| 331: Experiências Pedagógicas em Percurso na Formação de Profissionais de Saúde | |
| Debatedor: Delcicleide Machado da Silva | |
| Data: 30/10/2020 Local: Sala 02 - Rodas de Conversa Horário: 08:00 - 10:00 | |
| ID | Título do Trabalho/Autores |
| 6440 | METODOLOGIAS ATIVAS NA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Deborah Santana Pereira, Thereza Maria Magalhães Moreira METODOLOGIAS ATIVAS NA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: Deborah Santana Pereira, Thereza Maria Magalhães Moreira
Apresentação: A Educação Física pode contribuir na construção e consolidação de conhecimentos que influenciam a situação de saúde, estilo de vida e ambiente social da população. Em se tratando dos métodos de ensino utilizados para abordar temas de atividade física relacionada à saúde, foram propostas metodologias ativas (MA) para a apropriação dos conteúdos e compartilhamento de experiências e informações de forma participativa. Dessa forma, objetivou-se apresentar a aplicabilidade de MA em temas de atividade física relacionada à saúde a partir do relato de experiência, proveniente da disciplina “PCC IV - Atividade Física e Saúde”, de um Curso de Licenciatura em Educação Física. Trata-se da descrição de três aulas ministradas no período letivo de 2018, com temas referentes a atuação do profissional de Educação Física (PEF) na Saúde. Para a análise das informações, as aulas foram registradas por escrito, com detalhamento sobre temas e conteúdos abordados, estratégias metodológicas e atividades avaliativas (dinâmicas de feedback) utilizadas. Desenvolvimento: A disciplina mencionada pertence à matriz curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física do IFCE, Campus Juazeiro do Norte. Tal disciplina tem como objetivo compreender e vivenciar o papel da atividade física no contexto da Promoção da Saúde, a partir da discussão, planejamento, realização e avaliação de programas de atividades físicas para diversas populações. Dividida em dois blocos, a disciplina tem um caráter predominantemente prático. O primeiro se refere a debates e discussões sobre temas que envolvem a atuação do PEF na Saúde. O segundo envolve a participação dos alunos em programas, projetos e atividades de promoção da saúde. Este relato apresenta a descrição do primeiro bloco desta disciplina. Baseando-se em aspectos contidos na estratégia da Sala de Aula Invertida, os estudantes têm acesso aos conteúdos antes da aula presencial, a fim de que se tenha um perfil interativo, participativo e autônomo. O tema da primeira aula foi “Atividade física na Estratégia Saúde da Família”, e abordou os seguintes conteúdos: os antigos e novos conceitos de saúde; considerações sobre a Promoção da Saúde; considerações sobre a Estratégia Saúde da Família; o Núcleo de Apoio à Saúde da Família e as atribuições do PEF; experiências exitosas da intervenção do PEF na saúde pública. Pela estratégia do “Júri Simulado”, a turma foi dividida em três grupos, sendo um responsável por abordar de modo positivo a atuação do PEF no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), o outro responsável por questionar essa atuação. Após a réplica e tréplica, o terceiro grupo faz a explanação dos aspectos levantados, a análise crítica e o parecer final. Para avaliação dos conhecimentos adquiridos, a equipe preparou uma estrutura com perguntas e sentenças dentro de bolas de assopro afixadas no teto da sala. Dispostos em círculo, os alunos repassam um bastão, para que, na interrupção da música ambiente, um dos balões seja estourado para o cumprimento da solicitação. Considerando que a população mais atendida pelo PEF no NASF são adultos de meia idade e idosos, a segunda aula abordou o tema “Atividade Física e a promoção da saúde do idoso”. Tratou-se dos seguintes conteúdos: O processo de envelhecimento: definições e fatores biopsicossociais; benefícios do exercício físico para o idoso; motivação e barreiras para a prática de exercícios na terceira idade; estratégias de promoção da saúde do idoso. Utilizando-se do método da dramatização, os estudantes simularam a apresentação de um jornal, com apresentadores, jornalistas, entrevistados, e utilizando-se de vídeos e textos que tratavam dos conteúdos, incluindo a participação de vários profissionais da saúde (médicos, enfermeiros e educadores físicos). A atividade avaliativa envolveu a todos de forma lúdica: o caça ao tesouro. A turma foi dividida em duas equipes, e tinham que sair da sala em busca de pistas que as levassem ao tesouro (premiação coletiva). Para receberem tais pistas, era necessário que respondessem corretamente às perguntas de cada estação. A terceira aula tratou do tema “Atividade Física para pessoas com doenças crônicas não transmissíveis”, com ênfase na Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Foram apresentadas considerações sobre o exercício físico para prevenção e controle do Diabetes tipo II e da Hipertensão, incluindo as devidas definições, características, tipos, sintomas, tratamentos, comportamentos preventivos e determinantes sociais. Para tanto, também foi utilizado o método de dramatização. O primeiro cenário (consultório médico) estava estruturado com personagens caracterizados para a simulação de consultas, em que pacientes pudessem tirar dúvidas e serem informados quanto aos agravos. O segundo cenário apresentava um PEF, que orientava os exercícios a serem realizados, com as devidas informações sobre prevenção e promoção da saúde. Ao final, foi utilizada como dinâmica de feedback uma variação do Jogo Nunca 05. Com um quadro desenhado na lousa, a turma foi dividida em dois grupos que, alternadamente, iam respondendo às perguntas corretamente para que pudesse colocar seu símbolo no espaço demarcado, até que conseguisse formar uma sequência de 05, levando o jogo ao fim. Resultado: As MA proporcionam aprendizagem com aplicações dinâmicas, críticas e reflexivas, a partir de necessidades advindas do cotidiano do estudante, fazendo com que os conteúdos sejam incorporados de forma participativa, e reflitam na sua prática profissional. Aspectos da sala de aula invertida foram utilizados em todas as aulas descritas, com a inversão do modelo tradicional de aula. A combinação dessa estratégia com a aprendizagem por desafios, jogos e problemas reais mostrou-se importante para que os alunos aprendessem fazendo, juntos e no seu próprio ritmo. As atividades propostas colocaram os estudantes em situações de enfrentamento de desafios, ocasionando a mobilização por atitudes criativas, criticidade, compreensão e elaboração de informações, ao contribuir para o desenvolvimento da autonomia enquanto estudante e futuro profissional da saúde. No que se refere aos conteúdos trabalhados no tema Atividade Física relacionada à Saúde, notou-se uma aguçada curiosidade na turma em questão. Alguns relataram que os conhecimentos adquiridos e compartilhados esclareceram dúvidas recorrentes e contribuíram para seu desenvolvimento pessoal e profissional, enfatizando o empoderamento e protagonismo ocasionados nessa experiência educativa. De modo geral, estas aulas obtiveram grande adesão dos estudantes, que se envolviam em todas as fases das atividades propostas. Ainda, com a compreensão e interesse pelos temas abordados, despertou-se uma visão crítica e capacidade argumentativa, além de maior engajamento e baixos índices de dispersão nas aulas. Considerações finais: A utilização de MA, a partir do planejamento e definição de objetivos, pode contribuir para mobilizar competências intelectuais, emocionais e comunicacionais, tão necessárias à formação de um profissional que atua na saúde, como o PEF. Todavia, ressalta-se que a escolha de um método de ensino por si só, são se configura como solução para os desafios educacionais, pois não implica na garantia de efeito positivo, não pode transformar o mundo, nem a educação, nem a saúde. Faz-se necessário o trabalhar mútuo, que abrange a compreensão docente acerca dos conteúdos trabalhados, aparato tecnológico, método utilizado e do perfil do estudante, de maneira que haja uma concepção clara do que se pretende obter como resultado e seus desdobramentos na formação desse profissional. Diante deste mosaico de informações, vislumbra-se as possibilidades na formação de um futuro profissional, com vistas à ampliação do seu repertório para atuação na saúde com melhores condições pessoais e profissionais. |
