76: Promoção e prevenção em saúde: estratégias da extensão
Debatedor: A definir
Data: 31/05/2018    Local: FCA 01 Sala 02 - Açai    Horário: 13:30 - 15:30
ID Título do Trabalho/Autores
742 EdPopSUS: o resgate de vivências e práticas populares de cuidado no município do Rio Grande/RS
Michele Neves Meneses, Ramona Fernanda Ceriotti Toassi

EdPopSUS: o resgate de vivências e práticas populares de cuidado no município do Rio Grande/RS

Autores: Michele Neves Meneses, Ramona Fernanda Ceriotti Toassi

APRESENTAÇÃO: A Educação Popular tem viabilizado estratégias para a construção e garantia do direito à saúde e a vida. Nos anos 90, com a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), programas de qualificação e de políticas em saúde foram criados e vem sendo consolidados no território nacional. Dentre essas, destaca-se a Política de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS), construída principalmente a partir do referencial freiriano e da práxis de educadores(as) populares(as) no Brasil. Nessa perspectiva, em outubro de 2013, foi lançado o Programa de Qualificação em Educação Popular em Saúde – EdPopSUS, fruto da parceria entre a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SEGEP) do Ministério da Saúde, Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e  Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). O EdPopSUS objetiva qualificar as práticas educativas e de saúde na Atenção Básica por meio da formação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACEs). Sustenta-se nos princípios do SUS. O desenvolvimento de tais práticas estão voltadas para à mobilização social, promoção da saúde e equidade, tendo como referencial político-pedagógico a Educação Popular. Pauta estratégias educativas individuais e coletivas que valorizem a troca de saberes e experiências para que todos(as) os(as) participantes façam parte do processo de ensino e aprendizagem, não enfatizando exclusivamente os saberes biológicos do processo saúde-doença, mas sim, respeitando os saberes tradicionais, populares e ancestrais, além de fazer o resgate histórico e cultural do contexto onde se está inserido. OBJETIVO: Descrever experiências vivenciadas no EdPopSUS, no município do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, em 2017. DESENVOLVIMENTO: A metodologia é de relato do vivido, conforme a dinâmica da educação freiriana no Curso de EdPopSUS. Foram 44 turmas no país, sendo 10 no estado do Rio Grande do Sul, ocorrendo na segunda fase do EdPopSUS/2017. A que ocorreu em Rio Grande foi composta por 35 educandos(as), sendo um integrante do movimento Aids/HIV – ONG Mãos Unidas, quatro estudantes de graduação em Enfermagem, dois Agentes de Combate às Endemias (ACE), duas Técnicas de Enfermagem da Estratégia de Saúde da Família (ESF), uma Enfermeira da Atenção Básica e 26 Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Quase a totalidade da turma (99%) foi constituída por mulheres. Houve um apoio técnico da Vigilância em Saúde para registrar, por meio de fotos, o trabalho realizado. A turma foi, na maioria, da cidade de Rio Grande, sendo apenas uma educanda da cidade de Pinheiro Machado. A maioria dos educandos atua há bastante tempo na ESF, algumas vindas do antigo Programa de ACS (PACS). Possuem conhecimento em relação ao território em que estão inseridas, como também quanto a sua atuação de ACS. Contudo, notou-se ao longo do Curso, desmotivação no papel de ACS, principalmente pela sobrecarga de trabalho, praticamente ‘imposta’ às mesmas, e pelo descaso com a profissão com as reformas trabalhistas e na Política de Atenção Básica. RESULTADOS: Muitos já haviam feito o EdPopSUS I e um dos resultados do primeiro curso foi a criação de uma Comissão dos Agentes Comunitários de Saúde na cidade, resultado que merece ser destacado, e, logo após, o início desse Curso, a Comissão ampliou-se com a participação dos ACE, dado que é notório o empoderamento com a realização desse aperfeiçoamento no sentido da organização para garantia de direitos e afirmação do SUS. Além disso, a cada processo de formação de Educação Popular, percebe-se que as ACS se articulam mais, com forças teóricas e espirituais para continuar a caminhada da Educação Popular dentro de suas equipes e territórios. Também, considerando que a EPS deve estar em um espaço e processo misto e coletivo de diálogos, com os(as) mais diversos atores e atrizes, entende-se que seja de fundamental importância ampliar esse processo formativo para todos os profissionais da rede de saúde, mesmo sabendo que, nesse momento, o empoderamento e a resistência necessitam estar acontecendo e sendo fomentado ao lado das pessoas mais oprimidas, nesse caso nas relações de saber e poder, os(as) ACS e ACE. Ainda, torna-se necessário o diálogo com as Equipes de Saúde que irão acolher esses(as) ACS/ACE após o processo formativo, com disposição para o diálogo, pois com certeza eles(as) não serão mais os(as) mesmos(as), devido a produção de sujeitos e subjetividades inerentes ao processo de formação. As educandas trouxeram muitas histórias de suas comunidades, das Ilhas, como o Terno de Reis, que traz o resgate da espiritualidade em forma de trova, com gaita e violão, indo de casa em casa do pequeno vilarejo, até a data de hoje. Outras se surpreendam com as manifestações culturais dos seus territórios, pois pensavam que não tinham e, após o resgate estimulado pelo EdPopSUS, reconheceram-nas. Dentro dessa temática ainda trabalhou-se a importância do diálogo nos territórios com as diversas manifestações culturais, considerando que a cidade de Rio Grande tem mais de 300 Unidades Territoriais Tradicionais, entre centros de Umbanda e Batuque, onde há o Centro de Umbanda mais antigo do Rio Grande do Sul, o qual tem a maior proporção nacional de adeptos da umbanda e do candomblé - 1,47%, quase cinco vezes o percentual da Bahia. Logo, o entendimento da espiritualidade e suas diversas formas de religiosidade dos territórios e sua relação com a saúde, como uma potência na sua produção. Esse processo de formação em Educação Popular contribuiu para novas práticas de cuidado em saúde, tensionando o entendimento de que todos somos cuidadores(as) em saúde e que o cuidado é uma ação cotidiana. Também, conseguiu-se sensibilizar o olhar para as formas tradicionais e ancestrais de cuidado, estimulando esses diálogos nas comunidades, saindo aos poucos, da lógica do cuidado em saúde centrado no poder médico/enfermeira, hegemônico e medicalizante da vida.  Também, foram realizadas práticas integrativas, populares e coletivas de cuidado em 100% dos encontros, pois além de falar das ‘utopias’ deve-se ter que exercitar essas práticas para que as mesmas sejam ‘sentidas verdadeiramente‘ para que, com isso, possam ser replicadas. Outro resultado foi a criação de duas hortas fitoterápicas em UBSFs e as atividades de PICS em diversos locais.  CONSIDERAÇÕES FINAIS: O EdPopSUS facilitou (re)conhecer e valorizar práticas de cuidados potentes na produção de saúde, contrahegemônicas, bem como empoderou os(as) educandos(as) nesta perspectiva e na luta pelos seus diretos trabalhistas e pelo SUS, valorizando e afirmando o protagonismo popular, os saberes populares, a ancestralidade e o incentivo à produção compartilhada de conhecimentos. Trouxe a compreensão que a Educação Popular se faz como perspectiva teórica orientada para a prática educativa e o trabalho social emancipatório, intencionalmente direcionado à produção da autonomia das pessoas, à formação de consciência crítica, à cidadania participativa na superação das desigualdades sociais. Por fim, o curso construído e desenvolvido nas linhas da PNEPS-SUS, sob os princípios do diálogo, da amorosidade, da problematização, da construção compartilhada do conhecimento, da emancipação e do compromisso com a construção do projeto democrático e popular de sociedade e saúde, tem fortalecido a luta política pelo direito à saúde, afirmando que outras formas de cuidar são possíveis. Formas que incluam e valorizem os saberes populares, culturais, ancestrais e espirituais, com capacidade de reconectar o humano com sua potência de existir interferindo na dependência criada pela mídia hegemônica, indústria farmacêutica e saber biomédico, pela educação, transformando as pessoas e a realidade e os modos de produção e saúde.

