLIA SILVA TAVARES, ROBERTA KELLY AMADOR RAMOS, ELYADE NELLY PIRES ROCHA CAMACHO, FABRÍCIO BEZERRA ELERES, NICÉLIA PEREIRA DE SILVA, SEVERA PEREIRA CARNEIRO SOUZA, CAMILA ALMEIDA BONFIM, MARIA TITA PORTAL SACRAMENTO

Apresentação: O estudo tem como foco a humanização dos partos dentro dos centros de parto normal a partir de um novo ângulo por meio das usuárias desse sistema, buscando identificar quais as conquistas da humanização ao parto é perceptível pela puérpera. Objetivo: Descrever a percepção da puérpera acerca do parto humanizado, vivenciado no centro do parto normal. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva que se baseou em uma ficha de coleta elaborada pelos próprios pesquisadores, realizada no único centro de parto normal do estado com atendimento gratuito situado no Município de Castanhal-Pará. Resultados: Foi utilizado como instrumento para coleta dos dados um roteiro de entrevista semiestruturada individualizada com perguntas subjetivas e abertas, que foi aplicado junto a oito puérperas que se encontravam internadas no Centro de parto normal de Castanhal-PA. Para manter o anonimato das participantes foram utilizados codinomes de pedras preciosas: Ametista; Diamante; Esmeralda; Jade; Rubi; Safira; Topázio; Turquesa. O perfil sociodemográfico evidenciou que todas as puérperas eram maiores de idade, com faixa etária entre 22 e 32 anos. Após a análise das entrevistas foi possível elaborar os seguintes eixos temáticos: Percepção e procura da puérpera ao centro de parto normal, Assistência de enfermagem e do enfermeiro, atendimento prestado x Atendimento no Centro de Parto Normal, Motivos pelo qual optaram pelo parto normal. Dentre as razões pela procura do centro de parto normal destacam-se o conhecimento repassado em palestras, a busca de estudos a respeito dos centros, e pode-se também inferir o medo de episiotomia, a incidência de violência e os benefícios do parto normal. A excelência no atendimento prestado foi unanime junto às entrevistadas, todas relataram com satisfação a assistência prestada pelas enfermeiras como por toda a equipe que compõe o centro de parto normal de Castanhal-PA. Considerações finais: Constatou-se que as mulheres usuárias do CPN de Castanhal são privilegiadas, quando se leva em conta algumas características sociodemográficas, no entanto, pôde-se inferir que não há um perfil padrão de usuárias atendidas devido à heterogeneidade do grupo. As mesmas se dirigiam à instituição para conhecê-lo e levaram em consideração a ótima estrutura física que permitiam a privacidade das parturientes; o atendimento satisfatório das funcionárias e profissionais de saúde; o ambiente aconchegante; a presença de mobiliários que permitiam utilizar diferentes práticas durante o trabalho de parto; e por ser um serviço humanizado e natural. A assistência prestada as mulheres que procuraram o CPN foi descrita com bastante excelência pelas as puérperas que participaram desta pesquisa. O atendimento das enfermeiras as mulheres também foi descrita como a melhor possível. O fato de o CPN ter enfermeiras obstetras favorece bastante para a qualidade do atendimento. Portanto podemos concluir que o atendimento humanizado na CPN por parte dos profissionais que ali trabalham é sem dúvida um fator que expressa à qualidade do atendimento oferecido a essas mulheres, outro fator observável foi o conhecimento por parte das mulheres em relação aos benefícios que o parto normal trás para a saúde da mãe e da criança.

1565 UM OLHAR HUMANIZADO SOBRE A DOENÇA: Relato de experiência sobre prática hospitalar.
RENATA - COSTA, Ma. Veruska Prado Alexandre

UM OLHAR HUMANIZADO SOBRE A DOENÇA: Relato de experiência sobre prática hospitalar.

