93: O encontro entre ensino e serviço como estratégia de formação em saúde
Debatedor: A definir
Data: 01/06/2018    Local: FCA 01 Sala 03 - Araça-Boi    Horário: 13:30 - 15:30
ID Título do Trabalho/Autores
430 O ACADÊMICO COMO PROTAGONISTA: VIVÊNCIA NA LIGA ACADÊMICA DE DOENÇAS INFECTO PARASITÁRIAS EM ENFERMAGEM
Adamerflan Gouveia de Sene, Sílvia Furtado de Oliveira, Margarete Knoch Mendonça

O ACADÊMICO COMO PROTAGONISTA: VIVÊNCIA NA LIGA ACADÊMICA DE DOENÇAS INFECTO PARASITÁRIAS EM ENFERMAGEM

Autores: Adamerflan Gouveia de Sene, Sílvia Furtado de Oliveira, Margarete Knoch Mendonça

Apresentação: A Liga Acadêmica de Doenças Infecto Parasitárias em Enfermagem (LADIPE) foi criada por discentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Nesse contexto, os acadêmicos atuam inseridos em diversas coordenadorias, as quais ajudam nas distribuições de responsabilidades entre os integrantes, sendo elas: científica, administrativa e mídia, onde  a coordenadoria científica é composta por acadêmicas que já cursaram o módulo de vigilância em saúde, e isso é justificado pelo fato de que as mesmas apresentam uma maior experiência teórico-prática no que diz respeito aos assuntos trabalhados pela liga, sendo responsáveis também por exercer o papel de mediadoras e pela interligação do grupo com a coordenadora docente. Objetivo: Relatar a experiência como coordenadoras científicas pela LADIPE, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência como coordenação científica na liga, desenvolvida no período de 2015-2016. Impactos: Apesar de ser tão divulgada a tríade indissociável de ensino-pesquisa-extensão da unidade de ensino, percebemos que há um conjunto de aspectos sociais, econômicos e emocionais que transcendem esses pilares-base que são colocados com pré-requisitos no funcionamento e oferecimento das atividades propostas, pois um conjunto de habilidades inerentes ao enfermeiro, são trabalhadas, mesmo que indiretamente através das diversas atividades desenvolvidas com o grupo. Considerações Finais: É perceptível o quanto o ato de protagonizar as atividades na liga agrega habilidades e valores indispensáveis à formação acadêmica.  Desta forma, a todo momento há um aprimoramento dos papéis do acadêmico enquanto líder, pois o mesmo passa a buscar conhecimento e habilidade para direcionar e motivar o grupo no desenvolvimento de suas tarefas; enquanto comunicador e mediador de conflitos, pois a comunicação dentro do grupo é crucial para que se mantenha a harmonia no desenvolvimento das atividades sem que se dispersem do foco; tomada de decisão, pois enquanto coordenação científica, há necessidade da busca pelo conhecimento no campo da vigilância, para que sejam tomadas as decisões que visem o crescimento do grupo, no que diz respeito tanto ao teórico quanto ao prático. Com isso nota-se que o envolvimento dos acadêmicos com as ligas e demais projetos de pesquisa, ensino e extensão é fundamental para o seu processo de formação, já que estes permitem a integração da teoria com a práticas e proporciona espaços ricos de aprendizagem, favorecendo o protagonismo e uma visão interdisciplinar e integrada ao social.

1632 Relato de experiência da vivência de alunos de medicina da Liga Amazonense de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas no Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual.
Ana Paula de Souza Lima, Anderson Thiago Nobre de Camargo, Flávia Decaris Rolim, Isabela de Araújo Seffair, Evelin Crisciane Brasil Mendes, Samuel Elias Basualto Dias, Renata Motoki Amorim Pereira, Cleverson Redivo

Relato de experiência da vivência de alunos de medicina da Liga Amazonense de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas no Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual.

Autores: Ana Paula de Souza Lima, Anderson Thiago Nobre de Camargo, Flávia Decaris Rolim, Isabela de Araújo Seffair, Evelin Crisciane Brasil Mendes, Samuel Elias Basualto Dias, Renata Motoki Amorim Pereira, Cleverson Redivo

Apresentação e objetivos: O Serviço de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS) presta assistência às vítimas de violência sexual através de uma equipe multidisciplinar. O presente relato de experiência apresenta os resultados das atividades práticas da Liga Amazonense de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas no SAVVIS, em Manaus. O objetivo das práticas é aprimorar o conhecimento dos ligantes frente a abordagem e acolhimento das vítimas além de auxiliar na recuperação da saúde e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Desenvolvimento do trabalho: A violência é, antes de tudo, uma violação dos direitos humanos, que se manifesta sob diversas formas de espaços público e privado. No Brasil, as práticas de violências sexuais estudadas pela Medicina Legal apresentam um crescimento anual impactante. O Amazonas ocupa a terceira posição em relação a vítimas de violência sexual. Assim, o desenvolvimento de Projetos de Extensão e Pesquisa que introduzam os ligantes nessa experiência possuem fundamental importância para o conhecimento da realidade das vítimas de violência sexual e suas demandas. Resultados e impactos: Observou-se que após as práticas no SAVVIS, os ligantes apresentaram desenvolvimento significativo no conhecimento voltado para situações de violência sexual e tornaram-se cientes da importância da prestação desse serviço às vítimas de agressão sexual por uma equipe multidisciplinar e principalmente da prevenção desse tipo de crime. As principais pessoas que sofrem esse tipo de violência no Brasil são do sexo feminino, crianças, adolescentes. Sem o auxílio prestado pelo SAVVIS, muitas vítimas atendidas acreditavam ser responsáveis pelo abuso ou não tiveram coragem de procurar ajuda imediatamente após o ocorrido por medo ou por se tratar de um parente próximo ou conhecido da família. Consideracões finais: Portanto, conclui-se que a inserção dos ligantes no SAVVIS permite o contato prematuro com as vítimas dessa forma de violência física e psicológica tão grave e cada vez mais recorrente no país. O desenvolvimento da assistência à saúde no SAVVIS abrange uma grande amplitude de atendimento as vítimas de violência sexual e contribui para a produção de relações mais humanas por parte dos estudantes com esse público, visando minimizar os danos psicológicos e físicos do trauma e a prevenção das ISTs. Essa experiência tem mobilizado a busca por alternativas de atividades de educação em saúde pelos ligantes com o objetivo de desenvolver ações na perspectiva interdisciplinar e preventivas com relação a essa forma de violência, como a inserção de palestras em escolas permitindo a identificação precoce desses tipos de crime e denúncia, possibilitando a compreensão da saúde em sua concepção ampla.