750 Tema: Execução de uma atividade de intervenção nutricional sobre obesidade para os usuários da Unidade Básica de Saúde do Bairro Vermelho, Lagarto - SE.
Ingrid Jaqueline Leopoldino, Ronnie Ney França, Flavia Lima Santos

Tema: Execução de uma atividade de intervenção nutricional sobre obesidade para os usuários da Unidade Básica de Saúde do Bairro Vermelho, Lagarto - SE.

Autores: Ingrid Jaqueline Leopoldino, Ronnie Ney França, Flavia Lima Santos

Apresentação: A presente intervenção busca conscientizar uma parte da população que frequenta a Unidade Básica de Saúde do Bairro Vermelho, Lagarto - SE sobre as consequências e as causas da obesidade. Por meio dessa intervenção, esperamos que o público alvo consiga fazer escolhas mais saudáveis no dia a dia evitando a obesidade. A causa da obesidade ou sobrepeso é uma junção de fatores emocionais, ambiente, estilo de vida, genética. Atualmente no cenário mundial, a modernidade do ambiente influencia diretamente na prevalência de obesidade em todas as fases da vida, a redução da prática de atividade física leva a uma diminuição do gasto energético e associada a uma elevada ingestão calórica contribuindo para ocorrência de sobrepeso ou obesidade, acompanhando as consequências como o desenvolvimento de dislipidemia, problemas cardiovasculares e entre outros, com esse cenário demonstrando a importância do diagnóstico e tratamento da obesidade. Objetivo: Apresentar aos usuários que frequentam a Unidade Básica de Saúde do Bairro Vermelho, Lagarto- SE sobre as causas e consequências da obesidade e a relevância de uma alimentação saudável para ter uma qualidade de vida melhor e impedindo o desenvolvimento de doenças. Método de Estudo: Realizada uma atividade de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) com a utilização de figuras com imagens de alimentos e cartolinas. A atividade será conduzida pelos discentes do curso de Nutrição e envolverá a participação dos usuários da Unidade Básica de Saúde de Bairro Vermelho. A atividade objetiva que os usuários formem refeições com as figuras que lhes serão entregues.  Inicialmente, quatro discentes irão convidar as pessoas presentes para irem até uma mesa sobre a qual estarão várias figuras de alimentos para formar um tipo de refeição (desjejum, almoço ou jantar). Em seguida, outros seis discentes, irão expor uma cartolina na parede com figuras impressas de pratos vazios e pedira-se que as pessoas ponham as figuras dentro dos pratos e formem uma refeição. Posteriormente, haverá uma explanação sobre aqueles alimentos, onde para cada refeição, dois discentes irão explicar se aquela escolha está certa ou errada e quais são os benefícios ou malefícios de cada um dos alimentos. Para finalizar, serão fornecidas orientações nutricionais de como fazer uma alimentação saudável diariamente e ao mesmo tempo minimizar ou proteger o organismo de danos causados por uma alimentação inadequada que pode futuramente trazer como consequência o aparecimento da obesidade nos indivíduos.  Resultados: A fim de que a comunidade tenha mais conhecimento a respeito do assunto e então faça escolhas alimentares mais conscientes garantindo assim, melhor qualidade de vida. Considerações Finais: A intervenção terá o intuito de realizar educação alimentar e nutricional, de forma interativa, objetiva e clara para a população que sofre com patologias como a Obesidade. Pretende-se, portanto, com esta atividade de EAN que as pessoas obesas tenham mais autonomia nas suas escolhas alimentares e que compreendam a importância da reeducação alimentar como componente essencial para perda ponderal e prevenção ou tratamento de comorbidades associadas à Obesidade.

1511 PROMOÇÃO DE SAÚDE EM UMA INSTITUIÇÃO DE APOIO A MULHERES COM CÂNCER: UM RELATO DOS REFLEXOS NA FORMAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL DE ACADÊMICOS DE MEDICINA
Fábio Lucas Silva Fernandes, Milene Silva Fernandes, Samyra Ghaleb Hasan Zureiq, Priscila Picanço Horta, Rosana Pimentel Correia Moysés, Indrid Dos Santos Araújo, Gabriel Silva da Rocha, Raquel Rodrigues Ferreira Rocha de Alencar

PROMOÇÃO DE SAÚDE EM UMA INSTITUIÇÃO DE APOIO A MULHERES COM CÂNCER: UM RELATO DOS REFLEXOS NA FORMAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL DE ACADÊMICOS DE MEDICINA

Autores: Fábio Lucas Silva Fernandes, Milene Silva Fernandes, Samyra Ghaleb Hasan Zureiq, Priscila Picanço Horta, Rosana Pimentel Correia Moysés, Indrid Dos Santos Araújo, Gabriel Silva da Rocha, Raquel Rodrigues Ferreira Rocha de Alencar

Esse é o relato das experiências dos Acadêmicos de medicina sobre as atividades de promoção de saúde realizadas em uma instituição de apoio a mulheres amazônidas com câncer, na cidade de Manaus, descrevendo seus reflexos na sua formação pessoal e profissional. O projeto de extensão Marias na Esperança está em vigor desde 2014 na instituição de apoio Lar das Marias e realiza atividades de promoção da saúde como: oficinas terapêuticas em parceria com psicólogos, rodas de conversa, grupos focais, dentre outras estratégias, sensibilizando as mulheres a evidenciar suas experiências neste processo de adoecer e de tratamento da doença, bem como os acadêmicos de medicina sobre o processo de escuta como cuidado, fortalecendo sua formação profissional dentro da tríade ensino- pesquisa e extensão. Essas atividades tiveram como resultados uma percepção na melhoria da qualidade de vida e autoestima das mulheres assistidas pelo Lar das Marias; uma aproximação dos acadêmicos com a realidade vivida pela população fora dos hospitais, tornando-os mais conscientes da importância do seu papel como profissional de saúde e da abordagem universal do paciente; os acadêmicos tornaram-se mais aptos a atuar no processo saúde-doença, sobretudo nos cuidados aos pacientes em tratamento; além disso, obtiveram habilidades para pesquisa e produção bibliográfica. A inserção dos acadêmicos nessa realidade agrega aos seus conhecimentos técnicos alcançados em livros e nas salas de aula um grande aliado e diferencial em sua formação: a humanização, que só é obtida com uma conversa, com um toque, ou seja, com o contato humano.

