69: Educação em saúde como estratégia de empoderamento
Debatedor: A definir
Data: 02/06/2018    Local: FCA 02 Sala 04 - Curimatã    Horário: 08:30 - 10:30
ID Título do Trabalho/Autores
2315 EMPODERAMENTO DA MULHER A RESPEITO DA ENDOMETRIOSE POR MEIO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thamires Panferro Carvalho, Jean Ribeiro Leite, Ana Paula de Assis Sales

EMPODERAMENTO DA MULHER A RESPEITO DA ENDOMETRIOSE POR MEIO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Thamires Panferro Carvalho, Jean Ribeiro Leite, Ana Paula de Assis Sales

Apresentação:A endometriose é caracterizada pela existência de tecido endometrial em locais ectópicos, sobretudo nos ovários e nos ligamentos uterossacros. O acometimento afeta 15% das mulheres em idade reprodutiva, havendo severas complicações na qualidade de vida daquelas afetadas por essa ginecopatia. A dor pélvica, a infertilidade e a dismenorreia são apenas alguns dos sintomas presentes em mulheres que sofrem desta doença. Pouco estudada, a endometriose mesmo com uma importante epidemiologia, ainda é desconhecida pelas próprias mulheres que possuem a doença, fato que impede um diagnóstico precoce e aprocura de um tratamento adequado. Assim, aeducação em saúde, inclusive a realizada no meio acadêmico e por profissionais da saúde se apresenta como uma importante ferramenta de empoderamento da população a respeito da endometriose. Objetivo:O objetivo deste trabalho é relatar uma experiência de educação em saúde com usuários da Clínica Escola Integrada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, realizada através de uma abordagem expositiva dialogada e distribuição de folder a respeito dos aspectos que tangem a endometriose.Desenvolvimento do Trabalho:Foi realizado uma educação em saúde no espaço da Clínica Escola Integrada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul com mulheres acima de 40 anos que frequentam o local. Para isto, foi elaborado um folder explicativo que abordava este mesmo tema, explicando seus sintomas, causas, diagnóstico, tratamento e fatores de risco, com a finalidade de realizar uma educação em saúde guiada de maneira mais interativa e dinâmica. Resultados Alcançados:Tornou-se evidente o desconhecimento da maioria das mulheres a respeito dos sintomas e tratamento daendometriose. A educação em saúde então deu subsídios e propriedade para que as mulheres que participaram desta experiência multipliquem as informações e se sintam mais alertas em caso de aparecimento de alguns sintomas da endometriose.Considerações finais: Espera-se que com este trabalho as mulheres que participaram desta experiênciase sintam mais empoderadas no que diz respeito ao conhecimento acerca da endometriose, tendo mais propriedade para procurar um médico em caso de possíveis surgimentos de sinais e sintomas da doença. Também procura-se explanar acerca da falta de produções cientificas atuais que abordem a endometriose de maneira mais profunda e significativa.

2318 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA IDOSOS: PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA E DE PRÓSTATA
Thamyres Batista Procópio, Bruna Damasceno Marques, Cléo da Costa Araújo, Daiane de Souza Fernandes, Darlene Dias de Sousa Duarte Oliveira, Ewerton Beckman dos Reis, Gicelda Pimentel Costa, Jackeline Chaves Fonseca

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA IDOSOS: PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA E DE PRÓSTATA

Autores: Thamyres Batista Procópio, Bruna Damasceno Marques, Cléo da Costa Araújo, Daiane de Souza Fernandes, Darlene Dias de Sousa Duarte Oliveira, Ewerton Beckman dos Reis, Gicelda Pimentel Costa, Jackeline Chaves Fonseca

Apresentação: Durante o processo de envelhecimento o indivíduo sofre modificações biopsicossociais tornando-o mais suscetível a diversas patologias, como o câncer de mama e o de próstata, isso ocorre devido as células perderem gradativamente a sua capacidade de recuperação tornando o organismo dos idosos mais suscetíveis aos tumores. Sabendo-se que diversos tipos de câncer ocorrem com mais frequência em pessoas com mais de 60 anos. Observou-se a necessidade de promover ações voltadas para promoção da saúde e prevenção de agravos, utilizando como ferramenta a Educação em Saúde como intervenção pedagógica na disseminação do conhecimento e construção de saberes que proporcionam melhoria de vida da pessoa idosa. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que retrata a oficina executada pelos colaboradores do projeto de extensão “Idoso Saudável” da Universidade Federal do Pará/UFPa junto a pessoas idosas participantes do município de Belém. A oficina teve como temática a prevenção do câncer na próstata e o câncer de mama, utilizou-se a Roda de Conversa para abordar o tema, oportunizando aos idosos o compartilhamento dos seus conhecimentos e experiências a respeito da temática propiciando um momento facilitador na construção coletiva dos saberes. Em seguida, foi aplicada uma dinâmica para avaliar a aprendizagem dos idosos, consistia em questões sobre mitos e verdades do câncer de próstata e de mama para serem respondidas pelos idosos, para cada erro balões, que simbolicamente representavam uma próstata e uma mama, eram enchidos aos poucos, sendo que o objetivo era preservar a “próstata e a mama” evitando o estouro dos balões. Resultados e/ou impactos: Ao longo das atividades desenvolvidas, notou-se o interesse e participação dos idosos quanto aos temas abordados, mostraram-se confortáveis e desinibidos para levantar questionamentos/dúvidas que foram discutidas e esclarecidas. Houve também, o compartilhamento da experiência de uma integrante do grupo sobre a sua luta contra o câncer de mama. Considerações finais: Durante a trajetória do Projeto de Extensão “Idoso saudável” tem sido priorizado o desenvolvimento de metodologias que possibilitem a participação ativa dos idosos que frequentam o grupo, quanto ao processo de envelhecimento ativo e saudável, estimulando para que estes sejam corresponsáveis nesse processo. Essa participação dos integrantes do grupo nas atividades desenvolvidas é reflexo do vínculo de confiança e liberdade que tem sido construído ao longo dessa trajetória, onde se tem oferecido um espaço de construção coletiva da promoção da saúde e envelhecimento ativo.

3665 A importância da alimentação saudável na velhice para o controle de doenças crônicas não transmissíveis.
Fabiane Diniz Machado Vilhena, Alessandra Crystine da Silva Duarte, Bruna Damasceno Marques, João Lucas Moraes Souza, Daiane de Souza Fernandes

A importância da alimentação saudável na velhice para o controle de doenças crônicas não transmissíveis.

Autores: Fabiane Diniz Machado Vilhena, Alessandra Crystine da Silva Duarte, Bruna Damasceno Marques, João Lucas Moraes Souza, Daiane de Souza Fernandes

