63: Educação em Saúde como estratégia de prevenção
Debatedor: A definir
Data: 01/06/2018    Local: FCA 01 Sala 06 - Pupunha    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
3103 O AMARELÃO NÃO RESISTE Á EDUCAÇÃO
mauricia monteiro, mauricia monteiro, MAURICIA MONTEIRO

O AMARELÃO NÃO RESISTE Á EDUCAÇÃO

Autores: mauricia monteiro, mauricia monteiro, MAURICIA MONTEIRO

TITULO : O AMARELÃO NÃO RESISTE À EDUCAÇÃORESUMO: Trata-se de relato de uma experiência significativa em educação em saúde envolvendo alunos do quarto semestre de medicina e alunos do ensino fundamental de uma escola pública de perfiferia situado no território de abrangencia de de uma ESF, onde o conhecimento sobre saneamento básico, e  ancilostomíase fomentarem a importância da prevenção/promoção e  educação em saúde.A intencionalidade é motivar à reflexão de futuros médicos sobra a validade da educação em saúde como processo mobilizador de deslocamento social /sanitário, assim como alargar as fronteiras do conhecimento.

3200 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO ESPAÇO ESCOLAR: DISCUTINDO GÊNERO E SUAS DIVERSIDADES
WANDERSON LIMA DANTAS E SANTOS, JULIANA FREITAS CAMPOS, JULIANA FREITAS CAMPOS, kELLE caroline Filgueira da Silva, kELLE caroline Filgueira da Silva, NADJA maria dos santos, NADJA maria dos santos, PRISCYLLA HELENA ALENCAR FALCÃO SOBRAL, PRISCYLLA HELENA ALENCAR FALCÃO SOBRAL, POLLLYANNA modesto martins, POLLLYANNA modesto martins

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO ESPAÇO ESCOLAR: DISCUTINDO GÊNERO E SUAS DIVERSIDADES

Autores: WANDERSON LIMA DANTAS E SANTOS, JULIANA FREITAS CAMPOS, JULIANA FREITAS CAMPOS, kELLE caroline Filgueira da Silva, kELLE caroline Filgueira da Silva, NADJA maria dos santos, NADJA maria dos santos, PRISCYLLA HELENA ALENCAR FALCÃO SOBRAL, PRISCYLLA HELENA ALENCAR FALCÃO SOBRAL, POLLLYANNA modesto martins, POLLLYANNA modesto martins

Apresentação do trabalho: O diálogo sobre a sexualidade visa permitir ao aluno encontrar na escola um espaço de informação e de formação, no que diz respeito às questões que o  ambiente coloca. A atenção voltada às questões pertinentes à sexualidade dos adolescentes deve ser trabalhada tomando por base a promoção à saúde e a prevenção de doenças, considerando a realidade social e cultural na qual estão inseridos, bem como, a estratégia da educação em saúde, apontada como ferramenta indispensável na conscientização ao direito à saúde. Sexualidade, gênero e diversidade sexual são temáticas que tem sido historicamente negadas nos espaços de diálogo com adolescentes tanto no âmbito escolar quanto familiar. Isso contribui para ampliar a exposição desse grupo a vulnerabilidades em diversos aspectos da vida. O trabalho tem por objetivo relatar experiência educativa desenvolvida com participantes do Projeto de extensão Promoção de Saúde para adolescentes no espaço escolar no interior do Estado de Pernambuco, Brasil. Desenvolvimento do trabalho: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, vivenciado a partir das atividades do Projeto de Extensão Promoção de Saúde para Adolescentes no Espaço Escolar. Realizou-se Grupos de Discussão com três turmas do oitavo e nono ano, totalizando 75 escolares. A atividade durou duas horas e o objetivo de estimular reflexão e discussão sobre a vivência da sexualidade nessa fase da vida. Realizou-se os registros das ações e depoimentos em diário de campo, havendo produção de painel temático pelos escolares, e posterior debate do material produzido. Houve aplicação de pré e pós-testes para verificar o conhecimento prévio e posterior à ação. Participaram cinco Graduandos do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco Campus Petrolina e escolares de Escola Municipal do interior de Petrolina-PE. As atividades foram realizadas no mês de setembro de 2017. Resultados: a discussão em grupo proporcionou formação de vínculo e integração com os adolescentes e deles entre os pares, trocas de conhecimentos e experiências sobre a temática. A análise das falas revelam que as/os adolescentes associam sexualidade ao ato sexual; os testes sugerem que apresentam conhecimento prévio e noções sobre as diferenças de gênero. Relatam que esses assuntos não são abordados nos ambientes escolar e familiar, expressando o desejo de que isso aconteça. Para o discente de enfermagem, a experiência como mediador em práticas que tenham o espaço escolar permitiram interlocução e construção de saberes sobre conteúdo negligenciado ou tratado de maneira inadequada Considerações finais: conversar sobre sexualidade com adolescentes no espaço escolar ainda representa um tabu e, apesar de fazer parte de suas experiências nesse contexto, é tema não tratado entre os pares, e destes com a família e a escola. A articulação entre os setores educacional, da saúde e a família é necessária ao enfrentamento das vulnerabilidades a que adolescentes estão expostos, considerando que as ações de educação sexual devem convergir para suas reais necessidades.  

1089 Educação Popular Em Saúde do Escolar em Territórios de Atenção Primária
Vanessa Lopes do Nascimento, Keldiane Oliveira de Souza, Camila Soares de Carvalho, João Neto, Huanne Soel Feitosa Rolim, Luiz Augusto ferraz, Márcia Maria Dantas Cabral de Melo, Jailma Santos Monteiro

Educação Popular Em Saúde do Escolar em Territórios de Atenção Primária

Autores: Vanessa Lopes do Nascimento, Keldiane Oliveira de Souza, Camila Soares de Carvalho, João Neto, Huanne Soel Feitosa Rolim, Luiz Augusto ferraz, Márcia Maria Dantas Cabral de Melo, Jailma Santos Monteiro

