67: Educação em Saúde como estratégia de promoção da saúde integral
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: FCA 02 Sala 02 - Bodó    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
3618 PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ryana de Souza Aparício, Maria do Livramento Coelho Prata, Rosijane Bentes Duarte, Layana de Souza Rebolças, Milaine Nunes Gomes Vasconcelos, Daniela Maia Neves Coelho, Ananda Motta Cavalcante, Sandy Catarine Cunha Ferreira

PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Ryana de Souza Aparício, Maria do Livramento Coelho Prata, Rosijane Bentes Duarte, Layana de Souza Rebolças, Milaine Nunes Gomes Vasconcelos, Daniela Maia Neves Coelho, Ananda Motta Cavalcante, Sandy Catarine Cunha Ferreira

Apresentação: Por muitos anos a mulher foi sinônimo de um ser reprodutivo, no entanto a luta incessante dos movimentos feministas mudou esse cenário com a conquista do PAISM (programa de assistência integral a saúde da mulher) onde a mulher passa a receber assistência em todas as fases da vida inclusive no climatério. A organização Mundial de Saúde define climatério como uma fase biológica da vida da mulher, compreendendo a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. A menopausa é um marco dessa fase e corresponde ao último ciclo menstrual que acontece frequentemente entre 48 a 50 anos. É possível acontecer algumas alterações, estruturais ou na função ovariana, ocasionado pela diminuição da produção de estrogênio e aumento das gonadotrofinas hipofisária. Essa é a realidade técnico cientifica da mulher no Climatério cabendo ao profissional identificar e saber conduzi-la, proporcionando a mulher o enfrentamento da melhor forma possível. É importante incorporar em sua prática a escuta qualificada e individualizada, promovendo saúde por meio de educação de saúde. O objetivo deste estudo é relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem a partir do uso de estratégias de educação em saúde na consulta ginecológica. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Usuária de 62 anos procurou atendimento com queixa de leucorréia recorrente, de coloração amarela, com odor e prurido vaginal persistente. Após a análise do prontuário constatou-se que a paciente já havia procurado a unidade básica diversas vezes pelas mesmas queixas e nos atendimentos anteriores  realizou tratamento medicamentoso com Metronidazol, alternando somente a via de administração de via oral para via vaginal .Durante a consulta realizou-se as etapas do processo de enfermagem , diante de vários questionamentos, identificou-se que a higiene intima após as evacuações estava sendo inadequada,  de modo que utilizava papel higiênico no sentido ânus-vagina, levando, portanto, contaminação da área perianal para a vagina, ocasionando os quadros de vaginose de repetição. Desse modo, realizou-se educação em saúde sobre cuidados higiênicos, através da metodologia dialógica e com demonstração de álbum seriado, fomentando tal importância, além do compartilhamento de outras informações inerentes a sexualidade e demais prováveis alterações nesta fase. Resultados: A partir da intervenção a usuária  retornou quatro meses depois da consulta informando melhora significativa, com a ausência das sintomatologias recorrentes, sem o uso de tratamento medicamentoso, fomentando a importância das informações que lhe foram dadas e que estas foram compartilhadas com seus familiares, levando a uma reflexão sobre a própria saúde e mudanças no estilo de vida. Tal fato que foi constatado na realização do exame especular. Considerações finais: O relato evidencia que os profissionais ainda que qualificados não estão preparados para assistir a mulher no climatério, há uma preocupação por parte destes em tratar a redução gradativa do estrogênio por meio da medicalização e deixam de realizar ações que venham promover saúde e prevenir possíveis doenças ocasionadas por essa deficiência, contextualizando a necessidade de ações de educação em saúde que mudem o cenário através da promoção da saúde e prevenção de doenças.    

4229 NOVEMBRO AZUL: DIÁLOGO SOBRE A ATENÇÃO A SAÚDE DO HOMEM COM USUÁRIOS DO CAPS III
Joyce Petrina Moura Santos, Akyson Zidane Merca, Christiane Tereza Aleixo dos Santos, Jairo Pereira Morais, Karina Faine da Silva Freitas, Nathalia Souza Marques, Roberta Brelaz do Carmo, Thais de Fátima Aleixo Correa

NOVEMBRO AZUL: DIÁLOGO SOBRE A ATENÇÃO A SAÚDE DO HOMEM COM USUÁRIOS DO CAPS III

Autores: Joyce Petrina Moura Santos, Akyson Zidane Merca, Christiane Tereza Aleixo dos Santos, Jairo Pereira Morais, Karina Faine da Silva Freitas, Nathalia Souza Marques, Roberta Brelaz do Carmo, Thais de Fátima Aleixo Correa

Apresentação: A saúde do homem é um assunto que gera desafios aos serviços de saúde pela forma como o gênero em questão age sobre a sua própria saúde.  A falta de autonomia sobre o processo de cuidado e do empoderamento de conhecimentos acerca das formas de prevenção geralmente são desencadeadas pelo preconceito advindo do machismo. Historicamente, os homens são caracterizados como provedores, mantenedores, protetores, onde momentos de fragilidade, como as manifestações clínicas de uma doença, são sinais de fraqueza. Tratando-se de pacientes psiquiátricos, o enfrentamento vai além disso, pois são pessoas com a capacidade de autocuidado muitas vezes deficiente. O Novembro Azul é uma campanha mundial que ocorre em novembro e tem como propósito conscientizar as pessoas quanto a importância do cuidado do homem à sua saúde, incentivando o diagnóstico precoce para que seja evitado o acometimento ou o agravo de doenças como o câncer de próstata, o qual é a segunda maior causa de óbito oncológico no sexo masculino. É um movimento que também engloba o sexo feminino em razão de as mulheres serem propagadoras indispensáveis de informações e que geralmente influenciam seus familiares na procura de um atendimento à saúde. A abordagem do diálogo e da escuta sensível são essenciais a propagação dessas informações, pois permitem a construção e estruturação de conhecimentos prévios que somados aos novos, proporcionam a aprendizagem significativa. Diante deste contexto, objetivou-se relatar a experiência vivida em uma ação educativa voltada para o público de saúde mental abordando os preceitos da campanha Novembro Azul com enfoque na prevenção contra o câncer de próstata. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência de acadêmicos de enfermagem na construção de uma atividade educativa ocorrida em Novembro de 2016, durante as aulas práticas da atividade curricular “Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria” com um grupo de usuários vinculados ao Centro de Atenção Psicossocial do tipo III da região metropolitana de Belém/PA, os quais periodicamente se reúnem as segundas-feiras para atividades de educação em saúde. Antes da aplicação da proposta de ação, a construção do planejamento educativo se fez necessária para que a atividade fosse impulsionada na direção correta de acordo com os objetivos preestabelecidos para que então se pudesse obter os resultados esperados. As etapas do planejamento educativo são sequencialmente diagnóstico, plano de ação, execução e avaliação, sendo que essa última etapa perpassa por todas as outras para se analisar os possíveis entraves. Na etapa de diagnóstico observou-se o campo e o perfil dos usuários assim como a quantidade dos mesmos a fim de escolher a melhor abordagem para esse público. Considerando o déficit do autocuidado muitas vezes apresentado pelo público alvo e também o período em questão, decidiu-se, pois, abordar a temática do Novembro Azul. No plano de ação passou-se a elaborar a atividade que seria praticada, onde e como seria aplicada, quais os recursos necessários, quais os objetivos e resultados esperados. Após isso, houve a execução da atividade e por fim foi feita a avaliação de todas as etapas afim de verificar se os objetivos foram alcançados. A dinâmica foi chamada de “Varal Novembro Azul” onde dez cartões numerados, cada um com uma pergunta no verso, foram anexados a um fio barbante correspondente.  As questões utilizadas constituíram-se em: “O que é a próstata?”, “Qual a função da próstata?”, “O que é o câncer de próstata?”, “Câncer de próstata tem cura?”, “O que causa o câncer de próstata?”, “Quais os sintomas do câncer de próstata?”, “Qual o tratamento para o câncer de próstata?”, “Como saber se você tem câncer de próstata?”, “O câncer de próstata acomete mulheres?” e “Com quantos anos é mais comum ter câncer de próstata?”. A dinâmica foi dividida em três momentos. No primeiro momento realizou-se o acolhimento, que foi essencial para a criação de vínculo e desempenho do que da atividade. Os usuários se apresentaram com o nome e idade e em seguida expressaram o que entendem sobre o novembro azul, o que é o câncer de próstata e se já tiveram experiências com essa doença. No segundo momento foi solicitada formação de um semicírculo. Dessa forma, uma música era tocada enquanto um objeto passava de mão em mão até que a música parasse. A pessoa que ficava com o objeto no momento da pausa deveria escolher um número no “Varal do Novembro Azul” e assim responder a pergunta contida no cartão. Quando o usuário não queria ou não sabia responder, o questionamento se voltava para o grupo. No final de cada resposta dada a equipe de acadêmicos se posicionava para complementá-las caso necessário. No momento das perguntas “O que é a próstata?” e “Qual a função da próstata?”, utilizou-se de imagens da anatomia da glândula prostática para explicar a sua localização, aspecto e funcionalidade.  No terceiro e último momento da atividade, um TNT na cor branca foi posto ao chão e solicitou-se que os usuários pintassem a mão com tinta azul e colocassem a mesma sobre o TNT, simbolizando a luta conjunta a favor da saúde do homem e contra o câncer de próstata. Durante esse momento foram distribuídos bigode azuis colados em um palito e um laço na cor azul, também representando a campanha. Resultados: O planejamento educativo que antecedeu a ação foi essencial para que os objetivos fossem alcançados. A atividade contou com aproximadamente vinte e cinco usuários, tanto homens como mulheres. Observaram-se muitas dúvidas acerca do assunto demonstradas nos relatos iniciais e no segundo momento com a utilização do varal. A dinâmica aplicada e o diálogo que nela coube, assim como a escuta ativa propiciou a atenção e interesse dos envolvidos, evidenciadas pelas perguntas, relatos de experiências vividas e críticas acerca de mitos e preconceitos que envolvem o assunto. Considerações finais: A campanha do Novembro Azul é um importante momento para se discutir sobre a saúde do homem e faz-se necessário quando voltada a portadores de transtorno mental, pois em momentos de alterações psíquicas o processo de autocuidado desses indivíduos pode ser prejudicado. Proporcionar momentos de escuta ativa e de interação com o público para tratar desse assunto é uma importante forma de se alcançar o empoderamento do conteúdo, pois desperta maior interesse e coloca o aprendiz como autor do seu processo de aprendizagem e dos cuidados com a própria saúde.