Apresentação:O ato de brincar contribui para o desenvolvimento integral e dinâmico do ser humano, seja criança, adulto ou idoso. Pois, o jogo pode ser considerado um importante meio educacional, visto que propicia aprimoramento das áreas: cognitiva, afetiva, linguística, social, moral e motora. Assim como, auxilia na construção da autonomia, criticidade, criatividade, responsabilidade e interação. Nesse sentindo, a atividade lúdica possui como objetivo o entretenimento, no qual diverte e dá prazer aos envolvidos, caracteriza-se normalmente por conter instrumentos visualmente atrativos, eventualmente com música e animação. No que diz respeito ao público idoso, é necessário desafiar a curiosidade e o interesse crescente para a exploração do jogo, sendo assim, deve ser de fácil interação, com uma linguagem clara e objetiva e com variações do nível de dificuldade. Dessa forma, será possível a compreensão do jogo e o desenvolvimento da capacidade mental. Sendo assim, um jogo para ser útil no processo educacional, deve ser adequado as habilidades e limitações de seus jogadores, desse modo será possível a participação ativa de todos. Sabendo que a ação foi realizada em um centro de convivência, no qual possui o objetivo de romper com o cotidiano das tarefas do lar e das obrigações com os familiares, são disponibilizados espaços onde ocorrem atividades e discussões que possibilitam além de aprendizagem, convivência com pessoas da mesma idade. Desse modo, essas relações proporcionam suporte social que refletem na melhoria da saúde e na satisfação com o bem-estar físico e emocional. Em razão disso, durante a realização de uma atividade lúdica com idosos hipertensos e/ou diabéticos, a fim de promover aprendizagem sobre uma alimentação adequada, foram avaliadas suas concepções prévias acerca do que seria um café da manhã saudável de acordo com suas comorbidades. E para isso, elaboramos uma dinâmica que almejou a interação, novos saberes e avaliar o comportamento dos idosos após o recebimento de informações. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. Foi realizado em novembro de 2017, em uma ação educativa realizada por acadêmicos do curso de Enfermagem, da Universidade Federal do Pará, com um grupo de idosos que participam de um projeto de extensão denominado Idoso Saudável, na cidade de Belém - Pará. Inicialmente, foram dadas aos ouvintes, apenas por meio de diálogo, explicações sucintas sobre a fisiopatologia das doenças crônicas e as implicações que causam na vida do portador. No momento seguinte, foram dadas dicas de alimentação saudável baseadas nas recomendações do Ministério da Saúde, presentes nos Cadernos de Atenção Básica, e no manual para profissionais sobre a Alimentação Saudável da Pessoa Idosa. Estas indicações incluíam a ingesta de alimentos no estado mais natural possível, a adaptação das fibras, legumes, verduras e grãos integrais na dieta, a diminuição de sal no preparo dos alimentos e até mesmo a retirada do saleiro da mesa. No último momento, o ponto principal da ação, foi buscado avaliar se os participantes estavam aptos a relacionar todas as informações nutricionais recebidas durante a execução da atividade e, dessa forma, montar uma refeição saudável. Nesta última etapa foram utilizadas diversas figuras de alimentos e um cartaz de papel. Três ouvintes foram convidados a participar da atividade, que consistia em inserir no cartaz as figuras que continham os alimentos mais recomendadas para consumo no prato proposto, que nesse caso o foi o café da manhã, escolhido por ser uma das refeições mais importantes do dia, já que tem o papel de responsável pela reposição da energia gasta pelo organismo durante o grande intervalo de tempo que segue a última refeição, em geral, feita na noite anterior. Em relação as figuras entregues para os participantes, o conjunto que incluía os alimentos saudáveis continha frutas, como: uvas, bananas e mamão, laranjas, ovos cozidos, chás, leite, pães integrais, entre outros. O grupo referente aos alimentos de devem ser evitados incluía refrigerantes, ovos fritos, pastéis, alimentos em conserva, pães comuns, pizzas, e etc. Resultados e/ou impactos: O prato de café da manhã montado pelos participantes apresentava uma grande quantidade de imagens com frutas e alimentos com fibras, e assim foi bem recebido pelo restante dos ouvintes. Dessa maneira, por meio das escolhas dos alimentos, foi possível identificar que os envolvidos possuíam conhecimento acerca dos alimentos nos quais são indicados para o tipo de refeição que foi proposta. Sendo assim, pôde-se observar que a maioria estava apta a fazer a aplicação do que foi aprendido durante a ação.  O resultado foi avaliado como positivo, tanto pelos responsáveis da atividade, quanto pelos outros participantes. Algumas observações foram feitas em relação ao que estava sendo apresentado no cartaz apenas para reforçar ao público as dicas nutricionais dadas, como por exemplo, o detalhe de que mesmo sendo recomendada a ingesta de frutas, a pessoa portadora de diabetes não deve exagerar no consumo, e se possível, se alimentar da fruta de modo natural, e não na forma de suco. Considerações finais: Portanto, a ação realizada na instituição de convivência, constituiu-se de uma atividade avaliativa estimulando a participação e a interação dos idosos referente à nutrição nas fases do dia, principalmente do café da manhã. Desse modo, colocando e esclarecendo a importância da primeira alimentação para a aquisição de energia, e nutrientes necessários para o decorrer do dia. Outro aspecto importante refere-se à atenção que é dedicada a nutrição velhice para portadores de doenças crônicas, por todos os participantes na discussão do que é recomendado e o que se adequa as condições desses indivíduos, as quais são fisiológicas, econômicas e sociais. Além disso, foi desmistificado qual ou quais alimentos são saudáveis e não saudáveis, colocando sobres esses idosos, que dependendo do alimento e de seu acompanhamento poder fazer bem ou pode ser prejudicial, tendo que a alimento em si não é ruim. Sendo assim, foi posto que determinados ingredientes potencializavam os riscos para a ocorrência das diabetes mellitus, devido o teor de açúcar e carboidratos. 

3770 Atenção integral à saúde da mulher na prevenção de disfunção pélvica
Daniel Luz Suenaga, Gilmara Apolinário Reis

Atenção integral à saúde da mulher na prevenção de disfunção pélvica

Autores: Daniel Luz Suenaga, Gilmara Apolinário Reis

Apresentação No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas relativas à gravidez e ao parto. No âmbito do movimento feminista brasileiro, esses programas são vigorosamente criticados pela perspectiva reducionista com que tratavam a mulher. A elaboração do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) em 1984 se deu paralelamente ao movimento sanitarista, incorporando o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do Sistema Único de Saúde. Neste contexto, tratar de saúde integral para as mulheres significa revelar as desigualdades nas condições de vida, nas relações de gênero e problemas associados à autonomia das mulheres sobre seus corpos.  O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico encontra-se entre as condições de saúde que mais afetam as mulheres durante o climatério, geralmente associado a incontinência urinaria e disfunções sexuais. O presente trabalho tem por objetivo descrever a experiência da oficina de promoção à saúde da mulher no climatério realizada no âmbito da atenção primária do município de Palmas/Tocantins. Desenvolvimento A atividade ocorreu no dia 18 de abril de 2017 e teve como público-alvo nove agentes comunitárias de saúde com idade entre 35 e 55 anos, pertencentes às duas equipes de saúde da família do Centro de Saúde da Comunidade Luiz Otaviani, localizado em Palmas/TO.  A oficina incluiu roda de conversa sobre a história das políticas de atenção à saúde da mulher no Brasil, a centralidade da humanização, qualidade e equidade para uma atenção integral às mulheres e a importância dos movimentos sociais de mulheres organizadas para uma mudança de paradigmas na atenção à saúde, contrapondo o modelo fragmentado, marcado pelo uso excessivo de intervenções tecnológicas e medicalizantes. Em seguida foi realizada uma demonstração prática e coletiva de exercícios de kegel, orientações sobre a contração da musculatura do assoalho pélvico, uma abordagens terapêuticas indicadas para a prevenção e o tratamento das principais disfunções pélvicas, associadas a queixas geniturinárias e sexuais. Resultados A oficina proporcionou um espaço de troca de experiências e conhecimentos entre mulheres trabalhadoras do SUS, onde através dos diálogos na roda de conversa, os assuntos pertinentes às disfunções pélvicas, as beneficiaram de forma harmoniosa tanto na sua condição enquanto agentes de saúde, inseridas no contexto de suas comunidades e vinculadas à equipe de saúde da família, como também enquanto mulheres que necessitam fortalecer sua autonomia e empoderamento a respeito de seus corpos, suas vidas e seu autocuidado. Considerações finais Após a realização da oficina houve a verbalização de sentimentos positivos relacionados à atividade, especialmente quanto à sororidade e a valorização das vivências compartilhadas entre as participantes, além do desejo de multiplicação da experiência à outras mulheres, seja informalmente em seus círculos sociais e familiares ou em suas rotinas de trabalho, durante as visitas domiciliares.

3995 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS.
Bruna Dantas, Iolanda Maria Silva de Aguiar, Aline de Souza Pereira

EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS.