Do que se trata: Esse é um relato de experiência extensionista, vivenciada pela equipe de professores, estudantes de Odontologia e Nutrição da UFPE, participantes do projeto de integração ensino-serviço e comunidade sobre “Promoção de saúde bucal do adolescente: uma abordagem integrada na ABS do Recife”-, realizado conjuntamente com a comunidade de uma escola pública municipal e os dentistas do Distrito Sanitário IV(DSIV) de Recife-Pe em processos de educação permanente sobre suas práticas voltadas à saúde escolar. O projeto foi concebido a partir do reconhecimento da necessidade de se desenvolver um trabalho pautado nos princípios da Promoção da Saúde,  da Educação Popular em Saúde (EPS) contemplando a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), o Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA) e a Saúde Bucal. Objetivo: desenvolver estratégias pedagógicas de EPS com a participação dos dentistas do DSIV, que participaram de rodas de conversas para refletir sobre suas práticas de educação em saúde voltadas aos adolescentes, junto a escolares de um território de uma unidade de saúde da família do DSIV indicado pelo coletivo de dentistas. Descrição da Metodologia: A escola foi indicada pelos dentistas do DS I, dois deles foram os profissionais de referencias e organização das agendas de participação dos demais. Utilizou-se de metodologias educativas ativas e participativas, por meio da ludicidade e da criatividade. De forma mais específica, objetivou-se: a) identificar, junto aos participantes, os principais problemas referentes a alimentação, nutrição e saúde bucal; b) desenvolver atividades para resolução dos problemas apontados; c) estimular a formação para a cidadania; d) avaliar práticas e conhecimentos sobre alimentação saudável e saúde bucal; e) registrar e divulgar as atividades realizadas a fim de sistematizar e democratizar os saberes apreendidos e produzidos; f) elaborar materiais lúdicos e educativos. As ações foram realizadas de forma contínua, semanalmente, por duas horas, entre os meses de fevereiro a junho de 2017, com um grupo de adolescentes e professores da Escola Municipal Engenho do Meio. Inicialmente, realizou-se diagnóstico participativo entre os atores do serviço da gestão da escola indicada e os professores. Após as trocas de saberes, de concepção do trabalho da saúde na escola e pactuações de agenda, se deu sequência ao diagnóstico participativo, junto ao grupo de alunos indicado para essa experiência, por meio de rodas de conversas e oficinas temáticas, que possibilitou aos participantes, momentos de reflexão e autonomia, uma vez que os mesmos se sentiram estimulados a identificar e manifestar problemas percebidos por eles, referentes à alimentação saudável e a saúde bucal, na escola, na família e na comunidade. Além disso, referiram o que desejavam sobre as temáticas a serem trabalhadas. A análise reflexiva sobre o diagnóstico constituiu-se em um norteador das ações propostas, apontando as potencialidades do grupo, seus aspectos positivos e suas limitações. Decididas as ações, construiu-se uma agenda de atividades, planejadas semanalmente, de acordo com as demandas e necessidades apontadas. Nessa perspectiva, dinâmicas e brincadeiras foram trazidas com a finalidade de sensibilizar e criar um ambiente de confiança, alegria e amorosidade entre os participantes. As Temáticas de saúde trabalhadas seguiram duas das linhas de ação indicadas pelas Diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde de 2010 e referentes à segurança alimentar e promoção da alimentação saudável saúde e prevenção nas escolas. Assim foram incluídos temas sobre: alimentação saudável; SAN e cidadania (aspectos da alimentação e da nutrição pautadas no direito e deveres dos cidadãos); agroecologia, ecologia integral; aproveitamento integral dos alimentos; saúde bucal (saúde, prevenção na escola e construção do autocuidado). Em todo o processo os produtos gerados e os resultados de cada ação realizada eram avaliados coletivamente, num fazer, refazer, mudar, buscar novas possibilidades para a ação.Efeitos e Resultados da ação: Realizaram-se sete encontros, se utilizando de oficinas temáticas, rodas de conversas, brincadeiras, jogos, dinâmicas, culinária criativas, que foram elaboradas em processo e por várias mãos: 1) É cantando que a gente se conhece: aproximação e construção de vínculos e afetos; 2) É brincando que a gente aprende: troca de saberes sobre alimentação e saúde; 3) - É olhando que a gente conhece o território da boca: conhecer para cuidar; 4) É expiando que vejo a vida do meu bairro: identificando no território de moradia  problemas de saúde; 5) Com folhas escrevo problemas e acho soluções:  construção da árvore dos problemas e soluções6) Não se come com os olhos: para que servem os dentes; 7) Comer bem faz bem: preparando uma comidinha gostosa e saudável. Com as ações desenvolvidas, foi possível perceber que, na perspectiva pedagógica, o aprendizado dos temas dialogados foi eficaz. Os conhecimentos adquiridos se fizeram presentes nas falas exteriorizadas pelas crianças durante as rodas de conversas e nas oficinas temáticas. Foram construídos laços afetivos, troca de saberes e novos significados do encontro entre o ensino-serviço e escola foram relatados pelos alunos, professores e os dentistas participantes. A avaliação do processo vivido apontou novas possibilidades multiplicadoras, como  estratégicas educativas,  voltadas aos demais escolares e criação de espaços de encontro e diálogo comunitário, protagonizados  pelos atores envolvidos nesta experiência de integração ensino-serviço e comunidade. Entre os meses de setembro e novembro de 2017 foram realizadas ações educativas na escola conduzidas pelo grupo de alunos que participaram das oficinas de EPS, sob o apoio dos extensionistas. Após uma votação o grupo foi denominado de “Acelera promotores da saúde da escola”.Em decorrência das reflexões sobre cidadania e condições de saúde e moradia geradas pelas oficinas 3,4 e 5 sugiram  propostas para ações mais ampliadas para acesso aos serviços de saúde do território e utilização de uma radio comunitária para difusão de temáticas de saúde e direitos, para serem pactuadas com a comunidade escolar e junto aos pais. A partir desses resultados, pode-se constatar que as ações realizadas tiveram efeitos positivos e foram eficientes em incentivar, motivar e sensibilizar os participantes para a importância dos cuidados à saúde e sobre  a luta por direitos cidadãos. Essa constatação fortalece a concepção da importância da EPS como estratégia de empoderamento dos participantes para que esses desenvolvam uma melhor capacidade de lidar com os desafios dos determinantes sociais que influenciam o cotidiano da comunidade em que vivem. As práticas aqui apresentadas evidenciam o desenvolvimento de uma formação multiplicadora, inspirada na metodologia dialético-popular, pautada nos princípios humanísticos, incluindo as concepções pessoais, os sonhos, as memórias, as histórias e esperanças dos participantes. E, contribuem para qualificar as práticas de educação em saúde dos profissionais da Estratégia Saúde da Família do DS IV, sob os referencias adotados nesta ação de extensão. Considerações: as estratégias pedagógicas lúdicas e criativas e metodologias participativas, de natureza interdisciplinar e integralizadora, são efetivas em tornar o aprendizado mais significativo e prazeroso, favorecendo a construção de parcerias, negociação de interesses, compartilhamento dos saberes,  sentido de pertencimento e autonomia dos participantes. Além de promover uma formação contextualizada, crítica e na perspectiva emancipatória de todos os envolvidos na integração ensino-serviço e comunidade. E assim, é também brincando que a gente aprende a ser saudável!