2135 TRIAGEM DE IDOSOS NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA FAMÍLIA PADRE PEDRO VIGNOLA NA CIDADE DE MANAUS∕AM
Lenora Ferreira de Oliveira Sanson, Beatriz França Alencar, Karoline Rodrigues da Silva Martins

TRIAGEM DE IDOSOS NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA FAMÍLIA PADRE PEDRO VIGNOLA NA CIDADE DE MANAUS∕AM

Autores: Lenora Ferreira de Oliveira Sanson, Beatriz França Alencar, Karoline Rodrigues da Silva Martins

Este trabalho objetiva apresentar o resultado de uma ação de saúde da Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia do Amazonas (LAGGEAM), que visa ao desenvolvimento de ações voltadas ao ensino, pesquisa e extensão além da promoção em saúde da pessoa idosa, junto aos acadêmicos da área da saúde, idosos, familiares e profissionais ligados à geronto-geriatria no estado do Amazonas. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA No dia 01 de dezembro de 2017, a LAGGEAM realizou um mutirão no Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, no bairro Cidade Nova, na cidade de Manaus∕AM, com intuito de fazer a triagem dos idosos presentes no local, sendo a ação uma parceria do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) – na sua Semana do Idoso - com a Secretaria de Estado da Assistência Social (SEAS). Nesta triagem foram verificados os graus de vulnerabilidade da saúde dos idosos, contando com testes de memória, graus de funcionalidade e independência. Os casos mais graves foram imediatamente encaminhados para consultas no ambulatório Araújo Lima (AAL) do HUGV dentro de períodos de espera mais curtos; e os casos mais leves seguiram encaminhados pelo Sistema Único de Saúde. A ação contou com a orientação da vice-coordenadora da LAGGEAM, que é médica geriatra e professora da Universidade Federal do Amazonas e que direcionou a atividade de seis ligantes dos cursos de enfermagem, medicina, psicologia e odontologia, três internos do curso de medicina da UFAM, uma médica residente e uma médica gerontóloga. A triagem se iniciou às 14 horas no Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola com a distribuição de senhas para os idosos presentes no local. Ao todo foram distribuídas 28 senhas e 24 idosos foram atendidos. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Atividades Básicas de Vida Diária de Katz; Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) de Lawton; Avaliação funcional (Pffefer); Mini-exame do estado mental; Índice de vulnerabilidade clínico-funcional-20 (IVCF-20). RESULTADOS Foram atendidos 24 idosos, entre eles, 7 idosos apresentaram-se vulneráveis de acordo com o escore do IVCF-20 (obtiveram escore maior∕igual a 14) e foram encaminhados para consultas no AAL. A média de idade dos idosos atendidos foi equivalente a 65,54.   CONSIDERAÇÕES FINAIS A ação promovida pela LAGGEAM auxiliou no diagnóstico precoce de idosos vulneráveis que precisam de acompanhamento assíduo na área da geronto-geriatria; além disso, contribuiu para a formação dos alunos da área da saúde que dela participaram, tornando-os familiarizados com os instrumentos de estadiamento da saúde na terceira idade e propiciando seu contato com estes pacientes, introduzindo-os na gerontologia.

2153 VISITA DOMICILIAR PARA TRIAGEM DE IDOSOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
Lenora Ferreira de Oliveira Sanson, Hadelândia Milon de Oliveira, Tainah Barbosa Nepomuceno, Deborah Jacaúna Pereira, Vitor Souza da Costa, Mônica de Oliveira Lourenço

VISITA DOMICILIAR PARA TRIAGEM DE IDOSOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE

Autores: Lenora Ferreira de Oliveira Sanson, Hadelândia Milon de Oliveira, Tainah Barbosa Nepomuceno, Deborah Jacaúna Pereira, Vitor Souza da Costa, Mônica de Oliveira Lourenço

A Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia do Amazonas (LAGGEAM) é um projeto de extensão vinculado à Escola de Enfermagem de Manaus da Universidade Federal do Amazonas, fundado em 2004, que visa ao desenvolvimento de ações voltadas ao ensino, pesquisa e extensão além da promoção em saúde da pessoa idosa, junto aos acadêmicos da área da saúde, idosos, familiares e profissionais ligados à geronto-geriatria no estado do Amazonas. O Objetivo deste trabalho é relatar a experiência de acadêmicos participantes da LAGGEM nas ações de visita domiciliar aos idosos em situação de vulnerabilidade. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA Entre as atividades realizadas pela LAGGEAM, os ligantes realizam visitam domiciliares aos idosos vinculados à Fraternidade Amigos Irmãos da Caridade (FAIC) e ao Programa de Atenção em Saúde do Idoso (PROASI), com o intuito de realizar triagem de saúde. Esta triagem contém instrumentos avaliativos para verificar os graus de vulnerabilidade da saúde dos idosos, contando com testes de memória, graus de funcionalidade e independência. Os acadêmicos foram divididos em dupla para a realização desta atividade, sendo 3 visitas no total para cada grupo. As visitas foram feitas no período de 16 de agosto a 06 de setembro do ano de 2017 e, ao todo, 10 idosos foram visitados. Os instrumentos utilizados na triagem dos idosos foram: Escala de Atividades Básicas de Vida Diária de Katz; Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) de Lawton; Avaliação funcional (Pffefer); Mini-exame do estado mental; Índice de vulnerabilidade clínico-funcional-20 (IVCF-20). Após a realização destas visitas, os casos foram discutidos durante as reuniões semanais da liga, na Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), com as coordenadoras da LAGGEAM e profissionais de saúde vinculados à liga. RESULTADOS A média de idade dos idosos visitados foi de 71,10 anos. Entre eles, quatro idosos apresentaram IVCF-20 igual ou superior a 14, indicando estado de vulnerabilidade - a média de idade destes idosos foi de 66,75 anos. Depois de discutidos todos os casos durante as reuniões da liga, Após a realização destas visitas, os casos foram discutidos durante as reuniões semanais da liga, na Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e foi realizado um planejamento de agendamento de consultas para os idosos vulneráveis em Unidades de Saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS   As visitas promovidas pela LAGGEAM auxiliam no diagnóstico precoce de idosos vulneráveis que precisam de acompanhamento assíduo na área da geronto-geriatria. Além disso, contribuem para a formação dos alunos da área da saúde que delas participam, tornando-os familiarizados com os instrumentos de estadiamento da saúde na terceira idade e propiciando seu contato com estes pacientes-alvo, o que os introduz na gerontologia em uma visão multiprofissional.

2183 Identificação de idosos vulneráveis: ação multiprofissional na extensão universitária
Lenora Ferreira de Oliveira Sanson, Karoline Rodrigues da Silva Martins, Beatriz França Alencar, Deborah Jacaúna Pereira

Identificação de idosos vulneráveis: ação multiprofissional na extensão universitária

Autores: Lenora Ferreira de Oliveira Sanson, Karoline Rodrigues da Silva Martins, Beatriz França Alencar, Deborah Jacaúna Pereira

Este trabalho objetiva apresentar o resultado de uma ação de saúde da Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia do Amazonas (LAGGEAM), que visa ao desenvolvimento de ações voltadas ao ensino, pesquisa e extensão além da promoção em saúde da pessoa idosa, junto aos acadêmicos da área da saúde, idosos, familiares e profissionais ligados à geronto-geriatria no estado do Amazonas. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA A LAGGEAM em parceria com a Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (SEJEL) realizou no dia 03 de novembro de 2017 um mutirão no Arena da Amazônia Vivaldo Lima, na cidade de Manaus∕AM, com intuito de fazer a triagem dos idosos presentes no local. No atendimento ao idoso foram verificados os graus de vulnerabilidade da saúde dos idosos, contando com testes de memória, graus de funcionalidade e independência. A ação e atividades dos ligantes dos cursos de enfermagem, medicina, psicologia e odontologia foram coordenadas por uma médica geriátrica, professora da Universidade Federal do Amazonas e vice-coordenadora da LAGGEAM. O atendimento ocorreu das 14 às 18 horas. Os instrumentos utilizados na atividade foram: Escala de Atividades Básicas de Vida Diária de Katz; Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) de Lawton; Avaliação funcional (Pffefer); Mini-exame do estado mental; Índice de vulnerabilidade clínico-funcional-20 (IVCF-20). RESULTADOS Foram atendidos 24 idosos, entre eles, 4 idosos apresentaram-se vulneráveis de acordo com o escore do IVCF-20 (obtiveram escore maior∕igual a 14) e foram encaminhados para consultas no AAL. A média de idade dos idosos atendidos foi equivalente a 76,8 e a média dos vulneráveis foi igual a 81,5. Os casos mais graves foram encaminhados para consultas no ambulatório Araújo Lima (AAL) do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV); e os casos mais leves seguiram encaminhados pelo Sistema Único de Saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS A ação promovida pela LAGGEAM auxiliou no diagnóstico precoce de idosos vulneráveis que precisam de acompanhamento assíduo na área da geronto-geriatria; além disso, contribuiu para a formação dos alunos da área da saúde que dela participaram, tornando-os familiarizados com os instrumentos de estadiamento da saúde na terceira idade e propiciando seu contato com estes pacientes, introduzindo-os na gerontologia.