Autores: Bruna Dantas, Iolanda Maria Silva de Aguiar, Aline de Souza Pereira

INTRODUÇÃO: Estilo de vida é uma expressão moderna que se refere à estratificação da sociedade por meio de aspectos comportamentais expresso geralmente sob a forma de padrões de consumo, rotina, hábito ou forma de vida adaptada ao dia a dia. Hábitos de vida mais saudável parece algo muito complicado para grande parte da população, pois o estilo de vida adotado erroneamente nos dias de hoje como má alimentação, sedentarismo e o alto nível de estress são influências para doenças crônicas como a diabete mellitus e a hipertensão arterial. Essas doenças são problemas de saúde pública e suas complicações geram altos custos para os municípios. Uma alimentação diversificada e a inclusão de atividades físicas melhoram e fortalecem o funcionamento do nosso organismo assim como mudanças comportamentais, tendo como exemplo comer sempre sentado mesa e evitando distrações, ingerir líquidos 20 minutos após as refeições. OBJETIVO: Relatar experiência acadêmica, sobre uma educação em saúde abordando o tema mudança no estilo de vida para prevenção de doenças crônicas. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência acadêmica de alunos do curso de graduação em enfermagem, do Centro Universitário Estácio do Ceará, na disciplina de Ensino Clínico em Saúde Coletiva realizado com pacientes na sala de espera da Unidade Básica de Saúde da Coordenadoria de Fortaleza Regional II localizada em bairro de Caça e Pesca Fortaleza-Ce, no período de novembro do ano de 2016. Os alunos abordaram os pacientes que estavam aguardando consultas para diversas especialidades, nesse momento foi realizada a conscientização dos pacientes sobre mudança no estilo de vida saudável, onde foi explorado de forma didática imagens de alimentos e práticas de exercícios físicos. RESULTADOS: No primeiro momento foi realizada uma dinâmica quebra gelo onde houve resistência por parte dos pacientes, segundo momento foi realizado as apresentações de imagens ilustrativas de alimentos saudáveis e alimentos a serem evitados com a explicação das mesmas e no terceiro momento realizaram a dinâmica de fixação ocorrendo à interação dos pacientes. Percebe-se que a presença do acadêmico de enfermagem para apresentação de educação em saúde tem visão distorcida para a população, que age de forma arisca e receosa fazendo a colocação que tudo ali apresentado é uma perda tempo. Em alguns relatos feitos por alguns participantes somente é apresentado imposições e não opções e\ou adequações em suas rotinas. Com o comportamento dos pacientes e seus relatos nós ainda como acadêmicos de enfermagem devemos dar ênfase e observar o que cada comunidade necessita em seu convívio individual e coletivo para que tal prática se amplie em atendimentos futuros criando segurança e mudando a visão da população a cerca do acadêmico e suas práticas em educação em saúde.

4100 SEMANA DE SAÚDE DO IDOSO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS-HUGV
Larissa Lima do Nascimento, Karoline Rodrigues da Silva Martins, Ana Beatriz da Cruz Lopo de Figueiredo, Eduardo Melo de Mesquita Júnior, Gerusa Menezes de Carvalho, Alberto Jean da Costa Fermin, Matheus Diniz Araújo Texeira

SEMANA DE SAÚDE DO IDOSO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS-HUGV

Autores: Larissa Lima do Nascimento, Karoline Rodrigues da Silva Martins, Ana Beatriz da Cruz Lopo de Figueiredo, Eduardo Melo de Mesquita Júnior, Gerusa Menezes de Carvalho, Alberto Jean da Costa Fermin, Matheus Diniz Araújo Texeira

APRESENTAÇÃOO envelhecimento populacional é um fenômeno contínuo, natural, irreversível e mundial. A saúde para o indivíduo idoso exerce forte impacto sobre a qualidade de vida e se traduz mais pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica. Há portanto, a necessidade de mudanças na linha de cuidados e atenção a essa população.Com esse objetivo realizou-se a Semana de Saúde do Idoso do Hospital Universitário Getúlio Vargas, o primeiro evento em um hospital público no estado do Amazonas voltado para esta população alvo.  RELATO DE EXPERIÊNCIAO Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), realizou a Semana de Saúde do Idoso no período de 27 de Novembro a 1 de Dezembro de 2017.  As ações voltaram-se para educação continuada nas áreas de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicologia e Serviço social do HUGV sob o lema “A importância do olhar multidimensional”. Também ocorreram atividades assistenciais em um centro de convivência da cidade de Manaus, além de capacitação e orientação de cuidadores e usuários do Ambulatório Araújo Lima. No âmbito assistencial foi realizado um mutirão de triagem de idosos no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola, onde foram aplicadas escalas como Katz, Lawton e o índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF 20) para triar os idosos com maior fragilidade para atendimento médico especializado precoce. Nas atividades educacionais foram realizadas oficinas com a equipe assistencial e usuários, contendo principais temas sobre o cuidado dos idosos. Dentre os quais destacam-se: O impacto da hospitalização na saúde do idoso, maneiras de evitar reinternações e o papel da equipe multidisciplinar nos cuidados pós alta hospitalar. O enfoque foi a manutenção do componente fisiológico e psicológico do paciente geriátrico, pois sabe-se que durante uma internação, o mesmo possui momentos de fragilidade psíquica e desequilíbrio emocional que  podem transformar perdas funcionais transitórias em irreversíveis. O cuidado do idoso crítico, avaliação pré-operatória, cuidados perioperatórios, complicações cirúrgicas no idoso e as estratégias para evitá-las. Abordou-se as peculiaridades decorrente do processo de senescência, pois o idoso apresenta características anatômicas, fisiológicas e bioquímicas próprias,e portanto, deve-se conhecer seus aspectos orgânicos e psíquicos, tanto quanto seus distúrbios patológicos. A pessoa com idade avançada, em determinadas situações possui pouca reserva orgânica para reagir a um procedimento cirúrgico muito agressivo, mesmo com intenção de cura. Em determinados momentos, se recuperam muito bem após cuidados intensivos, sendo a idade um critério impróprio para direcionar decisões terapêuticas, estas devem ser baseadas na capacidade do paciente de se beneficiar do tratamento, que jamais deve ultrapassar o da doença, sendo mais conveniente realizar um procedimento para melhorar a qualidade de vida do que tentar a cura com risco elevado de sofrimento, seguido de morte. Aspectos globais da saúde do idoso e como a família pode cuidar. Há um aumento do número de idosos que vivenciam doenças crônicas e incapacitantes, tornando-se dependentes, e o cuidador familiar, por vezes, não se encontra adequadamente preparado para essa prática, podendo acarretar processos deletérios no cuidar desses idosos. É portanto, fundamental o treinamento adequado para que ele se torne mais seguro e preparado para assumir as responsabilidades no cuidado do familiar dependente. Aposentadoria Foram fornecidas orientações sobre o processo de aposentadoria pelo Regime Jurídico Único, focando na aposentadoria por idade que é o benefício concedido ao segurado da Previdência Social que atingir a idade considerada risco social. A ética do cuidado ao idoso hospitalizado e o respeito à autonomia Através de discussões em mesa redonda abordou-se sobre autonomia, que é uma vertente central do envelhecimento saudável. A manutenção da dignidade do idoso, integridade e liberdade de escolha é fundamental para a promoção da sua qualidade de vida. Manejo interdisciplinar da agitação do idoso hospitalizado O Delirium é uma emergência médica cujo desfecho depende da causa, da saúde em geral do paciente e das chances e rapidez do tratamento. A abordagem inicial do paciente deve centrar-se no diagnóstico e tratamento de qualquer fator causal ou contribuinte e em medidas de apoio visando as funções vitais do paciente. Todo esforço deve ser realizado para minimizar doses de medicações com efeitos no SNC. Em se tratando de pacientes idosos debilitados e com múltiplos problemas clínicos, contenção física é quase sempre indesejável e na maioria das vezes prejudicial ao paciente. O impacto do imobilismo na funcionalidade. A imobilidade pode levar a danos de natureza física, psicossociais como ansiedade, apatia, depressão, labilidade emocional e isolamento social. Possui também efeitos diversos em múltiplos órgãos e sistemas, principalmente com enrijecimento da musculatura da coluna vertebral e dos membros, sarcopenia, fraqueza, osteoporose, alterações das características morfológicas, bioquímicas e biomecânicas de vários componentes das articulações sinoviais, condicionamento cardiovascular, além de redução de capacidade funcional. Avaliação prognóstica no idoso e como reconhecer a finitude. Através de dinâmicas e exemplos práticos diários, focou-se na importância de uma abordagem voltada para a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus familiares frente a problemas associados a doenças que põem em risco a vida. Deve-se buscar a prevenção e o alívio do sofrimento, através do reconhecimento precoce, de uma avaliação precisa e criteriosa e do tratamento da dor e de outros sintomas, sejam de natureza física, psicossocial ou espiritual. IMPACTO Com o desenvolvimento das atividades, alertou-se a equipe assistencial do hospital sobre a necessidade de um olhar diferenciado sobre o paciente geriátrico. Foi enfocado no impacto do ambiente hospitalar na saúde orgânica e psíquica do idoso e da necessidade da detecção da vulnerabilidade e tomada de ação imediata para manutenção da capacidade funcional do idoso. Durante debates foi discutido a importância do respeito a autonomia e as peculiaridades do cuidado e abordagem em relação a este grupo etário. Foram triados cerca de 25 idosos de elevada vulnerabilidade para atendimento geriátrico prioritário no Ambulatório Araújo Lima em 2018, fornecendo acesso à saúde pública integral e humanizada à população carente da cidade de Manaus. CONSIDERAÇÕES FINAISO Brasil caminha velozmente rumo a um perfil demográfico cada vez mais envelhecido e esse aumento do número de idosos, tanto proporcional quanto absoluto, impõe mudanças no contexto atual sobre os modos de pensar e viver a velhice na sociedade, com a necessidade de adequações das políticas sociais, particularmente daquelas voltadas para atender às crescentes demandas nas áreas da saúde, na tentativa de produzir um ambiente mais favorável e digno ao idoso.