Autores: RENATA - COSTA, Ma. Veruska Prado Alexandre

APRESENTAÇÃO O Sistema Único de Saúde (SUS) para atender seus usuários de forma integral conta com várias políticas, que juntas compõem uma Rede unificada de Atenção à Saúde (RAS). Esta visão integral sobre os indivíduos compreende não somente o tratamento de doenças, como também contempla o bem-estar geral e a promoção da saúde ampliada dos sujeitos. No âmbito das políticas do SUS, a Política Nacional de Humanização (PNH) foi criada como forma de comunicação entre população e os profissionais envolvido nos processos de atenção á saúde, fortalecendo a ética e a defesa da vida. A PNH possui nove diretrizes gerais que guiam a sua implementação nos diferentes níveis de atenção, incluindo aqui no âmbito hospitalar; como: Ampliar o diálogo entre os profissionais, entre os profissionais e a população, entre os profissionais e a administração, promovendo a gestão participativa;Estimular praticas resolutivas, racionalizar e adequar o uso de medicamentos, eliminando ações intervencionistas desnecessárias;Reforçar o conceito de clinica ampliada: compromisso com o sujeito e seu coletivo, estimulo a diferentes praticas terapêuticas e corresponsabilidade de gestores, trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde;Sensibilizar as equipes de saúde em relação ao problema da violência intrafamiliar (criança, mulher e idoso) e quanto à questão dos preconceitos (sexual, racial, religioso e outros) na hora da recepção e dos encaminhamentos. O objetivo deste resumo é relatar a experiência vivenciada no estágio de nutrição clínica a luz da PNH. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Trata-se de um relato de e experiência vivencial dentro do estágio de nutrição clínica, no período de setembro a novembro de 2017, num hospital escola vinculado a uma universidade federal. Durante 12 semanas vivenciamos a atuação do nutricionista no âmbito clínico em três espaços hospitalares: pediatria/maternidade e clínicas cirúrgica e médica. Tivemos acompanhamento por professores, nutricionistas e por outros trabalhadores da saúde envolvidos no processo de atenção á saúde hospitalar. No atendimento realizado por uma estagiaria, foram selecionados 29 pacientes, sendo estes internados mais de dois dias. Para compor este relato de experiência de atenção nutricional hospitalizada a luz da PNH, 5 casos serão apresentadas a seguir. Gestante, 22 anos, diagnostico de pielonefrite, diabetes mellitus gestacional, hiperemese, risco nutricional e com histórico de Síndrome de Cushing decorrente de um tumor na hipófise. Em decorrência deste histórico, a possibilidade de gravides era nula. Diante da notícia da gravidez e ser de alto risco, desenvolveu um estado de ansiedade elevada, tendo com isso alteração no estado nutricional. A frequência e o recordatório alimentar demonstrou baixo consumo de vegetais e frutas. Como conduta nutricional foram adotadas: incentivo ao consumo de frutas e vegetais e iniciada ação de educação nutricional voltada para o aleitamento materno. No controle da ansiedade foi realizado um trabalho com multiprofissional da saúde. Sendo acordado a necessidade em ouvir as aflições e as dúvidas da paciente, buscando com isso acolher as duvidas e as esclarecer. Neste conjunto de ações possibilitou estabilizar o quadro de saúde da paciente, recebendo alta temporária, voltando para dar à luz a uma menina. Adolescente, 12 anos, sexo feminino, com transtorno de conversão. Na internação relatava fortes dores na região lombar que a impediam de andar. Vários enxames foram realizados e nenhuma alteração física/biológica foi detectada. Nas avaliações da nutrição a paciente apresentava-se dentro de normalidade. O tratamento prescrito pela equipe médica era composto por medicações voltadas para a dor forte (morfina). A família de baixa renda, estava dois meses sem receber o bolsa família. A mãe é divorciada, tem mais dois filhos e trabalha informalmente como costureira de confecção. A família conta com apoio de outros familiares. Observamos que após atendimento nutricional e com assistente social, a jovem passou a não sentir dor, possibilitando assim a prescrição de alta hospitalar. Criança, sexo feminino, 8 anos, internada com febre, dor de cabeça, vômito, dor intensa na região lombar e nas pernas, impossibilitando a locomoção. A família da paciente morava em Cuiabá, mudando-se para Campestre-Goiás, a dois meses. O tratamento foi iniciado com morfina, sendo posteriormente substituído por placebo e dipirona, resultando o mesmo efeito, ou seja, a diminuição da dor. A atenção nutricional ficou prejudicada pela baixa aceitação da dieta pela paciente, sendo ofertado alimentos com suplementação para evitar a piora do estado nutricional. Durante as visitas diárias a criança relatou a saudade dos animais que ficaram na fazenda em Cuiabá, que ela ajudava no manejo deles junto com o avô. No atendimento multiprofissional foi identificada uma situação de conflito familiar entre a mãe da paciente com ex esposo, sendo a criança envolvida neste. O assistente social e psicólogo passou a acompanhar a criança, sendo o resultado de melhora na ingestão alimentar observado, assim como a locomoção sem apoio. Criança recebeu alta e continua o tratamento psicológico no ambulatório pediátrico. O paciente de 44 anos, internado com leucemia recém diagnosticada, tendo esta notícia abalado psicologicamente o paciente e familiares. Neste momento a dieta foi fundamental, considerou suas necessidades nutricionais e a injuria que a doença poderia prejudicar em sua alimentação. Mas a precisão de serem ouvidos e as respostas das suas dúvidas sobre a doença e o tratamento foram essenciais na recuperação do paciente, como também de seus familiares. Recebeu alta com prescrição de quimioterapia realizada em domicílio, tendo acompanhamento mensal no Hospital Araújo Jorge. A paciente de 81 anos, internada devido a estágio final de câncer. No início da internação a paciente seguia uma dieta líquida-pastosa, associada a medicamentos para dores fortes (morfina). A segunda semana de internação reduziu a ingestão alimentar, por isso tentamos modificar os tipos de medicações, não teve melhora no consumo alimentar. A paciente passou a não mais se comunicar com o meio externo. A prescrição de dieta enteral foi descartada para evitar o sofrimento e desconforto, adotado a terapia parenteral como sendo no momento menos evasiva. A paciente teve uma evolução não favorável e veio a óbito. RESULTADOS E/OU IMPACTOS Ações como escuta ativa e atenciosa se mostraram como elementos importantes no processo de cuidado. Percebe-se melhora no quadro nutricional e emocional perante a doença que levou a pessoa a ser internada, contribuindo na recuperação e permanência menor no leito; assim diminuindo complicações com infecção hospitalar. Como também no aumento e/ou na qualidade alimentar do paciente durante a internação e após alta, evitando prescrições terapêutico mais invasivas e a reincidência ao hospital. O estágio permitiu que a estagiária e os pacientes/familiares, estabelecessem vínculos e realizassem trocas de informações relacionadas à cultura como: tipo de alimentos e comidas, modo de preparo, sabores; como lidar com diversas doenças e tratamentos. E também a oportunidade de conhecer diversos profissionais atuantes de um hospital de grande porte e como funciona. Dúvidas ou soluções diante de complicações no quadro clínico de algum paciente eram resolvidas de forma mais rápida, em decorrência do trabalho multiprofissionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio foi de muitos desafios e aprendizagens, pois, é difícil ver o sofrimento do próximo e perceber que esta rotina não era também fácil para os funcionários mais experientes do hospital. Além das condições de trabalho desfavoráveis na área da saúde atual. Mas está experiência permitiu reforçar a escolha desta profissão e o amor por ela.

1600 Educação em saúde: Incentivo ao aleitamento materno exclusivo às gestantes na atenção primária.
Mayane Lopes, Larissa Lima Figueira Freire Lima Figueira Freire, Mônica de Cássia de Cássia Pinheiro Costa, Ruth Carolina Carolina Leão Costa, Victória karolina Santos Santana

Educação em saúde: Incentivo ao aleitamento materno exclusivo às gestantes na atenção primária.

Autores: Mayane Lopes, Larissa Lima Figueira Freire Lima Figueira Freire, Mônica de Cássia de Cássia Pinheiro Costa, Ruth Carolina Carolina Leão Costa, Victória karolina Santos Santana