2780 LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE COLETIVA NA AMAZÔNIA: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Franciane de Paula Fernandes, Sheyla Mara Silva de Oliveira, Fernanda Jacqueline Teixeira Cardoso, Brenda dos Santos Coutinho, Andreza Dantas Ribeiro, Renan Fróis Santana, Ana Cely de Sousa Coelho, Yara Macambira Santana Lima

LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE COLETIVA NA AMAZÔNIA: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Autores: Franciane de Paula Fernandes, Sheyla Mara Silva de Oliveira, Fernanda Jacqueline Teixeira Cardoso, Brenda dos Santos Coutinho, Andreza Dantas Ribeiro, Renan Fróis Santana, Ana Cely de Sousa Coelho, Yara Macambira Santana Lima

Apresentação: A liga acadêmica de saúde coletiva na Amazônia (LIASCOA) é voltada para a área da saúde coletiva atuando em prol da propagação do conhecimento aos acadêmicos da instituição, com ênfase no estudo teórico e prático, considerando a importância ao discutir assuntos inerentes à temática, auxiliando na formação do futuro profissional de saúde. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido por docentes e discentes da Universidade do Estado do Pará-Campus XII, Santarém, estado do Pará. Resultados e/ou impactos: A liga é composta por 14 membros ligados à área da saúde: medicina, enfermagem, fisioterapia e educação física. De caráter multidisciplinar, a liga tem atuado além da realização de aulas teóricas, na promoção de atividades comunitárias no âmbito da prevenção, educação e assistência à saúde. No ano de 2016 foram trabalhados diversos eixos: saúde da criança, do adolescente, da mulher, do homem, do idoso e trabalhador. Dentre as inúmeras atividades destacamos: rodas de conversa acerca das diferenças entre saúde pública e saúde coletiva; ação educativa cuidativa outubro rosa: prevenção do câncer de mama e colo de útero; saúde do homem (mototaxistas):lombalgia, alcoolismo, tabagismo, câncer de próstata; uso de fitoterápicos na Amazônia; o teste do pezinho na atenção primária; a importância da atividade física nas doenças crônicas não-transmissíveis; infecções sexualmente transmissíveis na atenção primária; contribuição do esporte para a prevenção e promoção em saúde do adolescente, entre outras. As atividades buscam trabalhar metodologias ativas na formação dos futuros profissionais da saúde. Considerações finais: A liga acadêmica em saúde coletiva tem proporcionado riquíssimas experiências na atenção primária tanto para docentes quanto para discentes. O foco das atividades da liga acadêmica no âmbito da saúde coletiva fortalece a atuação dos futuros profissionais em formação, que evidenciam as necessidades em saúde e tomadas de decisões significativas para o melhor cuidar na atenção primária.

3297 A ATUAÇÃO DE UMA LIGA ACADÊMICA DE FARMÁCIA CLÍNICA E HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Alyne Mara Rodrigues de CARVALHO, Aniele Alves de FRANÇA, Patrick Weyne Pontes CRUZ, Ranikele Almeida BESERRA, Gisele Rodrigues LINS, Silvelanny Freire HOLANDA, Vanessa Castro de OLIVEIRA, Malena Gadelha CAVALCANTE

A ATUAÇÃO DE UMA LIGA ACADÊMICA DE FARMÁCIA CLÍNICA E HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores: Alyne Mara Rodrigues de CARVALHO, Aniele Alves de FRANÇA, Patrick Weyne Pontes CRUZ, Ranikele Almeida BESERRA, Gisele Rodrigues LINS, Silvelanny Freire HOLANDA, Vanessa Castro de OLIVEIRA, Malena Gadelha CAVALCANTE

Uma liga acadêmica é uma entidade estudantil, sem fins lucrativos e sem qualquer vínculo de cunho político ou religioso, que visa promover atividades extracurriculares baseadas no tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão. Ela permite um maior contato do acadêmico com a área de atuação a qual se designa, e também possibilita diversas experiências ao mesmo. Este relato tem como objetivo demonstrar as experiências obtidas no primeiro semestre de atuação da liga acadêmica e o impacto delas sobre os seus integrantes. A metodologia utilizada foi um estudo descritivo, tipo relato de experiência da Liga Acadêmica de Farmácia Clínica e Hospitalar (LAFACH), que foi fundada em Agosto de 2017 com o intuito de possibilitar ao acadêmico um maior contato com as áreas pela qual foi nomeada, além disso, possui o propósito de complementar a formação acadêmica, permitindo ao estudante o contato com diversas atividades como, por exemplo, a iniciação científica e ações sociais. A LAFACH conta atualmente com 15 integrantes, dentre eles duas docentes orientadoras. A liga conta com duas reuniões mensais, nas quais são traçadas atividades para cada integrante, e também ocorre a apresentação e discussão de artigos. Além disso, em seu primeiro semestre de atuação a liga promoveu duas mesas redondas sobre residência, com enfoque em farmácia, nos quais foram convidadas residentes de diferentes áreas de atuação como, por exemplo, infectologia e oncologia, para compartilhar com os participantes do evento as experiências adquiridas na residência. Também foi promovida pela liga uma palestra sobre Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos para funcionárias do Centro Universitário Mauricio de Nassau (UNINASSAU) – Campus Fortaleza, instituição de ensino a qual a mesma é vinculada. Partindo desse primeiro semestre de atuação, foi proposto um questionário aos discentes, contendo três perguntas objetivas com a finalidade de avaliar se o acadêmico possuía interesse nas áreas de farmácia clínica e hospitalar, antes e depois da liga, bem como avaliar a principal motivação que os fizeram ter interesse em participar da LAFACH, se era por iniciação científica, obter maior contato com as áreas de atuação da liga, ou participar de ações sociais.  De acordo com os dados coletados através do questionário, 92,3% (12) dos discentes da liga, já possuía o interesse de atuar nas áreas propostas pela liga e 7,7% (01) não possuía nenhum interesse sobre as áreas. Esses resultados se repetiram quanto ao interesse depois do primeiro semestre de atuação da liga. Com relação ao interesse em participar da liga, 61,5% (08) dos discentes foram impulsionados pelo contato das áreas de interesse da liga enquanto 38,5% (05) foram impulsionados pela iniciação científica. Contudo, os dados coletados nos ajudam a traçar o perfil dos participantes da liga, que se traduz como um grupo de pessoas que apesar de aderirem à liga por motivos diferentes, participam juntos para o aprimoramento interdisciplinar ofertado pela experiência de participar de uma liga acadêmica, e que em longo prazo, tende a influenciar de forma positiva na formação dos acadêmicos.