4174 AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO INTERIOR DA AMAZÔNIA
ALANA FERREIRA DE ANDRADE, CARINE LURI DE LIMA FUKASE, FELIPE LUAN LIMA DA SILVA, GABRIEL DA COSTA SOARES, JULIANA GAMA DE ALMEIDA

AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO INTERIOR DA AMAZÔNIA

Autores: ALANA FERREIRA DE ANDRADE, CARINE LURI DE LIMA FUKASE, FELIPE LUAN LIMA DA SILVA, GABRIEL DA COSTA SOARES, JULIANA GAMA DE ALMEIDA

APRESENTAÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda principal causa de morte no mundo. No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. A doença representa a primeira causa de morte e incapacidade no país, o que gera grande impacto econômico e social. O diagnóstico precoce do AVC, sobretudo dentro da chamada janela terapêutica, faz toda diferença tanto na redução da taxa de mortalidade quanto na redução de sequelas.  Além disso, a maioria dos fatores de risco para AVC são passíveis de intervenção, principalmente aqueles modificáveis, como hipertensão, diabetes, tabagismo, consumo frequente de álcool e drogas, bem como colesterol elevado e sedentarismo. Assim, objetivamos relatar a experiência de levar conhecimento à população por meio de uma campanha de conscientização sobre o AVC e seus fatores de risco. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Estudo descritivo exploratório do tipo de relato de experiência, resultante de uma ação de saúde promovida por 12 acadêmicos de medicina da Universidade do Estado do Pará, integrantes da Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia do Tapajós, que objetivaram a intervenção por meio da prevenção primária, levando conhecimento à população e à comunidade sobre os principais fatores de risco do AVC a fim de alertá-los e, assim, contribuir para menores índices de AVC na região Amazônica. A experiência foi realizada no Dia Mundial de Combate ao AVC, dia 29 de Outubro, na orla da cidade de Santarém-PA, com o público-alvo constituído de transeuntes locais. Foram entregues panfletos autoexplicativos e objetivos com imagens dos principais sintomas do AVC, bem como dos fatores de risco modificáveis. A população era abordada e questionada sobre o seus conhecimentos prévios sobre o AVC e alertados sobre os números da morbimortalidade da doença. RESULTADOS: Os indivíduos abordados foram respondidos quanto a questionamentos e dúvidas acerca do agravo da doença e se mostraram interessados em relação aos sinais de alerta do AVC. Foi percebido também que muitos, que tinham familiares com a doença e que lidavam com as sequelas, mostraram-se dispostos a modificar seus hábitos alimentares e seus hábitos de vida em busca de uma melhor qualidade de vida, diminuindo também os riscos de desenvolver a doença. Além disso, a população abordada mostrou-se satisfeita por jovens estudantes estarem realizando promoção da saúde e ressaltaram a necessidade de serem realizadas mais ações desse tipo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se, portanto, que ações em saúde que promovam a conscientização e fomentem a prevenção de doenças, ressaltando a importância do diagnóstico e do tratamento precoce, são fundamentais tanto para o prognóstico dos pacientes já afetados bem como para promover saúde e conhecimento à população em geral.

4338 AÇÕES DO PROGRAMA MUNICIPAL DE COMBATE AO TABAGISMO EM BENEVIDES, PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
IARA SAMILY BALESTERO MENDES, MAIRA CIBELLE DA SILVA PEIXOTO, WIDSON DAVI VAZ DE MATOS, LETÍCIA ALMEIDA DE ASSUNÇÃO, ANA CAROLINE GUEDES SOUZA MARTINS, DANIELE RODRIGUES SILVA, JAQUELINE PINHEIRO MORAIS, JAMILLE LUCIANA MONTEIRO NASCIMENTO

AÇÕES DO PROGRAMA MUNICIPAL DE COMBATE AO TABAGISMO EM BENEVIDES, PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: IARA SAMILY BALESTERO MENDES, MAIRA CIBELLE DA SILVA PEIXOTO, WIDSON DAVI VAZ DE MATOS, LETÍCIA ALMEIDA DE ASSUNÇÃO, ANA CAROLINE GUEDES SOUZA MARTINS, DANIELE RODRIGUES SILVA, JAQUELINE PINHEIRO MORAIS, JAMILLE LUCIANA MONTEIRO NASCIMENTO

APRESENTAÇÃO: Sabe-se que o tabagismo é um dos mais importantes problemas de saúde pública, devido as políticas de controle do tabagismo ainda serem incipientes em grande parte dos países, tornando-os vulneráveis aos planos de expansão das grandes transnacionais de tabaco. Portanto, o objetivo deste trabalho consistiu em reduzir a morbimortalidade causada pelo tabagismo, através da redução da prevalência de fumantes com a aplicação da estratégia de educação em saúde nas escolas, ambientes de trabalho e unidades de saúde. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO:  Trata-se de um relato de experiência vivenciado no ano de 2015 pela equipe de Vigilância em Saúde e acadêmicos de enfermagem no município de Benevides, Pará, sensibilizando a população dos riscos do uso do tabaco para a saúde do indivíduo e para à coletividade. Com ações alusivas ao Dia Nacional de Combate do Tabagismo que ocorreram durante o mês de agosto de 2015 foi construído um projeto multidisciplinar intitulado “Benevides Livre do Cigarro” nas escolas municipais. RESULTADOS: Apresentou-se a proposta aos professores de todas as disciplinas do currículo escolar, estimulando-os a utilizar metodologias ativas de aprendizagem, com intuito de aprimorar as orientações com seus alunos em suas atividades. Os alunos confeccionaram um check list, sendo aplicado com 468 participantes de vários bairros do município, gerando dados estatísticos sobre a população de fumantes, sexo, idade e idade em que começou a fumar. Em um segundo momento, permitiu que nos ambientes de trabalho de grandes empresas e indústrias fossem realizadas palestras e fixação de adesivos “Aqui Ambiente Livre do Tabaco”, fiscalizações de rotina e Educação em Saúde com distribuição de folders. E, no último momento, foi desenvolvido em uma Unidade de Saúde da Família (USF) um plano piloto, permitindo que a equipe fosse capacitada e que fosse realizado uma busca ativa dos pacientes dependentes de nicotina. Foram capturados 15 usuários, onde foram acolhidos e participaram de cinco reuniões semanais de terapias sócio cognitivas, para esclarecimentos de dúvidas acerca do programa, aplicar o check list e o teste de Fagerström para conhecer o nível de dependência do tabaco. Permitindo que três pessoas que permaneceram no grupo conseguiram cessar o uso do cigarro. Após os resultados do projeto, 12 USFs foram capacitadas pela Coordenação de Vigilância Sanitária. Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois envolveram diversas instituições e mobilizaram a comunidade para a problemática do tabaco.  CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em síntese, este estudo mostra que, apesar das campanhas de esclarecimento, o desconhecimento do tabagismo como um importante fator de risco para o desenvolvimento e, principalmente, para a evolução de doenças, persiste. Desta forma, torna-se necessária a abordagem de intervenções em vários ambientes sociais como escola e trabalho, inserindo conteúdos informativos sobre os malefícios do cigarro, de forma constante e natural. Por fim, as Unidades de Saúde possuem o papel fundamental de sensibilizar a população em geral e tratar os pacientes que buscam se livrar do vício do tabaco, por atuarem na prevenção, promoção e recuperação da saúde dos indivíduos.  