Introdução: O crescimento saudável de uma criança depende principalmente de uma alimentação adequada, por meio do aleitamento materno exclusivo (AME) durante os primeiros 6 meses de vida, não havendo necessidade de complementar  a alimentação do lactente nesse período, conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde  (OMS). O AME é quando a criança recebe apenas leite materno, direto da mama ou ordenhado ou leite humano de outra fonte sem outros líquidos e sólidos. O leite humano é o alimento que reúne as características nutricionais ideais com balanceamento adequado de nutrientes, desenvolvendo inúmeras vantagens imunológicas, psicológicas e familiares importantes na diminuição da morbidade e mortalidade infantil, além de ser uma estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e segurança para o binômio mãe e filho. Dentre os benefícios para o bebê estão: melhora a função gastrointestinal, protegendo contra diarreias e infecções intestinais, estimula o sistema imunológico funcionando como uma vacina natural levando dessa forma a prevenção de doenças; estimula as funções de mastigação, deglutição, respiração, articulação dos sons da fala e o desenvolvimento motor-oral; além disso, as crianças amamentadas ao peito apresentam menores índices de alergias em geral, asma brônquica, pneumonia, dermatites atópicas, desnutrição  e doenças cardiovasculares e metabólicas; observa-se que essas crianças apresentam também melhores índices de acuidade visual, desenvolvimento cognitivo, neuromotor e social e quociente intelectual.Benefícios maternos ao longo prazo: reduz o risco de desenvolvimento de neoplasias de mama, endométrio e ovários; é um excelente anticoncepcional natural nos primeiros 6 meses pós-parto, desde que sea mãe ainda não tenha menstruado e se a amamentação for exclusiva, e ainda se a criança estiver menos de seis meses de idade, do contrário a mulher poderá engravidar; auxilia no retorno do útero ao seu tamanho natural devido a ação da ocitocina liberada durante o ato e no controle de hemorragias pós-parto, prevenindo assim a anemia e complicações sanguíneas; e ajuda na diminuição do desenvolvimento de algumas doenças como osteoporose, hipertensão arterial e depressão.Quanto à família: é de relevância nos custos  do orçamento familiar, pois a alimentação artificial comparada ao aleitamento materno é mais dispendiosa, acrescentando-se ainda os custos indiretos como o uso de medicações e atendimentos ambulatoriais e hospitalares em razão de morbidades que poderiam ser evitadas através do AME. Diante das inúmeras vantagens do AME é necessário o incentivo às gestantes sobre a temática, esclarecendo suasdúvida pertinentesde acordo com os determinantes sociais e culturais que permeiam essas mulheres. Nesse sentido, os profissionais  de saúde tem um papel fundamental, em especial a enfermagem, por ser uma profissão por alicerce educadora em processos críticos à saúde da população que levam a sensibilização e empoderamento das gestantes. Objetivos: Sensibilizar sobre a importância e os benefícios do aleitamento materno exclusivo às gestantes a espera das consultas de enfermagem. Descrição da experiência:Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativo do tipo relato de experiência, realizado no mês de maio de 2017 em uma unidade básica de saúde no município de Belém do Pará, durante as aulas práticas do componente curricular “Saúde da Mulher na Atenção Primária” com acadêmicos do 6° período do curso de enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA). O desenvolvimento deste deu-se inicialmente com a observação durante as consultas de enfermagemsobre a necessidade de sensibilizar de modo mais integral e abrangente as gestantes acerca dos benefícios do AME, porém para isso os acadêmicos foram instigados a realizar um levantamento da literatura para adquirirem maiores conhecimentos e pudessem, dessa forma, elaborar e  confeccionar um material didático/ilustrativo com informações sobre o tema, o qualabordava a importância e benefícios da amamentação, técnicas corretas para uma “boa pega”, cuidados com a mamas e mitos e verdade sobre a amamentação. Posteriormente a isso, ocorreu a ação educativa com a apresentação inicial do grupo e dos objetivos da importância de explanar sobre a temática, em seguida, cada gestante foi abordada por um acadêmico de maneira individualizada em forma de diálogo e utilizando-se do material educativo como base da orientação. Teve-se um tempo de abertura para o esclarecimento de dúvidas pertinentes e relatos das gestantes sobre o assunto em questão. Resultados e/ou impactos: A atividade contou com a participação de 16 gestantes, as quais mostraram interesse e participação ativa durante a abordagem, pois relataram que amamentação é uma das questões de maiores dúvidas e ansiedades, principalmente para a primigesta em que esse saber é novo. Foi possível a troca de conhecimentos entre os acadêmicos e as gestantes sobre os fatores culturais que dificultam a efetividade do AME, esclarecendo suas dúvidas, ansiedades, angústias e desmitificando algumas informações existentes no imaginário popular sobre o leite materno como:  “inexistência de leite fraco”, “produção insuficiente de leite” “o leite maternonão supre as necessidades dobebê”.Pôde-se analisar que umas das principais dificuldades das participantes da açãono processo de aleitamento são o acompanhamento e informações inerentes duranteo ato propriamente dito da amamentaçãonos primeiros dias de nascimento da criança, o que poderá levar a implantação de práticas ineficazes, como a introdução precoce de líquidos, bebidas e chás.Para as participantes, a metodologia educativa/ilustrativa mostrou-serelevante ao contribuir no esclarecimento de dúvidas e de curiosidades que passaram e ainda estavam passando na gestação, contribuindo dessa forma,para o maior conhecimento relacionado ao benefício e importânciada amamentação tanto para a mãe quanto ao bebê de forma clara e objetiva.Considerações finais:Este trabalho faz-se relevante quanto a utilização de ações educativas como recurso para educação em saúde, valorizando a participação das usuárias como parte do seu processo de saúde, bem como a integração do educador e educando. A realização da atividade vem contribuir na formação dos estudantes que podem ter o contato maior com as gestantes e a forma de lidar com as diversas perspectivas e dúvidas a respeito da amamentação exclusiva, além disso, permite que se tenha maior compreensão das barreiras socioculturais inerentes, e a partir disso possa-se desenvolver medidas estratégicas que venham promover o AME as crianças durante os primeiros 6 meses de vida. É essencial também uma abordagem que envolvam a identificação das principais dificuldades e o modo de amamentar eficazmente, evitando assim o desmame e a introdução de alimentos precocemente, trazendo riscos à saúde dos recém-nascidose tornando-os mais vulneráveis à doenças e hospitalizações. Portanto, é imprescindível a necessidade de ações de promoção, incentivos e apoio ao AME por parte dos profissionais de saúde que atuam diretamente na assistência à gestante na atenção primária.

2726 AÇÃO EDUCATIVA: A IMPORTANCIA DAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM AO USUÁRIO DO PROGRAMA HIPERDIA
Marcelina Ribeiro da Silva, Jessica Soares Barbosa, Melissa Barbosa Martins, Wanne Thaynara Vaz Gurjão, Fernanda Carmo dos Santos, Jayme Renato Maia Abreu Cordeiro, Vanessa de Oliveira Freitas, Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar

AÇÃO EDUCATIVA: A IMPORTANCIA DAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM AO USUÁRIO DO PROGRAMA HIPERDIA

Autores: Marcelina Ribeiro da Silva, Jessica Soares Barbosa, Melissa Barbosa Martins, Wanne Thaynara Vaz Gurjão, Fernanda Carmo dos Santos, Jayme Renato Maia Abreu Cordeiro, Vanessa de Oliveira Freitas, Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar

Apresentação:A consulta de enfermagem guiada pelo autocuidado apoiado orienta a prática assistencial por meio de três pilares: manejo clínico adequado da doença crônica; mudanças necessárias no estilo de vida; e valorização de aspectos emocionais do paciente, incluindo mudanças na visão de futuro, ou na forma como ele lida e enfrenta a condição crônica e suas adversidades. Sistematizando suas ações, sendo necessária a realização do histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e evolução, a fim de que seu trabalho e conhecimento conduzam ao repensar contínuo da prática profissional. Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de habilidades específicas em enfermeiros de unidades básicas de saúde para realizarem uma consulta de enfermagem satisfatória ao cliente. Objetivo: Relatar uma experiência de uma ação educativa feita com os pacientes do Programa Hiperdia. Desenvolvimento do trabalho:A experiência foi vivenciada por pesquisadoras e coordenadora do projeto de extensão intitulado “Sistematização da Assistência de Enfermagem aos usuários do Programa Hiperdia”, da Universidade Federal do Pará, no período dedezembro de 2017, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no município de Belém-Pará. Através de uma ação educativa planejada e executada por acadêmicas de enfermagem, usou-se a metodologiaativa por meio de perguntas norteadoras que remetessem ao raciocínio lógico, o qual os usuários retiravam perguntas relacionadas a consulta de enfermagem e respondiam de acordo com o seu conhecimento e após,as demais dúvidas eram esclarecidas pelas discentes. Resultados:Observou-se duas situações, a primeira pelos usuários que já foram a consultas anteriores mostrando um conhecimento empírico sobre as consultas; e a segunda relacionado aos que foram apenas para a verificação da Pressão Arterial porque era solicitado pelo Médico, não tendo o conhecimento da importância da consulta de enfermagem nem o que ela representava.Considerações finais: É necessário o esclarecimento quanto às consultas de enfermagem a população, para sensibiliza-los que a demora em tais consultas se torna necessário para a prevenção e identificação de riscos e agravos para a saúde.As ações educativas são importantes para a enfermagem quanto à aproximação com a população, promovendo a prevenção e esclarecendo dúvidas do cotidiano, proporcionando a melhoria da qualidade de vida, a redução dos problemas e de danos recorrentes das doenças não transmissíveis (diabetes, hipertensão, depressão, etc.)