3461 ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thiago Gomes Oliveira, Azlin Mota Santos, Amanda Tavares Silva, Tamiris Moraes Siqueira, Eline Naiane Freitas, Thamy Conceição Lima, Nayara Costa Souza

ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Thiago Gomes Oliveira, Azlin Mota Santos, Amanda Tavares Silva, Tamiris Moraes Siqueira, Eline Naiane Freitas, Thamy Conceição Lima, Nayara Costa Souza

INTRODUÇÃO: A observação das condições de saúde da criança em fase escolar é extremamente importante, pois possibilita a detecção precoce de sinais e sintomas que podem indicar determinadas doenças que mais acometem o público escolar. Em decorrência garante subsídios para a intervenção indicada que diminui problemas a saúde e ao rendimento escolar. Entretanto, vale ressaltar que apesar da escola ser um local onde diversas ações de educação em saúde podem ser realizadas, a mesma não é uma unidade especializada em saúde, e por isso torna-se de suma importância o apoio da Unidade Básica de Saúde da área de abrangência em conjunto com as equipes que nelas trabalham, através do oferecimento de recursos/equipamentos essenciais para a promoção da saúde dos escolares, bem como a adesão ao Programa de Saúde na Escola. As relevâncias supracitadas somadas à ausência dessa atenção observada na prática, o grupo de discentes, sob orientação da preceptora, desenvolveu um plano de atividade em saúde intitulado Saúde é Coisa Séria, objetivando avaliar as condições e aspectos de saúde e doença de crianças em ambiente escolar para promover saúde através de consulta de enfermagem e atividades educativas; mediante a elaboração de um instrumento específico para o registro de informações e o fornecimento de informações aos responsáveis acerca dos achados durante a avaliação; visando a promoção de saúde às crianças e a obtenção de dados epidemiológicos como fonte de pesquisa acadêmica. O presente resumo trata-se de um relato da experiência vivenciada durante a atividade de avaliação das condições de saúde das crianças em ambiente escolar, desenvolvida na prática da disciplina Saúde Coletiva II, realizada no semestre 2016.1, do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas. OBJETIVO: Descrever a experiência vivenciada pelos acadêmicos de enfermagem da UFAM na disciplina Saúde Coletiva II. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Realizou-se um estudo transversal com escolares matriculados nos primeiros e segundos anos da Escola Municipal Lírio do Vale localizada no bairro Lírio do Vale, na região Oeste do município de Manaus. Sendo desenvolvido em 5 etapas: planejamento, para definição do tema, objetivos e delegação de funções para cada integrante da equipe de prática; seguido da elaboração da cartilha de saúde escola contendo informações como o nome, idade, sexo, aspectos do crescimento e desenvolvimento, exame físico com inspeção da pele, couro cabeludo, região ocular, oral, abdominal, além das questões vacinais; comunicado à escola de interesse, e aos responsáveis para o consentimento dos mesmos, incluindo a solicitação para o comparecimento da criança junto a sua caderneta da criança; execução; e avaliação. O seguimento de execução da atividade ocorreu durante quatro dias totalizando o atendimento de 62 crianças do ensino fundamental, sendo: 21 do 1º ano – turma A; 25 do 1º ano – turma B; 20 do 2º ano – A; e 26 do 2º - B. A prática foi realizada na sala de aula de cada turma, sendo dividida em quatro ambientes correspondentes a momentos distintos: Orientações de enfermagem; Acolhimento; Triagem; Exame Físico e Inspeção de Saúde. Nas orientações de enfermagem, uma das acadêmicas desenvolvia ações educativas relacionadas à saúde de forma lúdica, incluindo dinâmicas, vídeos, brincadeira, e explanação visual, ensinando as crianças sobre alimentação saudável, cuidados com a higiene pessoal, e frisando no cuidado com a saúde bucal. Esse momento auxiliou como forma de educação em saúde e entretenimento para manutenção da ordem. Durante o acolhimento fazia-se o reconhecimento da criança, preenchendo a cartilha com informações referentes ao nome, sexo e idade. E explicava-se sobre tudo que seria realizado com a criança numa linguagem acessível ao público alvo, a fim de deixá-la à vontade e tranquila para facilitar a comunicação que é fundamental durante a coleta de informações que possam refletir o estado de saúde do indivíduo. Em seguida a criança ia até a triagem verificar peso e altura para cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), e classificação de acordo com a faixa etária em: “abaixo do peso”, “normal”, “acima do peso” (indicando tratava-se de sobrepeso ou obesidade). O IMC e as observações quanto ao estado nutricional eram então anotados na cartilha. A criança era então direcionada ao local de exame físico e inspeção de saúde, onde todos os dados coletados foram anotados na cartilha juntamente com as orientações e recomendações aos pais para a tomada das devidas providências de acordo com a situação de saúde encontrada em cada criança. Tomou-se cuidado com a privacidade por um isolamento visual dos outros ambientes da sala. A avaliação da atividade foi efetuada mediante um TCL (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) assinado pelas docentes que acompanharam a aplicação da atividade em suas respectivas turmas. Elas responderam um questionário contendo questões sobre idade, tempo de atuação na docência, tempo de trabalho na Escola Municipal Lírio do Vale, e questões abertas para dissertação de suas percepções acerca da atividade desenvolvida. RESULTADOS: Dentre os achados do exame físico e inspeção em saúde destacaram-se: sérios problemas bucais na maioria das crianças, lêndeas nos cabelos, manchas brancas na pele, sujidades nas unhas, caspa no couro cabeludo, visão prejudicada, IMC tanto abaixo quanto acima do normal, dor abdominal, descamação e prurido na pele. Apontando a falta de cuidado com a saúde das crianças por parte de seus responsáveis. O corpo docente da escola, que acompanhou o trabalho, mostrou-se entusiasmado e satisfeito, pois nunca haviam presenciado uma atenção a saúde das crianças da forma que foi feita. Todas as professoras que participaram da etapa de avaliação apontaram pontos positivos relacionados a atividade e pontos negativos quanto a falta de interesse dos pais no cuidado com as crianças. A problemática encontrada reflete as condições de moradia e saneamento precárias na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde O – 12, que foi conhecida pela equipe de estudantes através da estratificação de risco das famílias cadastradas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) daquela área. A possível falta de acompanhamento dos pais quanto a saúde das crianças pôde ser demonstrada pelo número reduzido de crianças com suas cadernetas da saúde em mãos. O que torna ainda mais urgente a participação ativa da UBS no PSE, assim como alerta por parte dos ACSs aos, durante as visitas domiciliares, para atentarem mais para a saúde de seus filhos. A vivência demonstrou o quanto os serviços de saúde ainda se encontram distantes da realidade da população, que apesar de inúmeros programas do governo federal criados para promover essa aproximação e consolidar a atenção básica como principal forma de promoção de saúde, a ida até o cliente demonstra a falha que leva a sobrecarga da média e alta complexidade. CONCLUSÃO: A avaliação das condições e aspectos de saúde e doença de crianças em ambiente escolar possibilitou a aproximação acadêmica da realidade encontrada quando cuidados básicos de saúde não são prestados, reforçando ainda mais as concepções de a Atenção Básica precisa desempenhar seu papel para evitar complicações de saúde da população. Espera-se que as orientações descritas na Cartilha de Saúde na Escola encaminhadas aos pais, os alertem quanto a importância do cuidado para com seus filhos e os instiguem a procurar assistência para tratar dos problemas de saúde já instalados em algumas crianças.    