| 7801 | PROCESSOS COLETIVOS E COLABORATIVOS NA FORMAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR Amanda Nathale Soares, Thais Lacerda Silva, Gislene Aparecida Lacerda, Alice Werneck Massote, Anísia Valéria Chaves Silva, Fernanda Jorge Maciel, João André Tavares Alvares da Silva, Rodrigo Martins da Costa Machado PROCESSOS COLETIVOS E COLABORATIVOS NA FORMAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE REFORMULAÇÃO CURRICULARAutores: Amanda Nathale Soares, Thais Lacerda Silva, Gislene Aparecida Lacerda, Alice Werneck Massote, Anísia Valéria Chaves Silva, Fernanda Jorge Maciel, João André Tavares Alvares da Silva, Rodrigo Martins da Costa Machado
Apresentação: Trata-se de um relato de experiência sobre o processo de reformulação curricular do Curso de Especialização Lato Sensu em Saúde Pública da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG). O Curso de Especialização em Saúde Pública integra a constituição histórica e identitária da ESP-MG, sendo ofertado desde 1947, com alguns períodos de interrupção. Sua oferta contínua foi retomada em 2012 e atualmente encontra-se em andamento a 39ª turma. O curso é desenvolvido, majoritariamente, por docentes-trabalhadores da própria Escola, inseridos em diferentes setores institucionais, e, por isso, traz consigo a potência de constituir um dispositivo produtor de outros modos de pensar, criar e fazer na instituição. Com uma aposta de produzir processos mais coletivos e colaborativos no Curso de Especialização em Saúde Pública e considerando que a turma em andamento é produto de uma parceria com a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), cujo projeto propõe a introdução das bases da educação interprofissional na formação de sanitaristas, o grupo coordenador do curso propôs a realização de oficinas junto a trabalhadores da ESP-MG para discutir aspectos relacionados à formação do sanitarista e à matriz curricular. Nesse sentido, orientadas pela Educação Permanente em Saúde (EPS), que fundamenta institucionalmente as nossas ações de educação e pesquisa, e pelo referencial da educação interprofissional, realizamos quatro oficinas entre trabalhadores da ESP-MG, com duração aproximada de quatro horas cada, entre os meses de abril e maio de 2019, período que antecedeu o início das aulas da turma em andamento. Participaram em média 14 trabalhadores da Escola em cada oficina, incluindo os que atuam como docentes, orientadores de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e quem mais manifestou interesse. Na primeira oficina, discutimos as propostas inerentes ao conceito de educação interprofissional e as intencionalidades da formação em saúde pública ofertada pela ESP-MG. Para a discussão sobre as intencionalidades, dividimos os participantes da oficina em grupos e pedimos para que cada grupo discutisse e escrevesse em tarjetas as apostas para a formação do sanitarista egresso da ESP-MG. Posteriormente, cada grupo compartilhou as intencionalidades registradas nas tarjetas e realizamos uma discussão ampliada. As questões discutidas envolveram, por exemplo, a importância de possibilitar que os sanitaristas atuem em uma perspectiva humanista e coletiva, sustentados em princípios de empatia, democracia e justiça, e com capacidade de se implicar com um projeto de sociedade/saúde considerado contra-hegemônico; a necessidade de proporcionar um olhar dinâmico entre as questões macro e microprocessuais, possibilitando uma análise crítica sobre a realidade e sobre o processo de construção social da saúde; a urgência em enfatizar a defesa do SUS nos seus princípios fundamentais; e a relevância de desenvolvermos propostas pedagógicas menos prescritivas e de fortalecer a EPS como ferramenta para mudança nos processos de trabalho. Na segunda oficina, propusemos uma discussão mais aprofundada sobre as intencionalidades para a formação do sanitarista discutidas no encontro anterior. Para isso, recolocamos no quadro as tarjetas com as intencionalidades apresentadas e sugerimos discuti-las a partir das seguintes categorias: objetivos relacionados ao perfil do sanitarista; relação com o método/abordagem pedagógica; conteúdos; pressupostos/princípios do curso. Essas discussões possibilitaram-nos definir pressupostos teórico-conceituais e teórico-metodológicos que devem orientar o curso transversalmente. Ao conversarmos sobre como operar as intencionalidades pactuadas, identificamos a necessidade de analisarmos os objetos que estruturam cada disciplina e as bases conceituais que os sustentam. Percebemos que sabíamos pouco sobre os conteúdos e as apostas que são trabalhados pelos docentes em cada disciplina e pactuamos de explorar essa questão na oficina seguinte, com o objetivo de fomentar maior integração entre os temas e entre os docentes. Na terceira oficina, para conversarmos sobre os objetos das disciplinas que compunham a matriz curricular, expusemos em tarjetas os nomes de todas as disciplinas do curso, organizadas pelos módulos que integravam. À medida que discutíamos a inclusão, a exclusão ou a recolocação de algum tema/disciplina, íamos fazendo as mudanças correspondentes nas tarjetas, de modo a construirmos visualmente a matriz curricular do curso. Inicialmente, identificamos as interseções entre temas/disciplinas presentes no currículo, com a intenção de favorecer a integração entre conteúdos e potencializar um trabalho mais colaborativo e compartilhado entre os docentes. Um exemplo foi a integração entre as disciplinas de Produção do Cuidado e Educação e Saúde que, pelas discussões realizadas, abordavam objetos semelhantes e estavam em módulos distintos. Nesse sentido, um movimento pactuado no grupo referiu-se à integração dessas disciplinas em um mesmo módulo, com a intenção de integrar os diálogos sobre as relações de cuidado e as relações educativas construídas no SUS. Outras questões surgiram sobre os objetos das disciplinas, as articulações entre os temas na matriz curricular e as suas relações com as intencionalidades pactuadas para a formação do sanitarista da ESP-MG. Identificamos, por exemplo, a importância de a matriz curricular expressar o compromisso com uma formação mais política e crítica e ser capaz de ajudar os alunos a compreenderem criticamente os contextos em que estão inseridos como trabalhadores do SUS. Isso nos fez reorganizar os módulos existentes no curso, passando a abordar, primeiramente, discussões temáticas mais amplas e ancoradas em conteúdos como Política/Estado Contemporâneo, Ciências Sociais e relações entre ambiente, trabalho e saúde. Ainda para fortalecermos as intencionalidades de uma formação mais reflexiva e sensível e menos instrumental, colocamos como módulos iniciais aqueles que abordam aspectos da conformação do campo da Saúde Coletiva, do cuidado e da educação e, posteriormente, os módulos referentes ao planejamento e à gestão do SUS. Na quarta oficina, apresentamos o produto das discussões do encontro anterior e propusemos uma conversa mais detalhada sobre as apostas para cada módulo/disciplina; a diferenciação entre o que seria conteúdo e o que seria disciplina, considerando a importância de caminharmos para a composição de um currículo mais modular e menos disciplinar; e a carga horária destinada a cada módulo. Nessa oficina, definimos coletivamente a matriz curricular que está sendo operada na turma em andamento e pactuamos a necessidade de fomentarmos encontros periódicos entre docentes dos diferentes módulos e do mesmo módulo, de modo a realizarmos conversas contínuas sobre as percepções em relação à nova matriz curricular e à integração entre conteúdos. Os módulos que passaram a compor o atual currículo são: Saúde e Sociedade; Fundamentos em Saúde Coletiva; Cuidado e Educação em Saúde no SUS; Epidemiologia e Vigilância em Saúde; Planejamento e Gestão do SUS; e Produção de Conhecimento. Em geral, as oficinas realizadas permitiram estabelecermos um diálogo entre o atual contexto político-econômico-social e os seus desdobramentos no trabalho em saúde e na organização do SUS; problematizarmos as práticas de gestão, participação social, educação e cuidado em saúde, por meio da mediação entre os saberes dos trabalhadores da ESP-MG e os referenciais teóricos mais atinentes ao campo da Saúde Coletiva; construirmos maior diálogo entre os docentes dos temas/disciplinas afins; fortalecermos a docência compartilhada e colaborativa; buscarmos caminhos possíveis para incorporar a EPS na produção dos TCC; e sensibilizarmos os docentes quanto à importância da incorporação dos princípios da educação interprofissional na prática docente. Acreditamos que o fomento de processos coletivos e colaborativos na Especialização em Saúde Pública ofertada na ESP-MG pode contribuir para reflexão e revisão permanente de questões que envolvem a formação de sanitaristas e suscitar discussões que implicam caminhos para o desenvolvimento institucional. |