5265 Doação de órgãos: Educação em saúde como ferramenta de sensibilização
Cristiano Gonçalves Morais, Antonia Irisley da Silva Blandes, Géssica Rodrigues Silveira, Gisele Ferreira de Sousa, Lays Oliveira Bezerra, Jéssica Samara dos Santos Oliveira, Franciane de Paula Fernandes, Renê Silva Pimentel

Doação de órgãos: Educação em saúde como ferramenta de sensibilização

Autores: Cristiano Gonçalves Morais, Antonia Irisley da Silva Blandes, Géssica Rodrigues Silveira, Gisele Ferreira de Sousa, Lays Oliveira Bezerra, Jéssica Samara dos Santos Oliveira, Franciane de Paula Fernandes, Renê Silva Pimentel

Apresentação: A doação de órgãos é um ato que ainda enfrenta diversos empecilhos na sua aceitação por grande parte da população, que influencia diretamente no número de doadores e de transplantes. Concomitantemente, isto se deve a diversos fatores tais como: - características culturais, falta de informação e temores. Assim, diante deste cenário, esse trabalho tem por objetivo descrever a implementação de práticas de educação em saúde voltadas para a sensibilização da doação de órgãos. Desenvolvimento: Este estudo de campo, descritivo, do tipo relato de experiência foi realizado em setembro de 2017 pelos discentes e docentes do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará, campus XII, em uma comunidade rural do interior da Amazônia. Os dados observados envolveram: idade, dúvidas frequentes e número de pessoas com interesse em ser doador de órgãos. Neste estudo, estes dados, foram adquiridos através da observação das pessoas presentes nas ações e serviços de educação e saúde que estavam em uma instituição de ensino público da comunidade. Os critérios éticos utilizados seguiram em conformidade a resolução 466 de 2012. Resultados e/ou impactos: A temática de doação de órgãos foi implementada através de educação em saúde junto a 70 pessoas que aguardavam atendimento, foi possível observar que a maioria das pessoas com idade inferior a 28 anos demonstrava maior interesse e aceitabilidade com a temática e que pessoas com idade variando de 29 a 70 anos demonstraram menos interesse e aceitação. As questões que foram levantadas com maior frequência envolviam aos mecanismos legais de legitimação da vontade de doar órgãos, como se dava a doação de órgãos e quais os órgãos podiam ser doados. O interesse de se tornar doador de órgãos foi demonstrado verbal por 16 pessoas. Considerações finais: Doação de órgão é uma prática que apresenta grande potencialidade para salvar vidas, e que contudo é constantemente cercada por preconceitos e pouca aceitabilidade. Portanto, foi possível perceber que a aceitabilidade a esta prática sofre muito com medos, incertezas e mitos presentes entre a população e, que os saberes e práticas voltadas para a sua desmistificação podem desempenhar papel satisfatório na aceitação das pessoas quanto a esta temática e no número de doadores e transplantes.

5323 DROGAS? FALA SÉRIO! SAÚDE BUCAL E PREVENÇÃO AO USO DO ÁLCOOL E TABACO, CRACK E OUTRAS DROGAS.
Déborah Kerline Soares, Nara Munik de Oliveira Martins

DROGAS? FALA SÉRIO! SAÚDE BUCAL E PREVENÇÃO AO USO DO ÁLCOOL E TABACO, CRACK E OUTRAS DROGAS.

Autores: Déborah Kerline Soares, Nara Munik de Oliveira Martins

Ações que contribuam para o enfrentamento de vulnerabilidades de crianças e adolescentes, promovendo a comunicação entre escola, escolares e equipe de saúde de modo a prevenir o uso e abuso de álcool e outas drogas devem ser priorizadas. OBJETIVO:Realizar atividade em saúde bucal coletiva intersetorial visando a prevenção da cárie dentária e prevenção ao uso do álcool e tabaco, crack e outras drogas. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: participaram 40 alunos de escola pública (Escola Municipal Senador Fábio Pereira de Lucena Bitencourt com idade entre 12 e 17 anos, foram aplicados questionários pré-atividades, abordando questões acerca de saúde bucal e conhecimento, acesso e consumo de drogas na escola após essa etapa, procedeu-se a realização de oficinas,  para favorecer a compreensão e a busca de soluções para situações pessoais e comunitárias de opressão (exposição às drogas e não priorização da Saúde bucal). Foram desenvolvidas atividades de educação em saúde bucal coletiva, em ambiente escolar. No primeiro encontro realizou-se atividade com o tema: “A droga imaginária”, com materiais simples e de baixo custo (canetas coloridas e cartolina), mostrou-se que as drogas psicotrópicas são substâncias que atuam no cérebro (ou Sistema Nervoso Central – SNC), modificando a maneira de sentir, pensar e, muitas vezes, de agir, psicotrópico significa atração pelo psiquismo, ou seja, alteram de alguma maneira a mente. Solicitou-se aos participantes que criassem uma droga e a apresentassem de maneira atraente, ao exemplo do que acontece na vida.  No segundo encontro apresentou-se os tipos de drogas e seus efeitos no SNC, solicitou-se aos participantes a construção de uma tabela classificatória (tipos de drogas e efeitos – Lícitas, Ilícitas, depressoras, perturbadoras, estimulantes). No terceiro encontro destacou-se a relação entre uso de drogas e não priorização de cuidados de higiene bucal e corporal. Além dos materiais utilizados nos encontros anteriores incluiu-se imagens de manifestações bucais e alimentos saudáveis, além de pincéis e tintas. Confeccionou-se cartazes e solicitou-se aos participantes a apresentação dos cartazes com destaque para motivação a prevenção ao uso das drogas e promoção da saúde bucal e alimentação saudável. Resultados:  Na avaliação da atividade de educação em saúde 95% gostou da atividade, 90% recomendaria a alguém a atividade e 80% gostaria de participar mais uma vez. O local considerado favorável ao consumo de drogas foi o banheiro da escola e o local de oferta de drogas foi a saída da escola (proximidades), após as atividades houve aumento nos índices de acertos nas questões relativas ao processo da cárie e sequelas devido ao consumo de drogas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atividade de Educação em Saúde mostrou-se excelente ferramenta voltada aos adolescentes, proporcionando entendimento acerca dos temas e motivação a condutas positivas em saúde bucal e saúd geral, de maneira leve, responsável e participativa.  Os profissionais da saúde bucal devem associar temas interdisciplinares aos temas de saúde bucais mais trabalhados como a cárie dentária, de modo a aproximar a equipe de saúde bucal a comunidade escolar.    

3973 ANÁLISE DO CONHECIMENTO PRÉVIO DE PRÉ-ADOLESCENTES A RESPEITO DAS VIAS DE TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO DA ASCARIDÍASE.
Stephany Bruce, Railany Pereira Silva Benoá, Brena Caroline Cordovil Lopes, Jhéssica Khristinne Caetano Frota, Rosane Guimarães de Sousa, Josiele Christine Viana Paz, Juliana Silva Araújo, Erika Fonseca de Sousa

ANÁLISE DO CONHECIMENTO PRÉVIO DE PRÉ-ADOLESCENTES A RESPEITO DAS VIAS DE TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO DA ASCARIDÍASE.

Autores: Stephany Bruce, Railany Pereira Silva Benoá, Brena Caroline Cordovil Lopes, Jhéssica Khristinne Caetano Frota, Rosane Guimarães de Sousa, Josiele Christine Viana Paz, Juliana Silva Araújo, Erika Fonseca de Sousa

APRESENTAÇÃO: As infecções parasitárias assumem um importante papel na saúde pública uma vez que podem ocasionar perdas econômicas pela ausência ao trabalho ou diminuição da produtividade e déficit no rendimento escolar. Dentre as parasitoses mais comuns, a ascaridíase está presente na maioria dos países, tendo sua ocorrência em constante relação com o clima presente em cada região, sendo a mais frequente helmintíase registrada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com cerca de 1,40 bilhões de casos oficialmente diagnosticados. No Brasil a incidência de ascaridíase é bastante irregular, variando de uma área para outra em uma mesma região, estando diretamente relacionada ao acesso de saneamento básico, onde as populações que possuem pouco ou nenhum acesso tornam-se mais vulneráveis às infecções por diferentes parasitas. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é verificar o nível de conhecimento de pré-adolescentes a respeito da ascaridíase. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Este estudo obedeceu à Metodologia da Problematização que valoriza as metodologias ativas, usou-se então o método do Arco de Maguerez que segue os passos: Observação da realidade; Ponto chave; Teorização; Hipótese de solução e a Aplicação à realidade. Fizeram parte da amostra 60 alunos de duas turmas do 8° ano de uma escola municipal de ensino fundamental. Trata-se de uma pesquisa-ação onde realizou-se uma palestra seguida de entrevista por meio de questionário e coleta de dados dos participantes, sobre os meios de transmissão e prevenção da ascaridíase. Os dados foram analisados por meio de recurso de estatística descritiva com a utilização do Excel (2013). RESULTADOS E/OU IMPACTOS: Como citado, a ascaridíase é uma parasitose de grande incidência em regiões com clima tropical e subtropical, e se torna mais presente em regiões onde o saneamento básico é precário, como na área onde está situada a instituição de ensino visitada. Durante a análise dos dados, notou-se que dentre os 60 alunos entrevistados apenas 20% (12) possuíam conhecimento a respeito da transmissão da ascaridíase, entretanto 80% (48) demonstrou ter ciência das maneiras de prevenção da parasitose. Os números indicam que apesar dos entrevistados não serem dispostos de um vasto conhecimento em relação a parasitose, a grande maioria tem consciência de sua existência e possui noções básicas a respeito dos mecanismos de prevenção, sendo um ponto positivo para a redução de uma possível disseminação dessa infecção. CONCLUSÃO: A implementação efetiva de políticas públicas voltadas à melhoria na infraestrutura e saneamento básico são fundamentais para a redução dos casos de parasitose no país. Os resultados mostraram que os alunos detinham algum conhecimento prévio a respeito da parasitose abordada, no entanto, ainda existe uma certa deficiência em relação ao conceito propriamente dito da ascaridíase. Portanto, o presente trabalho evidenciou a necessidade de serem realizadas educações em saúde nas escolas afim de orientar as crianças em relação as vias de transmissão e métodos de prevenção, reforçando assim as informações a respeito dessa parasitose.