2989 ENFERMAGEM PROTAGONIZANDO A PROMOÇÃO DE SAÚDE SOBRE O LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Marcelina Ribeiro da Silva, Wanne Thaynara Vaz Gurjão, Fernanda Carmo dos Santos, Shirley Aviz de Miranda

ENFERMAGEM PROTAGONIZANDO A PROMOÇÃO DE SAÚDE SOBRE O LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Marcelina Ribeiro da Silva, Wanne Thaynara Vaz Gurjão, Fernanda Carmo dos Santos, Shirley Aviz de Miranda

Apresentação: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença multissistêmica de origem autoimune, crônica, inflamatória e idiopática, associada à predisposição genética e aos fatores ambientais, caracterizada pela presença de auto-anticorpos, particularmente as imunoglobulinas antinucleares. Tem uma pré-disposição pelo sexo feminino em idade reprodutiva, mas também pode ocorrer em qualquer faixa etária e raramente é diagnosticado no sexo masculino, afetando 10 vezes mais mulheres que homens (AZEVEDO,2016). Objetivo: Relatar uma ação educativa sobre LES, realizada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Ananindeua / PA. Desenvolvimento do Trabalho: Foi realizado uma ação educativa com a temática de Lúpus Eritematoso Sistêmico. O público alvo foram os usuários que estavam presentes no dia. A ação foi realizada na UBS da região metropolitana I, município de Ananindeua, bairro da Guanabara. Participaram da atividade educativa aproximadamente 15 pessoas. As atividades foram desenvolvidas pelos acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Amazônia. A ação educativa foi realizada na unidade de saúde do bairro da Guanabara, no dia 22 de novembro de 2016, com o intuito de informar os usuários que estavam presentes a importância da identificação precoce do LES, assim como estimular atividades de cuidados e autocuidado dos portadores. Utilizamos como tecnologia um cartaz, contendo as principais informações sobre a temática, com uma discussão aberta à dúvidas e comentários, foi notório o interesse, participação e expressão dos partícipes; como também dos funcionários, pois contribuíram com comentários e dúvidas relevantes. Percebemos que ao serem questionados a grande maioria não conhecia a doença, no entanto compreenderam a importância sobre a temática, e relataram conhecer pessoas com a patologia. Resultados: Observamos que houve uma compreensão por parte dos usuários, acerca da doença, bem como a oportunidade de sanar suas dúvidas. Desse modo, entendemos que conseguimos repassar a informação desejada de maneira clara e concisa. Considerações finais:Pudemos perceber como é importante a criação desse tipo de vínculo e atividade com a população, porque irá desenvolver profissionais mais empáticos e que darão maior importância para prática de educação em saúde, possibilitando assim a concretização da cidadania, peça fundamental das ações do Sistema Único de Saúde (SUS).

3733 VÍNCULO AFETIVO MATERNO: IMPORTANCIA DA RELAÇÃO ENTRE MÃE E BEBÊ DURANTE A GESTAÇÃO
Nilce da Silva Baltazar, Inglith Rodrigues de Lima, Rogéria da Silva Farias, Eliane dos Santos Campos, Joseane Silva Oliveira, Fernanda Tabita Zeidan de souza, Maria das Dores Carneiro Pinheiro

VÍNCULO AFETIVO MATERNO: IMPORTANCIA DA RELAÇÃO ENTRE MÃE E BEBÊ DURANTE A GESTAÇÃO

Autores: Nilce da Silva Baltazar, Inglith Rodrigues de Lima, Rogéria da Silva Farias, Eliane dos Santos Campos, Joseane Silva Oliveira, Fernanda Tabita Zeidan de souza, Maria das Dores Carneiro Pinheiro

O presente estudo baseia-se em um relato de experiência vivenciado durante o Estágio Básico de Saúde, dentro de uma Unida Básica de Saúde-UBS, a qual teve como público alvo o grupo de gestantes cadastrado na UBS local. Este trabalho teve como objetivo instigar o público de gestantes a refletir sobre como tem percebido o vínculo mãe-bebê no período de gestação, através de intervenções realizadas com o público mencionado.  Inicialmente foi feito o acolhimento das gestantes, esclarecendo primordialmente o papel do psicólogo no contexto da saúde, em seguida foi feita uma explanação acerca das vivências gestacionais, informando acerca da importância do vínculo mãe e bebê, assim como, as possíveis consequências da ausência deste, sendo enfatizado como se promove o vínculo mãe e filho na gestação, orientando como algumas ações podem ser benéficas para isso, dentre elas, a musicoterapia, contar histórias, conversar com o bebê mesmo ainda na barriga. Entende-se que, o vínculo afetivo materno é considerado imprescindível para que o bebê se desenvolva de forma saudável em todas as fases da vida. A relação mãe e bebê se constitui desde o período pré-natal, e é influenciada pela interação estabelecida com o mesmo, bem como, as próprias sensações, emoções que essa mãe vivencia.  A gestação é um evento complexo, com mudanças de diversas ordens; é uma experiência repleta de sentimentos intensos que podem dar vazão a conteúdos inconscientes da mãe. Para realização das atividades foi utilizado apenas material áudio visual, e o momento da interação foi efetivado na sala de espera da Unidade Básica.  Como resultados, pôde-se perceber que as gestantes mostraram-se bastante participativas, foi notório constatar a ausência de conhecimento por parte das gestantes, sobre a importância da vinculação afetiva com o bebê, resultando em muitos questionamentos sobre o assunto. Houveram alguns relatos de experiências passadas, gestantes que já estiveram grávidas, contribuíram relatando como o vínculo foi promissor quando trabalhado e que pode gerar uma boa relação de mãe e filho, e como isso é imprescindível na saúde mental do indivíduo.  Dessa forma, constatou-se que a relação maternal ainda que indispensável para o desenvolvimento saudável do bebê, mostra-se como, um assunto que necessita ser melhor abrangido e discutido em diversas áreas, visando um melhor entendimento deste, para assim, refletir na importância dos cuidados mãe e bebê.

4088 O CUIDADO EM SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE IDOSOS NO CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA/ SOBRAL-CEARÁ.
Caroline Rillary Vasconcelos Farias, David Gomes Araujo Júnior, Isabele Mendes Portella, Mônica Dos santos Ribeiro, Elaine Cristina Mendes de Araújo, Joélia Oliveira Dos Santos, Normanda de Almeida Cavalcante Leal, Fablicia Martins de Souza

O CUIDADO EM SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE IDOSOS NO CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA/ SOBRAL-CEARÁ.