1789 Prevenção de danos à saúde da criança
TATIANA CAROLINE LIMA LOBATO, Ramanda Sena Guimarães

Prevenção de danos à saúde da criança

Autores: TATIANA CAROLINE LIMA LOBATO, Ramanda Sena Guimarães

Apresentação: a preocupação com a saúde da criança vem norteando as políticas de saúde pública nota­damente a partir da década de 1980, principalmente no sentido de reduzir a mortalidade infantil, que apresentava valores alarmantes (BRASIL, 2012 e BRASIL, 2014). Promover saúde por meio da educação é uma das formas mais simples de se obter ganhos em saúde. Portanto, salienta-se a importância de se investir nas ações preventivas, pois trata-se de uma ferramenta capaz de proporcionar individual e coletivamente poder de transformação das condições de saúde e bem-estar da população. Como o objetivo de instruir familiares e cuidadores para os cuidados com a saúde da criança, com o intuito de despertar o interesse nas informações contidas na caderneta de saúde da criança, com ênfase na prevenção de acidentes domésticos e verminoses, hábitos alimentares saudáveis e vacinação. Desenvolvimento: o projeto foi desenvolvido por acadêmicos do quinto período do curso de enfermagem, o mesmo esteve destinado aos familiares e cuidadores das crianças matriculadas numa creche pública, localizada em Coari/AM. Utilizou-se a metodologia participativa. As ações ocorreram no período de outubro e novembro de 2017, por meio de palestras interativas com recursos áudios visuais, relato de conhecimento, reprodução de vídeo, e realização de atividades lúdicas como peças teatral e musical. Resultados: percebeu-se o interesse dos participantes em obter informações mais claras e precisas sobre os assuntos abordados, que por meio da metodologia utilizada obteve-se participação ativa do público, onde inúmeras dúvidas foram esclarecidas e diversos depoimentos foram relatados sobre os assuntos propostos, com isso obtiveram-se ótimos resultados na execução do projeto. A extensão possibilitou a oportunidade de formação acadêmico-profissional na linha da integralidade da atenção e do cuidado à criança, preparando para a disciplina Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente, a ser cursada posteriormente. Salienta-se ainda que devido a essas ações educativas em saúde feitas pelo projeto, os cuidados a serem tomados serão vistos de uma forma diferente, ou seja, com mais atenção. Considerações finais: buscou-se enfatizar a importância da atenção e cuidados que as crianças precisam para crescerem felizes e saudáveis, promovendo o estreitamento dos laços entre a comunidade acadêmica e a população, conscientizar sobre o cuidado e zelo com a saúde de crianças, e fazê-los cientes da fragilidade e dependência infantil, portanto, considera-se efetivamente concluído com sucesso o presente projeto. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília, DF. 2012. BRASILIA (distrito). Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal. Cadernos de Saúde da Criança – Protocolo de Atenção Primária à Saúde da Criança, Brasília, DF, 2014.

1843 Projeto ALFA-Manaus: Vivências e Desafios na Prevenção de Acidentes e Primeiros Socorros ao longo de 1 ano
JULIA COSTA JUSTO, ISADORA GOMES MESQUITA

Projeto ALFA-Manaus: Vivências e Desafios na Prevenção de Acidentes e Primeiros Socorros ao longo de 1 ano

Autores: JULIA COSTA JUSTO, ISADORA GOMES MESQUITA

Este relato de experiência objetiva retratar as atividades de um membro ativo no Projeto ALFA-Manaus durante o ano de 2017 e que encontra-se no 6º período do curso de medicina. Trata-se de um Projeto de Extensão (PIBEX), pertencente ao Departamento de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da UFAM, composto essencialmente por acadêmicos de medicina, e dentre as obrigações de um Alfista destaca-se a Prevenção de Acidentes e disseminação de noções apuradas em Primeiros Socorros a toda comunidade, como instituições variadas, escolas, igrejas, academias, parques, etc. Há cerca de 40 Alfistas à disposição para oferta de atividade (gratuita e voluntária) de cunho teórico e prático, com duração média de 2h, onde houver convite ou aceite do convite do projeto. Além disso, ocorre semestralmente um Minicurso de Primeiros Socorros e Prevenção de Acidentes, com duração de uma semana (teórica e prática), o qual é pré-requisito na seleção de novos membros. Parte da munição bibliográfica é derivada do PHTLS: Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado aliado às Diretrizes de 2015 da Associação Americana do Coração (AHA-2015) para ensino do Suporte Básico de Vida na comunidade e academia de medicina. A outra parte é inspirada no curso ATLS: Suporte Avançado de Vida no Trauma, aplicado no Treinamento Interno do Alfa durante oito semanas (teórica e prática), por membros do projeto aos novos membros do projeto. Posteriormente, os membros devem realizar palestras internas a nível acadêmico na faculdade, com temas voltados ao universo do Trauma e que não são abordados no curso ATLS.  O resultado de tanto esforço e dedicação é refletido na perspicácia inerente ao acadêmico integrante do projeto, tendo em vista que o ingresso destes ocorre nos primeiros períodos da graduação (geralmente no 1º, 2º e 3º). Como exemplo, o destaque destes acadêmicos é nítido quando se observa os demais acadêmicos não-integrantes do projeto tendo seu primeiro contato com a propedêutica médica e a adaptação às semiotécnicas, enquanto os Alfistas já conhecem grande parte do arsenal de termos semiológicos e possuem bom domínio do atendimento de um paciente/vítima, tendo condições de estabelecer conduta frente à determinada situação. Além disso, é possível adquirir as primeiras noções da técnica operatória ainda no despertar da graduação, como a arte das suturas e realização de procedimentos básicos, como acesso venoso, traqueotomia, drenagem de tórax, etc. No âmbito da comunidade, o membro aprende a lidar com a população no sentido de adequação da linguagem científica e com o manejo de um conteúdo “óbvio”, do ponto de vista do acadêmico, mas também sendo capaz de tornar este conhecimento acessível ao público leigo. É necessária a coragem sucedida pela responsabilidade na tomada de iniciativas durante as diversas etapas a serem vencidas na graduação e grande parte das habilidades e aptidões podem ser adquiridas e praticadas dentro do projeto, onde o acadêmico desde cedo é tirado da sua zona de conforto e entende a gravidade de suas ações como um futuro médico. Por fim, há intensa troca de experiências entre os membros, que se encontram em períodos diferentes do curso e estabelecem conexões fortes e duradouras como profissionais e seres humanos.