4276 A CARÊNCIA DE INFORMAÇÕES SOBRE IST’S E SEXUALIDADE EM UMA ESCOLA DE BELÉM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
ELIANA SOARES COUTINHO, Jade Durans Pessoa Loureiro Lima, Karini de Nazaré Silva da Silva, Lorena Silva da Silva, Richer Praxedes Maia, Kaio Dmitri dos Santos Aguiar, Jonas Gloria de Oliveira

A CARÊNCIA DE INFORMAÇÕES SOBRE IST’S E SEXUALIDADE EM UMA ESCOLA DE BELÉM: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: ELIANA SOARES COUTINHO, Jade Durans Pessoa Loureiro Lima, Karini de Nazaré Silva da Silva, Lorena Silva da Silva, Richer Praxedes Maia, Kaio Dmitri dos Santos Aguiar, Jonas Gloria de Oliveira

APRESENTAÇÃO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) são doenças transmitidas principalmente por via sexual, podendo também haver outras formas de contágio, como a via vertical tanto no decorrer da gestação quanto no período de aleitamento materno e através de acidentes com perfurocortantes com sangue ou fluidos corporais contaminados com algum agente etiológico de alguma IST. As IST’s possuem diversas etiologias e manifestações clínicas, no entanto sempre causam impacto na qualidade de vida das pessoas e em suas relações pessoais, familiares e sociais. Diante disso, como parte das atividades acadêmicas de educação em saúde foram realizadas aula expositivas com a temática “Sexualidade e IST’s” à uma escola de ensino fundamental e médio localizada em um bairro da periferia de Belém com os alunos do 6° ano do ensino fundamental e o ensino médio, tal público corresponde as faixas etárias de 11 a 19 anos com o objetivo de explicar as principais IST’s, métodos de prevenção e impactos na vida pessoal e esclarecer dúvidas sobre o assunto. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A explanação dos assuntos ocorreu de forma expositiva; abordando de maneira mais detalhada os aspectos menos conhecidos pelos estudantes da escola. RESULTADOS: Foi observado que entre os estudantes do ensino fundamental e do ensino médio havia uma deficiência de conhecimento sobre as temáticas abordadas, tais como: formas de proteção durante a prática sexual; manifestações clínicas; formas de contaminação; formas de tratamento e principalmente os impactos das IST’s, entre os questionamentos levantados destacam-se o medo das IST’s, dúvidas sobre a primeira relação sexual e receio das conseqüências devido à perda da virgindade de forma prematura (a maioria entre 11 e 13 anos). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por mais que seja um assunto muito abordado, as IST’s ainda se constituem em um assunto que gera bastante dúvidas para uma grande parcela da população. A equipe de saúde (seja ela uni ou multidisciplinar) tem papel significativo nesse processo, em virtude do constante contato com a população desde a atenção primária até a terciária.

4371 A SALA DE ESPERA COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE DENGUE NO MUNICÍPIO DE SOBRAL - CE
ALINE ÁVILA VASCONCELOS, JORDANA RODRIGUES MOREIRA, KELLINSON CAMPOS CATUNDA, TEREZA FABÍOLA CAVALCANTE COSTA

A SALA DE ESPERA COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE DENGUE NO MUNICÍPIO DE SOBRAL - CE

Autores: ALINE ÁVILA VASCONCELOS, JORDANA RODRIGUES MOREIRA, KELLINSON CAMPOS CATUNDA, TEREZA FABÍOLA CAVALCANTE COSTA

APRESENTAÇÃO: A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80 milhões de pessoas se infectem anualmente, em 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus de genoma RNA, com descrição de quatro sorotipos (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). A arbovirose que mais tem atingido o homem nos últimos anos é a dengue, tornando-se um grave problema de saúde no mundo, especialmente nos países de clima tropical, onde as condições do meio ambiente contribuem para o desenvolvimento e proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. O mosquito transmissor é encontrado no meio urbano, principalmente em locais com destino incorreto de resíduos sólidos urbanos, intermitência no abastecimento de água, infra estrutura urbana precária e gestão incorreta do lixo, que aliados às condições insatisfatórias de saneamento básico, à moradia inadequada e a fatores culturais e educacionais, proporcionam condições favoráveis à transmissão do vírus da dengue. Segundo a OMS, cerca de 50 milhões de pessoas são infectadas anualmente e, aproximadamente, 2,5 bilhões vivem em países endêmicos. O controle do vetor e o atendimento precoce e adequado dos casos são as únicas medidas capazes de reduzir a incidência e a letalidade por dengue. A dengue continua sendo um dos principais problemas de saúde pública do País, apesar dos esforços realizados pelos poderes públicos para o seu controle a partir de 1996 com Plano de Erradicação do Aedes aegypti. Após diminuição de casos de 2002 a 2004, a incidência volta a aumentar gradativamente chegando a mais de 1.200.000 casos notificados em 2010, acompanhado do aumento de casos mais graves da doença. A Estratégia Saúde da Família (ESF) conduziu à mudança do modelo assistencial brasileiro, assim, o sistema de saúde conseguiu estender o seu alcance, saindo dos limites das unidades de saúde para chegar onde as pessoas vivem, até no interior dos seus domicílios. Estudos demonstram, para todos os países nos quais circula o vírus da dengue, a impossibilidade de eliminar o Aedes aegypti. As justificativas para esse fenômeno são as condições ambientais favoráveis à proliferação e sobrevivência do mosquito, consequências do processo de urbanização desordenado, produzindo regiões com alta densidade demográfica, graves deficiências no abastecimento de água e na limpeza urbana e intenso trânsito de pessoas entre as áreas urbanas. A ação continuada de combate ao vetor e o atendimento precoce e correto aos casos são as únicas medidas que podem reduzir a incidência e a letalidade por dengue. O trabalho teve como objetivo realizar educação em saúde sobre a dengue na sala de espera de um centro de saúde da família em Sobral-CE. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um relato de experiência. A ação foi desenvolvida em um Centro de Saúde da Família (CSF) que atende uma população total de 14 mil pessoas, distribuídas em três bairros na zona urbana do município e duas áreas rurais. Neste CSF são realizados atendimentos de assistência a saúde da população como acolhimento de demanda livre, pré-natal, puericultura, planejamento familiar, rastreamento de câncer de colo de útero e mama, acompanhamento as pessoas portadoras de doenças crônicas como hipertensão e diabetes, acompanhamento as pessoas com de Saúde Mental e doenças como tuberculose e hanseníase, bem como ações de educação em saúde. Os sujeitos do estudo foram os usuários que aguardavam por consulta nas salas de espera. A ação ocorreu no período matutino e vespertino entre os dias 14 a 18 do mês de setembro de 2016. RESULTADOS: No total, ocorreram 10 encontros, nas quais foram desenvolvidas discussões acerca da Dengue. As dúvidas que mais se destacaram estiveram relacionadas ao uso da medicação a ser tomada durante o surgimento dos sintomas da doença, assim como posologia. Foi notável, durante a abordagem, que a maioria das pessoas presentes durante as ações sabia sobre os principais sinais de risco, transmissão, formas de evitar a proliferação do mosquito, porém referiram dúvidas com relação ao tratamento da doença. Geralmente, a sala de espera é vista de forma negativa, por ser um local no qual as pessoas apresentam diversos sentimentos de ansiedade, medo, tristeza e angústia por ficar muito tempo a espera de seu atendimento. No entanto, trata-se de um espaço rico e dinâmico, em que diversas pessoas transitam e, por meio de interações, trocam sentimentos e experiências pela linguagem ou pelas expressões. Sendo assim, a escolha da sala de espera se deve ao fato de ser este um espaço ideal para a atuação de diversos profissionais da saúde, dentre eles, destacamos o enfermeiro, por ter subsídios técnicos e científicos para desenvolver a educação em saúde, minimizar os sentimentos negativos e oferecer acolhimento por intermédio da escuta e do diálogo. A prática de ensino-aprendizagem permite, ao acadêmico, desenvolver sua capacidade de comunicação, interação com o usuário dos serviços de assistência à saúde, práticas educativas e, principalmente, formar profissionais críticos e reflexivos, aptos a viverem em um mundo de constantes transformações, capazes de construir novos conhecimentos a partir da realidade vista ao seu redor, tornando-os indivíduos dotados de profundo senso ético e humano. É extremamente importante ao graduando em Enfermagem desenvolver a capacidade de comunicação com o público, principalmente por meio da participação em atividades de educação em saúde. Dessa forma, é possível adquirir uma visão diferenciada e perceber os pacientes como pessoas, cidadãos que podem se transformar e contribuir para mudanças sociais e não somente como portadores de necessidades. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A educação em saúde constitui uma ferramenta de trabalho importante que propicia tanto a identificação de uma problemática quanto a busca de soluções. Tratando-se da importância do surgimento da doença abordada no estudo e da intenção de diminuir os altos índices de casos presentes no ano de 2016. Essa ferramenta possui importância ainda maior, levando em consideração que a falta de sensibilização é um dos fatores contribuintes para o surgimento da dengue. Como resultado da educação em saúde, promovida nas salas de espera do CSF adscrito, evidenciou-se a capacidade de entretenimento da população que aguardavam suas consultas, ao mesmo tempo em que adquiriam conhecimentos indispensáveis.    