3835 Desafios e Vivências da Implantação e concretização do Programa Saúde na Escola em Matinhos – PR
EDUARDA CRISTINA POLETTO GONÇALVES

Desafios e Vivências da Implantação e concretização do Programa Saúde na Escola em Matinhos – PR

Autores: EDUARDA CRISTINA POLETTO GONÇALVES

Relato de Experiência de uma jovem sanitarista, sobre a gestão de uma Política Pública Federal. O PSE é desenvolvido no município desde 2014, durante o período de sua implantação os desafios foram diversos como realizar um trabalho interprofissional e intersetorial, com os trabalhadores da APS e Educação. Outra dificuldade foi os profissionais avaliarem que a saúde não é a ausência da doença, que eram necessárias ações de promoção a saúde e prevenção de doenças para que as escolas se tornassem promotoras de saúde. Para o êxito do PSE, contou-se com a colaboração da UFPR com o curso de graduação em SC, por meio de Educação em Saúde, Vivências e estágios, em junção a Vigilância em Saúde e PSF, as ações desenvolvidas nas escolas avaliam os escolares, o público alvo do PSE, como um ser complexo para o seu cuidado em saúde. A gestão do PSE considera as articulações entre os serviços, profissionais e universidade primordial para êxito de uma Política Pública Federal, desenvolvida em um município, onde possui suas particularidades territoriais.  Atualmente o PSE em Matinhos é referencia no litoral do Paraná e sua gestão e desenvolvimento acontece de forma inovadora com a junção dos serviços de saúde e Universidade.

3859 Saúde na Escola: o Psicodrama Socioeducacional na educação continuada de professores
Marília Meneghetti Bruhn, Vinícius Cardoso Pasqualin, Kim Ouakil Boscolo, Lilian Rodrigues Cruz, Rosemarie Gartner Tschiedel

Saúde na Escola: o Psicodrama Socioeducacional na educação continuada de professores

Autores: Marília Meneghetti Bruhn, Vinícius Cardoso Pasqualin, Kim Ouakil Boscolo, Lilian Rodrigues Cruz, Rosemarie Gartner Tschiedel

A saúde, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), relaciona-se ao aproveitamento escolar, à qualidade de vida e à produtividade econômica. Este trabalho tem como objetivo problematizar a relação saúde-escola na educação continuada de professores e propor a co-construção crítica de saberes e práticas a partir de intervenções coletivas baseadas no Psicodrama Socioeducacional. A educação para a saúde no âmbito escolar tem sido uma aposta das políticas públicas a nível nacional, impulsionadas por políticas da Organização Mundial da Saúde, sobretudo a partir de 1997, com a criação da Rede Nacional de Escolas Promotoras de Saúde. Não obstante, esse diálogo entre saúde e educação em nível de sala de aula é complexo e merece um olhar com propostas diferenciadas, contemplando as perspectivas singulares tanto dos alunos quanto dos professores, que muitas vezes se vêem sobrecarregados de exigências. Os docentes são questionados sobre conteúdos como violências, saúde mental, questões de gênero e sexualidade, entre outras demandas que a formação acadêmica não se encarrega de preparar para a prática na Escola. As políticas públicas que relacionam saúde-educação - diferentemente de uma lógica de alcançar metas universais definidas - buscam criar espaços de discussões com a comunidade, focadas na saúde coletiva e na educação entre pares. Com o objetivo de contribuir para a educação continuada de professores e prepará-los para serem protagonistas em uma escola promotora de saúde, propomos oficinas que utilizam o Psicodrama Socioeducacional para abordar temáticas de saúde que aparecem na sala de aula. Nessa abordagem grupal, a construção do conhecimento ocorre por meio da ação, do movimento. Assim, cada docente participante do grupo é estimulado a expressar o que sabe sobre questões de saúde e, a partir do compartilhamento dessa experiência, construir e reconstruir os conhecimentos adquiridos. A dramatização é a etapa principal da abordagem psicodramática na qual os integrantes do grupo representam situações do contexto social - permitindo-se experimentar em diferentes papéis - que favoreçam o contato dos sujeitos com as suas próprias histórias e com a histórias dos outros. Os participantes do grupo têm como foco principal a construção do seu papel profissional como professores, que promovem saúde e são perpassados por relações com outros docentes e discentes. Nas intervenções pedagógicas, há espaço para exprimir conflitos relacionais do grupo entre pessoas que trabalham juntas e suas implicações institucionais. As oficinas de Psicodrama Socioeducacional também se apresentam como uma proposta ética-estética-política de cuidado de si, a qual promove a saúde do docente - além do cuidado com os discentes - em uma perspectiva de cuidado com o cuidador.

3909 Confecção de Instrumento para registro das ações do PSE em Matinhos -PR: Caderneta de Saúde Escolar
EDUARDA CRISTINA POLETTO GONÇALVES

Confecção de Instrumento para registro das ações do PSE em Matinhos -PR: Caderneta de Saúde Escolar

Autores: EDUARDA CRISTINA POLETTO GONÇALVES

A confecção desta caderneta surgiu por meio da experiência profissional como coordenadora do PSE, desde 2014 os registros acontecem de forma não articulada, muitas informações se perdem ou repetem, para isso foi criado a Caderneta de Saúde Escolar, Ensino Fundamental I e Caderneta de Saúde Escolar, Educação Infantil, essas cadernetas serão fornecidas as estudante desde sua inserção na rede municipal de ensino, os registros aconteceram anualmente e a equipe de saúde e educação poderão realizar uma avaliação contínua da saúde dos escolares, pois ela permanecerá junto à documentação escolar. As utilizações dessas cadernetas acontecerão no início do ano letivo de 2018, após capacitação de todos os profissionais envolvidos. A caderneta conta com registros referentes às avaliações das condições de saúde: saúde bucal, acuidade visual, avaliação antropométrica, Saúde auditiva e situação vacinal. Esse instrumento de registro contribuirá para que as informações aconteçam de forma adequada e se garanta o direito à saúde dos escolares de forma digna e humanizada, considerando todas as suas particularidades e complexidade não ponderando o educando apenas como uma estatística. 

4438 Atividades educativas de promoção de saúde em uma escola pública de Manaus - Am por meio de um projeto de extensão.
Marineide Santos de Melo, Luana Sanches da Costa, Lázara Gabriela Oliveira Silva, Flávio Renan Paula da Costa, Elyson Enrique Campos de Moraes, Isaias Gomes da Silva Junior

Atividades educativas de promoção de saúde em uma escola pública de Manaus - Am por meio de um projeto de extensão.

Autores: Marineide Santos de Melo, Luana Sanches da Costa, Lázara Gabriela Oliveira Silva, Flávio Renan Paula da Costa, Elyson Enrique Campos de Moraes, Isaias Gomes da Silva Junior