2180 INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO PARA A PREVENÇÃO DO DESMAME PRECOCE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rikelly Paula Rodrigues, Layza Santos da Silva, Werik Camilo Medeiro, Vinicius de Mello Bergamo

INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO PARA A PREVENÇÃO DO DESMAME PRECOCE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Rikelly Paula Rodrigues, Layza Santos da Silva, Werik Camilo Medeiro, Vinicius de Mello Bergamo

O leite materno fornece tudo que o lactente necessita para se tornar uma criança e um adulto sadio, sendo o único alimento que garante qualidade e quantidade adequada de nutrientes, por apresentar concentrações ideais de proteínas, açúcares, gorduras, sais minerais e vitaminas, além de favorecer o desenvolvimento do sistema imunológico do bebê. A criança que recebe leite materno tem menores chances de desenvolvimento de doenças, como diarreia e infecção respiratória, que são as principais causas de mortalidade infantil em nosso meio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e, complementado até os dois anos ou mais. Porém, observa-se na atualidade elevados índices de desmame precoce, contrapondo as orientações da OMS, o que compromete o desenvolvimento e crescimento das crianças. Neste contexto, o enfermeiro desempenha um papel fundamental em promover e incentivar esta prática, o que pode ser realizado através da educação em saúde. Sendo assim, durante o estágio da disciplina “saúde da mulher”, foi realizada uma ação com as gestantes que teve como finalidade promover o conhecimento sobre amamentação mediante a educação em saúde diminuindo a ocorrência do desmame precoce. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de acadêmicas da Universidade de Cuiabá, Faculdades Integradas de Rondonópolis (UNIC) durante uma ação desenvolvida na Unidade Básica de Saúde (UBS) em Rondonópolis – MT. A ação ocorreu no dia 07 de junho de 2017, na sala de espera de uma UBS em Rondonópolis – MT, utilizando como estratégia a comunicação coordenada por meio de slides com imagens representativas e informativas referentes à amamentação. Foi um momento de troca de experiências a respeito de assuntos relevantes para a obtenção de uma amamentação efetiva, destacando-se seus benefícios. Houve esclarecimento de dúvidas frequentes, abordando mitos e verdades, estimulando as gestantes a exporem suas opiniões. No fim do primeiro momento distribuiu-se lembranças referentes a amamentação, para reafirmar a essas mulheres a importância no cuidado com a saúde de seus filhos. Por fim, foi oferecida as gestantes salada de frutas acompanhada de um lembrete pontuando os benefícios das frutas para uma alimentação saudável em prol do binômio mãe/filho. Participaram da ação oito gestantes que aguardavam a consulta de pré-natal, bem como alguns profissionais da UBS. A ação foi de caráter fundamental para o conhecimento e aprendizado das gestantes acerca da valorização do aleitamento materno, ocasião em que também puderam interagir com troca de saberes e experiências. Foi observado que as participantes apresentavam dúvidas e mitos relativamente às suas práticas de amamentações anteriores, todavia foram orientadas sobre a forma e técnica correta de seguir a amamentação. Ao final, percebeu-se a compreensão e satisfação das participantes sobre os assuntos relatados. Com a ação, considerou-se que a educação em saúde apresentou- se efetiva na interação, comunicação, e autoconhecimento, devendo ser frequentemente realizada a fim de promover a saúde em busca da qualidade de vida e prevenção de doenças materno-infantis. Ainda, o profissional enfermeiro tem o papel fundamental na sua execução, uma vez que deve ser facilitador dessa pratica.

2659 O ENSINO DA ARTE NA INCUBAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS NO SEGMENTO DA SAÚDE MENTAL NOS MUNICÍPIOS DE BLUMENAU E REGIÃO
Lucineia Sanches, Claudia Sombrio Fronza, Josiane da Silva Martins Ewald, Lorena de Fátima Prim, Kalinka Cristina Caetano, Jaison Hinkel, Jólia Cristina S. G. Mueller, Valmor Schiochet

O ENSINO DA ARTE NA INCUBAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS NO SEGMENTO DA SAÚDE MENTAL NOS MUNICÍPIOS DE BLUMENAU E REGIÃO

Autores: Lucineia Sanches, Claudia Sombrio Fronza, Josiane da Silva Martins Ewald, Lorena de Fátima Prim, Kalinka Cristina Caetano, Jaison Hinkel, Jólia Cristina S. G. Mueller, Valmor Schiochet