4380 EDUCAÇÃO EM SAÚDE E BUSCA ATIVA DE CASOS DE HANSENÍASE A PARTIR DE MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA: A EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO BEM SUCEDIDA.
Dara Stephany Teodório, Júlia Rebeka LIMA, Marianna Siqueira SILVA, Giovana Ferreira LIMA, Nataly Lins SODRÉ, Mayara Lins SANTOS, Danielle Moura SANTOS, Raphaela Delmondes NASCIMENTO

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E BUSCA ATIVA DE CASOS DE HANSENÍASE A PARTIR DE MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA: A EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO BEM SUCEDIDA.

Autores: Dara Stephany Teodório, Júlia Rebeka LIMA, Marianna Siqueira SILVA, Giovana Ferreira LIMA, Nataly Lins SODRÉ, Mayara Lins SANTOS, Danielle Moura SANTOS, Raphaela Delmondes NASCIMENTO

APRESENTAÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta, e tem como agente envolvido o bacilo Mycobacterium leprae, que afeta preferencialmente os nervos periféricos e a pele. Trata-se de uma doença endêmica no Brasil, sendo o segundo país com maior número de casos de hanseníase no mundo. Um dado alarmante é que Pernambuco, apresentou em 2016 um coeficiente acima da média nacional, sendo considerado como uma área hiperendêmica. Para a eliminação da doença, é preconizado: implantação de estratégias de busca ativa para detecção de casos novos; a realização de diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos, e a realização da vigilância de contatos intradomiciliares de casos novos entre contatos registrados. Este trabalho tem o objetivo de relatar a importância de ações de Mobilização Comunitária como meio de prevenção, detecção e resgate de casos de Hanseníase. DESENVOLVIMENTO: O Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), a NHR (Organização Não-Governamental holandesa), ambas instituições sem fins lucrativos, junto com alunos da UPE(Universidade de Pernambuco), realizam ações de mobilização, sensibilização, prevenção, tratamento, diagnóstico e busca dos diretos dos portadores da Hanseníase. Trata-se de um relato de experiência de uma ação. RESULTADOS: A ação foi realizada em Junho de 2017 no Cento da Juventude, escola profissionalizante que tem como público alvo, jovens em situação de vulnerabilidade, como usuários de drogas, egressos do sistema prisional, afastados das escolas e moradores de rua, com a participação de profissionais da saúde, estudantes da UPE e 30 alunos do Centro da Juventude. Foram aplicadas as fichas de autoimagem do Ministério da Saúde para uma triagem e os jovens que apresentavam sinais e sintomas, realizaram o exame dermatoneurológico, e consulta com orientações sobre a hanseníase, transmissão, sintomas, tratamento e possíveis sequelas. Dentre os 30, 02 já eram diagnosticados com a Hanseníase e tinham abandonado o tratamento, uma destas já apresentava incapacidades físicas. Ambos foram encaminhados para a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para reiniciarem o tratamento. Os pacientes acometidos pela hanseníase, foram orientados a levarem os seus contatos a unidade de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ação de mobilização foi de extrema importância uma vez que conseguiu-se interromper a cadeia de transmissão da doença pelos dois jovens, que foram encaminhados para UBS, e reiniciaram o tratamento.  A ação se expandiu, também, para os familiares que não estavam presentes, mas terão de comparecer a UBS para fazerem a prevenção com a vacina BCG.  Muitos jovens não tinham nenhum conhecimento sobre a doença, que através da estratégia de educação em saúde, foram esclarecidos. hanseníase, população vulnerável, busca ativa.

4396 Educação em Saúde - Programa de Atividade Curricular de Extensão (PACE) “Atividades educativas para a prevenção da gravidez na adolescência”: um relato de experiência
Ranna Abadias Pessoa

Educação em Saúde - Programa de Atividade Curricular de Extensão (PACE) “Atividades educativas para a prevenção da gravidez na adolescência”: um relato de experiência

Autores: Ranna Abadias Pessoa

Apresentação:O sistema educacional é um espaço institucional privilegiado para a convivência social e o estabelecimento de relações intersubjetivas favoráveis à promoção da saúde e à construção de resposta social aos desafios colocados para a sociedade (BRASIL, 2006). Em virtude disto, vê-se a importância da saúde entrar neste sistema. Os adolescentes que nele se encontram estão na idade de iniciação sexual, fato que justifica as ações de prevenção e promoção à saúde direcionadas a esta população e o enfrentamento da vulnerabilidade à infecção pelo HIV, outras DST e à gravidez não-planejada.A gravidez na adolescência é associada a diversos fatores, tais como: vulnerabilidade individual e social, gravidez não-planejada, falta de informação apropriada e de acesso aos serviços de saúde e o status das adolescentes mulheres na sociedade (BRASIL, 2006). A quantidade de adolescentes grávidas no Brasil caiu 17% entre 2004 e 2015 (BRASIL, 2017). O aumento de ações dentro das escolas, a orientação sobre métodos contraceptivos e a distribuição de camisinhas têm contribuído para a queda deste número (BRASIL, 2012). Objetivo: Relatar a experiência de uma acadêmica no Programa de Atividade Curricular de Extensão (PACE) “Atividades educativas para a prevenção da gravidez na adolescência”. Desenvolvimento do trabalho: No decorrer do primeiro semestre de 2017, acadêmicos da UFAM participaram do PACE “Atividades educativas para a prevenção da gravidez na adolescência” e colaboraram com cerca de 180 alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Sebastiana Braga. As atividades estiveram em torno de três temas: a estória de Camila, gravidez precoce e métodos contraceptivos.A estória de Camila falava de uma adolescente de 15 anos que, apesar das orientações da mãe sobre educação sexual, engravida. Nas pausas, houve debates sobre o uso de preservativos, a possibilidade de engravidar na primeira relação sexual, a responsabilidade do rapaz e da moça em virtude da gestação, entre outros, para uma interação completa e didática entre os voluntários do projeto e os alunos da escola.Os temas de gravidez precoce e métodos contraceptivos também foram abordados em uma apresentação com informações apropriadas para esclarecimento de dúvidas que restassem. Além disso, foi possível orientar os alunos quanto às doenças sexualmente transmissíveis e incentivar o uso de preservativos, com posterior distribuição dos mesmos. Impactos:Apesar da instituição de ensino ser vinculada a projetos de saúde preventiva, conforme questionário aplicado, cerca de 89% dos alunos não tinham conhecimento dos temas abordados. Em virtude disto, o projeto apresenta maior significado no desenvolvimento dos adolescentes e na razoabilidade para questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva. O método aplicado foi fundamental para atingir o interesse dos alunos e ampliou a participação destes nas conversas, inclusive em temas considerados tabu. Esta foi a maior das surpresas desde o primeiro dia pois os adolescentes, por vezes introspectivos nestes assuntos, demonstraram obter proveito da experiência. Considerações finais:Projetos como este apresentam sua importância ao contribuir para a redução da evasão escolar relacionada à gravidez na adolescência e da incidência de gravidez não-planejada na população adolescente e jovem.