Autores: Caroline Rillary Vasconcelos Farias, David Gomes Araujo Júnior, Isabele Mendes Portella, Mônica Dos santos Ribeiro, Elaine Cristina Mendes de Araújo, Joélia Oliveira Dos Santos, Normanda de Almeida Cavalcante Leal, Fablicia Martins de Souza

Apresentação: do que trata o trabalho e o objetivo A experiência do grupo de idosos no Centro de Saúde da Família (CSF) do município de Sobral-Ceará. O grupo de idosos é um espaço de convivência social para troca de experiências e de novos saberes. Sabendo que a maioria dos idosos tem alguma doença crônica ou já vive em sofrimento psíquico. Daí surgiu à ideia de resgatar o grupo de idosos como sendo um espaço onde eles pudessem interagir uns com outros a partir de atividades lúdicas como danças, dinâmicas, exercícios cognitivos, educação em saúde e roda de conversa com os profissionais. O objetivo é relatar a importância do grupo de idosos do Centro de Saúde da Família-CAIC no município de Sobral-CE. Desenvolvimento do trabalho: descrição da experiência ou método do estudo O grupo acontece quinzenalmente no CSF, no período da tarde com duração de uma hora e meia, trabalhando com os diversos aspectos relacionados à saúde da pessoa idosa, enfatizando sempre a valorização do idoso na sociedade a partir do conhecimento e experiência dos mesmos sobre o processo saúde-doença. A equipe da Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) apoia a equipe básica tanto na articulação como no planejamento das ações que serão desenvolvidas. As atividades são planejadas pelos profissionais do CSF e da RMSF onde fica pactuado o que será discutido e qual a melhor forma de ser repassado. Já foi realizadas oficinas de jogos da memória, plantas medicinais, direitos da pessoa idosa, prevenção do câncer do colo de útero, festas temáticas (anos 60) e finaliza o grupo com um forró que eles adoram dançar. Resultados e/ou impactos: os efeitos percebidos decorrentes da experiência ou resultados encontrados na pesquisa Neste sentido podemos apontar como resultado da pesquisa a melhora na  elevação da autoestima dos idosos, o conhecimento e compreensão dos direitos sociais, assegurado principalmente no Estatuto do Idoso, estimulando a autonomia e segurança desse idoso. Considerações finais A experiência do grupo de idosos aponta para a necessidade emergente de construir e possibilitar espaços de valorização desta população potencializando autonomia e acesso aos mais variados serviços das políticas públicas principalmente a seguridade social viabilizando assim melhores condições de vida. Por meio do grupo de idosos é possível criar espaços de socialização, de educação em saúde, lazer, terapêutico e troca de experiências.  

4288 MÚSICA PARA PREVENÇÃO DE CÁRIE.
Nara Munik de Oliveira Martins, Nara Munik de Oliveira Martins, Andreza Martins de Souza, HANNO FREIRE PETERSON, HANNO FREIRE PETERSON

MÚSICA PARA PREVENÇÃO DE CÁRIE.

Autores: Nara Munik de Oliveira Martins, Nara Munik de Oliveira Martins, Andreza Martins de Souza, HANNO FREIRE PETERSON, HANNO FREIRE PETERSON

Dentro da área da saúde, atividades complementares são entendidas como um conjunto de cuidados e práticas como parte das atividades e técnicas convencionais. Atualmente, houve grandes avanços no uso de práticas integrativas e terapêuticas no tratamento para reabilitação da população, dentre elas: hidroginástica, acupuntura, Yoga, meditações, massagens e música. A música deve ser entendida como recurso que pode ser aplicado na área da saúde como uma intervenção de baixo custo, não farmacológica e não invasiva, que pode promover um processo de desenvolvimento que visa à saúde da criança, da família e dos trabalhadores. É relevante e fundamental o papel da educação em saúde para a prevenção da cárie dentária, os indivíduos necessitam de motivação e empoderamento para adoção de hábitos que previnam de constante o desenvolvimento das lesões de cárie dentária. Neste contexto o profissional de saúde exerce papel importante, e quando é possível utilizar métodos mais atraentes ao público é possível obter resultados mais favoráveis. Musicoterapia pode auxiliar na organização do poder de escolha dos indivíduos, motivando-os a tomada de decisões positivas para prevenção da cárie. A musicoterapia é bastante diversa, tem sido usada com frequência não só em educação especial, reabilitação, psiquiatria , geriatria e gerontologia, mas também em outras áreas como acompanhamento às mães e pais no pré-natal; estimulação essencial com bebês em creches e outras instituições; atendimento a deficientes mentais e sensoriais, autistas; clínicas e hospitais na área da saúde mental; recuperação de dependentes químicos (drogas e álcool); na assistência à deficientes físicos em instituições de reabilitação, doença de Parkinson; atendendo pessoas com câncer e AIDS; atuando com idosos; no desenvolvimento pessoal, aprofundando a vivência do processo criativo e as relações interpessoais; área social, com meninos e meninas de rua e menores infratores, pacientes hipertensos   no auxílio a tratamento da dor crônica. É importante sensibilizar o paciente, a comunidade em relação à responsabilidade e aos cuidados com sua própria boca, despertando o interesse pela saúde bucal, estimulando mudanças de comportamento, práticas positivas, e desta maneira proporcionar a prevenção adequada da cárie dentária. Neste contexto a escola se configura como espaço adequado para prática de técnicas e utilização de recursos adequados, como a musicoterapia para alcançar resultados positivos e agradáveis visando sempre à melhoria na qualidade de vida e bem-estar de crianças e de forma indireta das famílias. Assim a arte, representada pela música, pode desconstruir rótulos, quebrar barreiras, nos aproximar de outras práticas, nos ensinar a ter percepção e capacidade de mudança de atitude, a música pode se configurar como uma excelente ferramenta de educação em saúde para prevenção da cárie dentária. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA Foi desenvolvida atividade de Educação em Saúde Bucal Coletiva de forma lúdica educativa explorando a musicoterapia (Paródias) em ambiente escolar para educandos do ensino fundamental da escola pública Escola Fábio Lucena Pereira de Lucena Biterncourt localizada na zona Oeste de Manaus. A atividade de educação em saúde bucal coletiva, musicoterapia, proposta foi escolhida a partir dos seguintes critérios:   a)      Simplicidade; b)      Interatividade, c)      Fácil execução, d)      Baixo custo. Participaram da atividade estudantes devidamente matriculados (as) na Escola Fábio Lucena Pereira De Bittencourt e frequentando as aulas regularmente , com  idade entre 09 e 12 anos,  cursando até o 7º ano do ensino fundamental; Antes do início das atividades de educação em saúde foi aplicado, em sala de aula, um questionário sobre cárie dentária e alimentação saudável, a todos os participantes da pesquisa. O grupo foi composto por uma turma de 30 estudantes que participaram desenvolvendo  e avaliando a atividade de musicoterapia, que foi realizada em forma de oficina, minutos antes da atividade foi aplicado o questionário , avaliação pré-atividade a cada um dos educandos em sala de aula. As músicas que foram trabalhadas no presente estudo foram escritas em forma de paródia, abordando temas sobre a prevenção da cárie e aplicação do flúor, a partir de canções já existentes, sendo elas: Sosseguei (Jorge e Mateus); Sim ou Não (Anitta); Despacito (Luis Fonsi); O Mar Parou (Michel Teló); Acordando o prédio (Luan Santana); Vou Dar Virote (Wesley Safadão); Entre tapas e beijos (Leandro e Leonardo); Ai, se eu te pego (Michel Teló) e Tic Tic Tac (Banda Carrapicho). Os grupos de educandos ficaram dispostos em uma roda de leitura para apresentação da letra e ritmo das músicas, esta atividade teve duração e tempo aproximado de até 1h. O mediador realizou a apresentação das letras das músicas, com interpretação junto a dos alunos e foi permitido sanar dúvidas junto ao mediador, pesquisador. As letras das músicas foram entregues para cada participante do grupo. Ao final da atividade, foi solicitado ao grupo de educandos responder a um questionário avaliativo, individual, acerca da atividade realizada. E somente após duas semanas o questionário, foi reaplicado como avaliação pós-atividade, aplicado a cada um dos educandos em sala de aula. RESULTADOS A partir desta experiência pode-se oferecer à comunidade científica e aos de saúde, em especial da área de odontologia, uma forma diferenciada de se trabalhar na prevenção da cárie dentária e motivação aos hábitos de higiene bucal, através da musicoterapia. A atividade teve um baixo custo, foi feita de uma forma simples, se mostrou uma experiência com resultado significativo, uma vez que alcançou o objetivo de levar informações de educação em saúde às crianças, a musicoterapia revelou se uma importante estratégia para o ensino e para a aprendizagem, estimulando e favorecendo o aprendizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atividade pode contribuir para expansão e melhoria da higiene bucal, através de métodos simples e de baixo custo, como a musicoterapia, visando atender todas as classes sociais. Os questionários elaborados apresentaram resultados satisfatórios para o entendimento acerca da prevenção da cárie e os cuidados com a higiene bucal, apresentando índices relevantes, o que nos permite a reprodutibilidade da técnica possibilitando a cada criança exercer um papel multiplicar de informações dentro da sua família. Utilizando a música como uma ferramenta e meio de comunicação pode-se alcançar o objetivo de multiplicar informações de temas para a prevenção da cárie, visto que, na ampla área da saúde já vem sendo utilizada, porém, na área de odontologia tal prática ainda precisa ser ampliada, pois ao se aplicar ferramentas lúdicas em qualquer atividade, surge o interesse das crianças e o aprendizado fica facilitado.