Apresentação: Este texto relata uma experiência sobre a cerâmica como atividade de Educação não formal realizada com membros da Associação de Familiares, Amigos e Usuários do Serviço de Saúde Mental de Blumenau, a ENLOUCRESCER. Trata-se do projeto de extensão universitária Incubação de Empreendimentos Econômicos Solidários no Segmento da Saúde Mental nos Municípios de Blumenau e Região. Este projeto é desenvolvido pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Regional de Blumenau – ITCP/FURB. Com recursos dos Editais PROPEX 17/PROEXT 2015 / Ações Integradas, em parceria com o curso de Artes Visuais da FURB. O objetivo principal das oficinas é o ensino da arte do fogo, cerâmica, proporcionar bem estar aos usuários através da prática de atividades ecologicamente sustentáveis e promover a geração de renda (que acontece através da venda das cerâmicas em feiras e eventos) seguindo os princípios da Economia Solidária. Desenvolvimento do trabalho: Esta experiência busca relacionar a área psicossocial com a arte e analisar as relações entre os elementos culturais presentes no ambiente e o sujeito, de forma que seja possível compreender o impacto destas relações no cotidiano e nas expressões artísticas. As oficinas são realizadas semanalmente, no Laboratório de Cerâmica da FURB. Os equipamentos e materiais utilizados são os mesmos utilizados no curso de graduação em Artes Visuais. O que faz com que os participantes sintam-se acolhidos e incluídos no espaço universitário. A média é de 15 participantes por oficina, no entanto, o grupo é composto por 30 usuários do CAPS AD e CAPS II. No início de cada semestre, antecedendo as oficinas, são realizadas reuniões informais com o grupo para o planejamento das aulas. Resultados e/ou impactos: No que diz respeito às oficinas de cerâmica, realizadas com membros da ENLOUCRESCER, a questão central é a promoção da saúde através da inclusão social, atividade que só se torna possível através da educação não formal. Neste processo, o trabalho é desenvolvido por professores e acadêmicos bolsistas que atuam com processos avaliativos, registrados em relatórios. Estes não conferem nota e não objetivam passar de um nível para outro, mas sim de fazer da arte um meio para a promoção do bem estar social de pessoas em situação de sofrimento psíquico. Neste ano de 2017, as propostas temáticas sugeridas apresentaram elementos da cultura regional do Vale do Itajaí, para serem incorporados na produção de cerâmica. Depois de discutir a respeito das questões ambientais da região, relacionou se elementos da fauna e da flora. Assim, o objeto desenvolvido é capaz de portar em si referências da identidade regional. Sendo assim, o elemento escolhido para tanto foi um mamífero, a Capivara (Hydrochoerus hydrochaeri), animal muito comum na fauna local e carinhosamente considerada pela população blumenauense como o animal símbolo da cidade. Ao perceber a necessidade de promover a reflexão sobre algumas questões ambientais e sociais da cidade de Blumenau, tomou-se a cerâmica como uma das formas mais sustentáveis para se produzir arte. Por meio da arte, a cerâmica cumpre papel vital na construção de um modo de fazer arte que sirva como forma de resistência ao modelo capitalista, que na maioria de suas produções, implica na degradação do meio ambiente. A partir desta experiência, pode se confirmar a hipótese que foi levantada ao iniciar o trabalho com cerâmica em 2011: de que a arte possui importantíssimo papel na construção de uma consciência sustentável, pois, como visto até aqui, estimula a criatividade e a inclusão, valores fundamentais para uma sociedade mais justa. E ainda, busca desenvolver com os portadores de sofrimento psíquico atividades de ensino não formal através das quais se torna possível ampliar e sistematizar conhecimentos. Esta ideia, aliada ao objetivo de produzir saberes que possam ser aplicados na vida cotidiana e possivelmente profissional são fundamentais para a busca por uma melhor qualidade de vida. São fatores que fazem com que o ensino da Arte se estenda de forma não formal em projetos inovadores de tecnologia social. A utilização das capivaras enquanto signo social e historicamente elaborado na produção de artesanato por parte dos usuários de serviços de saúde mental apresenta-se como uma alternativa extremamente benéfica. Em primeiro lugar, permite uma identificação dos consumidores com o produto, que facilmente conseguem associar o artesanato assim produzido com a cultura local. Surge assim uma alternativa para a caracterização dos produtos com consequente potencialização da comercialização dos mesmos. Em segundo lugar, a utilização desta significação no processo de trabalho permite inserir de maneira oportuna os usuários numa relação sadia com a sociedade, onde seu trabalho se torna produção social. As atividades possibilitam assim a participação destes indivíduos na condição de sujeito, restaurando sua autonomia e identidade. Esta ação constitui então uma dimensão semiótica, na qual os indivíduos são capazes de diferenciar as coisas de seus significados. Entende-se que este movimento psicológico pressupõe a interiorização das ações realizadas por estes indivíduos em seu labor. Isso pressupõe que são capazes então de, através deste mesmo movimento, passar do nível da ação para o nível da operação; ou seja, pressupõe uma melhor integração do indivíduo nas suas relações consigo mesmo e com o social e, portanto, abre espaço para a utilização deste trabalho permeado pela ação de significação do ambiente como atividade de saúde mental. Buscou-se principalmente a humanização da saúde, a atenção primária e autonomia dos pacientes, em contraste ao modelo hospitalocêntrico vigente, estabelecido no modelo Flexneriano. Assim, os pacientes passaram a ser entendidos como indivíduos em relação com a sociedade e não mais como doentes ou incapazes que deveriam ser afastados do convívio social. Esta construção de um novo modelo de saúde mental permite a interlocução entre as Artes e a Psicologia, uma vez que o processo de criação é compreendido como constituinte do homem e da expressão artística humana. Esta capacidade de construir novos significados para os signos interiorizados pelo indivíduo através das suas relações é mister para viabilizar não apenas a possibilidade da produção de arte, mas a vida em sociedade. Considerações finais: Diante do exposto, evidencia-se a importância e as potencialidades da arte da cerâmica, desenvolvida na região do Vale do Itajaí, como recurso para manifestar através da materialidade elementos da cultura regional. E ainda, expressar na particularidade de cada objeto, o jeito de interpretar que se forja na poética de cada um. Os resultados indicam melhoria na saúde dos usuários dos CAPS. As atividades por serem prazerosas auxiliam na redução de surtos, crises e internações. Assim, tem elevado a qualidade de vida e promovido a inclusão social desses sujeitos nas ações da Rede de Economia Solidária o Vale do Itajaí (RESVI), no Fórum de Economia Solidária (FESB) e nas feiras de artesanato realizadas mensalmente no Campus I da FURB. Esta experiência, que já traçou percurso de quase dez anos, se apresenta como referência para as redes de saúde mental que esboçam se formar pelo Brasil. A luta antimanicomial e as novas propostas de inclusão e socialização de portadores de sofrimento psíquico encontram terreno fértil e amparo seguro em projetos de extensão mantidos pelas incubadoras universitárias. A ITCP/FURB abre espaço para o desenvolvimento de estágios, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e projetos de pesquisa em diversas áreas, aproxima o acadêmico da realidade cotidiana. No tocante as artes, o projeto coloca a educação não formal em artes como fator social transformador. 

2747 Extensão acadêmica Promovendo Ações de Educação em Saúde na Prevenção das Doenças Cardiovasculares: um relato de experiência
Ana Gabriela Lucena Brito, Everton de Oliveira Pinto, Natália Rayanne Souza Castro, Rayssa Thais Santana de Sousa, Felipe Alves de Almeida, Lannay Marães da Costa, Noeli das Neves Toledo

Extensão acadêmica Promovendo Ações de Educação em Saúde na Prevenção das Doenças Cardiovasculares: um relato de experiência

Autores: Ana Gabriela Lucena Brito, Everton de Oliveira Pinto, Natália Rayanne Souza Castro, Rayssa Thais Santana de Sousa, Felipe Alves de Almeida, Lannay Marães da Costa, Noeli das Neves Toledo

Introdução: As doenças cardiovasculares - DCVs representam um grave problema de saúde pública, dado a sua alta prevalência e incidência de morbidade e mortalidade. São múltiplos os fatores que a pré-dispõem, a exemplo: tabagismo, etilismo, sedentarismo, obesidade, alimentação industrializada, hipertensão e diabetes. Além disso, estudos apontam que o menor nível de escolaridade aumenta as chances de o indivíduo desenvolver DCVs, sendo sua prevenção um desafio mundial. Objetivo: Relatar a experiência dos discentes durante o desenvolvimento da Atividade Curricular de Extensão – ACE: Promovendo Ações de Educação em Saúde na Prevenção das DCVs, no semestre 2017.2. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência no qual optamos por utilizar métodos ativos de ensino aprendizagem, sendo realizadas dinâmicas, apresentação de vídeo interativo, rodas de conversas e mensuração da pressão arterial. As dinâmicas consistiram em perguntas pertinentes aos hábitos e estilo de vida dos integrantes relacionando-as com DCVs. O vídeo abordou sobre a hipertensão arterial, mostrando o que é a doença, os fatores de riscos e as formas de prevenção. Posteriormente, o público alvo fora dividido em grupos menores, para ser realizada roda de conversa e a medida da pressão arterial. Resultados: A ACE foi desenvolvida com 120 pessoas, sendo 14 adultos, 45 idosos e 61 adolescentes. Verificaram-se entre os participantes, poucas informações sobre os fatores de risco para o desenvolvimento das DCVs. No entanto, houve interesse em participar das atividades, bem como expressaram suas dúvidas e inquietações sobre o tema. A dinâmica proporcionou uma ampliação do conhecimento prévio de cada grupo. Quanto ao vídeo, foi possível perceber o interesse dos participantes apenas no início, indicando que este recurso deve ser utilizado em momentos pontuais, não podendo ser extenso. A roda de conversa serviu de espaço unilateral para sanar dúvidas referentes ao tema. As dúvidas mais frequentes foram sobre os sintomas das doenças cardiovasculares e meios para evitar à hipertensão arterial. A mensuração da pressão arterial evidenciou um quantitativo expressivo de adultos e idosos com níveis pressóricos elevados. Dentre esses, havia pessoas que desconheciam a própria condição clínica e todos referiram ausência de sintomas, ainda assim, foram orientados a procurar unidade de saúde para acompanhamento. Enquanto discentes da ACE, condutores de todas as práticas educativas, nos trouxe uma bagagem enriquecedora no contexto pessoal e profissional, pois foi possível desenvolvermos habilidades com autonomia e responsabilidade na tomada de decisão em equipe. Além disso, ter participado dessa ACE nos possibilitou um olhar mais crítico e reflexivo, muito importante para a nossa futura atuação como enfermeiros na práxis educativa. Conclusão: As atividades realizadas propiciaram uma aproximação dos discentes com a comunidade, estimulando a construção holística da relação interpessoal, permitindo uma formação diferenciada. Portanto, através da ACE ficou evidente a importância da nossa participação em atividades cujo objetivo seja desenvolver habilidades para a prática educativa, ao mesmo tempo proporcionar um ambiente de diálogo sobre os fatores de risco para as DCVs, bem como as possibilidades para evitá-las.