4407 ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA PREVENÇAO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE MANAUS
Ingrid dos Santos Araújo, Horlando Junior Santos Lages Alcantra, Priscila Piçanho Horta, David José Conceição Vila, Fábio Lucas Silva Fernandes, João Victor Oliveira de Melo, Reinaldo de Araújo Xavier, Raquel de Santana Pontes

ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA PREVENÇAO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE MANAUS

Autores: Ingrid dos Santos Araújo, Horlando Junior Santos Lages Alcantra, Priscila Piçanho Horta, David José Conceição Vila, Fábio Lucas Silva Fernandes, João Victor Oliveira de Melo, Reinaldo de Araújo Xavier, Raquel de Santana Pontes

APRESENTAÇÃO: Considerada pela OMS, a adolescência é o intervalo de tempo que vai dos 10 aos 19 anos de idade, é uma fase de mudanças rápidas e profundas no ciclo de vida, sendo considerada uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. As inúmeras transformações tanto de cunho físico como psicológico podem se revelar nas mudanças biológicas, de aprendizagem, comportamentais além de inúmeros processos (TABORDA et al., 2014). Diante disso, tal fase é propensa ao início da vida sexual, que muitas vezes ocorre de maneira desprotegida, resultando não somente em uma gestação indesejada, mas, na disseminação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), tornando-se grande preocupação à Saúde Pública. Nos últimos anos, a incidência de gravidez na adolescência vem aumentando significativamente. No Brasil observando-se que, apesar do declínio das taxas de fecundidade desde o início dos anos 70, é cada vez maior a proporção de partos entre as adolescentes em relação ao total de partos realizados no País (DADOORIAN et al., 2003). Dados estatísticos de 2011 mostram que o país teve 2.913.160 nascimentos, sendo 533.103 nascidos de meninas com idade entre 15 e 19 anos e 27.785 nascidos de meninas de 10 e 14 anos.  A maioria das adolescentes grávidas pertence às classes populares. Os elevados índices de gravidez na adolescência provocaram maior interesse de pesquisas que relacionam essa situação às mudanças sociais ocorridas na esfera da sexualidade, as quais provocaram maior liberalização do sexo, sem que, simultaneamente, fossem transmitidas informações sobre métodos contraceptivos para os jovens. Segundo esses profissionais de saúde, a gravidez na adolescência é indesejada, sendo enfocada como um “problema” que deve ser solucionado através da diminuição do número de gravidezes nessa população (DADOORIAN et al., 2003). Diante dos fatos, a melhor forma de prevenir esse impacto, é intensificar os trabalhos de educação voltados aos métodos contraceptivos e desmistificar os tabus relacionados ao sexo aos jovens, de forma confortável e objetiva. O trabalho portanto trás como justificativa, contribuir no embasamento de futuros trabalhos relacionados ao tema e objetiva relatar as experiências vividas na condução de um grupo jovens sobre a conscientização da prevenção da gravidez na adolescência em uma escola da rede pública da cidade de Manaus/AM.   METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, elaborado no contexto do PACE- Atividades Educativas para prevenção da Gravidez na adolescência, ocorrido no primeiro período do curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), campus Manaus, que tem por objetivo principal a descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS), através da Atenção primária à saúde (APS) por meio da educação em saúde. A atividades foram realizadas no período de agosto à dezembro de 2017, nas dependências da Escola Estadual Professora Sebastiana Braga, todas as  quintas-feiras, das 7 às 10 horas da manhã, tendo como grupo enfoque os alunos do terceiro ano do ensino médio. RESULTADOS As atividades foram desenvolvidas em quatro encontros, onde para cada um foi desenvolvida uma atividade de acordo com a faixa etária, nível conhecimento e temática. A estratégia buscava instigar a participação ativa do estudante, explorando o conhecimento pré-existente e expandindo-o por meio do intercambio de informações, promovendo maior dinamismo e participação. Esta ação mostrou-se muito positiva, pois, além dos objetivismo esperados, a metodologia permitiu a criação de um vinculo de confiança e conforto entre os estudantes, o que se refletiu na receptividade ao aprendizado. O primeiro encontro foi utilizado sob múltiplas vertentes. O objetivo inicial foi a criação de um vinculo entre os acadêmicos os estudantes. Este foi fundamental para conhecer as necessidades iniciais, suas expectativas, duvidadas e temores. Estas informações foram crucias para nortear o conhecimento que deveria ser transferido ao estudante e aplicado à realidade daquela comunidade. Para dinâmica foi elaborado um instrumento didático para questionar e problematizar o tema. A turma foi dividia em pequenos grupos, com o intuito de proporcionar maior participação e para estes foram designado acadêmicos responsáveis pela condução dos trabalhos. O dispositivo utilizado, uma carta presente individual e secreta, dada a cada um dos estudantes, informava que a partir daquele momento eles haviam recebido, um bebe, e estes deveriam trazer ao grupo  sentimentos em relação aquela nova realidade. Inicialmente, ao ler a carta, muitos se surpreenderam e questionaram como se posicionar. Este sentimento foi significativo pois mostrou que muitos não esperavam a paternidade naquele momento. A partir dai foi dado inicio as rodas de conversa, onde cada um dos estudantes explorava a temática da gravidez no contexto juvenil, trazendo conhecimentos prévios que foram utilizados para guiar o intercambio de informações. No decorrer da exposição de ideias foram abordados temas como a gravidez na adolescência, suas implicações no contexto social, educacional e familiar, questões como a utilização dos métodos contraceptivos, doença sexualmente transmissíveis, e HIV. Para cada uma destas forma trazidos conhecimentos acadêmicos de forma clara e sem preconceitos à comunidade estudantil. Para o segundo encontro foi elaborado uma palestra que norteava as principais dúvidas dos estudantes, e que trouxe novas perspectiva ao direcionamento do projeto, posto que notou-se a presença de tabus relacionados a sexualidade, meios contraceptivos e prevenção de doenças. Em falas juvenis, sexualidade se entrelaça com afetividade e  relações sociais de distintas ordens. Tanto provoca risos, ênfase em discursos sobre prazer e amorosidade, quantos receios, preocupações e cuidados, ainda que tal tônica esteja mais presente em discursos de pais e professores, o que se relaciona aos tempos de Aids e aumento da gravidez juvenil (SILVA, 2015). A palestra foi ministrada por um grupo de acadêmicos de forma clara, objetiva, utilizando uma linguagem jovem, fluida e que permitiu compreensão e interação os estudantes, acadêmicos das informações ali compartilhada. Ao final da palestra foi realizado um game onde eram levantadas questões relativas à discursão. Para instigar a participação foram ofertados pequenos prêmios. Isto trouxe grande satisfação, pois se percebeu a integração da turma, além da certeza de grande parte do conteúdo foi recebido de forma produtiva pelos estudantes. O terceiro encontro seguiu à exploração de conteúdos de maior complexidade, como  a PreP e a PeP. Além disso, foi realizado um debate onde a metodologia aplicada voltava-se ao conteúdo ministrado. Questões desenvolvidas pelos acadêmicos eram levadas ao estudante e estes  buscavam informações aplicáveis a esta temática. Este modelo permitiu compreender, sob a ótica da comunidade, as implicações dos conhecimentos repassados e como, valendo-se do conhecimento adquirido, o estudante se posicionava a cerca da temática. No quarto e ultimo encontro foi realizada uma mesa redonda, com foco nas perspectivas a cerca da temática. Quais os desafios para o jovem contemporâneo no que tange o meio social,  escolar, suas expiações e temores. Foram discutidos ideais acadêmicos, planejamento familiar, acesso a educação,fecundidade e natalidade. Outro tema discutido foi a presença da mulher do mercado de trabalho, e os novos significados para o conceito de família. CONCLUSÃO Pode-se concluir que os temas abordados, inesperada e felizmente, transcenderam a temática proposta inicialmente, tanto no que se refere à profundidade dos questionamentos levantados quando ao grau de compreensão, envolvimento e participação das turmas com o projeto acadêmico. Fato extremamente satisfatório e animador pois reflete a importância e o poder de mudança dos projetos acadêmicos atuantes na comunidade. 

4421 : EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA HANSENÍASE: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Dara Stephany Teodório, Júlia Rebeka LIMA, Marianna Siqueira SILVA, Giovana Ferreira LIMA, Nataly Lins SODRÉ, Mayara Ferreira SANTOS, Danielle Moura SANTOS, Raphaela Delmondes NASCIMENTO

: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA HANSENÍASE: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Dara Stephany Teodório, Júlia Rebeka LIMA, Marianna Siqueira SILVA, Giovana Ferreira LIMA, Nataly Lins SODRÉ, Mayara Ferreira SANTOS, Danielle Moura SANTOS, Raphaela Delmondes NASCIMENTO