4318 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE SANTARÉM-PA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Suan Kell dos Santos Lopes, Fabiana Santarém Duarte, Juliana Silva Araújo, Ana Eliza Ferreira Pinto, Ana Dirce Ferreira de Jesus, Simone Aguiar da Silva Figueira

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE SANTARÉM-PA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Suan Kell dos Santos Lopes, Fabiana Santarém Duarte, Juliana Silva Araújo, Ana Eliza Ferreira Pinto, Ana Dirce Ferreira de Jesus, Simone Aguiar da Silva Figueira

Apresentação: A hemorragia subaracnóidea (HSA) é um tipo de emergência neurológica, que ocorre através de um extravasamento abrupto de sangue para a região interna do espaço subaracnóideo, decorrente da ruptura de um vaso intracraniano, que na sua maioria é de origem arterial, e está localizado entre as meninges aracnóide e a pia máter. Os fatores de risco para HSA são o alcoolismo, doenças crônicas degenerativas, tabagismo, idade, raça e fatores genéticos. Considerando a importância dessa temática, o presente relato de experiência visa apresentar a Assistência de Enfermagem prestada a uma paciente com diagnóstico de HSA em um Hospital Público de Santarém-PA. Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiência da assistência dispensada a uma paciente com HSA, realizado por acadêmicas de enfermagem de uma instituição pública de Ensino Superior no município de Santarém- PA, no período de 21 a 25 de novembro de 2016 para a Atividade Integrada em Saúde. Resultados: No dia 21 de novembro de 2016 realizamos uma visita técnica de observação e escolha de um paciente para realização da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). A escolhida foi do sexo feminino, 47 anos, parda, casada, graduada em enfermagem, não tem filhos, nega rotina estressante e uso de medicação, possui histórico familiar de acidente vascular cerebral, e é fumante há mais ou menos 35 anos. Internada há 6 dias na clínica cirúrgica apresentando cefaléia desde sua admissão o que prejudicou seu sono durante quatro noites, obtendo alívio somente após aplicação de compressas frias. No exame físico observamos que sua expressão facial era de aflição, medo e angustia, pois, detinha conhecimento sobre a fisiopatologia e prognóstico da doença, e por isso não tinha mais esperanças de melhora, devido não poder movimentar a cervical e não realizar suas necessidades humanas básicas como de costume. No dia 23 de novembro, não a encontramos no leito, e fomos informadas acerca de um rebaixamento devido à elevação da pressão arterial, sendo transferida para o setor de reanimação para um melhor monitoramento. No dia 25 de novembro, realizamos visita neste setor e averiguamos que a paciente havia sofrido um rebaixamento de consciência com escala de Glasgow seis e posteriormente para três com consequente intubação. Durante a tarde passou por um procedimento cirúrgico para descompressão dos vasos intracranianos (Craniotomia Descompressiva), em seguida foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva, onde permaneceu internada. Considerações finais: A SAE torna-se de grande valia, permitindo o cuidado humanizado e individualizado, de acordo com os diagnósticos de enfermagem identificados, contribuindo para a recuperação do paciente por meio de intervenção específica. Diante do exposto, a experiência de acompanhamento foi de extrema importância para o crescimento pessoal e profissional das acadêmicas de enfermagem, visto que desde o primeiro contato com a paciente até o momento do desenvolvimento deste relato, houve busca intensa pelo conhecimento científico referente ao conteúdo deste trabalho e dos cuidados de enfermagem que devem ser direcionados a pacientes com diagnóstico clínico de HSA, enfatizando uma perspectiva holística.

4516 Abordagem sobre violência obstétrica com usuárias de uma Unidade Básica de Saúde em Santarém - Pará.
Helen Amanda Pinto dos Santos

Abordagem sobre violência obstétrica com usuárias de uma Unidade Básica de Saúde em Santarém - Pará.

Autores: Helen Amanda Pinto dos Santos

INTRODUÇÃO: A violência obstétrica  é uma temática desconhecida pela maior parte das pessoas, mas cotidianamente sofrida por muitas mulheres durante a gravidez, no parto, no pós parto e também em situações de abortamento, com agressões verbais, físicas ou psicológicas que causam danos à paciente. Sem ter consciência dos direitos que possui, a gestante muitas vezes acaba sendo pouco participativa nos ´processos de decisões que envolvem a sua gestação e perde a oportunidade de realizar denúncia quando passa por procedimentos abusivos. OBJETIVO : Dessa forma, a conversa acerca do assunto com as usuárias da Unidade Básica de Saúde tem como objetivo transmitir os direitos que são assegurados as grávidas. MÉTODO: Por meio do diálogo e através de estudos das leis, orientações do Ministério da Saúde e leituras sobre o tema, são repassadas orientações  para que elas tenham empoderamento e possam decidir diante das possibilidades apresentadas. Dentre elas: ter o direito de escolher por qual forma de parto deseja passar sem ser pressionada por determinada opção, salvo se sua vida ou de seu bebê estiver em risco, poder optar pelo acompanhante que desejar seja do sexo feminino ou masculino, fazer entrega do seu plano de parto manifestando seus desejos para formas de procedimentos e tratamentos para que seja cumprido ao máximo possível dentre outros. RESULTADOS  : O diálogo ocorrido na Unidade Básica de Saúde mostrou que as gestantes  não sabiam o que era violência obstétrica  nem mesmo aquelas que já possuíam pelo menos um filho, mas ao longo da conversa e do material que foi apresentado elas reconheceram que passaram por algum tipo de violação e deram depoimentos de como ocorreu. CONSIDERAÇÕES FINAIS : As  mulheres  saíram do local  com  orientações básicas  e a percepção de como devem agir para que seus direitos sejam respeitados, além de serem um veículo de disseminação sobre essa questão bastante relevante no entanto pouco discutida pela população em geral.