3713 A RELEVÂNCIA DA LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE POLÍTICAS EM SAÚDE, ENQUANTO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Cléo da Costa Araújo, Rudilene Ramos Cavalcante da Silva, Larissa Gomes Barata, Iva Natály Valente Pinheiro, Taiane Correa Moraes, Caio Ygor da Silva

A RELEVÂNCIA DA LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE POLÍTICAS EM SAÚDE, ENQUANTO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Cléo da Costa Araújo, Rudilene Ramos Cavalcante da Silva, Larissa Gomes Barata, Iva Natály Valente Pinheiro, Taiane Correa Moraes, Caio Ygor da Silva

APRESENTAÇÃO: A melhoria da saúde pública é um dos grandes desafios que o Brasil precisa vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS), que apesar de já ter alcançado muitas conquistas para a população - saindo do marco zero e caminhando para oferecer inúmeros cuidados de saúde individuais e coletivos - ainda apresenta grandes obstáculos que interferem na qualidade da assistência que assegurem o acesso universal e igualitário às ações e serviços  de saúde que visem promoção, proteção e recuperação. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é relatar a experiência dos membros da Liga Acadêmica Multidisciplinar de Políticas em Saúde (LAMPS), que tem como finalidade o desenvolvimento, a promoção e a difusão de conhecimento acerca da área da saúde pública e as políticas em saúde presentes no Brasil, contribuindo na formação acadêmica, pessoal e profissional dos seus integrantes e assim, alcançar resultados que instiguem o pensamento e à prática social em torno destas questões. DESENVOLVIMENTO: Trata-se de um trabalho descritivo do tipo relato de experiência, construído através da vivência, diálogo e percepção dos estudantes autores do relato e integrantes da LAMPS, no período de 2017. RESULTADOS E/OU IMPACTOS: A atuação da liga se dá por meio da articulação de ensino, pesquisa e extensão, composta por alunos de diferentes cursos, atualmente: educação física, enfermagem, medicina, psicologia e CST em radiologia, com intuito de propor uma inter-relação entre os diferentes olhares da assistência, de acordo com nível de competência específico que cada membro adquire em seu curso. Fugindo dos moldes biologistas presentes na maioria das ligas acadêmicas de saúde, a LAMPS desenvolve uma abordagem sobre diferentes perspectivas pautadas nas políticas de saúde no cenário mundial e nacional, que sejam capazes de motivar o diálogo crítico entre docentes, discente, gestores de saúde e movimentos sociais, a fim de gerar transformações reais na formação dos acadêmicos e futuros profissionais da saúde. A LAMPS configura um espaço em que os membros podem atuar junto à comunidade como agentes de promoção à saúde e transformação social, permitindo aos membros não só o desenvolvimento científico, mas também o exercício da cidadania em prol da melhoria da atual conjuntura que se encontra a saúde no Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Durante a construção e consolidação da liga, percebeu-se a necessidade de reafirmar a importância de uma liga acadêmica com os moldes da LAMPS, pautada em construir conhecimentos que envolvam ensino-serviço-comunidade, com o objetivo de fortalecer nosso papel enquanto estudantes para melhor integrar e fortalecer as políticas em saúde.

4069 OFICINA TERAPÊUTICA: PINTANDO SAÚDE MENTAL
Maria Betina Leite de Lima, Thauane de Oliveira Silva, Thais Neves de Carvalho, Marjana Augusta Pinto da Silva Silva, Gabriela Piazza Pinto, Adamerflan Gouveia Sene, Nayara Aparecida Sanches Chagas, Priscila Maria Marcheti Fiorin

OFICINA TERAPÊUTICA: PINTANDO SAÚDE MENTAL

Autores: Maria Betina Leite de Lima, Thauane de Oliveira Silva, Thais Neves de Carvalho, Marjana Augusta Pinto da Silva Silva, Gabriela Piazza Pinto, Adamerflan Gouveia Sene, Nayara Aparecida Sanches Chagas, Priscila Maria Marcheti Fiorin