5192 Promevendo Uma Atividade Educativa Em Ilpi Da Cidade De Marituba – Pa: Um Relato De Experiência Na Ótica De Acadêmicos De Enfermagem Da Universidade Federal Do Párá
Sabrina Vieira Ricardo da Silva, Daiane Fernandes, Pâmela Castro, Ana Carolina Machado, Bruna Marques

Promevendo Uma Atividade Educativa Em Ilpi Da Cidade De Marituba – Pa: Um Relato De Experiência Na Ótica De Acadêmicos De Enfermagem Da Universidade Federal Do Párá

Autores: Sabrina Vieira Ricardo da Silva, Daiane Fernandes, Pâmela Castro, Ana Carolina Machado, Bruna Marques

Apresentação: Trata-se de um relato de experiência na perspectiva de acadêmicos de enfermagem sobre uma ação educativa desenvolvida com idosos institucionalizados, com intuito de promover estímulos cognitivos e motor. A relevância de estímulo a estas capacidades funcionais está diretamente relacionada com a fase do envelhecer em vista das inúmeras modificações biológicas, psicológicas e sociais que ocorrem nesse período, o esquecimento involuntário é o mais frequente no processo de envelhecimento. A maioria dos idosos queixa-se da falta de desempenho da memória quando percebem as dificuldades que têm ao recordar nomes, palavras, assuntos, locais onde deixaram objetos, a capacidade de concentração numa atividade; as alterações motoras também são relevantes e explícitas, interferindo na mobilidade dos membros, marcha e postura e diminuição das percepções sensoriais, que acometem a população idosa de forma gradual e de maneira diferenciada em cada indivíduo de acordo com seu estilo de vida, desta maneira pode-se traduzir o processo de senescência ou de senilidade. Tradicionalmente os idosos sofrem a segregação social e frequentemente vivem excluídos dos ambientes de relações interpessoais, a realização de educação em saúde direcionada a este público é de fundamental importância para estabelecer contato social entre eles e os acadêmicos, e entre os próprios moradores de instituições de longa permanência, visto que muitos desses idosos encontram-se distantes dos outros, reclusos em seus quartos, geralmente isto ocorre devido à falta do ambiente familiar ao qual era acostumado. O trabalho foi desenvolvido durante as aulas práticas da Atividade Curricular de Saúde Integral ao Adulto e Idoso (AISAI) vinculado ao terceiro semestre da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará, em visita a uma Instituição de Longa Permanência de Idosos (ILPI) na cidade de Marituba - Pará. Desenvolvimento do trabalho: No primeiro momento, foi realizado o reconhecimento do local pelos acadêmicos e a apresentação aos residentes da instituição para estabelecimento de um primeiro contato com os idosos para a criação de um vínculo. A partir desta aproximação inicial, pôde-se observar a quantidade de indivíduos institucionalizados, suas condições de saúde, sua capacidade de desenvolver suas atividades de vida diária (AVD’s), e as peculiaridades de cada um. Além disso, esta relação de proximidade fez-se importante aos acadêmicos para direcionar a atividade de forma adequada de acordo com as limitações encontradas. Num segundo momento, os acadêmicos iniciaram as atividades educativas, com duração de duas horas, que consistiram na realização de duas dinâmicas, denominadas de D1 e D2, voltadas aos estímulos sensoriais, cognitivos e motores. Na D1 os materiais usados foram um balão, figuras em EVA com formatos de animais e um aparelho de som, no qual reproduziu músicas animadas durante a dinâmica. Com duração de 45 minutos, os idosos estavam em roda, enquanto uma música começou a tocar e um balão foi passado entre os participantes, possibilitando o movimento dos membros superiores, até o término da música. A pessoa que estivesse com o balão em mãos quando a música parasse de tocar teria que sortear uma figura em EVA, e identificar o que a figura representava propiciando o exercício da memória. A D2, teve duração de duas horas,  nela utilizou-se de materiais como folhas de papel em branco, tinta guache, fio para varal e prendedores de roupa. Os idosos foram reunidos para o desenvolvimento de uma pintura em papel e foram orientados a usar tinta guache, suas próprias mãos, afim de praticar a coordenação motora, e que desenhassem de acordo com lembranças boas e cores marcantes, para provocar o sistema cognitivo. Em seguida os desenhos foram pendurados em varais para exposição de suas atividades. Resultados: As atividades possibilitaram aos acadêmicos reflexão, troca de experiências e aquisição de conhecimentos. Para os idosos da instituição, as dinâmicas de estimulação foram experiências diferenciadas, pois estas ainda não fazem parte de suas rotinas. Diante da execução das dinâmicas foi possível constatar que atividades simples e de baixo custo podem ser responsáveis por grandes estímulos que refletem diretamente na cognição, e coordenação motora da pessoa idosa, grandes áreas afetadas no processo de senescência. Deste modo, as dinâmicas são consideradas elemento essencial para se promover o desenvolvimento de um envelhecimento saudável. Além disso, elas possibilitaram a interação entre os idosos, o esforço para participarem das atividades mesmo com algumas limitações motoras, o estímulo da memória com a lembrança de imagens e cores da infância e a felicidade em usufruírem daquele momento de descontração. As dinâmicas permitiram influenciar a vida diária desses indivíduos institucionalizados, que não participam ativamente de atividades como estas, possibilitando o processo de interação social, além de proporcionar um dos requisitos para a saúde e algo que os idosos da instituição têm extrema necessidade: o bem-estar. Considerações Finais: A realização de atividades lúdicas com a pessoa idosa é objeto de grande relevância para a longevidade da população em senescência. Predomina-se a importância dos fatores comportamentais pertinentes como da memória e de um estilo de vida saudável para o bom funcionamento da mesma. É necessário ter em mente que quando algumas dessas alterações citadas acima se apresentam, podem interferir no bem estar psicológico da pessoa idosa, sentindo-se sem valor, sem utilidade, gerando uma baixa autoestima. Por este motivo, é fundamental a prática de atividades que promovam o estímulo motor e cognitivo, evitando o comprometimento dessas áreas e até mesmo a recuperação de certas funções perdidas devido à falta de prática e reabilitação de déficits cognitivos, mas também a estimulação da memória mesmo que esta não apresente comprometimento. No entanto, o número de profissionais de saúde que realizam atividades educativas direcionadas para ILPI é relativamente pequeno para uma prática tão importante e necessária. Tal convivência é primordial para os acadêmicos de enfermagem, pois contribui para formação do profissional, pois aproxima futuros enfermeiros com pessoas, percebendo o impacto da educação em saúde no cotidiano da pessoa idosa ao promover o convívio e a interação em grupo para uma melhor qualidade de vida dos mesmos, e adquirindo o desenvolvimento da prática de afinidade grupal, além de estender conhecimento prático acerca do público idoso, que está se tornando cada vez mais o maior contingente populacional do Brasil.

4256 TRAUMA DENTÁRIO, ESTRATÉGIA LÚDICA PARA APRENDER O QUE FAZER. JOGO DE CARTAS E TABULEIRO PARA APRENDER O QUE FAZER EM CASO DE TRAUMA DENTÁRO.
Maria Dejiane da Silva Costa, Maria Dejiane da Silva Costa, Nara Munik de Oliveira Martins

TRAUMA DENTÁRIO, ESTRATÉGIA LÚDICA PARA APRENDER O QUE FAZER. JOGO DE CARTAS E TABULEIRO PARA APRENDER O QUE FAZER EM CASO DE TRAUMA DENTÁRO.