Introdução: Sabe-se que as periferias das grandes cidades são áreas muito carente de recursos estrutural, assistencial e financeiro. Diante disso, vale ressaltar a importância de ações de promoção de saúde nas escolas dessas áreas visando o ensino de práticas para promover a prevenção de doenças, visto que é uma estratégia que vem mudando os modelos de assistência e aprendizagem nos âmbitos políticos, educacional e gerencial, onde amplia a disseminação de novos saberes favorecendo assim a criação de novas alternativas de qualidade de vida da população. Além disso, atividades de extensão dirigidas para a sociedade trazem benefícios tanto para a comunidade quanto para os acadêmicos da área da saúde porque fornecem um aprendizado prático voltado para entender o lado social e psicológico do processo saúde-doença, formando um profissional mais sensível aos problemas enfrentados pelos seus pacientes. Objetivo: Relatar  a experiência vivenciada de atividades de promoção de saúde em uma escola publica de um bairro carente da cidade de Manaus  por meio do projeto do extensão: Estimulando a Saúde Preventiva na Escola. Relato da experiência: As atividades foram realizadas em uma escola da rede pública na cidade de Manaus com duração de cinco meses. Um grupo de 15 acadêmicos do curso da odontologia e da medicina junto com a professora orientadora realizaram palestras educativas semanais sobre higiene oral e pessoal com enfoque para prevenção de verminoses e outras doenças. Além disso, foi permitido e incentivado a participação efetiva dos alunos como por exemplo a  demonstração da correta escovação dos dentes; ao final das palestras foram aplicados pequenos questionários para fixação do conhecimento adquirido. Durante as atividades foram distribuídos quites de higiene oral e folhetos educativos para o público participante. Discussão: Nota-se que os resultados foram visivelmente positivos, à medida que a partir da utilização de palestras, brincadeiras e questionários de perguntas como recurso didático favoreceu a maximização da participação dos alunos e consequente compreensão dos assuntos abordados, dentre eles: saúde bucal, higiene pessoal e formas de prevenção de verminoses e outras doenças. Alguns participantes durante a abordagem relataram que não tinham nenhum conhecimento a respeito dos assuntos trabalhados e a partir dessas informações recebidas, passaram a questionar e apontar inúmeras dúvidas relevantes que foram complementares à abordagem feita. Além disso, houve também um momento prático em que os alunos podiam aplicar seus conhecimentos por meio de brincadeiras e atividades lúdicas, sendo aberto a perguntas e questionamentos para os participantes. Conclusão: Ressalta-se a importância e a necessidade da ampliação de atividades de promoção de saúde nas escolas e outras instituições de áreas carentes do país. Assim, atividades educativas como produtora de saúde devem ser incentivadas nas universidades porque cooperam para diminuir as iniqüidades sofridas pelas populações das áreas mais afastadas dos serviços de saúde. Além disso, atividades como estas devem ser ampliadas e incluídas no curriculum pedagógico dos cursos da área da saúde, já que esta foi uma iniciativa isolada de um grupo de alunos por meio de um projeto de extensão.

5017 EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ESCOLAS PÚBLICAS COMO FERRAMENTA PARA PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DA HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS
IARA SAMILY BALESTERO MENDES, MAIRA CIBELLE DA SILVA PEIXOTO, WIDSON DAVI VAZ DE MATOS, AMANDA LORENA GOMES BENTES, FERNANDA CRISTINA SILVA DA SILVA, ANA JÚLIA GOÉS MAUÉS, DANIELE RODRIGUES SILVA, MAICON DE ARAÚJO NOGUEIRA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ESCOLAS PÚBLICAS COMO FERRAMENTA PARA PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DA HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS

Autores: IARA SAMILY BALESTERO MENDES, MAIRA CIBELLE DA SILVA PEIXOTO, WIDSON DAVI VAZ DE MATOS, AMANDA LORENA GOMES BENTES, FERNANDA CRISTINA SILVA DA SILVA, ANA JÚLIA GOÉS MAUÉS, DANIELE RODRIGUES SILVA, MAICON DE ARAÚJO NOGUEIRA

APRESENTAÇÃO: A hanseníase, doença contagiosa com evolução de caráter crônico, e alto poder incapacitante, apresentou em 2015, no Brasil um coeficiente geral de incidência de 14,06 casos/100 mil habitantes, sendo 4,28 casos/100 mil habitantes na população menor de 15 anos. Contudo a redução de casos em menores de 15 anos é prioridade do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, pois quando a doença se manifesta na infância, indica alta endemicidade, carência de informações sobre a doença e falta de ações efetivas de educação em saúde.  O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência acadêmica de participação em Campanha de Hanseníase nas Escolas no Município de Belém, Pará. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Estudo descritivo do tipo relato de experiência vivenciado por acadêmicos de enfermagem na Campanha de Hanseníase nas Escolas, sendo gerada a partir do elo Universidade-Unidade Municipal de Saúde. As ações de educação em saúde eram realizadas a partir de visitas nas escolas, em um bairro com alto coeficiente de incidência no Município de Belém (PA). Em cada turma eram esclarecidos ao público os principais aspectos da doença e posteriormente foi disponibilizado uma ficha adaptada, a cada estudante, para investigação diagnóstica de casos de hanseníase em menores de 15 anos, devendo ser preenchida pelos seus responsáveis. No segundo momento houve retorno da equipe para avaliação das fichas e avaliação clínica das crianças com sinais e sintomas sugestivos. RESULTADOS: A partir da avaliação clínica das crianças, nos casos diagnosticados, foi possível também alcançar os contatos intradomiciliares visando o diagnóstico precoce da doença, pois os casos novos podem indicar aqueles não diagnosticados e não assistidos pelas unidades de saúde. Assim, os sinais clínicos da hanseníase, muitas vezes, não são facilmente reconhecidos na infância, porém a importância desse agravo e seus problemas sociais, físicos e de desenvolvimento psicológico não podem ser negligenciados, devido à elevada possibilidade de desenvolvimento de incapacidade, destacando-se a importância do profissional de saúde estar sempre atento à possibilidade de hanseníase no diagnóstico diferencial. Diante disso, um grande número de casos de hanseníase sinaliza a hiperendemicidade na comunidade, além de uma deficiência na vigilância e controle da doença, permitindo que a campanha de Hanseníase nas Escolas seja uma ferramenta eficaz e continua sendo realizada anualmente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Na infância, devido à maior dificuldade diagnóstica, aumentam-se as chances do indivíduo evoluir para complicações e deformidades devido maior tempo para resolução do problema. Destaca-se ainda que o contato de indivíduos com a hanseníase na forma bacilífera é considerado a principal fonte de transmissão da doença, principalmente no espaço domiciliar. Nesse sentido, a busca dos contatos na hanseníase mostra-se um método eficaz para o diagnóstico precoce da doença, sendo possível diminuir as fontes de infecção e interromper a cadeia de transmissão desse agravo, pois, nessa faixa, há maior probabilidade de se encontrar a fonte de contágio, que comumente está física e temporalmente próxima. Logo, a educação em saúde é considerada uma das melhores técnicas adotadas para a promoção e prevenção de doenças, e também pode auxiliar no diagnóstico precoce da hanseníase.

3306 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA ADOLESCENTES: ANÁLISE DA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES NA PERSPECTIVA DOS EDUCADORES
Ricardo Cardoso dos Santos, Laís Nogueira Santos Carvalho, Caroline Rodrigues de Oliveira Marques, Ricardo Tadeu Alves Santos, Sanmile Bibiana Leite Batista Medeiros, Gabriel Cardoso Santos, Marina Rodrigues Barbosa

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA ADOLESCENTES: ANÁLISE DA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES NA PERSPECTIVA DOS EDUCADORES

Autores: Ricardo Cardoso dos Santos, Laís Nogueira Santos Carvalho, Caroline Rodrigues de Oliveira Marques, Ricardo Tadeu Alves Santos, Sanmile Bibiana Leite Batista Medeiros, Gabriel Cardoso Santos, Marina Rodrigues Barbosa