Apresentação: A Reforma Psiquiátrica Brasileira teve princípio realizar a desinstitucionalização, promover a cidadania e autonomia dos pacientes com algum tipo de distúrbio psiquiátrico, através da organização e articulação da Rede de Atenção Psicossocial, por meio da utilização de novas formas de cuidar, como a arteterapia. A prática de arteterapia no cotidiano do campo de saúde mental é uma ferramenta utilizada com intuito de proporcionar um espaço para os usuários expressarem os seus sentimentos e emoções, além de fortalecer o vínculo entre os profissionais e os próprios pacientes, aumentar a auto-estima, minimizar os efeitos da doença mental. A arteterapia fundamenta-se na utilização da arte como forma de manifestação do inconsciente por meio de imagens, de maneira a favorecer a reflexão dos pacientes acerca das suas emoções, medos e ansiedades referentes à patologia e promover a vida.  O trabalho visa relatar a experiência de uma oficina terapêutica que utiliza a arte da pintura para falar de saúde. Desenvolvimento do trabalho: Relato de experiência a respeito da vivência das integrantes da Liga Acadêmica de Saúde Mental em Enfermagem (LASME) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, ao participar de uma oficina terapêutica realizada pela enfermeira do Centro de Atenção Psicossocial III (CAPS III) localizado na cidade de Campo Grande – MS. Para desenvolver a oficina utilizou-se de desenhos retirados dos livros de colorir e caça ao tesouro antiestresse da ilustradora Joanna Basford, lápis de cor e apontador. Além disso, antes de iniciar a atividade realiza-se uma dinâmica para promover a interação entre os participantes da oficina. Resultados: Os pacientes participam de forma efetiva da atividade, expressavam seus sentimentos, emoções ou relatavam algum fato de sua vida e cotidiano relacionado à imagem que escolheram para colorir, de maneira a promover a sua saúde mental, favorecer a compreensão e o conhecimento da história pregressa de cada indivíduo. Considerações finais: Foi possível evidenciar que a arteterapia é uma ferramenta que favorece a prática do cuidado a saúde, promove a saúde mental dos participantes da oficina, ao proporcionar um espaço de escuta terapêutica e por meio da explanação dos pacientes e possíveis intervenções de enfermagem para cada indivíduo. 

4280 PARTICIPAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA LIGA ACADÊMICA DE SAE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Carla Rebecca da Silva Campos, Pedro de Moraes Quadros, Eliane Campos Alves

PARTICIPAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA LIGA ACADÊMICA DE SAE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores: Carla Rebecca da Silva Campos, Pedro de Moraes Quadros, Eliane Campos Alves

INTRODUÇÃO: Os fundamentais glossários da língua portuguesa definem liga acadêmica como aliança ou união dos estudantes (SANTANA, 2012). Segundo a resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) o Processo de Enfermagem (PE) deve ser implementado nos ambientes públicos e privados onde ocorra assistência de enfermagem. O PE é uma ferramenta fundamental para fixar-se uma teoria de enfermagem na prática (TANNURE e GONÇALVES, 2010). OBJETIVO: Relatar a participação acadêmica na Liga Amazonense de Sistematização da Assistência de Enfermagem (LASAE). METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre a participação na LASAE entre os anos de 2016 e 2017. RESULTADOS: Após processo seletivo, 15 acadêmicos de diferentes Instituições de Ensino Superior (IES) foram integrados aos 18 discentes responsáveis à fundação da liga. A experiência ocorreu nas dependências da Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (ESA/UEA), a metodologia utilizada no processo de ensino-aprendizagem, foram aulas teóricas baseadas em estudos de casos e como complementação, teleconferências com experts na temática. CONCLUSÃO: A experiência em participar da liga de SAE, auxiliou no aprimoramento dos conhecimentos acerca da aplicação do PE de forma resolutiva frente aos problemas de saúde dos pacientes assistidos. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A liga propiciou aos acadêmicos familiaridade com o PE, utilizando o raciocínio clínico de forma a torná-los aptos para o mercado de trabalho e para prestação de uma assistência qualificada.

4857 Extensão universitária em atenção primária à saúde e o direito à moradia: a experiência da Liga de Atenção Primária à Saúde (LAPS - USP) em uma ocupação urbana
Luiza Maria Parise Morales, Yago Matos Alves, Marina Caravaggio, Augusto Ribeiro Silva

Extensão universitária em atenção primária à saúde e o direito à moradia: a experiência da Liga de Atenção Primária à Saúde (LAPS - USP) em uma ocupação urbana

Autores: Luiza Maria Parise Morales, Yago Matos Alves, Marina Caravaggio, Augusto Ribeiro Silva

É notável e incômoda a insuficiência da discussão sobre Atenção Primária nos cursos de graduação da saúde. Diante deste cenário, alunos de graduação de diversos cursos da área da saúde da Universidade de São Paulo (USP) decidiram criar a Liga de Atenção Primária à Saúde (LAPS), uma extensão universitária de caráter multiprofissional com o intuito de aprofundar a discussão e propor atuações no âmbito da atenção primária à saúde. O projeto é ligado ao Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Por entender que saúde compreende muito além dos fatores biológicos e que sua produção não se dá exclusivamente dentro dos espaços dos serviços de saúde, o grupo firmou um laço com uma ocupação do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) da zona leste do município de São Paulo, a fim de entender como se dava a produção de saúde no contexto de uma ocupação urbana, e por entender que saúde também passa pelo direito à moradia, acesso à cidade e condições de vida adequadas. O objetivo não era atuar como profissionais ou propor atividades prontas, mas sim estabelecer uma troca de saberes e construir conjuntamente atividades de acordo com as necessidade e potencialidades daquele território. Para isso, ocorreram diversas visitas à ocupação no período de 1 ano, em 2016, de forma que os grupos pudessem se conhecer e delimitar formas de atuação. As visitas objetivavam compreender o modo de vida das pessoas e a dinâmica daquele território, procurando levantar possíveis áreas de atuação para a Liga. Estes encontros culminaram na realização de algumas rodas de discussão sobre violência de gênero, realizadas separadamente com homens e mulheres. Paralelamente, ao longo de todo o processo, o grupo da Liga se reuniu para discutir as experiências vividas e planejar novos passos, contando com o valioso apoio de docentes e profissionais da rede de saúde do município de São Paulo. Além disso, foram organizadas aulas e debates sobre diversos temas relacionados à atenção primária ao longo do percurso. Porém, é interessante observar a autonomia e o engajamento da Liga, imprescindíveis para que o trabalho pudesse ser tão impactante quanto foi. Mais do que a experiência de conhecer o cotidiano de uma comunidade distante dos moldes da universidade, esses encontros proporcionaram visões de como diferentes pessoas em diferentes contextos enxergam e produzem saúde. Ademais, foi relatado um impacto positivo decorrente das rodas de conversa, marcado pela continuidade dos processos iniciados pela Liga. A atuação da Liga de Atenção Primária à Saúde, para além de ter sido uma experiência enriquecedora, veio no sentido de somar-se às propostas de pensar saúde para fora dos muros da universidade e dos serviços de saúde, caminhando para um ensino em saúde cada vez mais próximo dos princípios preconizados pelo Sistema Único de Saúde.