| 8177 | TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA SAÚDE ACERCA DOS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Davi Gab Barbosa, Luan Cardoso e Cardoso, Manuela Furtado Veloso de Oliveira, Luanna Moreira da Silva, Ana Cla Matos Costa, Brenda Pereira Farias, Brenda Melo Costa TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA SAÚDE ACERCA DOS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: Davi Gab Barbosa, Luan Cardoso e Cardoso, Manuela Furtado Veloso de Oliveira, Luanna Moreira da Silva, Ana Cla Matos Costa, Brenda Pereira Farias, Brenda Melo Costa
Apresentação: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a educação em saúde como um conjunto de práticas que contribuem para aumentar a autonomia das pessoas relacionado aos cuidados, além de estimular o aprimoramento dos profissionais no que tange aos eixos da assistência. Não obstante, contribui no gestão, objetivando alcançar uma atenção de saúde de acordo com as necessidades da população. Dessa forma, a educação em saúde promove o fortalecimento das habilidades pessoais e profissionais para estimular a criticidade acerca dos processos de saúde. Nesse sentido, as tecnologias direcionadas a área da saúde apresentam-se como ferramentas facilitadoras do processo de educação em saúde. Dentre essas, destacam-se as tecnologias educacionais, que podem ser definidas como dispositivos para mediação entre os processos de ensinar e aprender, utilizados entre educadores e educandos nos diversos processos de educação. Essas tecnologias educacionais podem ser aplicadas em diversos contextos, a exemplo da análise das etapas referentes ao desenvolvimento infantil, o qual é definido como o aumento da capacidade do indivíduo de realizar operações mais complexas, sendo necessário destacar a importância da compreensão relacionada aos chamados marcos do desenvolvimento infantil. Por ser um processo contínuo de evolução, entender e acompanhar tais marcos garante a promoção do potencial de desenvolvimento da criança e a detecção de anormalidades, como atrasos, desvios e transtornos. Ademais, esses marcos podem ser agrupados em três áreas de progresso: desenvolvimento cognitivo, motor e de linguagem, os quais a sua evolução é analisada em um espaço de tempo pré-determinado, o que efetiva a veracidade dos dados analisados. Apesar da relevância dessa temática e das evidências científicas atuais, os marcos do desenvolvimento apontam divergências quanto as suas definições e classificações. Não obstante, assumindo a classificação da Sociedade Brasileira de Pediatria, alguns dos principais marcos do desenvolvimento infantil, do nascimento ao décimo oitavo mês de vida, são: manter os membros fletidos antes do primeiro mês; reagir a estímulos sonoros e luminosos no primeiro mês; apresentar sorriso social no segundo mês; sustentar totalmente a cabeça no terceiro mês; levar objetos à boca no quarto mês; segurar os pés no quinto mês; passar objetos de uma mão para outra no sexto mês, sentar sem apoio no oitavo mês; andar com apoio no décimo segundo mês, andar sem apoio no décimo quinto mês e correr ou movimentar-se em blocos no décimo oitavo mês de vida. Sendo assim, o factual entendimento sobre o processo de desenvolvimento infantil justifica a necessidade da aplicação de formas de avaliação e análise do modo como esse conhecimento está sendo expressado em estudantes, majoritariamente, da área da saúde. Dessa forma, objetiva-se relatar a experiência de estudantes da saúde acerca da avaliação dos conhecimentos de uma turma sobre os marcos do desenvolvimento infantil, por intermédio de uma tecnologia educativa. Desenvolvimento: A tecnologia educacional denominada “desenvolvimento” originou-se a partir de aulas teóricas e da atuação prática em Unidades Básicas de Saúde as quais despertaram o interesse de um grupo de estudantes da área da saúde em tratar, de maneira coerente e lúdica, acerca dos marcos do desenvolvimento infantil, desde o nascimento até o 18° mês de vida, uma vez que esse assunto ainda é alvo de divergências entre as literaturas disponíveis, causando uma expressiva dificuldade de aprendizagem. O “desenvolvimento” foi construído em forma de labirinto, contendo imagens de marcos de desenvolvimento infantil verdadeiros e falsos não preconizados pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Tal tecnologia foi aplicada, de forma individual, durante três dias seguidos, em uma turma de 48 alunos do curso de medicina da Universidade do Estado do Pará a qual, no contexto da análise, tinha recentemente concluído o módulo referente à pediatria. A princípio, cada participante foi orientado acerca das regras do labirinto e sobre como proceder para conseguir completá-lo. No início da atividade, os estudantes foram assistidos e instigados a analisar tanto a existência de marcos considerados falsos e verdadeiros, quanto a ordem correta de progressão de cada um deles. No decorrer da atividade, o participante deveria seguir o sentido cronológico dos marcos para que conseguisse completá-la, sendo cronometrado o tempo individual de realização para posterior análise. Ao final da aplicação, cada estudante foi orientado sobre a resposta correta da tecnologia e sua utilidade para o esclarecimento acerca do desenvolvimento infantil e seus principais marcos, solicitando, por fim, as opiniões pessoais acerca da atividade. Resultado: Foi possível observar que os participantes os quais seguiram as regras com atenção conseguiram cumprir o “desenvolvimento” em tempos mais curtos e com dificuldades menores em relação aos que não as seguiam. Analisou-se também os diferentes perfis de participantes que resolveram a atividade, destacando aqueles que, a princípio, selecionaram os marcos verdadeiros, bem como sua ordem cronológica, para depois completarem o labirinto. Em relação ao tempo de realização dos estudantes, foi calculado o valor médio aproximado de 03 minutos e 51 segundos, tendo como valor máximo 09 minutos e 22 segundos e como valor mínimo 01 minuto e 15 segundos. Com base nessa expressiva variação dos tempos cronometrados, pode-se afirmar que a aprendizagem da turma sobre o conteúdo não se expressou de forma homogênea. Sobretudo, é valido ressaltar que todos os participantes expressaram um feedback positivo em relação ao “desenvolvimento”, demonstrando esclarecimento e satisfação sobre seus conhecimentos acerca dos marcos do desenvolvimento infantil, além de relatarem maior segurança nas práticas em pediatria realizada nas Unidades Básicas de Saúde após a sua aplicação. Considerações finais: Infere-se que o “desenvolvimento”, como uma tecnologia educacional, possibilitou uma aplicação prática dos conhecimentos adquiridos no embasamento teórico disciplinar, promovendo a complementaridade entre a teoria e a prática, a qual faz-se crucial para o alcance de uma aprendizagem significativa. Além desse aspecto, esta ferramenta permitiu promover, de forma lúdica, uma importante abordagem sobre os marcos do desenvolvimento, contribuindo para a educação em saúde e para a aprendizagem interativa e eficaz do conteúdo. Além do que a aplicação da tecnologia foi de grande relevância para esclarecimento do que preconiza a Sociedade Brasileira de Pediatria, visto que muitos discentes ainda encontram dificuldades diante das divergências existentes entre literaturas, oportunizando efetivar e contribuir para a qualidade da assistência prestada nas unidades básicas de saúde. |
| 8340 | PROJETO DE EXTENSÃO: GESTÃO INTEGRADA DA SAÚDE TARITA GADELHA, JOCILANE VASCONCELOS, FERNANDA SOUSA, VERANICE Hoshiba PROJETO DE EXTENSÃO: GESTÃO INTEGRADA DA SAÚDEAutores: TARITA GADELHA, JOCILANE VASCONCELOS, FERNANDA SOUSA, VERANICE Hoshiba