O Marco de Referência define educação alimentar e nutricional (EAN) como prática contínua, intersetorial e multiprofissional que visa promover autonomia para práticas alimentares saudáveis. A avaliação das ações de EAN deve ser contínua e integrada, para promover o aperfeiçoamento e especificidade das ações, devendo ser feita tanto pelos educadores quanto pelos educandos. Na perspectiva dos educadores, estas avaliações podem fornecer alternativas teórico-práticas para a execução das ações. Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar a percepção dos educadores em relação às ações de EAN para adolescentes de uma escola municipal de Lagarto-SE. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, baseado na percepção dos educadores em relação ao programa de EAN realizado com 238 adolescentes, sendo 50% meninas e 50% meninos, com idade entre 10-15 anos, do 5º ao 7º ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Lagarto-SE. Foram realizados cinco encontros quinzenais envolvendo nove turmas, com duração média de 50 minutos cada. As ações de EAN foram compostas pelas dinâmicas a seguir: Confecção de crachás, Semáforo alimentar, Pirâmide alimentar e Lanche coletivo. Ao final de cada atividade, os seis educadores participantes avaliavam o encontro por meio de três perguntas: “Que bom!”; “Que pena!”; e “Que tal?”, objetivando levantar a percepção sobre os pontos positivos, desafios e propostas de como superá-los, respectivamente, nas dinâmicas realizadas. De uma forma geral, como pontos positivos foram elencados os aspectos listados a seguir: alcance dos objetivos da dinâmica, adequação do diálogo ao público, conhecimento prévio dos jovens sobre alimentação, boa administração do tempo, preparação dos educadores, esquematização prévia do encontro a tempo, abordagem dinâmica, a criação e fortalecimento do vínculo e transversalidade dos conhecimentos. Como desafios a serem superados, foram elencados os seguintes aspectos: timidez dos estudantes, agitação dos adolescentes, hábitos alimentares inadequados relatados, falta de preparação para a dinâmica, dificuldade de garantir a participação dos adolescentes na construção da pirâmide, baixa aceitação dos alimentos entre os escolares. Como limitações, a falta de um diálogo efetivo com a coordenação da escola, que comprometeu o calendário do programa, assim como a disponibilidade limitada dos educadores. Como possibilidades de superação dos desafios, os educadores elencaram: maior necessidade de dinamização das ações e formas de abordagem para captar a atenção dos adolescentes, maior envolvimento dos adolescentes nas dinâmicas, a importância de operacionalizar as ações com antecedência, e efetivação do diálogo com a coordenação. A avaliação da percepção dos educadores permitiu a identificação dos desafios a serem superados e potencialidades envolvidos na operacionalização e desenvolvimento das práticas educativas, visando um programa participativo e que foque na realidade local.

3760 OFICINAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE MANAUS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
ALLADIN ANDERSON RAMOS BARBOSA, ARIELE DOS ANJOS DE OLIVEIRA, DOUGLAS DE SOUZA PEREIRA, MARIANA BORGES DANTAS, REBECCA NOBRE MARQUES, LÁZARA GABRIELA OLIVEIRA SILVA, JAÍNE LOPES CALDAS

OFICINAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE MANAUS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: ALLADIN ANDERSON RAMOS BARBOSA, ARIELE DOS ANJOS DE OLIVEIRA, DOUGLAS DE SOUZA PEREIRA, MARIANA BORGES DANTAS, REBECCA NOBRE MARQUES, LÁZARA GABRIELA OLIVEIRA SILVA, JAÍNE LOPES CALDAS

A escola é um local de aprendizado essencial para a formação de um cidadão. É através do ambiente escolar que se faz possível a construção e dissipação de ideias, que auxiliam no processo educativo. O processo educativo em questão tem como intuito melhorar a qualidade de vida e saúde das pessoas. Este trabalho trata-se de um relato de experiência elaborado a partir de uma experiência prática de educação em saúde, vivenciada com crianças, pré-adolescentes e adolescentes de 10 a 17 anos de idade, elaborado por acadêmicos do curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal do Amazonas-UFAM, durante as práticas de campo da disciplina de Saúde Coletiva I. Foram realizados encontros em escolas públicas da cidade de Manaus, com foco em palestras e dinâmicas para enfatizar a importância da higiene, alimentação e prevenção sexual, sempre relacionando com o autocuidado tanto dentro quanto fora do ambiente escolar. Durante a realização das oficinas foram trabalhados diversos temas com os escolares, como: primeiros socorros, saneamento básico, alimentação saudável, cuidados com a higiene, prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e diabetes. Foi notado um intenso interesse por parte dos escolares, que participavam e relatavam dúvidas sobre os assuntos abordados. Os professores escolares também valorizaram as palestras e metodologia utilizada durante as atividades, evidenciando a necessidade e importância de se ter mais políticas de educação em saúde desse modelo. Assim, a referida prática da disciplina possibilitou um maior contato da medicina com a comunidade, mostrando como a área da saúde pode influenciar na área da educação e vice-versa. Além disso, obteve-se um maior conhecimento sobre a importância de educar sobre saúde no quesito saúde-doença, pois esta educação esclarece dúvidas e, muitas vezes, previne doenças e situações problemáticas em geral. Com isso, foi compreendido a importância da atuação dos acadêmicos na promoção de saúde com público alvo nessa faixa etária como também evidenciou-se a necessidade de adoção de práticas educativas de caráter dialógico com ativa participação das crianças e adolescentes para que estes se sintam sujeitos, co-responsáveis por sua saúde e melhoria em sua qualidade de vida.

3320 A Educação em Saúde nos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio
Daniel Nunes Miranda, Lilian Koifman

A Educação em Saúde nos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio

Autores: Daniel Nunes Miranda, Lilian Koifman

Este estudo se propôs a evidenciar e analisar a importância dada à Educação em Saúde nas séries do Ensino Médio do país, apontando os aspectos que tratam da Educação em Saúde no documento oficial que apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM). Consideramos que a preocupação com o que é previsto para ser trabalhado nas instituições de ensino médio pode ser observada na inserção da saúde na proposta pedagógica e pode ter grande influência para entender o impacto no estilo de vida do estudante. O ambiente escolar possui espaço propício para a inserção da saúde de forma transversal ao currículo e possibilita resultados para a vida do indivíduo. A primeira etapa da pesquisa consistiu em fazer uma revisão sistemática da literatura nos periódicos da CAPES com levantamento dos artigos coerentes com este tema. A segunda etapa consistiu em fazer levantamento de todos os unitermos presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. A terceira etapa consistiu em analisar o conteúdo encontrado nos PCNEM utilizando como aporte teórico os artigos selecionados na revisão sistemática. A revisão sistemática da literatura encontrou: 7 publicações do Portal do MEC, 1 publicação do Educabrasil, 1 publicação do portal da UNESCO, 3 publicações do Portal do FNDE, 12 publicações do Portal da Saúde – Ministério da Saúde, 2 publicações do Portal das Câmara dos Deputados, 2 publicações do Portal do Senado Federal, 3 publicações do Portal do Palácio do Planalto, 2 publicações do Portal Jusbrasil e 13 publicações do Portal da Imprensa Nacional. Desse levantamento, 64 artigos foram selecionados por atenderem a todos os critérios de inclusão. Os unitermos encontrados nos PCNEM que abordavam em seu conteúdo a educação em saúde por tema foram: saúde (80), meio ambiente (15) e qualidade de vida (26); alimentação (11), dieta (4) e nutrição (3); atividade física (20) e linguagem corporal (19); reprodução (24), sexualidade (13), DST (2) e saúde sexual e reprodutiva (1); preconceito (36) e discriminação (8); drogas (5); higiene (2); segurança (10); moradia (4); transporte (31); e reprodução de valores (1). Os temas que tratam da higiene, segurança, moradia e transporte tiveram pouca representatividade no trabalho. Os temas preconceito e discriminação tiveram ampla abordagem dos PCNEM, entretanto não foram encontrados estudos na literatura com representatividade para dialogar sobre o assunto proposto. Os demais temas possuíram a preocupação em formar o aluno com autonomia e poder para lidar com questões ampliadas, não se limitando a um aprendizado estritamente biológico e técnico. Os PCNEM propõem a Educação em Saúde como parte integral das disciplinas do Ensino Médio, não devendo se apresentar como uma nova disciplina. O aluno deve adquirir autonomia ao adquirir o conhecimento acerca de questões relacionadas a saúde possibilitando fazer escolhas que o tornem ator de sua cidadania.  