4873 TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE REALIZADA POR ENFERMEIROS: A BUSCA POR FORMAS INOVADORAS E EFICAZES DE ENSINO
Suan Kell dos Santos Lopes, Fabiana Santarém Duarte, Gabriela Oliveira de Nazaré, Rebeka Santos da Fonseca, Simone Aguiar da Silva Figueira

TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE REALIZADA POR ENFERMEIROS: A BUSCA POR FORMAS INOVADORAS E EFICAZES DE ENSINO

Autores: Suan Kell dos Santos Lopes, Fabiana Santarém Duarte, Gabriela Oliveira de Nazaré, Rebeka Santos da Fonseca, Simone Aguiar da Silva Figueira

Apresentação: Os enfermeiros são profissionais que atuam diariamente na realização de ações educativas dentro do meio em que estão inseridos, a partir dessa visão, sua busca por formas educativas simples e fáceis de serem compreendidas pelos usuários se torna um dos seus objetivos no trabalho. Com isso, há a necessidade de o profissional manter-se atualizado constantemente a respeito das tecnologias educativas e ter conhecimento para veicular estas informações por meio dessas tecnologias, usando da criatividade como instrumento no ensino aprendizagem. Estas tecnologias educativas utilizadas relacionam-se com o atendimento humanizado, já que são recursos capazes de aproximar o usuário do trabalhador da saúde, tornando o atendimento mais acolhedor, ágil e resolutivo. Assim, o objetivo deste estudo é relatar a importância do uso de tecnologias educativas a partir da produção de uma tecnologia por discentes de enfermagem.  Desenvolvimento: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido durante aula prática da disciplina Saúde da Mulher em uma Unidade de Referência do município de Santarém-Pa. Resultados: A partir das vivências no local de aula prática, os discentes observaram que as mães tinham dúvidas com relação a pega correta durante a amamentação e que as orientações feitas lhes proporcionavam mais segurança e entendimento sobre a pega correta. Diante dessa visão, os discentes e sua preceptora no final da aula prática, perceberam que a visualização de como é feita a pega correta ainda no pré-natal, facilitava ainda mais essas orientações. Vendo a possibilidade de inserir uma tecnologia educativa que auxiliasse nessas orientações, desenvolveram um par de mamas educativo com um boneco para simular a boa pega durante a amamentação, em que no momento da consulta de enfermagem no pré-natal, as gestantes pudessem visualizar na prática e tirar as dúvidas de imediato. Ao final da aula prática, a equipe pôde compartilhar com a Unidade de Referência esta tecnologia, deixando na unidade para posteriores aulas e para a sua utilização durante as consultas de pré-natal. Considerações finais: Com a produção dessa tecnologia educativa pôde-se constatar a importância dos recursos tecnológicos como auxílio educacional realizadas pelo enfermeiro, tornando as orientações mais acessíveis e simplificadas o que possibilita a prevenção de doenças e promoção da saúde. Também pode-se compreender a relevância da atualização da equipe de enfermagem frente aos recursos tecnológicos, visto que para um melhor desempenho da mesma, esta atualização se faz necessária, e por fim, alcançar metas dos serviços de saúde. Para os discentes foi uma oportunidade de deixar um feedback positivo após suas aulas práticas na instituição e uma forma de identificar soluções através de tecnologias educativas, facilitando o ensino no pré-natal.

1707 A IMPORTANCIA DA ESCUTA PSICÓLOGICA NO CONTEXTO DA SAÚDE: Um relato de experiência em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Santarém-PA
Rogeria da Silva Farias, Aline Ribeiro Lima, Inglith Rodrigues de Lima, Nilce da Silva Baltazar, Maria das Dores Carneiro Pinheiro, Eliane dos Santos Campos

A IMPORTANCIA DA ESCUTA PSICÓLOGICA NO CONTEXTO DA SAÚDE: Um relato de experiência em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Santarém-PA

Autores: Rogeria da Silva Farias, Aline Ribeiro Lima, Inglith Rodrigues de Lima, Nilce da Silva Baltazar, Maria das Dores Carneiro Pinheiro, Eliane dos Santos Campos

O papel da escuta clínica enquanto prática profissional psicológica é um instrumento primordial para a atuação do psicólogo, e fundamental em intervenções com pacientes no sentido de ouvir a queixa e mediar com possíveis soluções para o problema apresentado. O presente estudo buscou compreender e refletir sobre a importância do Serviço de Escuta Psicológica desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde- UBS. Neste sentido, o presente estudo baseia-se em um relato de experiência vivenciado durante o estágio básico em saúde, sendo este parte integrante da grade curricular do curso de psicologia. Objetiva-se demonstrar a importância da escuta psicológica no contexto da atenção básica em saúde. A partir das vivencias obtidas durante o período de estágio, foi possível observar a intensa procura pelos atendimentos psicológicos, visto que, o fazer da psicologia juntamente com a equipe multiprofissional tornou-se um instrumento valioso para a promoção do bem-estar dos usuários da UBS. Com isso, entende-se que, as práticas psicológicas tornam-se necessárias no contexto de saúde, no que se refere à promoção a saúde, bem como na busca de amenizar o sofrimento do indivíduo neste contexto. A prática do psicólogo nas UBS’s é embasada no acolhimento, identificando e compreendendo os aspectos emocionais que comprometem a saúde do usuário, debruçando-se em estratégias que gerem a sensibilização neste sujeito em relação ao seu estado de saúde mental. A psicologia embasa-se através de um olhar diferenciado para o sujeito, a qual por meio de atendimentos psicológicos acolhe e busca compreender dentro do olhar analítico, as possíveis causas que levam esse sujeito ao sofrimento. Assim utilizando a escuta qualificada como técnica imprescindível dentro do contexto da saúde. Conclui-se que, o momento da escuta para o usuário, é considerada um fazer necessário, no entanto compreende-se que a realidade desse atendimento ainda não é uma realidade no município. O estágio foi de fundamental importância no desenvolvimento acadêmico, gerando experiências práticas, vivenciadas nas UBS’s, as quais servirão como embasamento para o fazer psicológico.

2382 MEDIDA COLETIVA: PEQUENOS GESTOS, GRANDES REALIZAÇÕES.
Elizeu Rodrigues Matos, Larissa Laís de Andrade Silva, Alexia Aina de Freitas Sousa, Suzana Victória Carvalho Nunes, Daniel Cristian Ferreira Sousa, Miguel Ângelo Martins Filho, Rebeca Rosa Teles de Freitas, Bahiyyeh Ahmadpour Furtado

MEDIDA COLETIVA: PEQUENOS GESTOS, GRANDES REALIZAÇÕES.