Apresentação: O planejamento na Secretaria Municipal de Saúde de Manaus ganha forças diárias fortalecendo o modelo de gestão centrada em evidencias científicas e uma ascendente organização funcional. Intervenções locais baseadas nas necessidades de saúde locais com pessoas qualificadas e focadas na gestão são imprescindíveis, na conexão da teoria com a prática em ambiente produtivo, possibilitando a construção de competências, habilidades e atitudes inerentes às práticas efetivas de gestão em saúde com e para a comunidade usuária dos serviços. O projeto de Gestão Integrada da Saúde – GISA surgiu pela necessidade de fortalecer as práticas de gestão de forma inovadora com foco educacional, formativo baseado nas necessidades locais, é resultado de uma articulação entre o Departamento de Atenção Primária, Escala de Saúde Pública e Instituto Aquila tem o objetivo de implementar ações de gestão em saúde, com foco no usuário, no âmbito das Unidades Básicas de Saúde em Manaus. Dentre os objetivos Específicos: Fortalecer as práticas de planejamento, monitoramento e avaliação em saúde no âmbito das Unidades de Saúde, com foco nas necessidades do território; contribuir com a coordenação das equipes de saúde para identificação de problemas e proposição de soluções viáveis no processo de trabalho; implementar ações, em conjunto com a equipe de saúde, voltadas ao aprimoramento do processo de trabalho e serviços disponibilizados aos usuários do SUS; melhorar o resultado dos indicadores de saúde, no âmbito das UBS. O projeto de extensão foi desenvolvido junto a escola de Saúde Pública de Manaus para aquisição de bolsas para 81extensionistas onde aqui denominamos como assessores de gestão de forma que pudessem atuar nas unidades de saúde com foco no monitoramento, avaliação e realizando intervenções. Articulação com o Instuto Aquila equipe de consultoria para a realização de treinamento com foco em gestão, com ferramentas de planejamento, monitoramento, e outras ferramentas de gestão. Constituição de Grupo Técnico para auxiliar nas intervenções necessárias trazidas pelo assessor de gestão. Elaboração de edital com certame composto de análise curricular, prova escrita e entrevista dos candidatos que foram os profissionais da própria estrutura organizacional da secretaria. O treinamento dos extensionaistas selecionados, iniciou com aula magna e alinhamentos conceituais para posterior inserção em cenários de práticas. O projeto encontra-se em fase de implantação e sua execução permitirá a melhoria dos indicadores de saúde e uma gestão mais presente e participativa das atividades diárias das unidades básicas de saúde do município de Manaus. A gestão integrada a saúde é um marco na secretaria como forma inovadora sendo o primeiro projeto de extensão da secretaria municipal de saúde, com captação de profissionais da própria instituição para atuação voltada em modelo de gestão dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidade de Saúde da Família (USF) da SEMSA/Manaus das áreas urbanas e rurais um trabalho com o tripé ensino, serviço e comunidade. |
| 8495 | PLANO DE AÇÃO QUE EMERGIU DA METODOLOGIA ATIVA DA PROBLEMATIZAÇÃO, ORGANIZADO POR ESTUDANTES MÉDICOS, ENVOLVE LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS NO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA, NO TERRITÓRIO DE UMA ESF DE SP Julianne Silva Neves, Alex Wander Nenartavis PLANO DE AÇÃO QUE EMERGIU DA METODOLOGIA ATIVA DA PROBLEMATIZAÇÃO, ORGANIZADO POR ESTUDANTES MÉDICOS, ENVOLVE LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS NO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA, NO TERRITÓRIO DE UMA ESF DE SPAutores: Julianne Silva Neves, Alex Wander Nenartavis
Apresentação: A Faculdade Medicina da UNOESTE insere seus estudantes, como membros das Equipes Interprofissionais, em oito Estratégias Saúde da Família nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado. Facilitadores do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (PAPP/UNOESTE/Campus de Presidente Prudente) estimulam a criação de Planos de Ação que emergem da Epidemiologia presente nos territórios adscritos às ESFs, de acordo com as Necessidades de Saúde das pessoas que residem nos territórios. Um dos planos de ação esteve relacionado à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. No dia 25 de outubro de 2019 ocorreu no período noturno, em Presidente Prudente, SP uma Roda de Conversa com 10 acadêmicos dos termos 1 ao 6, do Curso de Graduação em Medicina da UNOESTE (Universidade do Oeste Paulista), no campus Presidente Prudente. Esse evento foi organizado pelos facilitadores do PAPP da UNOESTE, com foco na Ação Social Outubro Rosa. O Plano de Ação, relacionado ao Eixo da Educação em Saúde, de acordo com as DCN's de 2014, ocorreu no dia 28 de outubro de 2019 na Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Sede no Bairro Jardim Guanabara, município de Presidente Prudente, no período noturno, das 18 às 22 horas. Houve a celebração de uma parceria entre a UNOESTE, a Igreja Assembleia de Deus Ministério Presidente Prudente e a IFMSA Brazil UNOESTE (Federação Internacional dos Estudantes de Medicina do Brasil). O evento, com foco na Intersetorialidade, aplicou questionário voltado ao câncer de mama fazendo um rastreamento entre o público feminino, que após preencher um questionário, recebeu orientações individuais relacionadas a doença, medidas preventivas, sobre como fazer o auto exame da mama, sobre a importância de realizar mamografia a partir dos 40 anos, além de salientar a necessidade de consultas anuais com o mastologista. Somando-se a isso, foi organizada uma outra Roda de Conversa, relacionada ao câncer de mama, sob supervisão docente. Para complementar a ação, os públicos masculino e feminino, presentes, de diversas faixas etárias, obtiveram acesso a atendimentos integrados de: aferição de Pressão Arterial, cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), além de medidas de circunferência abdominal. Acadêmicos fizeram orientações sobre a necessidade de mudanças do estilo de vida e sobre a necessidade de maior procura dos usuários do SUS aos serviços da Atenção Básica naquela localidade. Por último, também foram analisados os cartões de vacina das pessoas que estavam presentes, com atualização do calendário vacinal e aplicação das vacinas atrasadas. A ação obteve uma boa adesão do público contando com a sua aprovação, pois, os estudantes médicos contabilizaram 55 questionários preenchidos, além dos 95 atendimentos integrados (sendo 55 mulheres e 40 homens). Após a ação, os Docentes utilizaram o Arco de Maguerez para estimular Reflexão na Ação. Acadêmicos e participantes consideraram como positiva a ação de Educação em Saúde desenvolvida no território da ESF. Acadêmicos também consideraram que se tornou mais fácil motivar e incentivar o cuidado individual e coletivo à saúde, com a aplicação da Educação Popular em Saúde, de acordo com a Política Pública de Promoção à Saúde. |
| 10378 | A HUMANIZAÇÃO NAS PRÁTICAS DE PRECEPTORES E INTERNOS DE MEDICINA: CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOCLINICA INSTITUCIONAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA LUCILLE ANNIE CARSTENS, LUCIA CARDOSO MOURÃO, ANA CLEMENTINA de ALMEIDA VIEIRA A HUMANIZAÇÃO NAS PRÁTICAS DE PRECEPTORES E INTERNOS DE MEDICINA: CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOCLINICA INSTITUCIONAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIAAutores: LUCILLE ANNIE CARSTENS, LUCIA CARDOSO MOURÃO, ANA CLEMENTINA de ALMEIDA VIEIRA
Apresentação: Estudo que traz como objeto o Ensino da Humanização na formação dos internos de medicina a ser implementado nas práticas de cuidado da Estratégia Saúde da Família “(ESF). Objetivo: Investigar como a prática da humanização é percebida por internos de medicina e preceptores na ESF; identificar as técnicas de humanização utilizadas nas práticas ensino-serviço pelos profissionais preceptores da ESF; aplicar um dispositivo de formação que permita ampliar o conhecimento dos acadêmicos e preceptores sobre a prática da humanização durante a graduação, produto deste estudo. Método: pesquisa intervenção, com abordagem qualitativa, realizada nos anos 2017 a 2019, tomando como referencial teórico metodológico a Análise Institucional na modalidade socioclínica institucional. Escolhe como participantes, 04 preceptores e 22 internos de medicina que atuam em cinco unidades da ESF de um município serrano do Rio de Janeiro. Os dispositivos de coleta de dados foram 03 encontros com os participantes e um diário da pesquisadora para análise de suas implicações. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética sob o número CAAE 83367918.3.00005245. Os dados coletados foram submetidos a diversas leituras que permitiram identificar características da socioclinica institucional. Novas leituras possibilitaram a elaboração de 04 eixos de análise e 01 analisador. Resultado: A análise do primeiro eixo revelou deficiência de práticas humanizadas nas relações que envolvem médico, paciente e alunos, enfatizando que o diálogo e a boa comunicação são práticas favorecedoras da humanização. O segundo eixo, destacou que existe um aprendizado sobre a humanização na graduação, porém não fica claro para os alunos se a humanização é uma questão de atitudes ou competências. O terceiro eixo que deriva do analisador tempo revelou as dificuldades do desenvolvimento de práticas humanizadas em um cenário que cobra produtividade, o que levou o grupo a listar ferramentas para qualificar o atendimento, configurando-se como práticas instituintes naquele cenário. O último eixo destacou a análise das implicações do pesquisador e participantes com a humanização, colocando para reflexões as subjetividades que existem na relação médico, paciente e aluno revelando nuances de sofrimento em suas práticas. Considerações finais: A pesquisa, revelou que a ESF se constituiu em um espaço privilegiado para o ensino da humanização na formação, revelando ser um cenário propício para o desenvolvimento de práticas instituintes trazidas pela PNH projetos derivados desta. A participação dos sujeitos nos debates, as transformações que ocorreram a medida que a intervenção avançava, a análise das implicações e as contradições evidenciadas entre a teoria da humanização e suas prática, possibilitou pensar em um produto de ensino aprendizado que se constituiu em uma “Metodológica Híbrida para Análise Das Práticas Profissionais”, já incorporado na formação dos internos de medicina. Finaliza entendendo a necessidade de investir mais tempo na comunicação e organização dos serviços e compreender os limites e as possibilidades da prática profissional de maneira a abrir espaço para que mudanças ocorram na formação dos futuros profissionais. |