Autores: Maria Dejiane da Silva Costa, Maria Dejiane da Silva Costa, Nara Munik de Oliveira Martins

O traumatismo dentário é uma situação de urgência odontológica e representa um problema de saúde pública no Brasil, atinge uma considerável parcela da população, frequentemente crianças e adolescentes, pode ocasionar desde pequenas perdas de estrutura dentária (fraturas dentárias) até a avulsão total do dente (perda total do dente), também pode ocorrer em diferentes circunstâncias e suas consequências podem trazer sequelas irreversíveis. Os cuidados adequados frente à ocorrência do traumatismo dentário, deverão ser instituídos para um melhor prognóstico do tratamento. Em relação ao tratamento correto destas lesões, é imprescindível não só o conhecimento das técnicas de manipulação dos traumas dento-alveolares e dos tecidos moles (responsabilidade do cirurgião-dentista), mas também merece destaque a importância da conduta dos familiares, das babás e dos professores, não só no auxílio imediato a esse tipo de acidente, mas também na sua prevenção. A escola surge como um espaço de relações, é ideal para o desenvolvimento do pensamento crítico e político, na medida em que contribui para construção de valores pessoais, crenças, conceitos e maneiras de conhecer o mundo, interfere diretamente na produção social da saúde. Nesse contexto a escola é um espaço privilegiado para práticas de promoção de saúde e de prevenção de agravos à saúde e de doenças. A articulação entre escola e unidade de saúde (inclui-se equipes de saúde bucal) é, portanto, uma importante demanda do Programa Saúde na Escola. É de suma importância que haja uma divulgação na abordagem preventiva e educativa sobre os traumatismos dentários, sobretudo em entidades escolares, desta forma as atividades lúdicas podem ser excelentes ferramentas para a prática de educação em saúde bucal coletiva que aborda o traumatismo dentário. Trata-se de relato de pesquisa cujo propósito foi realizar atividade em saúde bucal coletiva explorando o tema trauma dentário de forma lúdica, criativa e reprodutível direcionada ao público infantil. OBJETIVOS Realizar atividade em saúde bucal coletiva direcionada a crianças, explorando o tema trauma dentário (condutas a serem tomadas) de forma lúdica; Construir um jogo de cartas e tabuleiro destacando os cuidados imediatos em caso de traumatismo dentários; Verificar a aceitação e a eficácia do jogo direcionado ao público infantil. MÉTODO DO ESTUDO Participaram da atividade crianças, com idades entre oito e doze anos  do Ensino Fundamental na Escola Pública Senador Fábio Pereira de Lucena.Bitencourt, localizada na zona Oeste de Manaus. Foram desenvolvidas atividades de Educação em Saúde Bucal Coletiva, em ambiente escolar com a participação de 20 crianças, cursando até o 5º ano do ensino fundamental. A primeira etapa consistiu em construir um jogo de cartas e tabuleiros utilizando materiais de baixo custo (papelaria: E.V.A., tesoura, papel, cola, lápis, imagens da internet e outros). Fez-se uma breve apresentação do jogo, o profissional de saúde exerceu papel de mediador da atividade. Na construção do jogo incluiu-se informações sobre condutas imediatas em caso de traumatismo dentário. Confeccionou-se o jogo com aparência agradável, colorida e linguagem simples e clara, e com imagens dedutivas. Tal jogo foi construído a partir de uma sequência de fichas com figuras numeradas (as mesmas figuras utilizadas na cartilha), as fichas contaram a mesma história ( da cartilha e do mini teatro de fantoches) relacionada ao traumatismo dentário seguindo uma sequência de até cartas numeradas, o jogo se iniciou com 05 jogador (alunos) cada jogador pôde puxar uma ficha, fez a leitura e mostrou para o grupo, em seguida jogou o dado no tabuleiro para seguir a trilha do início ao fim, nas casas do tabuleiro constaram pontos de avanço de casa ou retrocessos, assim como pontuação extra de modo que determinasse o vencedor, dependendo de cada jogada foi possível girar, ou não, a roleta , e se caísse na casa onde se pedia para o jogador responder uma pergunta, um outro jogador retirava a ficha com a pergunta e faria a leitura em voz alta para o grupo, se o jogador acertasse a pergunta avançaria um casa, se errasse voltava uma casa, assim sucessivamente para os outros jogadores do grupo, ou seja, foi aclamado vencedor aquele que obteve maior pontuação ao término da história ou aquele que chegou ao fim do jogo. Nos procedimentos para a realização da atividade de educação em saúde bucal coletiva, foram aplicados questionários (pré-atividade) acerca do tema para o grupo de alunos, a seguir fez uma breve apresentação do jogo e em seguida as crianças puderam jogar.          Ao final da atividade o grupo de educandos respondeu a um questionário avaliativo, individual acerca do material utilizado, o jogo de fichas e tabuleiro. E somente após duas semanas o questionário (pós-atividade) foi aplicado aos educandos em sala de aula. RESULTADOS A atividade apresentou resultados satisfatórios com bons índices de acertos nas questões avaliadas. O jogo de tabuleiro apresentou excelente aproveitamento, com  índices de avaliação atingindo 100% de aceitação nas questões: Você teve vontade de brincar com o jogo de fichas e tabuleiro?; Você gostaria de participar da atividade de educação em saúde com o jogo de fichas e tabuleiro mais de uma vez? O jogo de tabuleiro ao ser avaliado recebeu nota 10 de todos os participantes. Comparando-se os questionários pré e pós- do jogo de tabuleiro, as questões um, três, quatro e oito apresentaram maior evolução de acertos, a questão quatro, O dente quebrado poderá ser recolocado na boca por um dentista ?, apresentou evolução de acerto de 20% do conhecimento prévio para 80% no pós-atividade, a questão oito, Qual a melhor maneira para lavar o dente que saiu da boca?, apresentou evolução de acerto de 15% do conhecimento prévio para 85% no pós-atividade. As questões seis e sete (6-Por onde se deve pegar o dente PERDIDO quando achá-lo ?, 7-Onde o dente deve ser armazenado, depois de achado?) apresentaram 100% de acerto no questionário pós atividade, tornando o jogo de tabuleiro uma ferramenta, técnica lúdica eficaz em educação em saúde para prevenção do traumatismo dentário. A questão que teve maior índice de erro, ou que apresentou maiores conflitos tanto no questionário pré quanto no pós atividade, foi a questão nove (Quem poderá ajudá-lo nos primeiros cuidados em caso de trauma dentário?). CONSIDERAÇÕES FINAIS A atividade jogo de cartas e tabuleiro apresentou resultados satisfatórios para o entendimento acerca do que fazer em caso de traumatismo dentário, o que permite sua reprodutibilidade possibilitando a cada educando participante exercer o papel de multiplicador de informações. Em meio as ferramentas de comunicações e meios tecnológicos ao alcance de todos, a inclusão das atividades de educação em saúde bucal coletiva simples, de fácil confecção abordando o tema traumatismo dentário, embora pouco praticada, é importante, pois, ao se aplicar ferramentas lúdicas em qualquer atividade, as crianças se interessam e se apaixonam colocando o aprendizado em prática.  