Autores: Elizeu Rodrigues Matos, Larissa Laís de Andrade Silva, Alexia Aina de Freitas Sousa, Suzana Victória Carvalho Nunes, Daniel Cristian Ferreira Sousa, Miguel Ângelo Martins Filho, Rebeca Rosa Teles de Freitas, Bahiyyeh Ahmadpour Furtado

A MEDida Coletiva foi um projeto realizado em parceria com os alunos de medicina e professores do departamento de Saúde Coletiva. Projeto desenvolvido com o intuito de promover uma atividade diferencial voltada para a promoção de saúde e oferecimento de recursos mínimos de vivência no Hospital Pronto Socorro da Criança – Zona Oeste de Manaus, cenário visitado durante as práticas de Saúde Coletiva 2 que têm como objetivo uma visita técnica na rede de atenção à Saúde. A aquisição de materiais com grande valor simbólico para crianças, como brinquedos, e aqueles de alto valor para o Hospital, como fraldas descartáveis e leite, foram o enfoque deste movimento que engloba, além da distribuição de certos objetos, o empenho dos futuros profissionais da saúde em melhorar a condição de saúde da população. A saúde pública, no Brasil, enfrenta problemas que envolvem política, gestão, recursos matérias e financeiros. Isso foi evidenciado na pratica, pelos alunos, quando se percebeu a falta de mantimentos básicos, instrumentos, medicamentos, carência de profissionais especializados em determinada área, como cardiologista pediátrico, um dos citados pela chefa de enfermagem do Hospital. Em meio a tudo isso o HPS da Criança mostrava-se prestativo diante de toda a demanda e diferentes ocorrências que seus pacientes oferecem, dentre esses, a adaptação de leitos de enfermagem e áreas de isolamento para servirem de moradia a determinados pacientes que não possuem os recursos sociais adequados para viverem em suas residências, devido à necessidade de oxigênio intermitente e cuidados médicos especiais. Esse fato despertou o interesse dos alunos a darem iniciativa ao projeto para que pudessem complementar os recursos básicos e levar felicidade aos pacientes infantis.  A divulgação do projeto foi feita por meio de rede social e panfletagem onde a turma de alunos expos ao corpo acadêmico da universidade a vivência e os sensibilizou a contribuir. A visita foi feita após a arrecadação onde os alunos adentraram o HPS e visitaram os leitos da enfermaria e nos atendimentos com brinquedos, jogos e palavras de conforto e alegria às crianças e para o hospital foram entregues leites e pacotes de fraldas descartáveis. Crianças percebem à vida com a visão de um mundo alegre e com diversão, ao adentrarmos os leitos, víamos a empolgação no olhar dessas em receber o mínimo objeto para distração diante de uma realidade da qual elas não gostam de presenciar: a cama de um hospital. Não somente as crianças se enchiam de sorrisos, os pais, acompanhantes, enfermeiras também aparentavam felicidade com a boa intenção do grupo. Assim como esse projeto foi desenvolvido com a intenção de levar felicidade aos pacientes e prestadores de serviço e suprir recursos ao HPS, o mesmo ideal deve ser mantido para a vida profissional, em especial, os profissionais de saúde os quais lidam com seres humanos, promovendo não somente a saúde, mas também a alegria e vida, com a percepção distintiva de como o cuidado reflete na saúde do paciente e que isso não exige muito, apenas os nossos cinco sentidos.

2388 Relato de Experiência: Promoção da Saúde Desenvolvida Durante a Disciplina de Saúde Comunitária e do Trabalho na Unidade Básica da Saúde da Família Nº 59
Kamilah Pinto Hauache, Sérgio Augusto Barbosa de Farias, Bernardo Martins Lavarda, Camila Litaiff Leonardo, Emanoel Nascimento Costa, Hannah Haydee Alves Leão, Robson Luis Oliveira de Amorim

Relato de Experiência: Promoção da Saúde Desenvolvida Durante a Disciplina de Saúde Comunitária e do Trabalho na Unidade Básica da Saúde da Família Nº 59

Autores: Kamilah Pinto Hauache, Sérgio Augusto Barbosa de Farias, Bernardo Martins Lavarda, Camila Litaiff Leonardo, Emanoel Nascimento Costa, Hannah Haydee Alves Leão, Robson Luis Oliveira de Amorim

A promoção da saúde requer um conjunto de atividades, processos e recursos de ordem institucional, governamental ou da cidadania, orientado a propiciar o melhoramento de condições de bem-estar e acesso a bens e serviços sociais que favoreçam o desenvolvimento de estratégias que possibilitem à população um maior controle sobre sua saúde e suas condições de vida nos níveis individuais e coletivos. Durante os meses de setembro e outubro do ano de 2017, foram realizadas atividades de conscientização na Unidade Básica da Saúde da Família Nº-59, do município de Manaus, e em uma empresa localizada no mesmo bairro, correspondentes às temáticas preconizadas pelo Ministério da Saúde, para a prevenção ao suicídio e ao câncer de mama e colo de útero, respectivamente, tendo como objetivos promover ações educativas de promoção em saúde dentro da realidade local, analisar o conhecimento do público alvo em questão acerca dos temas “Setembro Amarelo” e “Outubro Rosa”, avaliar taxa de aprendizado do usuário alvo após atividades educativas de promoção de saúde e propor, em conjunto com a equipe da Unidade Básica de Saúde Local, um planejamento de ações coletivas para auxiliar no atendimento biopsicossocial do usuário frente aos resultados obtidos. Atuou-se através de roda de conversa em grupo focal com interpretação da realidade e relato de experiência com história oral de vida e, ao final, inseriu-se a metodologia de pré-teste e pós-teste com o objetivo de analisar o aprendizado dos indivíduos sobre o tema apresentado. A abordagem durante o mês de setembro baseou-se no incentivo a atividades esportivas, sociais, de lazer e trabalho, visto que o equilíbrio destas proporciona a saúde mental. Já a atividade realizada para promoção da Saúde da Mulher fez-se por meio de esclarecimento de dúvidas, informação a respeito do exame preventivo, simulação do autoexame das mamas em peças artificiais, além de demonstrar também como se colocar um preservativo feminino em uma peça anatômica. Durante a realização das atividades nos correspondentes meses, foi perceptível a diferença sobre o nível de conhecimento dos temas de cada palestra. Enquanto 100% dos pacientes já ouviram falar sobre prevenção do câncer de mama e colo de útero, apenas 66% ouviram falar sobre Saúde Mental. Tendo isso em vista, é importante levar em consideração que Prevenção ao Suicídio não é tão abordado pela mídia, e sendo muitas vezes tratado como um tabu entre as pessoas. Em relação à atividade desenvolvida no “Outubro Rosa”, a respeito do conhecimento técnico para realização do autoexame das mamas, apenas 50% das participantes da atividade sabiam realiza-lo anteriormente a instrução realizada. Além disso, mulheres que nunca haviam realizado o exame preventivo, agendaram na Unidade Básica de Saúde após a atividade de conscientização. As atividades executadas demonstraram-se ser de baixo custo e factível de ser realizada em nível primário, podendo recomendar a realização desta em outras Unidades Básicas de Saúde para repassar o conhecimento de uma forma dinâmica, onde há uma maior interação entre os participantes do evento e os organizadores, estimulando a população de forma ativa no processo de difusão do conhecimento.