| 5698 | EDUCAÇÃO B-LEARNING NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM INFORMAÇÕES EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA Marcia Fernandes Soares, Tarcisio Pereira de Souza, Flavio Astolpho Vieira Souto Rezende, Sergio Ricardo de Oliveira EDUCAÇÃO B-LEARNING NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM INFORMAÇÕES EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: Marcia Fernandes Soares, Tarcisio Pereira de Souza, Flavio Astolpho Vieira Souto Rezende, Sergio Ricardo de Oliveira
Apresentação: Considerando-se o uso crescente do espaço informacional com o emprego de diversas tecnologias e mídias educacionais no processo de ensino e aprendizagem, não podemos mais deixar à margem desta realidade a capacitação dos profissionais de nível médio da Área de saúde. Assim, o objetivo deste estudo é apresentar o relato de experiência do Núcleo de Tecnologias Educacionais da Coordenação de Desenvolvimento de Materiais e Tecnologias Educacionais em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (NUTED/CODENMATES/EPSJV/FIOCRUZEPSJV/Fiocruz), no desenvolvimento de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) voltado para a Qualificação em Informações e Saúde, em um modelo de educação b-learning, tendo como proposta a valorização do contexto de trabalho, despertando nestes profissionais a reflexão crítica sobre suas práticas, seu cotidiano e a inserção das mesmas na consecução do Sistema de Saúde. Metodologicamente, este estudo refere-se a um relato de experiência do Curso de Atualização Profissional em Análise de Dados para o SUS. Inicialmente foram realizadas várias discussões entre a Coordenação do curso e a CODEMATES com o propósito de definir a concepção pedagógica, bem como, as contribuições, possibilidades, perspectivas no emprego das tecnologias e mídias no processo educativo. Após esta etapa, iniciou-se o desenvolvimento preliminar do AVA. Os resultados indicam a contribuição da incorporação de tecnologias e mídias educacionais na formação destes profissionais, tendo como base a construção do processo de ensino e aprendizagem de modo coletivo, dialogado, onde todos aprendem e ensinam com todos, onde todos são os autores na construção e disseminação do conhecimento. |
| 11823 | UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ESCOLA: LUGAR DE SONHOS E PRODUÇÃO DE DESEJOS Lorrainy Solano, Francisco Arnoldo Nunes de Miranda UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ESCOLA: LUGAR DE SONHOS E PRODUÇÃO DE DESEJOSAutores: Lorrainy Solano, Francisco Arnoldo Nunes de Miranda
Apresentação: A Unidade Básica de Saúde (UBS) é o cenário de prática predominante nas formações em saúde, sobretudo para os cursos de graduação. Os programas de residência multiprofissional em saúde da família e comunidade e medicina de família e comunidade têm a UBS como campo prevalente da formação em serviço. O presente resumo é o resultado de 6 semanas de imersão e mais de 70 (setenta) horas registradas de observação como pesquisadora nos 6 cenários de práticas das UBS (11 equipes de ESF) campo dos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade e de Medicina de Família e Comunidade no Estado do Rio Grande do Norte. Assim, objetivamos apresentar a UBS Escola como um lugar de realização de sonhos (formação profissional, produção de cuidado, resolução de problemas etc.) e de produção de desejos (SUS resolutivo, AB reorientadora do modelo assistencial, garantia de acesso etc.). Em nossas observações o que percebemos foi um somatório de pessoas nas UBS: estudantes, residentes, usuários ou usuárias, profissionais, professores, pesquisadores e gestores. Reproduzindo práticas biologicistas, medicocentradas, curativistas e fragmentadas. Propomos a UBS Escola como uma comunidade de encontros de aprendizagem que transbordam para as instituições formadoras, para a gestão, para o controle social, para o andar a vida com alegria e dignidade de todos e todas. Pensar uma Unidade Escola que não seja estrutura das IES, como existem as clínicas-escolas, ambulatórios de universidades e outros elementos das universidades, consiste em inventar um lugar de práticas pedagógicas no mundo do trabalho capaz de gerar processos prazerosos que possam ampliar a resolutividade do trabalho das equipes. Essa invenção conceitual precisa ser produzida com quem compartilha da produção de cuidado das UBS para materializar processos singulares de aprender a aprender. Essa responsabilidade é compartilhada pelos docentes, pelas coordenações acadêmicas, bem como dos trabalhadores e gestores da UBS como em nível municipal, como por exemplo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A necessidade que ora se apresenta é de um cenário de práticas pedagógicas, como estágios e internato, seja transformado em território vivo de produção de conhecimentos, práticas profissionais, valorização da vida implicados com o fortalecimento do sistema de saúde. Participei como usuária dos serviços observados tais como reunião com gestantes, educação em saúde na sala de espera, reunião com equipes da UBS, reunião de matriciamento, atividades em grupos de idosos, atividades de educação permanente com equipe etc. A impressão que ficava era de que se tratava de um cumprimento de tarefas escolares, totalmente descolada da realidade seja pela linguagem muito cheia de termos científicos seja pelo tom de autoridade sanitária que ordenavam as ações ou pela ausência de avaliação/monitoramento das atividades desenvolvidas. Emerge como necessidade criar conexões que alimentem processos educacionais amorosos, solidários e prazerosos que possam ser materializados em processos terapêuticos com escutas acolhedoras gerando processos de trabalho colaborativos e inclusivos. A UBS Escola seria o espaço para análise coletiva dos indicadores da UBS, produção coletiva da agenda de trabalho da UBS que atendesse as necessidades formativas das instituições formadoras, mas criando ofertas educacionais para a equipe e usuários do serviço. Reunião ampliada da equipe avaliando as aprendizagens dos componentes curriculares que estão no cenário de prática. Produção de delineamento de pesquisas alinhados as demandas locais. Acolhimento coletivo as demandas da UBS para ajudar no enfrentamento da distribuição de fichas possibilitando as equipes criarem fluxos que atendam as intenções de acesso ao serviço da comunidade. Monitoramento dos encaminhamentos, solicitações de exames e procedimento, sobretudo para aqueles núcleos profissionais que atuam no campo de práticas da UBS Escola. São infinitas composições que conectam os sujeitos aprendentes no espaço educacional da UBS permitindo arranjos organizativos resolutivos e potentes para formar no e para o SUS. Como olhar para o serviço cheio de estudantes, residentes, pesquisadores e professores e assistir as filas de madrugada (Tem UBS que a fila é a partir do meio-dia porque considera uma atitude humanizadora a mudança do horário), venda de fichas (custam em média vinte reais), filas enormes para atendimento especializado da nutrição, psicologia e fisioterapia (tempo de espera médio de seis meses para o primeiro atendimento na rede) que são categorias comuns aos programas de residência multiprofissional em nosso estado. O que presenciei foi o modo utilitarista que as instituições formadoras nos serviços pesquisados, utilizam para execução de tarefas