Os participantes da primeira oficina de programação do 13º Congresso Internacional da Rede Unida iniciaram, nesta quinta-feira, 20, a construção da grade de programação do evento, que acontece de 30 de maio a 2 de junho de 2018, em Manaus.
A oficina foi realizada na Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (EEM/Ufam) e contou com a participação de alunos, professores e representantes da Ufam, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) e Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn).
Segundo o coordenador nacional da Rede Unida, Júlio Schweickardt, a oficina serviu também para incluir propostas de dinâmicas e o convite a novos grupos sociais. “Vamos sistematizar as propostas e vamos começar a pensar em nomes de pessoas, palestrantes, movimentos, para compor os grupos de discussões e debates e realizar novas oficinas”, afirmou Schweickardt.
A Coordenadora de Saúde da Criança da Susam, Katherine Benevides, salientou que a Secretaria traz como proposta de temas a serem debatidos no congresso a violência obstétrica contra a mulher em consultórios e hospitais públicos e privados, violência contra as crianças, o tema das parteiras e da saúde indígena.
De acordo com a enfermeira Izi Alves, os futuros profissionais da área da Saúde tiveram um espaço para apresentar pautas a serem colocadas em debate no Congresso, por serem assuntos importantes para o meio acadêmico de saúde e como algo de inclusão no conteúdo programático dos cursos. “No nosso grupo, formulamos pautas como as terapias complementares, relacionadas com a parte espiritual e a medicina regional, uma discussão mais profunda sobre a saúde para a comunidade LGBT”, ressaltou.
Para o presidente da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), seção Amazonas, Esron Rocha, o Congresso oportuniza a realização de encontros regionais. “A ABEn, seção Amazonas, vai realizar o 12º Encontro de Enfermagem do Norte neste congresso. Nós estamos participamos das comissões, temos avaliadores de projetos e estudantes como monitores. Então, nós vamos trabalhar os nossos temas, alinhados com os temas e as pautas do congresso”, ressaltou.
Durante a oficina, outros grupos de trabalho propuseram temas sobre a saúde dos ribeirinhos, dos povos indígenas na cidade, saúde nas fronteiras e para os imigrantes, ecologia, espiritualidade e as novas forças de trabalho na área da saúde nos municípios do Amazonas.
Grupo Cultural faz prévia de apresentação do Congresso
Marcado pelos espaços voltados às apresentações artísticas e culturais, o 13º Congresso Internacional da Rede Unida já tem a presença confirmada do grupo cultural Maracatu Baque Mulher Manaus.
Composto por 25 mulheres, o grupo invadiu o auditório da Escola de Enfermagem da UFAM e fez uma prévia de como será sua participação no Congresso. “O universo da Saúde faz parte também do nosso grupo, porque discutimos temas importantes como a saúde feminina e a violência física e psicológica contra a mulher”, enfatizou a cantora Raíssa Almeida.
Ainda segundo Almeida, o grupo cultural regional vai além da dança, tendo outras funções como reivindicar o respeito à mulher, às crianças e acolher pessoas discriminadas.