3534 PROMOÇÃO DE LAZER E ENTRETENIMENTO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA UNIVERSITÁRIA
Sheyla Mara Silva de Oliveira, Franciane de Paula Fernandes, Ailla Caroline Batista da Silva, Yara Macambira Santana Lima, Veridiana Barreto do Nascimento, Ana Cely de Sousa Coelho, Nathaly da Silva Freitas, Irineia de Oliveira Bacelar Simplício

PROMOÇÃO DE LAZER E ENTRETENIMENTO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA UNIVERSITÁRIA

Autores: Sheyla Mara Silva de Oliveira, Franciane de Paula Fernandes, Ailla Caroline Batista da Silva, Yara Macambira Santana Lima, Veridiana Barreto do Nascimento, Ana Cely de Sousa Coelho, Nathaly da Silva Freitas, Irineia de Oliveira Bacelar Simplício

Apresentação: As instituições de longa permanência (ILPIs) para idosos possuem como desafio as alterações naturais que o envelhecimento traz consigo ou a presença de doenças pré-existentes que podem ser agravadas diante da institucionalização gerando um certo grau de dependência do idoso. Até mesmo o idoso independente, pode tornar-se dependente quando institucionalizado, devido às dificuldades em aceitar e se adaptar as novas condições de vida no qual foi submetido, somando-se a ausência de motivação e encorajamento observados nesses estabelecimentos. Dessa forma, as ILPIs necessitam de uma equipe interdisciplinar para o desenvolvimento de atividades com o objetivo de promover a qualidade de vida dos idosos. O desenvolvimento de ações que estimulem os idosos residentes nestas instituições a levarem um estilo de vida saudável juntamente com o incentivo da prática do autocuidado são pontos importantes, a serem planejados pelos colaboradores das ILPIs, visando autonomia e independência dos idosos. O trabalho tem como objetivo relatar a experiência de participantes de um projeto de extensão universitária (EnvelheSer). Desenvolvimento: Estudo descritivo na modalidade relato de experiência, desenvolvido por discentes e docentes da Universidade do Estado do Pará (UEPA)- Campus XII. O projeto é desenvolvido no Asilo São Vicente de Paulo localizado no município de Santarém-Pará onde suas atividades são realizadas durante três vezes na semana por acadêmicos voluntários tanto da Uepa, quanto de outras instituições de ensino superior atuantes no município.  Resultados e/ou impactos: O projeto de extensão, de caráter multidisciplinar promove mais qualidade de vida aos idosos moradores do Asilo São Vicente de Paulo totalizando vinte e oito idosos, através da interação social e atividades de lazer proporcionando um ambiente de convívio social positivo e vínculo afetivo. Dentre as atividades destinadas aos idosos, podemos destacar: brincadeiras, jogos de passatempo, oficina de arte, desenho, pintura e de ensino/aprendizagem, passeios, danças, musicoterapia, interação com crianças, leituras dentre outras. Desde que as atividades iniciaram na instituição os idosos têm relatado melhora da auto-estima, melhor convívio social entre moradores. Considerações finais: A atuação da extensão universitária para o público idoso institucionalizado tem sido marcante, tanto na vida dos idosos quanto na de voluntários. A experiência tem sido muito positiva e satisfatória na formação de futuros profissionais da área da saúde e educação. É perceptível como atividades do projeto na instituição têm provocado transformações em diversos aspectos, e contribuído significativamente para uma melhor qualidade de vida dos idosos assistidos.

3924 PROJETO DE EXTENSÃO FLORESCER: Saúde, Educação e as Práticas Integrativas, Populares e Complementares em Saúde.
Michele Neves Meneses, Marcos Aurélio Matos Lemões, Maria Conceição Moreira dos Santos, Liamara Denise Ubessi, Elizabeth Martinez Buenabad, Ramona Fernanda Ceriotti Toassi

PROJETO DE EXTENSÃO FLORESCER: Saúde, Educação e as Práticas Integrativas, Populares e Complementares em Saúde.

Autores: Michele Neves Meneses, Marcos Aurélio Matos Lemões, Maria Conceição Moreira dos Santos, Liamara Denise Ubessi, Elizabeth Martinez Buenabad, Ramona Fernanda Ceriotti Toassi

Indo ao encontro do conceito da Organização Mundial da Saúde,  que trata a saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de doenças, a formação em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) vê os processos de ensino-aprendizagem como oportunidades de transformar os sujeitos para acolher e cuidar, pois irá trabalhar no sentido de sensibilizar futuros(as) profissionais da saúde a visualizarem e ampliarem o seu cuidado de forma mais integral e integradora do ser humano devendo sempre considerar em relação os âmbitos mental, emocional, físico e espiritual. Logo, esse trabalho relata a experiência do projeto de extensão universitária Florescer, cujo objetivo é o repensar da relação que as pessoas mantém consigo mesmas, com os outros, com a natureza e o Cosmos, atuando desde o campo do cuidado em saúde. O projeto consistia no desenvolvimento da formação e exercício em Práticas Integrativas, Complementares, Populares e Ancestrais em Saúde de estudantes do curso de graduação em Enfermagem, de uma Faculdade Particular no Extremo Sul do Brasil no período de setembro de 2016 até outubro de 2017.  O grupo de extensão foi formado por 15 estudantes, com encontros mensais, adotando uma concepção ampliada de saúde, focada nas práticas integrativas, populares e complementares de cuidado. Ainda, o projeto integra a formação profissional da Enfermagem no campo da saúde e no social, as PICS sob abordagem quântica, alinhado aos princípios da Política Nacional de Educação Popular em Saúde. Também, várias dessas práticas, bastante conhecidas e acessíveis à maioria da população, ajudam na promoção da autonomia enquanto usuários(as) do SUS, no empoderamento social, tendo potencial para trazer uma  menor dependência da lógica medicamentosa, medicalocêntrica e mercantilista da saúde. Os estudantes participantes do projeto de extensão após experenciarem o processo de formação em PICS com oficinas realizadas na academia, os quais foram capacitados em Reiki Usui Tibetano Tradicional Nível I, Dançaterapia, Arte e Saúde, Espiritualidade e Saúde, Noções Básicas de Fitoterapia e outras, exercitaram seus saberes nas Tendas do Afeto Popular em eventos (atividades coletivas na forma de Tenda com metodologias de discussão de temas relevantes à saúde, saúde mental, educação, meio ambiente, controle social, democracia e cuidado em saúde da Educação Popular em Saúde) e em oficinas de Educação Popular em Saúde em comunidades da periferia. Ademais, o projeto fez articulação com o Coletivo Povaréu Sul (coletivo de militantes do SUS composto por educadores populares, estudantes, profissionais de saúde, terapeutas holísticos e usuários do SUS). Assim, acredita-se que a construção de novas formas de cuidar em saúde deve partir de experiências concretas, sendo essencial o exercício e o contato com as comunidades nesse processo de aprendizagem para uma formação acadêmica comprometida com a realidade da saúde da população.   