disciplinares (por exemplo a territorialização), práticas disciplinares (por exemplo coleta do material citopatológico), estágios (por exemplo estágio supervisionado do curso de graduação em enfermagem), internato médico (período final do curso de graduação), formação em serviço (residências, Mais Médicos) e pesquisas (TCC infindáveis, Trabalho de Conclusão da Residência, dissertações e teses). Cada um no seu quadrado voltado para as demandas das instituições formadoras não reguladas pela gestão municipal com foco no preparo dos profissionais para o mercado de trabalho e subsidiado pelo modelo biomédico. Vi em um único turno observado (comum em vários cenários) até 5 instituições formadoras atuando no campo de forma fragmentada e gerando insatisfação na população e equipes. Criar uma verdadeira Rede de Cuidados que incluem no trabalho das equipes as referências locais de cuidado (parteiras, rezadeiras, erveiras, mães e pais de santo, farmácias) valorizando os saberes de tradição do território, nossa ancestralidade de conexão com as plantas que curam. Essa reconexão com o território permite manter viva nossas relações enchendo de afeto e afetações fundamentais para instaurar um modelo responsável de formação em nossa rede gerando vínculos entre os sujeitos aprendentes. Essa relação cuidadosa precisa aparecer na produção de conhecimentos (para quem e por que produzimos?), no consumo de teorias (a quem serve as verdades do paradigma biomédico?), na execução de nossas atividades profissionais (promovem saúde ou reproduzem práticas mecanicistas?), no existir naquele espaço (qual a origem da AB e da ESF?), no publicizar nossos resultados (focamos muito nos problemas, mas não tem nada que seja realizador no que fazemos na AB?), na ampliação da participação popular nas tomadas de decisão da equipe (quem interessa decisões tomadas por um segmento dos trabalhadores? Por que não conseguimos compartilhar decisões com a população?). Por onde andei vi muita potência: atendimentos noturnos com agendas organizadas a partir das demandas da população, grupos de atividade física para equipes e população, conversa de calçada (conhecida como calçada amiga), grupos de relaxamento mudando as demandas da fisioterapia, consultas coletivas (puericultura), matriciamentos, cursos de formação de preceptores das residências, Práticas Integrativas e Complementares, Farmácia Viva (plantas que curam), grupos de saúde mental (denominado Espaço da Palavra), grupo de promoção à saúde com artesanato. Os desafios de encontrar boniteza em nossas relações imbricadas num modo de produção capitalista que movimenta o processo de trabalho em função de resultados desconexos das necessidades de saúde da população e dos(as) trabalhadores(as) precisam ser problematizados para gerar referências próprias. Dar vida ao conceito da UBS Escola nos convoca a um redimensionar nossas formas de existir como trabalhadores(as), usuários(as), gestores, estudantes, professores(as) e pesquisadores(as) para comungar de objetivos de produção de cuidado que atendam as demandas do território. Esse lugar de serviço onde as práticas profissionais são realizadas é campo de utilização de aprendizagens, mas queremos que seja um lugar de sonhos e produção de desejos. |
| 12035 | A NECESSIDADE DE UMA FORMAÇÃO ACADÊMICA MAIS CAPACITADA AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARA O PÚBLICO SURDO E DEFICIENTE AUDITIVO Claudio Ferreira Corrêa Filho, Helena Carollyne da Silva Souza A NECESSIDADE DE UMA FORMAÇÃO ACADÊMICA MAIS CAPACITADA AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARA O PÚBLICO SURDO E DEFICIENTE AUDITIVOAutores: Claudio Ferreira Corrêa Filho, Helena Carollyne da Silva Souza
Apresentação: O presente trabalho de revisão bibliográfica objetiva questionamentos e análises contundentes de trabalhos acerca de uma necessidade latente de uma formação dos profissionais da Saúde mais capacitada quanto ao conhecimento da língua de sinais e do relacionamento destes diante pessoas surdas (perda profunda da audição) e deficientes auditivos (pessoas que possuem parte da audição), visando a manutenção dos direitos preservados e principalmente o exercício da Cidadania que envolve a colaboração de diferentes atores sociais diante desse público. Foi realizada uma revisão de literatura por meio de um levantamento bibliográfico no período de 2008 a 2017. Inicialmente foram coletados 25 artigos, após análises de títulos, resumos e textos, utilizando-se como base de dados as plataformas virtuais de pesquisas da LILACS, PubMed e SciELO, o que incluiu artigos publicados em Português, Inglês e Espanhol. Entretanto, apenas 10 artigos foram selecionados, já que atendiam às categorias estabelecidas quanto à temática proposta. O que foi obtido das análises literárias apontam para as barreiras comunicacionais entre profissionais da Saúde, as pessoas surdas e deficientes auditivos que pode pôr em risco a qualidade efetiva da assistência ofertada. Além disso, verifica-se que há uma necessidade pertinente da prática de libras no âmbito dos componentes curriculares utilizados pelas instituições particulares das ciências da saúde e também no caso de deficiente auditivos que geralmente possuem uma identidade mais relacionada ao mundo ouvinte, há casos em que é necessario a utilização de recursos assistivos, dessa forma os profissionais de saúde devem estar informados sobre as diferenças destes públicos, vale ressaltar que há muitos casos em que a Libras não é utilizada por deficientes auditivos. Outro fator constatado se refere a indicação de sinais e sintomas comunicados pelo paciente ao profissional da saúde, em que essa comunicação fica amplamente prejudicada quando o profissional desconhece a língua brasileira de sinais em seus níveis mínimos e adequados, afetando negativamente a assistência prestada. É evidente a urgência de mais estudos relevantes que abordem às questões envolvendo a formação de profissionais de saúde mais habilitados a prestação de serviços qualificados e integrativos a pessoa surda e deficiente auditiva, além da inclusão de noções básicas sobre a língua de sinais e suas particularidades enquanto conhecimentos indispensáveis que precisam ser devidamente ministrados e explorados durante a formação acadêmica dos profissionais que atuam nos diversos setores da saúde, a fim de assegurar a integralidade e a humanização da assistência social em casos de deficientes auditivos que fazem leitura labial é importante que o profissional de saúde fale pausadamente, a utilização de recursos assistivos é de extrema importancia para tal publico, visando melhorias no atendimento. |
| 12077 | APRENDIZAGEM BASEADA EM DISCUSSÕES DE RELATOS DE CASOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A CONSOLIDAÇÃO DO CONHECIMENTO Juliana Suave Mayrink, Isac Ribeiro Moulaz, Johann Peter Amaral Santos, Kênia Janaína Calil Jorge de Lima, Maressa de Souza Santos, Pedro Affonso Godinho de Alcântara, Thaurya Isis Aparecida de Oliveira, Roberto Ramos Barbosa APRENDIZAGEM BASEADA EM DISCUSSÕES DE RELATOS DE CASOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A CONSOLIDAÇÃO DO CONHECIMENTOAutores: Juliana Suave Mayrink, Isac Ribeiro Moulaz, Johann Peter Amaral Santos, Kênia Janaína Calil Jorge de Lima, Maressa de Souza Santos, Pedro Affonso Godinho de Alcântara, Thaurya Isis Aparecida de Oliveira, Roberto Ramos Barbosa