4460 PROMOVENDO A ARTICULAÇÃO ENSINO SERVIÇO NO MUNICÍPIO DE MACAÉ/RJ.
Marcia Viana

PROMOVENDO A ARTICULAÇÃO ENSINO SERVIÇO NO MUNICÍPIO DE MACAÉ/RJ.

Autores: Marcia Viana

Trata o presente relato sobre a experiência de construção e execução de projeto aplicativo, elaborado por especializandos do Curso de Preceptoria no Sistema Único de Saúde (PSUS), fruto da parceria entre o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEPHSL). Realizado entre março e novembro/2017 no município de Macaé/RJ, o projeto tem por objetivo intervir no macroproblema identificado e priorizado, por meio da utilização de fundamentos do planejamento estratégico situacional e matriz decisória, operacionalizando a análise da viabilidade e a factibilidade para sua concretização, relacionado aos desafios enfrentados na prática da preceptoria em Macaé. Após leitura reflexiva das realidades dos contextos de prática enfrentada por nós, preceptores e trabalhadores da Rede Municipal de Saúde de Macaé, identificou-se o macroproblema: “Desarticulação Ensino-Serviço”. Com a construção da árvore explicativa, os nós críticos identificados por nosso grupo foram: “docentes e preceptores não dialogam de forma efetiva” e “falta de implementação de educação permanente que contemple inclusive os gestores”. Nessa perspectiva, nosso projeto aplicativo buscou identificar as potencialidades e desafios vivenciados por docentes, profissionais de saúde e discentes na perspectiva da melhoria da integração ensino-serviço na Atenção Básica e, consequentemente, da formação de profissionais competentes e comprometidos com o cuidado, que desenvolvam um trabalho interdisciplinar, articulando os diversos saberes e permitindo o diálogo aberto com diferentes profissionais que atuam na atenção à saúde com vistas à melhoria da qualidade da assistência. Objetivo: estimular a articulação ensino serviço por meio da comunicação efetiva entre as instituições de formação em saúde, a rede municipal de assistência em Atenção Básica e a comunidade. Para alcance de tal objetivo, as ações programadas foram: a articulação entre a rede da Atenção Básica e Universidade visando reorganização dos campos de prática dos cursos de saúde por meio de reuniões entre representantes da Secretaria Municipal de Saúde (gestores, coordenador da Estratégia de Saúde da Família-ESF, coordenadores administrativos e técnicos das unidades de saúde e preceptores) e Universidade (coordenadores de campos de estágios dos cursos de saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus Macaé - Medicina, Nutrição e Enfermagem); mapeamento e caracterização das Unidades que recebem discentes/residentes para planejamento e elaboração do plano de ação, com a reorganização dos campos de prática, resultando em produto visual (painel-maquete) com a proposta; e apresentação do produto visual para os atores envolvidos. Além disso, foi proposto a criação de grupo de apoio a educação permanente para assessoria à Comissão Integração Ensino-Serviço – CIES, para fomentar a promoção de encontros voltados para educação permanente com temas pré-estabelecidos ou por encomenda específica, utilizando metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem; e produção de plano de ação quadrimestral de atividades). Como resultados, espera-se a discussão e avaliação conjunta entre instituições envolvidas no processo de ensino aprendizagem sobre o  atual estado da arte dos campos de estágio dos cursos de saúde da UFRJ-Macaé; a identificação dos atores relacionados com a utilização das unidades da Atenção Básica como campo de prática dos cursos superiores em saúde da UFRJ-Macaé; a produção do mapeamento dos campos de estágio nas ESFs; a sistematização e visualização geográfica dos campos de prática na atenção básica; a análise situacional e identificação de problemas sob a perspectiva dos cursos de saúde da Universidade e sob a perspectiva da ESF; visão panorâmica, favorecendo o sequenciamento e otimização das atividades; e condução dos atores envolvidos à melhor compreensão da dinâmica e funcionamento dos serviços. Com a criação do grupo de apoio à educação permanente espera-se ampliar e compartilhar conhecimentos entre atores componentes das instituições envolvidas no processo de educação permanente em serviço; e a realização de encontros periódicos entre atores para, no primeiro momento, identificar e priorizar área de intervenção e tema para ação, no segundo momento, planejar a ação e, no terceiro momento, executar a ação de educação em serviço. Os indicadores de êxito das ações serão o número de reuniões realizadas, com a presença de todos os atores envolvidos; a melhoria da distribuição das atividades discentes dentro da rede de Atenção Básica; a redução da sobreposição de discentes de diferentes cursos nos cenários de prática; otimização da utilização dos espaços; ampliação das atividades acadêmicas realizadas nas unidades da ESF; otimização do funcionamento dos serviços; utilização do produto visual, produzido a partir do mapeamento, como instrumento de organização do serviço; e a inserção de políticas de educação permanente no plano municipal de saúde – exercício 2018. Após a execução das ações na rede de Atenção Básica, estas serão estendidas para toda a rede de saúde de Macaé (unidades de atenção primária que não compõem as ESF e unidades de atenção secundária e terciária), reorganizando as atividades didáticas e de assistência, promovendo a integração da atenção básica com a rede hospitalar e os programas especializados, possibilitando ações que favoreçam a implementação de projetos de alta qualificada, projetos terapêuticos singulares e linhas de cuidados em saúde. Considerações finais: Os objetivos da integração ensino-serviço muitas vezes são definidos, geralmente, considerando-se apenas os interesses das universidades. Em situações como esta o sucesso do processo está comprometido, uma vez que integração pressupõe conexão e relação entre as partes. A vivência de alunos e docentes na realidade local é fundamental para a mudança que se pretende na formação em saúde condizente com as necessidades do SUS. A concretização dos objetivos acontece pela ação dos gestores, docentes, alunos e trabalhadores dos serviços. Portanto, o diálogo entre esses atores é a base para fortalecer as parcerias. Baseando-se no princípio de que existem dificuldades na integração ensino-serviço, e embora haja necessidade de alguns enfrentamentos para superação de fragilidades tanto nas instituições formadoras quanto na organização dos serviços de saúde, observa-se que é um processo que vem sendo construído com a sinalização de conquistas importantes. Neste projeto aplicativo pretendemos iniciar conquistas em busca do objetivo geral do nosso trabalho: “Estimular a articulação ensino serviço por meio da comunicação efetiva entre as instituições de formação em saúde, a rede municipal de assistência em atenção básica e a comunidade” e dessa maneira produzir qualidade no cuidado e na formação dos profissionais que atuam e atuarão no Sistema Único de Saúde.