4434 PROJETO DE EXTENSÃO “AÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVAS SOBRE DCNT AOS IDOSOS DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO DE COARI, AMAZONAS”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thaíssa Lís Brito Seixas, Deyvylan Araujo Reis, Silvia Caroline Carmago Soares, Jessica Carvalho Guimarães, Laís Gomes dos Santos, Luana de Melo Lisboa, Alessandra Pereira Gomes, Vanderson de Souza Pereira

PROJETO DE EXTENSÃO “AÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVAS SOBRE DCNT AOS IDOSOS DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO MUNICÍPIO DE COARI, AMAZONAS”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Thaíssa Lís Brito Seixas, Deyvylan Araujo Reis, Silvia Caroline Carmago Soares, Jessica Carvalho Guimarães, Laís Gomes dos Santos, Luana de Melo Lisboa, Alessandra Pereira Gomes, Vanderson de Souza Pereira

Apresentação: O envelhecimento é um processo de declínio irreversível das funções fisiológicas, que ocorre inúmeras mudanças funcionais no indivíduo, como a diminuição da massa magra, aumento do tecido adiposo corpóreo e a diminuição da eficiência coronariana no bombeamento de sangue. Esses e outros fatores, isolados ou associados, fazem parte do processo de envelhecimento e podem culminar no aparecimento de inúmeras DCNT, como é o caso da Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Osteoporose e entre outras. Essas DCNT são geralmente incuráveis e de origem não contagiosa, caracterizada por um longo período de latência, provocando incapacidades e, consequentemente, a diminuição da qualidade de vida dos idosos. A comorbidades crônicas é associada ou causada por uma combinação de fatores sociais, culturais, ambientais e comportamentais. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência do projeto de extensão, promovidos por acadêmicos de Enfermagem do Instituto de Saúde e Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) no Centro de Convivência do município de Coari, Amazonas. Desenvolvimento: As ações do projeto foram desenvolvidas no período de agosto a dezembro de 2017, no Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Centro de Convivência do Idoso no município de Coari. Os integrantes do projeto receberam um treinamento dos coordenadores para as ações educativas e preventivas aos idosos. As atividades propostas no projeto foram realizadas pelos acadêmicos de enfermagem através de temas sugeridos pelos idosos, como: Hipertensão Arterial Sistêmico, Diabetes Mellitus e Tabagismo. Os temas apresentados foram de forma expositiva e participativa do público alvo, com duração no máximo de 20 (vinte) minutos cada ação e ao final de cada atividade era premiado ao participante que conseguia responder à pergunta do assunto abordado. Os recursos utilizados foram cartazes, dinâmicas e dramatização para compreensão dos temas abordados. Resultados: Ações de extensão universitária pode proporcionar a melhoria na qualidade de vida de idoso, que devem ser desenvolvidas com sua participação por meio da interação e com esclarecimento das suas dúvidas frentes as atividades propostas. Considerações finais: A atividade de extensão teve um grande valor aos acadêmicos de enfermagem envolvidos nesse projeto e ainda possibilitando a aprendizagem com a comunidade, estabelecendo uma relação entre o saber acadêmico e o saber popular.  

4874 AÇÃO EXTENSIONISTA SOBRE PREVENÇÃO DE DCNT AOS IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA: UMA VIVÊNCIA ACADÊMICA COM UMA APROXIMAÇÃO DO PAPEL DO ENFERMEIRO
Andriele Valentim da Costa, Deyvylan Araujo Reis, Silvia Caroline Carmago Soares, Jessica Carvalho Guimarães, Laís Gomes dos Santos, Luana de Melo Lisboa, Vanderson de Souza Pereira, Ana Karolina de Oliveira Gonçalves

AÇÃO EXTENSIONISTA SOBRE PREVENÇÃO DE DCNT AOS IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA: UMA VIVÊNCIA ACADÊMICA COM UMA APROXIMAÇÃO DO PAPEL DO ENFERMEIRO

Autores: Andriele Valentim da Costa, Deyvylan Araujo Reis, Silvia Caroline Carmago Soares, Jessica Carvalho Guimarães, Laís Gomes dos Santos, Luana de Melo Lisboa, Vanderson de Souza Pereira, Ana Karolina de Oliveira Gonçalves

Apresentação: As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) são caracterizadas de origem multifatoriais e não infecciosas, que se desenvolvem no decorrer da vida, com duração prolongada e com forte influência de fatores de risco comportamentais, modificáveis ou não. Essas DCNT são mais frequentes em idosos e pode resultar de um dos maiores problemas de saúde pública. As ações de promoção à saúde propiciam conhecimento e controle de fatores determinantes da saúde, como escolhas saudáveis, ambientes favoráveis, informação e educação em saúde. Assim, o estudo tem como objetivo descrever a experiência adquirida através de um projeto de extensão, identificando a importância do papel do Enfermeiro na prevenção de DCNT com idosos. Desenvolvimento do trabalho: As ações do projeto intitulado “Ações educativas e preventivas sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis com os idosos do Centro de Convivência do município de Coari, Amazonas” foram desenvolvidas durante quatro meses no ano de 2017. Os integrantes do projeto eram doze acadêmicos do curso de Enfermagem do ISB/UFAM e receberam um treinamento dos coordenadores para as ações educativas e preventivas aos idosos, com reuniões semanais. Nessas reuniões eram discutidos com os coordenadores e discentes do projeto como poderiam ocorrer as execuções das ações em que fosse pudesse ocorrer a interação e a dinâmica com os idosos, com a finalidade de proporcionar uma ação de qualidade. Os recursos utilizados foram cartazes, dinâmicas e dramatização para compreensão dos temas abordados. Resultados: As atividades com idosos foram realizados por meio expositivo dialogado e com interação dos mesmos, que poderia interromper a qualquer momento. Essas ações educativas e preventivas tiveram duração no máximo de vinte minutos. Dentre as atividades foi realizado um bingo, que constava nas pedras (bolas utilizadas no sorteio) eram feitas perguntas aos idosos e posteriormente o acertador ganhava um prêmio. Na preparação de todas as ações através da pesquisa bibliográfica em artigos e livros, buscou dá maior ênfase nas medidas preventivas das DCNT, principalmente na alimentação saudável, comportamentos e as práticas de atividade física regular. Em relação a aproximação do papel do Enfermeiro percebeu a importância deste projeto como forma de proporcionar um conhecimento amplo sobre a educação em saúde nesta população, podendo ajuda como futuro profissional de Enfermagem na buscar de estratégias e as ferramentas para desenvolvimento de ações educativas, com objetivo de melhoria do autocuidado de indivíduo com DCNT. Considerações finais: Ações como o projeto de extensão que visam capacitar a população para atuar na melhoria da qualidade de vida e saúde deve ser estimulada e apoiado para que possa modificar de maneira favorável o ambiente e o indivíduo. Os idosos requerem atenção e cuidado, desta forma, ressalta-se a importância de mais ações como esta, para que nossos idosos possam usufruir de uma qualidade de vida, em que lhes permitam viver mais e com saúde.