APRESENTAÇÃO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de alto poder incapacitante causada pelo Mycobacterium leprae. Ela acomete a pele e os nervos periféricos, causando manchas, feridas, atrofias e deformações de membros. A transmissão da hanseníase se dá através das vias aéreas superiores, de uma pessoa infectada para uma pessoa saudável por um longo período de contato, porém muitas pessoas apresentam imunidade genética a essa bactéria. A hanseníase é uma doença de notificação compulsória, os casos confirmados são notificados à vigilância epidemiológica através da ficha de notificação e investigação do Sistema Nacional de Agravos de Notificação - SINAN. O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase - MORHAN, junto ao Grupo de Pesquisa e Extensão sobre cuidados, práticas sociais e direito à saúde das populações vulneráveis – GRUPEV, da Universidade de Pernambuco, membros da Secretaria Municipal de Saúde, Pastoral da Saúde e do Conselho Estadual de Saúde, participam e promovem ações de educação em saúde para hanseníase no intuito de orientar a população e pacientes sobre a doença. Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem, participantes de um projeto de extensão universitária, em ações de educação em saúde para hanseníase. DESENVOLVIMENTO: Trata-se de um relato de experiência de ações de educação em saúde para hanseníase voltada para a população e pacientes, realizadas em Maio e Junho de 2017, na cidade do Recife, Pernambuco. RESULTADOS: Durante a ação realizada no mês de maio, no Hospital Otávio de Freitas, bairro de Tejipió, foi iniciado um debate com o tema “SUS”, com o auxílio de apresentação visual, trazendo a tona os direitos e deveres dos pacientes dentro do que o Sistema Único de Saúde oferece. Essa ação contou com a presença de dois extensionistas, três profissionais de saúde e cinco pacientes. Foi possível observar a relevância do empoderamento dos mesmos acerca de seus direitos e, também, deveres. Na ação executada no mês de junho, na estação de metrô do Recife, bairro de São José, foi realizada a distribuição de panfletos informativos com o objetivo de provocar o interesse da população acerca da doença. Foi notado que muitas pessoas procuraram os participantes da ação educativa para tirar dúvidas sobre o tratamento e a transmissão da hanseníase, sendo realizados esclarecimentos e encaminhamentos de casos suspeitos para as Unidades Básicas de Saúde mais próximas às suas residências. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ações de educação em saúde para hanseníase são de extrema importância para a sociedade como um todo, pois elas possibilitam o contato entre pessoas saudáveis, profissionais de saúde e pessoas acometidas pela doença, promovem a troca de experiências e saberes, e elucidam questões relacionadas à doença, a fim de ensinar a população quais decisões tomar ao saber que foi acometido pela patologia e seus direitos e deveres, além de combater estigma que existe a respeito da hanseníase.

4999 Um Relato de Experiência Sobre a Estimulação Cognitiva de Idosos Institucionalizados
Mayra Barros, Bárbara Cybelle Monteiro, Rosane Maria Monteiro Coelho, Ana Luísa Soares, Marcelle Lorena Figueira, Leonardo Rodrigues

Um Relato de Experiência Sobre a Estimulação Cognitiva de Idosos Institucionalizados

Autores: Mayra Barros, Bárbara Cybelle Monteiro, Rosane Maria Monteiro Coelho, Ana Luísa Soares, Marcelle Lorena Figueira, Leonardo Rodrigues

Apresentação: Neste resumo, apresentamos um trabalho que tem como objetivo evidenciar a importância de estimular a capacidade cognitiva do idoso, utilizando tecnologia simples e com a finalidade de melhoras a percepção e a memória do idoso institucionalizado. Além disso, é imprescindível valorizar o grau de autonomia do idoso, como também, avaliar a situação cognitiva, para verificar a condição de envelhecimento e buscar maneiras de aperfeiçoa-la para potencializar a qualidade de vida da pessoa idosa. Nesse sentido, o treino de cognição, por meio das leituras e práticas de exercícios, pode melhorar o funcionamento cognitivo de idosos e colaborar para a promoção da qualidade de vida e do bem-estar psicológico na velhice. O declínio perceptivo em idosos é um processo natural, mas, com estímulos certos e constantes, pode ser retardado. Afinal, o cérebro envelhecido permanece com uma continua aptidão neuro-cerebral e capacidade de realizar mudanças em sua organização (neuroplasticidade). O ato de estimular faz referência a animar, instigar, encorajar, ativar e, nesse sentido, podemos facilmente correlacionar as práticas de estímulos cognitivos que podem ser aplicadas valendo-se de recursos do próprio ambiente em que o idoso está inserido. Objetivo: Enfatizar a importância do estímulo cognitivo e sensorial por meio de tecnologias ativas para melhorar a qualidade de vida da pessoa idosa institucionalizada. Descrição do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado por discentes da Universidade Federal do Pará do Curso de Enfermagem por intermédio de uma ação utilizando metodologias ativas realizada no mês de dezembro de 2017, no ILPI Cidadela Joao de Deus. Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o intuito de enriquecer a percepção dos alunos acerca do assunto a ser abordado. A ação foi elaborada pelos discentes com o objetivo de promover a interação com os idosos, o estímulo sensorial e cognitivo neles além de estimular a memória dos mesmos. Para ser concretizado, foram realizadas duas ações no local: uma com os Idosos Acamados e outra com aqueles passíveis de mobilidade. Aos idosos acamados, foram levadas frutas (maçã, banana, goiaba, pêra), verduras e condimentos (batata, pimentão, cheiro verde), utensílios de casa (copo, talheres e panelas) e imagens de pratos de comida para serem adivinhados através do tato, olfato, paladar, audição e visão. Com uma faixa era vendado os olhos da pessoa idosa e entregue em suas mãos o objeto que devia ser adivinhado para que ela pudesse se sentir livre para utilizar qualquer sentido com o intuito de descobrir o que estava sendo lhe interrogado a respeito cheiro, gosto, textura ou som. Após o indivíduo ter tido a oportunidade de avaliar a maioria dos itens disponibilizados, ele tinha o esclarecimento da parte dos discentes acerca da importância da atividade que estava sendo realizada e como ela poderia ser feita diariamente por eles de forma autônoma; com os demais idosos institucionalizados, após organiza-los em círculo, foi entregue uma caixinha com diversas perguntas e imagens que estimulavam a memória deles a lembrar de certas informações (Qual a sua idade? Qual o nome do seu amigo do lado? Qual a sua cor favorita?), o nome de alguns animais (Gato, Coelho, Leão, Cachorro) e alimentos (Cenoura, Laranja, Maçã). Essa caixinha iria ser passada de pessoa por pessoa ao decorrer de uma música que seria cantada pelo grupo presente, assim que a música pausasse, a pessoa em que a caixa com as perguntas ficou tinha que abri-la e retirar uma indagação. Assim que a maioria dos indivíduos tivesse participado, houve esclarecimento sobre a importância do estímulo à memória cotidianamente por parte daqueles idosos. No final das ações, os alunos agradeceram a participação dos envolvidos nas atividades e incentivaram a continuidade da realização cotidiana do estímulo cognitivo e sensorial por parte dos idosos. Resultados: No transcorrer das atividades de estimulação cognitiva, tanto os idosos acamados, quanto os que conseguiam ser mais independentes, possuíam dificuldade em reconhecer os objetos de uso cotidiano no asilo e de responder as perguntas propostas nas atividades, dicas tinham que ser dadas e alguns mesmo assim não conseguiam reconhecer os objetos, responder às perguntas ou adivinhar os cheiros. A partir dessas observações foi possível perceber que a carência de estimulação da cognição dos idosos por parte dos cuidadores e dos outros funcionários que ali trabalhavam era o principal entrave para a permanência desse problema, pois esses funcionários eram as pessoas que tinham maior contato com o idoso e desenvolviam atividades de entrega de medicamentos, realização das refeições e banhos diários. Desta forma, foi proposto que durante a realização dessas atividades diárias eles estimulassem os idosos, fazendo perguntas sobre o nome das pessoas, o próprio nome, reconhecimento de objetos, o ano, o mês, o dia e a idade. Com a realização das ações, os idosos sentiam dificuldade em reconhecer os objetos e responder as perguntas, mas sempre se esforçavam em realizar a atividade proposta. Ao termino da atividade muitos idosos disseram terem gostado das ações e de como era prazeroso ter a companhia de alguém que os estimulasse cotidianamente. Considerações finais: Nesse sentido, podemos concluir que a prática frequente de estímulos cognitivos em idosos é essencial no retardo de doenças e do próprio processo de declínio perceptivo caracterizado pela velhice. Mais do que um instrumento para prevenir e retardar doenças, o estimulo cognitivo é uma valiosa ferramenta para preservar e assegurar a autonomia e independência de idosos. Tendo em vista que a implementação das práticas de estímulos cognitivos apresenta uma baixa demanda de tempo e recursos financeiros, podendo até mesmo ser feita durante a rotina diária de cuidados do idoso e utilizando utensílios do próprio ambiente, é uma prática que deveria ser mais incentivada. Afinal, com os prováveis bons resultados, o idoso poderá ter uma melhor qualidade de vida. Descritores: Saúde do idoso; Memória.   Referências: Araújo PO, Silveira EC, Bôas AMV, Silva JD. Promoção da saúde do idoso: a importância do treino da memória. Rev Kair Geront. 2012;15(8):169-83.  