Apresentação: As metodologias ativas de ensino-aprendizado estão sendo cada vez mais empregadas na educação por favorecerem a reflexão, proposição, análise crítica, bem como o trabalho em equipe e a consolidação do conhecimento dos estudantes. A Liga Acadêmica de Urgência e Emergência - LAURGEM desenvolve atividades extracurriculares, com o intuito de enriquecer a formação de seus membros, utilizando-se também da apresentação e discussão de relatos de caso previamente selecionados. Desse modo, o objetivo deste trabalho é descrever o uso de discussões de casos clínicos como estratégia de aprendizagem, nas reuniões científicas de uma liga acadêmica. Desenvolvimento: Foram realizadas 4 sessões de discussão de relatos de caso no período de 8 meses. Os estudantes foram divididos em duplas e cada dupla responsabilizou-se pela apresentação de um relato de caso. Em cada sessão, duas duplas apresentavam relatos inerentes à rotina emergencista, selecionados previamente pela direção científica da Liga. Após a apresentação, um médico especialista comentava a temática com base em sua experiência clínica e estimulava os presentes à discussão ativa. Resultado: A apresentação e discussão de casos permitiu uma maior interação entre os estudantes, além de estimular a curiosidade e possibilitar a visualização de casos reais, com os quais devem se familiarizar, visando seu futuro profissional. Com a contribuição do médico especialista, os membros foram levados a desenvolver o raciocínio clínico, integrando os conhecimentos adquiridos no cotidiano acadêmico com a realidade prática apresentada pelo profissional contribuinte. As sessões permitiram, ainda, que os apresentadores tivessem maior contato com a literatura disponível sobre o tema de sua responsabilidade e recebessem do médico convidado orientações acerca da postura e preparação da apresentação. Ademais, as discussões abriram precedentes para o interesse e pesquisa mais aprofundada dos temas por parte dos ouvintes e permitiram a criação de maior espaço e confiança para sanar possíveis dúvidas em relação ao tema abordado. Considerações finais: O emprego da metodologia ativa de ensino-aprendizado, por meio de discussão de relatos de caso, aproximou os alunos de cenários reais e estimulou o exercício do raciocínio diagnóstico. Sua utilização nas atividades da Liga Acadêmica demonstrou ser uma importante ferramenta para despertar o interesse e estimular a participação dos estudantes, como parte eficaz de uma nova configuração do processo de aprendizado. |
| 5874 | A IMPORTÂNCIA DO ENSINO APRENDIZAGEM PARA PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS Juliana Farias Vieira, Raiane Cristina Mourão do Nascimento, Nathaly Silva Freitas, Rafaela de Souza Santos Carvalho, Zaline de Nazaré Oliveira de Oliveira, Samaroni Brelaz Feitosa A IMPORTÂNCIA DO ENSINO APRENDIZAGEM PARA PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROSAutores: Juliana Farias Vieira, Raiane Cristina Mourão do Nascimento, Nathaly Silva Freitas, Rafaela de Souza Santos Carvalho, Zaline de Nazaré Oliveira de Oliveira, Samaroni Brelaz Feitosa
Apresentação: Primeiros socorros são cuidados imediatos prestados a vítima de mal súbito ou acidente, utilizando medidas e procedimentos com a finalidade de manter as funções vitais e prevenir danos maiores à vítima, até a chegada de atendimento especializado. Segundo Nardino et al (2012), a educação é um dos importantes recursos na prevenção de acidentes, tanto em escolas como em locais de trabalho, esses espaços são ideais para iniciar a prevenção em relação aos acidentes, de tal forma que haja grande relevância no cotidiano da população. Devido ao número de casos e a suscetibilidade de ocorrências no âmbito escolar, foi sancionada a Lei nº 13.722, de 04 de outubro de 2018, a qual torna obrigatória a capacitação de professores e funcionários em primeiros socorros. Além disso, o processo de ensino-aprendizagem surge como metodologia ativa, ou seja, abandona o ensino tradicional (protagonismo do professor), e coloca o aluno como protagonista levando-o também a refletir sobre sua atitude com o auxílio do professor. Objetivo: Descrever a experiência do Ensino-Aprendizagem sobre primeiros socorros prestados em situação de obstrução de vias aéreas por corpo estranho, vertigem, desmaio, convulsão e parada cardiorrespiratória para alunos de uma escola pública de SANTARÉM (PA). Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência vivenciado por discentes do 7° semestre do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará, Campus XI durante uma ação realizada em uma escola estadual do município de SANTARÉM (PA) no mês de março de 2019, com finalidade de instruir os alunos frente a situações que necessitem da realização de primeiros socorros. Resultado: Foram selecionados pelos colaboradores da escola os principais assuntos a serem abordados, de acordos com as descrições de situações já vivenciadas no ambiente. Na chegada os acadêmicos, a equipe da instituição demonstrava-se receptivos, reconhecendo a importância dos conhecimentos sobre primeiros socorros. Os acadêmicos se direcionaram as salas, sendo aplicado no início das apresentações um questionário contendo conhecimentos básicos sobre primeiros socorros. As apresentações buscavam sempre a interação com a teoria e a prática, e os alunos eram estimulados a simular as técnicas, após a orientação e apresentação do tema. Em dupla, eles deveriam realizar a demonstração da técnica correta, de acordo com a situação exposta, gerando interesse e atenção dos alunos durante a explicação teórica. Após a exposição e simulação das técnicas descritas, o questionário foi aplicado novamente. Desse modo, o ensino na prática tem se destacado, pois diferente de outras metodologias de ensino, a prática promove a aprendizagem experiencial, levando o aluno a refletir sobre sua atitude, com auxílio do professor (ROSA, 2017). Considerações finais: A partir da experiência vivida foi possível identificar a importância do Ensino-Aprendizagem envolvendo primeiros socorros básicos que podem ser necessários em situações dentro de instituições de ensino, mostrando que tanto o aluno quanto os profissionais atuantes nesses locais poderão ofertar um atendimento prévio obtendo assim bons resultados. Pois sabendo proceder de maneira eficaz em uma situação de risco, a autonomia e eficácia no atendimento irão gerar bons resultados nas situações envolvidas. |
| 6009 | EMPREENDEDORISMO JÚNIOR NA GRADUAÇÃO DE PROFISSIONAIS ENFERMEIROS NO BRASIL: O ESTUDO DO ESTADO DA ARTE Hector Brenno da Silva Cagni, Pedro Lucas Carrera da Silva, Maridalva Ramos Leite EMPREENDEDORISMO JÚNIOR NA GRADUAÇÃO DE PROFISSIONAIS ENFERMEIROS NO BRASIL: O ESTUDO DO ESTADO DA ARTEAutores: Hector Brenno da Silva Cagni, Pedro Lucas Carrera da Silva, Maridalva Ramos Leite
Apresentação: Os enfermeiros vêm buscando novas alternativas de trabalho para se libertarem do assistencial hospitalar, mas surgem algumas dificuldades para atingir tais objetivos. O empreendedorismo se mostra para o enfermeiro no campo administrativo e gerencial com o intuito de analisar e compreender questões bastante complexas e abrangentes no campo das instituições. Com isso, o objetivo desse trabalho é verificar o Estado da Arte do empreendedorismo na graduação de enfermeiros e descrever o empreendedorismo júnior por meio das Empresas Juniores (EJ) como um caminho alternativo em relação ao preparo dos profissionais para o campo administrativo. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo do Estado da Arte, quantitativo-descritivo, em que foram verificados os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) e as matrizes curriculares das universidades federais e estaduais do Brasil que oferecem o curso de graduação em enfermagem e que possuem um Conceito Preliminar dos Cursos (CPC) de 3 a 5 determinados pelo MEC e publicados no site, sendo o fator de exclusão nota abaixo de 3 por ser considerado insatisfatório, para observar a existência ou não de componentes curriculares e/ou atividades que remetam ao empreendedorismo na formação dos profissionais. Além disso, conferir o quantitativo de EJs em enfermagem ou na área da saúde. Os dados quantitativos foram processados no Microsoft Excel 2016 com elaboração de gráficos e tabelas para os PPCs, CPCs e EJs. Resultado: Foram estudados os PPCs e as matrizes curriculares de 78 universidades federais e estaduais brasileiras, sendo o ano de avaliação do MEC equivalente a 2016 em virtude dessa ser a mais recente para o curso de enfermagem. As universidades tiveram seu CPC igual a 3 e 4 apenas, sendo 25 delas para a nota 3 e 53 para a nota 4. Em relação às matrizes curriculares, das 25 universidades com nota 3, todas possuem um ou mais componentes relacionados à administração e ao gerenciamento, que são lecionados, em média, entre o 4º e o 8º semestre e apenas duas possuem o empreendedorismo como uma matéria optativa. Das 53 com nota 4, 50 apresentam componentes curriculares que envolvem administração e gerenciamento e, dessas, 8 apresentam o empreendedorismo em matérias optativas, em núcleos ou em políticas. Das 78 universidades pesquisadas com notas 3 e 4, as Empresas Juniores estão presentes em apenas 8 universidades que possuem CPC igual a 4, as outras 70 não possuem EJs em enfermagem ou na área da saúde. Considerações finais: Diante da necessidade dos profissionais enfermeiros de expandir as suas atribuições, as universidades têm proporcionado aos graduandos componentes curriculares específicos da área de administração e gerenciamento, no entanto, esse conhecimento ainda está muito retido no campo teórico. Por isso, as EJs surgem como uma oportunidade de colocar em prática o conhecimento obtido, contudo, o quantitativo de EJs voltadas para a enfermagem ou para a área da saúde ainda é ínfimo devido ao insuficiente incentivo das universidades e à baixa iniciativa por parte dos graduandos, cujas visões ainda estão muito focadas no enfermeiro nos serviços de saúde e não num indivíduo empreendedor. |