790 Tema: Promoção da Alimentação saudável para alunos do 2º da Escola Estadual Marco Machado De Almeida Situada No Povoado Brejo – Lagarto
Ingrid Jaqueline Leopoldino, Bárbara Nascimento Victoria

Tema: Promoção da Alimentação saudável para alunos do 2º da Escola Estadual Marco Machado De Almeida Situada No Povoado Brejo – Lagarto

Autores: Ingrid Jaqueline Leopoldino, Bárbara Nascimento Victoria

Apresentação: A orientação nutricional da criança assume papel imprescindível para garantir um desenvolvimento satisfatório introduzindo os alimentos adequadamente, propiciando à criança meios para que atinja o seu potencial biológico. Diante disso a importância em se orientar adequadamente cuidadores de crianças quanto à prática da alimentação infantil como a orientação profissional individualizada, com a finalidade de aconselhar as pessoas para uma alimentação saudável, a fim de se atender às necessidades nutricionais. Neste sentido, o aconselhamento nutricional se mostra como importante estratégia educativa que precisa ser resgatada, a fim de redimensionar a atuação do nutricionista junto ao indivíduo que necessita mudar e/ou reorientar seu comportamento alimentar. É um aspecto fundamental para a promoção da saúde, porém, a nutrição e as práticas alimentares são aprendizados sociais, não podendo ser abordadas por uma única perspectiva disciplinar, pois o significado do ato de nutrir e de comer ultrapassa o mero ato biológico. As práticas alimentares devem ser compreendidas não somente quanto aos alimentos habitualmente consumidos, mas também quanto às condições que favorecem tais hábitos. Elas são determinadas por vários fatores, como disponibilidade dos alimentos, influências culturais, modo de vida e introdução de novos alimentos por meio da mídia, entre outros. Objetivo: Apresentar aos alunos do 2º ano da Escola Marco Machado de Almeida, o conceito básico de alimentação saudável para crianças, buscando estimular o interesse dos escolares pelos alimentos e pela forma correta de consumo. Método de Estudo: A fim de contribuir para o desenvolvimento da autonomia nas escolhas alimentares das crianças, serão realizadas algumas atividades que visam estimular o aprendizado de hábitos nutricionais adequados. Para isso, será apresentado um vídeo as crianças, com uso de datashow, que já as deixará a par do que são compostos os alimentos e para que servem. A seguir, as alunas do curso de Nutrição conversarão com os alunos sobre os temas já abordados, com a finalidade de melhorar a sua fixação. Após a conversa e tendo em vista que a composição dos alimentos já terá sido bem elucidada, falar-se-á sobre como deve ser o consumo de cada grupo alimentar. Para isso será distribuído para os alunos massinha de modelar para que eles reproduzam algum alimento que eles gostem, como: maçã, bolo. Com isso, os gostos dos alunos já serão expostos e se iniciará um diálogo sobre as suas preferências alimentares. Neste diálogo, deve-se introduzir a importância do consumo de alguns alimentos, e da redução do consumo de outros, usando as suas preferências como exemplo. Sempre tendo como referência a pirâmide alimentar. Resultados: Com finalidade nas escolhas alimentares mais saudáveis dos escolares, construindo hábitos para a vida. Considerações Finais: A promoção da alimentação saudável na infância estimula a adesão a um estilo de vida apropriado com um adequado desenvolvimento cognitivo. Ao considerar que na infância ocorre a formação do hábito alimentar que é determinado em primeira instância pela família que tem o desafio consiste em motivar a criança a aceitar uma alimentação variada, levando-a a ampliar suas preferências e adquirir hábitos alimentares mais saudáveis.

1553 SABERES E PRÁTICAS SOBRE PREVENÇÃO DE HEPATITES VIRAIS NO ÂMBITO ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Marcos José Risuenho Brito Silva, Giovana Karina Lima Rolim, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Diully Siqueira Monteiro, Regiane Camarão Farias, Aliny Cristiany Costa Araújo, Ilma Pastana Ferreira, Felipe Valino dos Santos

SABERES E PRÁTICAS SOBRE PREVENÇÃO DE HEPATITES VIRAIS NO ÂMBITO ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Marcos José Risuenho Brito Silva, Giovana Karina Lima Rolim, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Diully Siqueira Monteiro, Regiane Camarão Farias, Aliny Cristiany Costa Araújo, Ilma Pastana Ferreira, Felipe Valino dos Santos

Apresentação: O programa nacional de hepatites virais desde 2003 vem somando esforços para redução da incidência da hepatite B e C. A prevenção de doenças, em especial as hepatites virais é uma estratégia interessante, tendo baixo custo e elevado alcance. A escola é um ambiente de aprendizagem e propício para se falar de temas de saúde relacionados a fase da adolescência. Nesse campo, a atuação do enfermeiro, utilizado estratégias lúdicas, com vistas à promoção e prevenção da saúde têm se mostrado um grande salto para o combate de inúmeras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), como as hepatites B e C. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem em uma ação de prevenção de hepatites virais no âmbito escolar.  Desenvolvimento do trabalho: esse estudo trata-se de um relato de experiência que surge das atividades realizadas pelo projeto de extensão “Enfermagem nas Escolas”. O presente projeto teve como público-alvo estudantes de ensino médio de uma escola pública da região metropolitana de Belém – Pará. A ação realizada possuiu dois focos: Educação em Saúde e Testagem de Hepatite. A educação em saúde, com métodos lúdicos, vinha primeiro. Além disso, também era feita a distribuição de folders e preservativos. Ao final da roda, os acadêmicos de enfermagem sensibilizavam os estudantes a se direcionarem para o laboratório da escola para realizar o teste de hepatite. Somente realizava o testa quem comprovasse maioridade ou tivesse autorização assinada pelos pais ou responsáveis. A testagem e o aconselhamento eram realizados em um ambiente adequado, com acadêmicos capacitados, e sempre havia um profissional supervisionando. Resultados: Dentre as atividades realizadas na ação, a educação em saúde atingiu todas as 7 turmas de ensino médio, abrangendo cerca de 30 estudantes por turma, com faixa entre 14 e 18 anos. Já as testagens abrangeram 109 estudantes, cuja média de idade era 18 anos, tendo a maioria já iniciado a vida sexual e, por vezes, mantendo relações sexuais sem preservativo. No entanto, não houve resultado reagente nas testagens para hepatite B e C. Além disso, ressalta-se a importância dessas ações para a escola, o incentivo a prevenção das IST’s, em especial das Hepatites B e C, através da educação em saúde, distribuição de preservativos e testagem rápida e ademais a relevância desse trabalho para a formação de futuros enfermeiros. Considerações finais: dessa maneira, com os resultados obtidos pode-se perceber a relevância do trabalho para a prevenção das hepatites virais, sobretudo as de transmissão sexual e da educação em saúde como um método eficaz, com resultados a curto e longo prazo. Além disso, a visualiza-se a testagem como método preventivo e, também, forma de chamar a atenção dos estudantes que já iniciaram a vida sexual e que a partir disso devem se prevenir usando sempre o preservativo nas relações sexuais.