5403 Ações educativas para gestantes sobre a alimentação saudável, com alimentos regionais: vivências de um residente
Tatiane Silva de Araújo, Orácio Carvalho Ribeiro Junior, Semírames Cartonilho de Souza Ramos, Maria Suely de Sousa Pereira, Maria Auxiliadora Pires Pond

Ações educativas para gestantes sobre a alimentação saudável, com alimentos regionais: vivências de um residente

Autores: Tatiane Silva de Araújo, Orácio Carvalho Ribeiro Junior, Semírames Cartonilho de Souza Ramos, Maria Suely de Sousa Pereira, Maria Auxiliadora Pires Pond

Apresentação A atenção básica de saúde, especificamente, no período de assistência ao ciclo gravídico  tem uma valiosa oportunidade para a realização de orientações educativas sobre o manejo alimentar mais saudável durante as atividades voltadas para gestantes, que podem contribuir beneficamente para saúde de mãe-concepto envolvendo aspectos relacionados à promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos e com redução de danos, objetivando uma atenção que impacte positivamente na saúde e autonomia das gestantes, através da dieta com alimentos regionais com mais saudáveis. Inúmeras patologias têm como um de seus fatores de risco para desenvolvimento ou agravo a ingestão de uma dieta inadequada, que ocasiona um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes realizada, repercutindo no bom andamento da gestação e causando alterações que afetam a saúde materna e fetal, entre os principais agravos que podemos citar são a ocorrência de quadros de anemias, ganho de peso inadequado, a ocorrência de parto prematuro, restrição de crescimento fetal intrauterino, o surgimento de patologias gestacionais como Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) e Diabetes Gestacional (DG), entre outros agravantes que podem prejudicas a saúde da mãe e do concepto e trazer um desfecho não desejável para a gestação. Quanto as recomendações para a ingestão durantes a gestação o MS menciona que as gestantes devem ser incentivadas a variar o cardápio alimentar usando de acordo com a disponibilidade regional e as formas de preparo, mas evitando o uso de carnes gordas e salgadas ou embutidos, pois elevam a quantidade de gorduras e sal na alimentação, a respeito do consumo de sementes (de girassol, gergelim, abóbora e outras) e castanhas (do Brasil, de caju, nozes, amendoim, amêndoas e outras), tais alimentos são fontes de proteínas e de gorduras de boa qualidade, o consumo de soja, o grão-de-bico e a lentilha, que podem ser usados no preparo de saladas frias, frutas, legumes e verduras deve ser uma prática constante do profissional de saúde na atenção à saúde da gestante. Pois alimentos são ótimas fontes de vitaminas, minerais e fibras e, no caso das gestantes, são essenciais para a formação saudável do feto e a proteção da saúde materna. Método do estudo Trata-se de um estudo descritivo-reflexivo, com abordagem qualitativa para descrever as experiências de uma residente em enfermagem obstétrica acerca das práticas de orientações alimentares para gestantes durante todas as oportunidades de esclarecimento dessas, entre o período de 2015 e 2017, dentro de suas práticas assistência individuais e coletivas no atendimento pré-natal em unidades básicas de saúde da cidade de Manaus-AM. Resultados e/ou impactos Na Percepção da Enfermeira Residente em Obstetrícia (ERO) era visível a repercussão positiva das orientações identificada nas falas, no comportamento das gestantes e parturientes (quando foi possível encontra-las na maternidade) e principalmente no estado de saúde das gestantes, que se apresentavam esclarecidas e mais emponderadas sobre o que era mais saudável para sua alimentação e que tipos de alimentos trariam um valor nutricional mais adequado ora para o bem-estar próprio e de seu bebê, buscando saber mais sobre o estado do concepto, o processo do parto e nascimento, comunicando se bastante com os profissionais de forma a esclarecer suas dúvidas. Notou-se um grande valor na oferta de orientações para as gestantes nos cuidados com sua alimentação sempre dando enfoque em alimentos mais comuns na região amazônica para facilitar adesão a dieta. Por vezes, orientações simples são eficientes, considerando que o nível socioeconômico da região amazônica também seria um entrave para a manutenção de uma alimentação saudável, pois nem sempre nossas gestantes têm recursos financeiros suficientes para adquirir alimentos mais usuais nas outras regiões do Brasil, desta forma, priorizar alimentos regionais e típicos da região amazônica teria o intuito de tornar os custos da alimentação mais acessível. Outro entrave, perceptível foi em relação as gestantes adolescentes que em sua maioria tem um costume alimentar preocupante com uma dieta rica em consumo de alimentos industrializados, com pouca qualidade nutricional e grande fonte de carboidrato simples, gorduras saturas e colesterol, ocorrendo situações em que todas as refeições eram praticamente iguais, esses dados mostram uma realidade vinculada a uma situação de risco, vista que a alimentação pode levar estas gestantes ao desenvolvimentos de variadas patologias gestacionais e projetar o desenvolvimento de fatores de riscos gestacionais causados por uma alimentação inadequada, colocando a saúde do binômio em extremo risco. Despertar a mudança e a consciência do indivíduo por meio da informação não é tarefa fácil e necessita que o profissional conquiste um vínculo de confiança com a gestante para que esta relate suas dúvidas e experiências, afim de conseguirmos repassar informações que supram as necessidade reais, com vistas a favorecer o esclarecimento das gestantes sobre os nutrientes que precisam com mais prioridade durante o ciclo gravídico e considerar as necessidades do grupo em questão, cuja  a essência deve ser oferecer informações que proporcionem uma melhor qualidade de vida durante a gestação e a promoção da saúde. Considerações finais As ações educativas com orientações alimentares envolvendo a indicação de alimentos regionais facilita o acesso das gestantes a introduzirem em sua rotina alimentar alimentos mais ricos em nutricional que está precisa para suprir seus déficits nutricionais  durante o ciclo gravídico puerperal, no incessante desafio de mudar a percepção dessas sobre os benefícios de alimentação e que consigo reconhecer o uqe pode ser prejudicial, dando possibilidades para manter uma dieta mais saudável dentro de suas condições financeiras, pois, ao conseguir sensibilizar a gestante, o profissional de saúde conquistará uma excelente colaboradora para o cuidado da saúde, podendo ter mais retorno da qualidade da assistência prestada no pré-natal, afim de incentivar estas gestantes ao autocuidado. Os profissionais de saúde são facilitadores do processo de motivação e informação das gestantes em busca de hábitos mais saudáveis, e ao disseminarem o conhecimento durante as ações de saúde de pré-natal, devem estar ciente da sua importância e do valor que as informações transmitidas repercutiram na vida dessa gestante, e lançar mão de todas as ferramentas para atingir uma melhor qualidade de aproveitamento das informais educativas de forma elucidativa, transmitindo conhecimento baseadas em evidências cientificas e que tenham linguagem acessível para população.

5424 Valorização das orientações a favor do empoderamento da parturiente: relato de experiência de um residente em enfermagem obstétrica
Oracio Carvalho Ribeiro Junior, Tatiane Araújo, Semírames Cartonilho de Souza Ramos, Maria Suely de Sousa Pereira, Maria Auxiliadora Pires Pond

Valorização das orientações a favor do empoderamento da parturiente: relato de experiência de um residente em enfermagem obstétrica

Autores: Oracio Carvalho Ribeiro Junior, Tatiane Araújo, Semírames Cartonilho de Souza Ramos, Maria Suely de Sousa Pereira, Maria Auxiliadora Pires Pond