4080 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCATIVA COM TECNOLOGIA LÚDICA
RENATA CAMPOS DE SOUSA BORGES, ILMA FERREIRA PASTANA, HELISA CAMPOS CRUZ, JULIETE LEÃO DE SOUZA, THIAGO RUMENIGGE CORREA BRAGA, LORRANE KALLY MARTINS OLIVEIRA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCATIVA COM TECNOLOGIA LÚDICA

Autores: RENATA CAMPOS DE SOUSA BORGES, ILMA FERREIRA PASTANA, HELISA CAMPOS CRUZ, JULIETE LEÃO DE SOUZA, THIAGO RUMENIGGE CORREA BRAGA, LORRANE KALLY MARTINS OLIVEIRA

A valorização da prática de educação em saúde na Estratégia de Saúde da Família (ESF) amplia e fortalece a possibilidade de uma abordagem integral e resolutiva diante dos principais agravos de saúde de cada comunidade. Tal prática poderá ocorrer através do uso de ferramentas educativas que suscitem a atenção para temas que despertam dispositivos promotores de mudanças nas práticas de saúde, almejando promover um vínculo de confiança entre profissionais de saúde e a comunidade. Na trajetória educativa da formação de profissionais de saúde e posteriormente, frente à promoção de ações educativas, faz-se necessário dispor da utilização de novos recursos tecnológicos e educativos. Nesse contexto, a utilização da abordagem de educação em saúde de forma lúdica, pode manifestar-se como uma expressão subjetiva do cuidado, através do sorriso, olhar empático e conversa atenciosa, surge uma oportunidade singela para o desenvolvimento de práticas de educação em saúde. O objetivo principal desta discussão é apresentar aos profissionais de saúde, através do relato de uma experiência, novas alternativas eficazes nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção de práticas de educação em saúde. Descrição da experiência: A experiência educativa foi realizada pelos discentes do curso de graduação em Enfermagem do 5º ano, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), juntamente com a docente do estágio supervisionado do curso, no período do primeiro semestre do ano de 2017, em uma ESF do município de Tucuruí- PA. No decorrer das consultas de enfermagem do estágio supervisionado com os acadêmicos, foi perceptível a necessidade de buscar alternativas singulares para promover a melhoria da prevenção de agravos como: verminoses, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e a necessidade de estimular práticas de hábitos de higiene, uma vez que há, uma demanda considerável de agravos de saúde relacionados a essas temáticas, além, da unidade não possuir uma rotina contínua para o desenvolvimento de ações educativas com a comunidade local. No intuito de atenuar essa problemática, optou-se pela utilização de práticas educativas inusitadas, abordadas através de tecnologias lúdicas, por meio da apresentação de peça teatral, fantoches e rodas de conversas. O evento ocorreu dentro da unidade de saúde, considerado um local ideal para abordar a comunidade com a utilização de forma útil do período de tempo ocioso na espera por consultas médicas e de enfermagem, com espaço adequado, materiais necessários para realização dos Testes Rápidos (TR) para HIV e Sífilis ofertados durante a programação planejada e abordagem educativa das seguintes temáticas: verminoses, hábitos de higiene, DSTs e AIDS. Resultados e/ou impactos: Os resultados foram pertinentes, ressalta-se a importância de vivencias como essa por acadêmicos e profissionais de saúde, fortalecendo a integração entre ensino e serviço, foi notável que houve uma maior interação entre os comunicadores (acadêmicos de enfermagem), plateia (comunidade adstrita da ESF) e profissionais de saúde da unidade no decorrer da execução da ação. Tornou-se possível observar através da ação, que a prática de educação em saúde recreativa possibilita uma maior adesão da comunidade, pois o lúdico de forma descontraída enriquece e contribuir de maneira significativa para a promoção de práticas de saúde. Em relação à autorização para realização da ação pelo gestor da unidade não houve impedimentos, entretanto o envolvimento da equipe da unidade de saúde foi discreto, em sugestões para o planejamento das etapas da ação, não ocorreram contribuições dos profissionais, o que nos revela algumas deficiências na elaboração de atividades de educação em saúde pela equipe e adversidades na integração ensino e serviços, bem como, expressa a necessidade da realização com maior frequência de eventos educativos em unidades de saúde. O fato de trabalharmos o lúdico representou uma alternativa para despertar o interesse no público infantil, e destacar a importância para os profissionais de saúde em inserir esse público nas ações educação em saúde, que na maioria das vezes são direcionadas apenas para o público adulto, excluído em algumas situações o público infantil de temáticas essenciais para essa faixa etária. Obtivemos grande participação da comunidade presente no geral, o que facilitou a interação com os acadêmicos, interesse e entendimento pela temática. O desenvolvimento de uma tecnologia lúdica como teatro, fantoches, roda de conversa, pinturas e jogos lúdicos, requisita um maior tempo e planejamento para a execução da atividade educativa, em comparação com outras abordagens mais usuais, como palestras, por exemplo, porém, é fundamental a abordagem de novas propostas de promoção de saúde e prevenção de agravos, que se tornam alternativas baratas e efetivas se comparadas ao custo do tratamento dessas doenças. Considerações finais: O ambiente das unidades básicas de saúde, na maior parte das vezes se caracteriza por um perfil de cliente que tem seu tempo ocupado pelo tratamento, pela doença, pelas intervenções da equipe de profissionais de saúde. Tempo em que tal população está inserida dentro dos serviços de saúde e que deve ser visto como uma oportunidade para as práticas de educação em saúde. Neste contexto, a estruturação de uma atividade educativa de forma lúdica, repercutiu como um instrumento de grande potencial em relação à efetividade de ações educativas, pois através da participação dos ouvintes tornou-se, notável a conscientização e valorização da prevenção em saúde nos temas abordados. Por meio da ação educativa ampliou-se a oportunidade de discutir e estimular práticas educativas, com alternativas inovadoras na promoção da educação em saúde nos serviços do SUS, fortalecendo a integração entre acadêmicos e profissionais de saúde a vivenciar uma nova forma de prática educativa e posteriormente encorajar a equipe de profissionais de saúde a dar continuidade em ações de educação em saúde na unidade. Conclui-se que a metodologia utilizada na ação educativa atendeu o planejamento e os resultados previstos, fortalecendo a relação com a população da ESF, envolvido através de novas alternativas educativas nos serviços de saúde, por meio de instrumentos que se destacam na relação custo e benefício (saúde e doença). Almeja-se, com esta experiência educativa, resgatar o compromisso e envolvimento, de equipes de saúde, ao manejo de práticas de educação em saúde de forma rotineira, uma vez que, a frequência de diversas patologias na demanda dos atendimentos da unidade, poderá ser reduzida, pela simples conscientização de ações, envolvendo cuidados com a saúde e prevenção de doenças.e