4073 A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL E PRÉ-NATAL DO PARCEIRO: ESTRATÉGIA PARA PROMOVER A SAÚDE DA FAMÍLIA.
Maria Betina Leite de Lima, Kenia Caceres Souza, Bruna de Moraes Quintana, Plyscilla Seeymour Barbieri Naide, Thauane de Oliveira Silva, Marjana Augusta Pinto da Silva, Thais Neves de Carvalho

A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL E PRÉ-NATAL DO PARCEIRO: ESTRATÉGIA PARA PROMOVER A SAÚDE DA FAMÍLIA.

Autores: Maria Betina Leite de Lima, Kenia Caceres Souza, Bruna de Moraes Quintana, Plyscilla Seeymour Barbieri Naide, Thauane de Oliveira Silva, Marjana Augusta Pinto da Silva, Thais Neves de Carvalho

Apresentação: O período gravídico-puerperal requer diversos cuidados, como a realização do exame pré-natal e pré-natal masculino, de maneira a qualificar o cuidado direcionado na família, favorecer a inclusão do parceiro, preparar o casal para a chegada do novo membro no ambiente familiar, identificar precocemente agravos que possam colocar em risco a saúde do trinômio mãe/parceiro/filho e intervir em tempo oportuno. O trabalho tem por objetivo caracterizar o resultado da não compreensão da imprescindibilidade do pré-natal e pré-natal masculino e caso a realização de ambos os exames seja desenvolvida por meio de uma assistência inadequada, pode promover algumas consequências relacionadas à fase gravídico-puerperal e a saúde do trinômio. Desenvolvimento do trabalho: O estudo trata-se de uma revisão integrativa a partir da busca online nas bases de dados contidas no Latino Americana em Ciências da Saúde, Scientific Eletronic Library Online, na Biblioteca Virtual em Saúde e nos Manuais do Ministério da Saúde, no período de 2007 a 2017, através da busca dos Descritores em Ciências da Saúde: Pré-Natal, Pré-Natal Masculino, Saúde do Homem, Saúde da Família, Direitos Sexuais e Reprodutivos e Assistência de Enfermagem. Resultados: A pesquisa foi realizada em cinco etapas a ser consideradas: identificação do tema e elaboração do problema; coleta de dados; categorização dos dados encontrados; análise dos dados coletados e apresentação da revisão de 34 artigos analisados. Considerações finais: A partir disso concluiu – se que a participação do parceiro é imprescindível no período gravídico- puerperal, que a realização de uma assistência pré-natal qualificada promove a saúde do trinômio desde a gestação, assim como a atuação dos profissionais de enfermagem no envolvimento do pai/parceiro. 

5131 E A SUA SAÚDE MENTAL QUEM LIGA? EXPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS COM AS VIVÊNCIAS DA LIGA ACADÊMICA PARAENSES DE SAÚDE MENTAL
Daniele Rodrigues Silva, Samantha Modesto de Almeida, Widson Davi De Oliveira Ribeiro, Iara Samily Balestero Mendes, Mario Antônio Moraes Vieira, Manoel Vitor Martins Marinho, Camila Leão do Carmo, Silvia Tavares de Amorim

E A SUA SAÚDE MENTAL QUEM LIGA? EXPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS COM AS VIVÊNCIAS DA LIGA ACADÊMICA PARAENSES DE SAÚDE MENTAL

Autores: Daniele Rodrigues Silva, Samantha Modesto de Almeida, Widson Davi De Oliveira Ribeiro, Iara Samily Balestero Mendes, Mario Antônio Moraes Vieira, Manoel Vitor Martins Marinho, Camila Leão do Carmo, Silvia Tavares de Amorim