Apresentação Quando se pensa em empoderamento feminino durante assistência ao trabalho de parto é impossível não relacionar a humanização nos ambientes de assistência hospitalar, que encontram se tão intervencionistas e realizando condutas por vezes desnecessária e precipitas, desconsiderando a opinião da gestante e não esclarecendo as dúvidas que surgem sobre o que está sendo realizado e como aquela conduta ajudara mãe-concepto, esquecendo o desejo da mulher, suas crenças e costumes. Levantar a bandeira do protagonismo da mulher é um desafio da mudança de estigmas tão em raziados em uma sociedade, mas, principalmente é uma necessidade tornar a mulher participante da assistência prestada, considerar valores fundamentais no atendimento ao paciente que vão além de ser solidário, acolhedor, mas, desenvolver uma postura de ética universal que perpasse os processos de trabalho e a prática profissional na área da saúde. Neste sentindo o Ministério da Saúde busca formas para reconfigurar o modelo de atenção obstétrica no país, resgatando o protagonismo e autonomia da mulher no processo. Assim, é necessário que profissionais de saúde e pacientes se tornem agentes transformadores das práticas em saúde e dos processos de cuidado, tendo por base um agir crítico-reflexivo a partir da observação da realidade e das relações interpessoais. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo mostrar a importância da realização de orientações a favor do empoderamento da parturiente para uma vivência de parto mais qualificada, humanizada e menos intervencionista, que os profissionais de saúde possam apropria-se da conscientização dessa necessidade e respeitem mais o papel de protagonista do parto que é da mulher.  A maternidade é o início de um novo ciclo na vida de uma mulher que consagra a abrangência do papel feminino, devendo ser respeitado o espaço e as necessidades de cada gestante para que consiga obter uma experiência positiva do momento de nascimento de seu recém-nascido, sendo um momento de grandes expectativas e marcado por muita ansiedade pela espera do novo integrante da família. Apesar de fisiológico, o trabalho de parto é reconhecido por inúmeras mulheres como um processo dolorido e que os profissionais de saúde comandam todo o processo de assistência e que ela não deve interferir na assistência, vivenciado  o processo de dor das contrações e detectar quando o processo fisiológico sai da anormalidade e põe em risco a vida de mãe- concepto e intervim quando houver necessidade sempre explicando as condutas e pedindo a permissão da pacientes, pautadas em evidencias cientificas. A violência obstétrica é uma prática que o ministério da saúde lança inúmeros esforços para combater. O conceito internacional de violência no parto é definido como qualquer ato ou intervenção direcionada à parturiente ou ao seu bebê, praticado sem o consentimento explícito e informado da mulher em desrespeito à sua autonomia, integridade física e mental, aos seus sentimentos, opções e preferências, entre as principais estão as más indicações de cesarianas, manobras de Kristeller, dilatação manual do colo uterino, restrição da parturiente no leito, jejum prolongado, privação do contato com o filho e omissão de socorro entre outras que ainda constantemente são relatas pelas mães sobre suas as experiências de parto. Métodos Trata-se de um estudo descritivo-reflexivo, com abordagem qualitativa para descrever as orientações a favor do empoderamento da parturiente reconhecidas  as experiências de uma residente em enfermagem obstétrica acerca das práticas de orientações alimentares para gestantes durante todas as oportunidades de esclarecimento dessas, entre o período de 2015 e 2017, dentro de suas práticas assistência individuais e coletivas no atendimento pré-natal em unidades básicas de saúde da cidade de Manaus-AM.   Resultados e/ou impactos A residência é uma importante oportunidade para reconhecimento de quais ações são vistas com mais adequadas para serem realizadas na assistência realizadas em enfermagem obstétrica, pois passa por um período intenso de formação e teórico-prático pautado em evidências cientificas tem a oportunidade de passar por diferentes processos de absorção e aprendizado sobre as melhores e mais eficientes praticas obstétricas, bem como sobre humanização na relação com os usuários na assistência à saúde. Já dentro dos ambientes de parto normal, os residentes tem a oportunidade de estreitamento de vínculo com as gestantes e mediante essa interação e  possível enriquecer suas condutas assistenciais como a melhor maneira e mais adequada de comunicar-se com as  parturientes e trazendo estas para conduzir como deseja ser assistida dentro de condutas que não ponham em risco saúde de mãe-concepto mais sejam mais prazerosas, buscando os saberes por elas trazidos como forma de torná-las protagonistas de sua assistência. A aquisição do vínculo é essencial para a parturiente e equipe de profissionais, para que essa possa relatar seus anseios e duvidas, bem como para que a paciente se sinta à vontade para escolher a maneira mais confortável para parir e para manter-se durante o trabalho de parto com boas práticas, exercícios e condutas de alivio da dor. O profissionais de saúde como educador em saúde deve conscientizar-se  que o direcionarmos de seus cuidados obstétricos antes, durante e após o parto, devemos está sempre pautados em reconhecer a necessidades assistência que paciente precisa e conhecer o que ela deseja que seja realizado,  um  tratamento livre de danos e maus-tratos, obter informação, garantia de respeito às suas escolhas e preferências, sendo tratada com dignidade e respeito. Após a expulsão do concepto, fortalecer sempre o vínculo mãe-bebê e família, prezando sempre pela satisfação da mulher em cada fase para que sempre participe ativamente das escolhas tomadas para sua assistência. Considerações finais Mediantes a necessidade de quebra do intervencionismo desnecessário durante o trabalho de parto, clama-se pelo empoderamento da parturiente através de orientações e esclarecimentos para o protagonista do parir, reconhecendo no profissionais de saúde além para lhe auxiliar a problemáticas que surjam e que deixe tudo acontecem na maneira mais fisiológica e natural para mulher, sempre encorajando, empoderando e  orientando quando necessário  para que sua experiência seja prazerosa e positiva, através do desenvolvimento de um modelo efetivo de atuação do enfermeiro obstetra, buscando elementos como o conhecer a si próprio e seus papeis, a comunicação e o diálogo com as mulheres, buscando inseri-la no ambiente assistencial e estabelecendo a criação de vínculo. O trabalho de parto, parto e nascimento são experiências marcantes na vida da mulher e podem vir acompanhadas dos mais diversos e contraditórios sentimentos, dependendo de como sejam vividas e percebidas individualmente. Profissionais envolvidos na assistência, além de oferecer uma atenção pautada em conhecimentos técnico-científicos, devem buscar compreender suas percepções e individualidades, a fim de oferecer uma assistência humanizada e de permitir a participação ativa da mulher nesse processo para que ocorra de forma mais fisiológica possível e satisfatória a atendendo necessidade e dando apoio para a autonomia da mulher.

3324 PERFIL SÓCIO – DEMOGRÁFICO DE CUIDADORES DOMICILIARES DE PESSOAS DEPENDENTES: ESTRATÉGIA PARA O CONHECIMENTO DE PRÁTICAS E ATITUDES
NADJA MARIA SANTOS, kelle caroline, Emilly Vitória Macedo Lima, Hiandra Isabela Silva Nogueira, Maiana Silva Santana, Raquel Oliveira Xavier, Luciana Pessoa Maciel Diniz, Priscylla Helena Alencar Falcão Sobral

PERFIL SÓCIO – DEMOGRÁFICO DE CUIDADORES DOMICILIARES DE PESSOAS DEPENDENTES: ESTRATÉGIA PARA O CONHECIMENTO DE PRÁTICAS E ATITUDES

Autores: NADJA MARIA SANTOS, kelle caroline, Emilly Vitória Macedo Lima, Hiandra Isabela Silva Nogueira, Maiana Silva Santana, Raquel Oliveira Xavier, Luciana Pessoa Maciel Diniz, Priscylla Helena Alencar Falcão Sobral

Apresentação: O ato de cuidar é inerente às relações humanas, é a maneira pela qual o ser pode ter a preservação da sua integridade física e psíquica através de ações de autocuidado ou, quando essa vertente não mais está presente nas possibilidades individuais, por meio das ações de outras pessoas. Nesse universo do cuidado, pessoas, sejam profissionais ou não, emergem como promotores de ações que visam a implementação do cuidar centrado não em um modelo biológico, mecanicista e pautado nas respostas orgânicas, mas, em um modelo cujo cuidado converge para a valorização do outro enquanto um ser detentor de padrões e respostas relativos ao seu processo de adoecimento, no qual se almeja a implementação de ações de promoção para a recuperação e reinserção da pessoa no convívio social. Tão importante quanto cuidar e promover esse cuidado é a garantia da continuidade da implementação de tais ações. É no contexto domiciliar onde será implementado e continuado um determinado plano de cuidados para o restabelecimento físico e psíquico do ser dependente. Neste contexto o cuidador domiciliar, desponta como agente decisivo na recuperação e otimização da qualidade de vida de pessoas dependentes, tornando-se, assim, promotor da implementação e continuação de cuidados que serão decisivos para a saúde do indivíduo que necessita provisório ou permanentemente dos cuidados do outro. Neste contexto, conhecer o perfil sócio e demográfico do cuidador domiciliar, participante ativo de todo o processo do cuidado, poderá contribuir para a elucidação de suas práticas e atitudes, fato que pode melhorar ou promover a qualidade de vida da pessoa dependente. Nessa perspectiva, o estudo teve como objetivo conhecer as características, saberes, práticas e limitações dos cuidadores domiciliares residentes na área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família na cidade de Petrolina – PE. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quanti – qualitativa. Os participantes do estudo foram 63 cuidadores domiciliares de pessoas dependentes (pacientes com restrições provisórias ou permanentes para desempenhar seu próprio cuidado), sendo esses remunerados ou não, os quais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE da pesquisa. Esses cuidadores foram identificados a partir da colaboração do Agente Comunitário de Saúde – ACS, da micro – área correspondente. A coleta ocorreu entre os meses de janeiro a julho de 2017, sendo utilizado como instrumento um questionário contendo quesitos objetivos os quais abordaram as variáveis sócio – culturais e demográficas dos cuidadores, tendo sido aplicado no ambiente em que o cuidador exerce suas funções o que facilitou a observação do seu trabalho por parte dos pesquisadores. Os dados foram digitalizados e categorizados em planilha do Excell versão 2007, e para a análise estatística utilizou-se o software GRETL v. 1.9.1 de 24 de junho de 2010. Este estudo foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade de Pernambuco e obedeceu aos preceitos estabelecidos na Resolução Nº. 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde tendo sido aprovado com CAAE n° 58944316.6.0000.5207. Resultados: Os achados nesse estudo com um total de 63 cuidadores domiciliares revelaram que a condição de ser cuidador implica em sobrecarga de trabalho, geralmente associada a situações de conflitos familiares e à falta de informações necessárias ao desempenho do cuidado. Esta situação remete para a necessidade de atenção e suporte a essas pessoas, representando novos desafios para o sistema de saúde do Brasil, visto que os cuidadores domiciliares são os responsáveis pela continuidade do cuidado. A idade de todos os cuidadores variou entre 28 e 85 anos, com média de 56 anos, sendo que oito tinham mais que 75 anos. Quanto ao sexo, cinquenta e sete deles eram mulheres, tendo a presença de apenas seis cuidadores do sexo masculino.  A maioria dos cuidadores se declarou de raça branca (vinte e sete), vinte e cinco eram pardas, dez eram negros e uma se declarava índia. Quanto ao parentesco ou vínculos, dezesseis tinham vinculo conjugal com o paciente, trinta eram filhos, três eram irmãos, quatro eram sobrinhos, uma era mãe e uma era nora; seis dos cuidadores não possuíam nenhum parentesco com o indivíduo no qual prestava cuidados. Numa correlação entre parentesco e remuneração, pôde ser percebido que apenas seis cuidadores, que não possuíam nenhum vínculo com o paciente, eram remunerados e cinquenta e sete não. Com relação ao estado civil, trinta e um eram casados, vinte e três eram solteiros, oito eram viúvas e uma estava em uma relação estável. A maioria dos cuidadores (dezesseis) tinham o primeiro grau completo, quinze tinham o segundo grau incompleto, nove tinham o terceiro grau, oito o segundo grau completo, oito o primeiro grau incompleto, quatro só sabiam assinar o nome e três eram analfabetos.  Quanto ao tempo de trabalho como cuidador, esse variava entre 1 mês e 50 anos, a média era de 10 anos como cuidadores. Observou-se que a maioria dos cuidadores tem uma renda de dois salários (vinte e oito), vinte e três tem de mais de dois salários e doze tem apenas um salário. Em relação a trabalho extra ao de cuidador a maioria dos cuidadores não tem (cinquenta), apenas treze conseguem trabalhar e assumir outra função além da de cuidador.  Quanto o porquê de a pessoa ser o cuidador principal do paciente, trinta e um cuidadores afirmam que é por sua própria vontade, dezoito porque é sua obrigação e quatorze porque ninguém mais quis cuidar daquele indivíduo. Constatou-se que sessenta cuidadores gostam de cuidar daquele que emana a dependência e que três cuidadores não se sentem satisfeitos com os cuidados prestados. Considerações finais: Conhecer os cuidadores domiciliares é fundamental para garantia de uma assistência de qualidade ao paciente, pois são estes os responsáveis por colocar em pratica todo o plano assistencial elaborado pela equipe de saúde. Mediante a análise de conteúdo foi possível compreender a caracterização do perfil dos cuidadores domiciliares de pessoas dependentes, as características sócio – demográficas e suas compreensões sobre os cuidados desempenhados, permitindo a identificação de um grupo de pessoas que são primordiais na continuidade dos cuidados prestados e que se encontram em contato permanente com o paciente. A pesquisa também evidencia algumas dificuldades e particularidades de familiares de cuidadores, a caracterização de gênero, tendo a predominância de mulheres cuidadoras e o desejo de serem auxiliados na prestação dos cuidados exercidos por eles.