5267 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ-NATAL: INCÔMODOS E DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO
Thamyres Batista Procópio, Ana Paula Oliveira Gonçalves, Darlene Dias de Sousa Duarte Oliveira, Erika Beatriz Borges Silva, Josué Rodrigues de Sousa, João Otávio Pinheiro Borges, Naiá Estrela Pinheiro, Eliseu da Silva Vieira

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ-NATAL: INCÔMODOS E DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NA GESTAÇÃO

Autores: Thamyres Batista Procópio, Ana Paula Oliveira Gonçalves, Darlene Dias de Sousa Duarte Oliveira, Erika Beatriz Borges Silva, Josué Rodrigues de Sousa, João Otávio Pinheiro Borges, Naiá Estrela Pinheiro, Eliseu da Silva Vieira

Apresentação: A gravidez é considerada um período de transição onde ocorrem inúmeras e importantes mudanças fisiológicas, anatômicas, metabólicas, hormonais, físicas e emocionais. Durante a gravidez muitas mulheres passam a ter incômodos transitórios e ocasionais que se intensificam, diminuem ou desaparecem no decorrer de cada período gestacional. O intuito desta ação educativa é orientar as mulheres no período gestacional, utilizando uma tecnologia educativa para abordar o tema escolhido, buscando reduzir as dúvidas e queixas mais frequentes. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um relato de experiência, sobre as ações educativas direcionadas à gestantes, realizadas por um grupo de acadêmicos de enfermagem durante as atividades práticas na disciplina Atenção Integral à Saúde da Mulher. Inicialmente foi elaborado uma ficha de avaliação referente aos incômodos mais frequentes na gestação e posteriormente entregues às gestantes no final de cada consulta de enfermagem para serem preenchidas. As ações educativas foram realizadas em uma unidade de saúde do município de Belém/Pa.  A metodologia utilizada foi a Roda de Conversa e contou com a utilização de cartazes e de um modelo tipo gestante feito de papelão onde foram apresentados as queixas, tais como: náuseas, vômitos, tonturas, pirose, sialorréia, fraquezas, desmaios, dor abdominal, cólicas, flatulência e obstipação intestinal, hemorroidas, corrimento vaginal, queixas urinárias, dificuldade para respirar, mastalgia, lombalgia, cefaleia, sangramento nas gengivas, varizes, câimbras, cloasma gravídico e estrias. No final ocorreu a avaliação das gestantes sobre a ação educativa e posteriormente agendamento das reuniões subsequentes. Resultados e/ou impactos: Diante do exposto, foi possível observar que ao final das ações as usuárias sentiam-se mais confortáveis ao se expressarem sobre o assunto, propiciando uma relação de confiança em partilhar e expor suas particularidades. Considerações finais: No período da gravidez o corpo é sensibilizado causando uma série de desconfortos, sendo evidenciadas por muitos sinais e sintomas que variam na tolerância e intensidade para cada mulher. O emprego de medidas educativas favorecem o processo de aprendizagem, o compartilhamento de experiências e saberes entre o público alvo e os acadêmicos, permitindo a interação e promovendo o esclarecimento e a compreensão do processo de gestação.

2551 RECURSO VISUAL ESTRATÉGICO NA TERAPIA MEDICAMENTOSA DE UM IDOSO ANALFABETO
Thamyres Batista Procópio, Daiane de Souza Fernandes, Dhiuly Anne Fernandes da Silva, Erika Beatriz Borges Silva, Gicelda Pimentel Costa, Jackeline Chaves Fonseca, Thamires Palheta de Souza

RECURSO VISUAL ESTRATÉGICO NA TERAPIA MEDICAMENTOSA DE UM IDOSO ANALFABETO

Autores: Thamyres Batista Procópio, Daiane de Souza Fernandes, Dhiuly Anne Fernandes da Silva, Erika Beatriz Borges Silva, Gicelda Pimentel Costa, Jackeline Chaves Fonseca, Thamires Palheta de Souza

Apresentação: O analfabetismo é um problema social que afeta a vida de milhões de pessoas em todo mundo. Jovens adultos e idosos analfabetos, encontram diariamente dificuldades em relacionar-se socialmente, conseguir emprego e até mesmo entender as informações dadas pelos profissionais de saúde a respeito de sua saúde, tratamento e prevenção doenças. Diante disso observa-se a necessidade do profissional de saúde estar atento as limitações de seus pacientes e adequar sua linguagem tornando suas orientações compreensíveis. Este trabalho tem o objetivo de relatar a estratégias utilizada por acadêmicas de enfermagem para facilitar o uso de medicamentos prescritos para a terapia de hipertensão, a um usuário idoso analfabeto. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, ocorrido durante as práticas na disciplina de Atenção Integral à Saúde do Adulto e Idoso da Universidade Federal do Pará/UFPa, em uma unidade de saúde do município de Belém/Pa. No último dia de prática as acadêmicas de enfermagem elaboraram um esquema ilustrativo para um idoso com dificuldades na identificação dos medicamentos anti-hipertensivos e hipoglicemiantes e sua administração nos períodos do dia, por não saber lê e ter dificuldade em ver as horas, resultando em níveis pressóricos alterados impedindo-o de realizar uma cirurgia, que já havia sido remarcada devido a hipertensão. As alunas fizeram um esquema com os horários para tomada dos medicamentos da seguinte forma, os horário da manhã e noite foram representados respectivamente, pelos desenhos de um sol, uma lua, estrelas e relógios marcando as horas corretas para se tomar o medicamento anti-hipertensivo e após o almoço representados pelos desenhos de um garfo e uma faca para tomar o medicamento hipoglicemiante. Também foram desenhados as cartelas dos medicamentos, para facilitar a identificação dos mesmos. Com esse instrumento as acadêmicas explicaram como tomar os medicamentos na hora certa e também orientaram o paciente a guarda-los em um local de fácil acesso e colocar o esquema em um local visível como, por exemplo, na porta da geladeira. Resultados e/ou impactos: Após as orientações foi pedido ao paciente que explicasse como deveria tomar os medicamentos, sendo que o mesmo pôde descrever todos horários e os medicamentos corretamente. Considerações finais: A comunicação é uma ferramenta fundamental no processo do cuidado e para sua eficácia, o profissional de saúde deve utilizar uma linguagem adaptada para cada cliente e caso se necessário criar ações e estratégicas que facilitem a compreensão e adesão ao tratamento e prevenção pelos pacientes. 

4158 RELATO DE CASO DE UMA PACIENTE COM AMNIORREXE PREMATURA
Iolanda Maria Silva de Aguiar, Bruna Dantas, Maria Salete Barbosa Monteiro, Tatiane da Silva Coelho, Aline de Souza Pereira, Ana Carolina Maria Araujo Chagas Costa Lima

RELATO DE CASO DE UMA PACIENTE COM AMNIORREXE PREMATURA

Autores: Iolanda Maria Silva de Aguiar, Bruna Dantas, Maria Salete Barbosa Monteiro, Tatiane da Silva Coelho, Aline de Souza Pereira, Ana Carolina Maria Araujo Chagas Costa Lima

INTRODUÇÃO: A Amniorrexe Prematura é uma complicação obstétrica que acomete cerca de 8 a 10% de todas as gestações e estar presente em um terço dos partos prematuros, o que contribui para um pior prognóstico neonatal. É considerada como um evento obstétrico que está incluído nas gestações de alto risco. A sistematização da assistência de enfermagem moldada de acordo com o novo paradigma de atenção à saúde deve se inter-relacionar com a autonomia profissional, autonomia do paciente, necessidades biológicas e necessidades sociais da população assistida. A qualidade de uma assistência de enfermagem depende de um enfermeiro capacitado. OBJETIVO: Descrever a Sistematização da Assistência de Enfermagem a uma paciente com Amniorrexe Prematura. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso, com abordagem qualitativa. Realizado no mês de outubro no ano de 2017, em um hospital de atenção terciária do município de Fortaleza vinculado ao Sistema Único de Saúde. Participou do presente estudo uma paciente com diagnóstico médico de Amniorrexe Prematura. Na coleta de dados utilizou-se a anamnese, exame físico, busca no prontuário e em artigos. RESULTADOS: M.A.B, 39 anos, católica, união estável, ensino médio completo, residente em Fortaleza, G2P2A0, dois partos anteriores vaginais sem intercorrências. Nega tabagismo, etilismo. Realizou quatro consultas de pré-natal iniciado no 3º mês de gravidez, gestação atual seguiu sem intercorrências até a 32ª semana quando aconteceu a ruptura das membranas ovulares. Admitida no dia dezoito de Outubro do ano de 2017 às 11:30 horas com amniorrexe prematura, parto vaginal ás 13:32 horas, IG: 32 semanas. Realizou curetagem uterina. Diagnósticos de enfermagem: Enfrentamento familiar comprometido relacionado com problemas de saúde neonatais que exaurem a capacidade de apoio dos pais caracterizado pelo isolamento do neonato; Amamentação ineficaz relacionada com experiência limitada da mãe caracterizada pelo processo de amamentação insatisfatório; risco de infecção relacionada com procedimentos invasivos. Intervenções de enfermagem: Controle de riscos no processo infeccioso proteção contra infecção, assistência e orientação para o autocuidado no pós-parto, assistência ao aleitamento materno. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A equipe de enfermagem deverá ser treinada, pois desempenha um papel importante atuando nos cuidados à paciente antes, durante e após qualquer que seja o procedimento. As atividades desenvolvidas durante a prática foram gratificantes e de grande importância para o nosso aprendizado acadêmico o que possibilitou o aprimoramento dos diagnósticos, intervenções de enfermagem e resultados praticados com a paciente com amniorrexe prematura.