Introdução: A liga Acadêmica paraense de saúde mental (LAPASME) é uma liga acadêmica multidisciplinar e multiprofissional, sem fins lucrativos, que visa complementar e contribuir na formação acadêmica no campo da saúde mental, por meio de atividades que atendam aos princípios do tripé universitário de ensino, pesquisa e extensão. Os principais dicionários da língua portuguesa trazem como significado de liga, a aliança, união e pacto, mostrando assim, os objetivos das primeiras ligas acadêmicas, que nasceram com o intuito de suprir algumas carências da graduação e por isso, contribuem para a melhoria dos serviços de saúde prestados na comunidade pelos acadêmicos, que se uniram para debater determinados assuntos de interesse comum- a saúde mental da sociedade como um todo (SANTANA, 2012). A primeira Liga Acadêmica existente no Brasil denominada Liga de Combate à Sífilis, que foi criada na década de 20 pela USP. Com o passar dos anos vieram novas ligas que intensificaram as atividades de formação, pesquisa e extensão desenvolvidas no meio acadêmico e se tornaram extremamente comuns, pois contribui para a complementação de uma formação deficiente, principalmente no que se refere à disciplina de saúde mental que ainda é muito precário em debates e ações desenvolvidas pelas universidades públicas e privadas (TAVARES ET AL., 2004). Com isso, a Liga Acadêmica Paraense de Saúde Mental (LAPASME) surge com a finalidade de contribuir com a promoção de saúde mental a sociedade, bem como com a formação acadêmica, para que as ações em saúde possam ser mais efetivas e colaborem com a formação dos acadêmicos nos conteúdos para melhorar a atuação profissional futuramente. Objetivo: Relatar experiências obtidas como membro atuante da Liga Acadêmica Paraense de Saúde Mental, na comunidade e no meio acadêmico no ano de 2016 a 2017. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo relato de experiência, a qual segundo Cavalcante apud Pereira (2016) o “relato de experiência é uma ferramenta da pesquisa descritiva que apresenta uma reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que abordam uma situação vivenciada no âmbito profissional de interesse da comunidade científica”. O relato foi realizado através das vivencias obtidas por um (a) membro da Liga Acadêmica Paraense de Saúde Mental no período de março de 2016 a dezembro de 2017. Atualmente a Liga Acadêmica paraense de saúde mental possui 28 membros efetivos. Foi criada em 2014 com o objetivo geral: fortalecer, complementar e aprimorar a formação acadêmica e profissional, no âmbito da saúde mental; por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão. A LAPASME também possui profissionais colaboradores que apoiam e contribuem com as atividades realizadas na comunidade. As atividades da liga se dão através de aulas semanais, onde são discutidos os principais temas da saúde mental: A rede de atenção psicossocial, politicas públicas, acolhimento do usuário em emergência psiquiátrica, reconhecimento da população mais vulnerável, tratamento psicoterápico, bem como reflexões sobre a reforma psiquiátrica e o papel dos Centros de Atendimento Psicossociais (CAPS) na luta pela saúde.  E proporciona a realização de ações externas à comunidade como: rodas de conversas, campanhas de saúde mental e oficinas. Resultados: As atividades desenvolvidas pelos membros da LAPASME, no ano de 2016 a 2107, têm a participação em estudos, palestras e jornadas relacionadas às temáticas de saúde mental, campanhas e eventos públicos que debatam a temática da saúde mental da sociedade, na promoção de saúde na comunidade, sendo que algumas colocam os estudantes em situações da prática das terapias alternativas com enfoque na prevenção do adoecimento mental. Além disso, traz uma abordagem multidisciplinar, desenvolvendo assim o senso crítico dos membros sobre a atuação de suas profissões na atenção à saúde da população e estimulando os mesmos a terem um atendimento humanizado, assim, sendo possível o melhor acolhimento, tratamento, aconselhamento daqueles que sofrem mentalmente. Quanto às atividades na comunidade, em agosto de 2016, foi promovido o seminário "Redução de Danos, Direitos Humanos e Saúde Mental" que teve como proposta fomentar o debate e a reflexão crítica sobre as consequências do uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas, além dos debates e das oficinas, também houve relatos de experiência, com a estratégia de redução de danos ao uso compulsivo e problemático de drogas, além de performances culturais de usuários, profissionais, artistas e integrantes da comunidade em geral. O evento contou com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Projeto Redes, que, por sua vez, é financiado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). Também foram realizados diversos eventos que fazem alusão às campanhas em saúde que tem como objetivo principal a prevenção, a exemplo do “Setembro Amarelo” que foi realizada em 2016 e 2017 pelos membros e profissionais, como públicos-alvo tiveram acadêmicos, profissionais da saúde e pessoas que se interessaram pela temática. Segundo dados de 2012 da agência da ONU, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo, sendo a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Com esses dados, foi possível realizar os eventos com profissionais da área da saúde mental para se discutir sobre a prevenção do suicídio e sensibilizar a comunidade para quebrar o tabu que existe sobre o tema. Nesse mesmo período foram realizadas ações na comunidade como: rodas de conversas com idosos de bairros vulneráveis e também, aulas abertas sobre saúde mental. Aos estudantes, as experiências foram muito importantes, pois aproxima o ligante com a população geral, os acadêmicos demonstram compreender muito mais os conteúdos sobre saúde mental na prática e na troca de experiências com a comunidade, e mostraram-se entusiasmadas e satisfeitas com as ações realizadas no decorrer desses dois anos. As orientações, frente às experiências cotidianas dos sujeitos envolvidos, foram consideradas para além do ambiente acadêmico, como o social. Desta forma, observou-se êxito nas atividades executadas pela Liga, concluindo assim o objetivo geral de sua criação. Considerações finais: A Liga Acadêmica Paraense de Saúde Mental se propôs a criar debates e reflexões sobre saúde mental na comunidade de Belém do Pará, embora haja muitas barreiras e tabus em volta do assunto, porém é necessário intensificar esse tipo de vivência no meio acadêmico para que a população mais vulnerável tenha um acesso facilitado à consulta, tratamento e aconselhamento sobre saúde mental.  Aos acadêmicos de enfermagem possibilitou o aprofundamento em relação ao tema, uma contextualização das ações em saúde com a identificação de pontos críticos e a adoção de medidas preventivas, e em especial a educação em saúde mental. Proporcionou, também, a realização de atividades com enfoque na problematização, estratégia de ensino-aprendizagem. Portanto, é        perceptível que as Ligas acadêmicas proporcionam espaços em que o aluno possa atuar junto à comunidade como agente que promovem a saúde, bem estar e transformação social, ampliando as discussões em saúde mental.