4101 TERRITORIALIZAÇÃO E INFLUÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ÁREA DA UBS CENTRO EM SANTA CRUZ/RN
Ingrid dos Santos Araújo, Reinaldo de Araújo Xavier, Anna Carolyne Gomes Lucena, Helyson da Nóbrega Diniz, Maria Vitória Ideão Leite da Rocha, Agnes Félix, Horlando Junior Santos Lages Alcantra, Gabriel Soares Dutra

TERRITORIALIZAÇÃO E INFLUÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ÁREA DA UBS CENTRO EM SANTA CRUZ/RN

Autores: Ingrid dos Santos Araújo, Reinaldo de Araújo Xavier, Anna Carolyne Gomes Lucena, Helyson da Nóbrega Diniz, Maria Vitória Ideão Leite da Rocha, Agnes Félix, Horlando Junior Santos Lages Alcantra, Gabriel Soares Dutra

Apresentação: a territorialização configura-se como importante ferramenta na atenção primária para o processo de diagnóstico de uma determinada área, onde serão implementados processos de trabalho e práticas de saúde, caracterizando-se por uma população específica e com problemas de saúde definidos. Tendo em vista essa abordagem, o presente relato objetivou expor as peculiaridades espaciais que influenciam diretamente no perfil epidemiológico da população abrangida pela Unidade Básica de Saúde Centro, em Santa Cruz/RN. Metodologia: trata-se de um relato de experiência obtido de uma atividade do módulo de “Vivência integrada na comunidade” do curso de medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas, consistindo na observação do território, entrevistas com profissionais e análise do mapa da unidade. Resultados: o território, aqui discutido, é constituído por uma série de contrastes, caracterizando-se por um centro que concentra instituições de caráter social, comercial e administrativo; e pelos bairros mais periféricos os quais formam dois extremos: uma porção que abriga uma população considerada elitizada e uma região marcada por agravos sociais, como prostíbulos e pontos de vendas de drogas ilícitas. É possível relacionar tais características ao perfil de adoecimento da população, marcado pela prevalência das doenças crônicas e incidência pouco expressiva de doenças infecciosas, que, quando notificadas, concentram-se nas áreas mais periféricas e vulneráveis socioeconomicamente. Conclusão: o processo de territorialização da UBS Centro se constitui como etapa primordial para entendimento dos diferentes contextos sócio-históricos, os quais necessitam de uma leitura integrada do espaço social, concebendo-o como um híbrido entre sociedade e natureza, e entre política, economia e cultura, sendo necessário compreender que o território está relacionado a múltiplas relações, que refletem no próprio modo de vida da população.

3605 Educação em saúde para adesão de preservativo feminino: Relato de Experiência
Ryana de Souza Aparício, Rosijane Bentes Duarte, Sandy catarine Cunha Ferreira, Rayana Mourão da Silva, Pamela Suelen de Oliveira Reis, Maria do Livramento Coelho Prata, Layana de Souza Rebolças, Cleise maria Goes Martins

Educação em saúde para adesão de preservativo feminino: Relato de Experiência

Autores: Ryana de Souza Aparício, Rosijane Bentes Duarte, Sandy catarine Cunha Ferreira, Rayana Mourão da Silva, Pamela Suelen de Oliveira Reis, Maria do Livramento Coelho Prata, Layana de Souza Rebolças, Cleise maria Goes Martins

Apresentação: O estágio curricular urbano trata-se de uma disciplina obrigatória a ser cumprida pelos acadêmicos do 8º período do curso de graduação em enfermagem. Durante o estágio o acadêmico deverá colocar em prática as competências e habilidades adquiridas no decorrer do processo de formação. A disciplina é composta por módulos que abrangem outras disciplinas dentre elas a Enfermagem no Processo de Cuidar da Saúde da Família e da Coletividade e. seguindo as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, a Universidade visa formar o enfermeiro para atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando a integralidade da atenção e a qualidade na humanização do atendimento. Desse modo, o módulo de saúde coletiva, propõe intervir nos problemas e situações relacionados à saúde da população em geral ou de determinado grupo, minimizando os agravos e promovendo a melhoria da qualidade de vida das pessoas. O objetivo deste estudo é relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem a partir da prática de educação em saúde com o tema adesão ao uso de preservativo feminino.Desenvolvimento:  Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência a partir do estágio curricular supervisionado do módulo Enfermagem no Processo de Cuidar da Saúde da Família e da Coletividade da Universidade do Estado do Amazonas em uma UBS da cidade de Manaus. Foi realizado uma  prática de educação em saúde, na qual iniciou com a apresentação dos acadêmicos de enfermagem e do tema que seria abordado,  a importância do uso de preservativo feminino; em seguida iniciou-se a prática educativa, e para que as mesmas tivessem o melhor entendimento do tema abordado, utilizou-se uma prótese  sintética do sistema reprodutor feminino e apresentação do preservativo a todas as mulheres; durante a atividade foi demostrado o aspecto físico do preservativo, o  método de uso, esclarecendo dúvidas e mitos sobre o uso do mesmo, ressaltando ainda a importância do conhecimento da camisinha, os cuidados antes, durante e depois do uso, a fim de evitar uma gravidez indesejada ou até mesmo uma infecção sexualmente transmissível. Resultados: A partir da atividade realizada foi possível identificar que as participantes aproveitaram o momento para esclarecer muitas dúvidas, demonstrando interesse em desmistificar alguns tabus. A maioria até então não conheciam o preservativo, como era utilizado e se era distribuído de forma gratuita pela UBS, percebeu-se que todas apresentaram um semblante de entusiasmo, permitindo a autonomia de realizar o cuidado com sua própria saúde, além de prevenir gravidez indesejadas e IST’s, aceitaram os preservativos que foram distribuídos e afirmaram que a partir dessa informação elas fariam uso do mesmo. Considerações finais: Esse relato de experiência contribui para reforçar que a educação em saúde é uma ferramenta importante na atenção básica, é uma forma de aproximar os usuários dos serviços que a UBS disponibiliza, incentivando-os a cuidar mais da sua saúde, e sendo propagadores de informações uteis no processo saúde-doença, contribuindo para promoção e prevenção de doenças intervindo para que haja uma mudança de comportamento. 

3363 Percepção de usuários sobre causas e consequências do uso abusivo de álcool
Kelle Caroline Filgueira da Silva, NADJA maria SANTOS, Priscylla Helena ALENCAR FALCÃO SOBRAL, JULIANA FREITAS CAMPOS

Percepção de usuários sobre causas e consequências do uso abusivo de álcool

Autores: Kelle Caroline Filgueira da Silva, NADJA maria SANTOS, Priscylla Helena ALENCAR FALCÃO SOBRAL, JULIANA FREITAS CAMPOS

Apresentação: O estudo buscou compreender a percepção dos usuários em tratamento de alcoolismo, enfatizando as causas e consequências do uso abusivo do álcool. Desenvolvimento do trabalho: Pesquisa qualitativa, a coleta dos dados foi através de entrevistas com 10 usuários do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras drogas (CAPS AD III); os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo. Resultados: Os resultados revelaram que os fatores que influenciaram o uso do álcool foi a perda de ente querido e a influência de amigos. Com relação as consequências do uso álcool evidenciamos que os danos estão relacionados a saúde e a família. Considerações finais: Conclui-se que o álcool traz consequências significativas ao usuário, seja ele no âmbito da saúde, familiar e social. É necessário estudos e discussões visando o aprimoramento no atendimento a esse público, com vistas a uma assistência de qualidade e redução de danos.