| 6080 | INCLUSÃO DA SUSTENTABILIDADE NA ACADEMIA: REUTILIZAÇÃO DE BANNERS DO II CONGRESSO CAPIXABA DE ENFERMAGEM CRISTINA RIBEIRO MACEDO, LAYLLA RIBEIRO CRISTINA, AMÉLIA TOLEDO DA SILVA BADUÍNA, ITALLA MARIA PINHEIRO BEZERRA, MARIANA RIBEIRO MACEDO INCLUSÃO DA SUSTENTABILIDADE NA ACADEMIA: REUTILIZAÇÃO DE BANNERS DO II CONGRESSO CAPIXABA DE ENFERMAGEMAutores: CRISTINA RIBEIRO MACEDO, LAYLLA RIBEIRO CRISTINA, AMÉLIA TOLEDO DA SILVA BADUÍNA, ITALLA MARIA PINHEIRO BEZERRA, MARIANA RIBEIRO MACEDO
Apresentação: As diretrizes curriculares apresentam como um dos pontos a serem discutidos na comunidade acadêmica, a necessidade de desenvolver nos discentes habilidades técnicas e atitudinais que favoreçam o meio ambiente, a ocorrência do emprego de substâncias agressoras que determinam deterioração da crosta terrestre vem ocorrendo em larga escala, com impactos negativos nos solo, clima, vegetação, ar e em outros aspectos, sendo necessário incluir o aluno em ações que possam atuar como disparadores de tomada de consciência, o discurso dos professores deve estar aliado a atitudes, é o que foi proposto de forma ínfima no projeto, por acreditar que de uma pequena semente poderá surgir uma árvore grande e frondosa. Objetivo: Despertar a comunidade acadêmica na efetivação de ações que possam ser replicadas, e estendidas a comunidade acadêmica para reaproveitamento de outros materiais utilizados na instituição de ensino, inclusive com a participação direta dos acadêmicos na organização das coletas e captação de instituições parceiras. Método: Relato de experiência vivenciada por professores e acadêmicos de enfermagem da EMESCAM com a doação e reaproveitamento dos banners utilizados para apresentação de trabalho no II Congresso Capixaba de Enfermagem por uma instituição parceira com fins de filantropia. Resultado: Observou-se a motivação e adesão dos participantes do evento na doação dos banners na certeza que seriam utilizados de forma positiva, desenvolvendo assim a consciência em relação ao meio ambiente e ao bem-estar do outro (sujeito Coletivo), uma vez que seriam transformados em objetos e vendidos e a renda revertida para ações sociais. Considerações finais: No momento em que a humanidade discute a sustentabilidade e a preservação do planeta para as futuras gerações, iniciativas que visem ao desenvolvimento de atitudes e comportamentos que de alguma forma reduzam o impacto ambiental, são de grande relevância, principalmente ao se agregar o fator social que impacta direta ou indiretamente na vida das pessoas. Quando um homem produz uma atitude que altera positivamente na vida de uma pessoa, esse feito é grandioso; mas se vários homens produzem atitudes que impactam positivamente na vida de várias pessoas, esse feito é sublime. |
| 6119 | GAMIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA ESTUDANTES DE NÍVEL TÉCNICO DE ENFERMAGEM ROSILEIDE Araújo Fonseca Lourenço, Gisella de Carvalho Queluci GAMIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA ESTUDANTES DE NÍVEL TÉCNICO DE ENFERMAGEMAutores: ROSILEIDE Araújo Fonseca Lourenço, Gisella de Carvalho Queluci
Apresentação: As metodologias ativas de ensino e aprendizagem vem sendo utilizadas no cotidiano de ambientes escolares de forma a integralizar mais os alunos a desenvolver o pensamento crítico. Este estudo traz como problema: Como aplicar um método ativo de ensino em curso técnico de enfermagem? Objetivo Geral: Utilizar a gamificação a partir da Metodologia de gamificação para o estudante de nível técnico de enfermagem. Objetivo: específicos: Aplicar elementos de designers de game a fim de desenvolver as competências necessárias ao estudante de nível técnico de enfermagem; implementar a plataforma de Gamificação em sala de aula e analisar os resultados obtidos a partir da gamificação e suas implicações no processo ensino aprendizagem e analisar os resultados obtidos a partir da gamificação e suas implicações no processo ensino aprendizagem. Método: Abordagem qualitativa, a partir do estudo de caso através de pesquisa Ação, que terá como cenário uma Instituição de Ensino Médio- Técnico privada, localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro. Os participantes da pesquisa serão os alunos de uma turma que cursa a disciplina de fundamentos de enfermagem. A pesquisa será submetida à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal Fluminense e da Secretaria Municipal de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Como instrumento de coleta de dados será utilizado oficinas. O tratamento e a análise dos dados coletados serão trabalhados através da técnica da análise de conteúdo. Resultado: esperados: Acredita-se que esse estudo contribua para aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem dos alunos, qualificando assim a formação dos futuros técnicos de enfermagem. Pretende-se produzir como produto dessa pesquisa um jogo de tabuleiro para auxiliar os alunos de Enfermagem no processo ensino-aprendizagem, utilizando metodologias ativas no processo de formação. Palavras-chave: gamificação; ensino; enfermagem |
| 6152 | ATUAÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM EM GERONTOLOGIA EM FESTA JUNINA PARA IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA JOANA ISABEL MONIZ ALVES, CAROLINA DE MAGALHÃES CAVALCANTE PAIXÃO, KEYLA TAIANI TERRA ASSUNÇÃO, PRISCILLA ALFRADIQUE DE SOUZA, CARLOS MAGNO CARVALHO DA SILVA, MARIA LÚCIA CARNEIRO DOS RIOS FERREIRA ATUAÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM EM GERONTOLOGIA EM FESTA JUNINA PARA IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: JOANA ISABEL MONIZ ALVES, CAROLINA DE MAGALHÃES CAVALCANTE PAIXÃO, KEYLA TAIANI TERRA ASSUNÇÃO, PRISCILLA ALFRADIQUE DE SOUZA, CARLOS MAGNO CARVALHO DA SILVA, MARIA LÚCIA CARNEIRO DOS RIOS FERREIRA
Apresentação: As relações sociais e a prática de atividades para um envelhecimento saudável corroboram para a prevenção do declínio funcional e cognitivo dos idosos, evitando estados depressivos e de isolamento social. A proposta da liga é atuar nesse processo de socialização, com o objetivo de manter essa população ativa e com qualidade de vida. Objetivo: Descrever a experiência da Liga Acadêmica de Enfermagem em Gerontologia (LAEG) sobre a participação na festa junina para idosos. Método: Trata-se de um relato de experiência, vivenciado por acadêmicos e professores, sobre participação da LAEG na tradicional festa junina. Essa ocorreu no dia 27 de junho, no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), sob organização do Programa Renascer, e contou com a participação de aproximadamente 150 idosos. Pesquisa autorizada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, parecer 2.436.835, atendendo aos preceitos da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultado: A LAEG atuou no desenvolvimento de atividades lúdicas e recreativas, típicas da festividade Junina, como a pescaria, jogo da boca do palhaço e do tiro ao alvo. A liga ficou responsável pela montagem de cada jogo, sendo o foco a interação e a socialização. Para melhor organização das tarefas e auxílio aos idosos, os ligantes distribuíram-se pelas barracas, com média de dois acadêmicos. Cada idoso era contemplado com três fichas, para que pudesse participar das atividades uma vez, e adquirisse um brinde por brincadeira. Sobre a pescaria, foram utilizadas varas com anzóis e peixes de papelão, que se encontravam distribuídos em uma caixa com areia; para o jogo da boca do palhaço, foram utilizadas bolas e um cartaz com uma abertura na boca do palhaço e cada participante, posicionado a uma curta distância, realizava três arremessos; e no tiro ao alvo foram empilhadas latas recicláveis e cada idoso arremessava bolas com diferentes texturas, para derrubar o maior número de latas possível. As atividades foram produtivas, possibilitando estimular diversas áreas, como: cognição, uma vez que o idoso precisou utilizar a percepção e raciocínio para a escolha do peixe mais acessível, bem como para elaborar estratégias de se atingir o alvo e derrubar as latas de forma eficaz; memória, pois as brincadeiras remetiam a experiências vivenciadas na infância e juventude; coordenação motora e força, com o ato de segurar a vara e guiar o anzol até ao peixe, bem como a força exercida no arremesso das bolas; equilíbrio, pois era necessário que o idoso inclinasse o corpo para formar uma base de apoio; concentração e foco, a fim de mirar o alvo; curiosidade e expectativa para a escolha do brinde; e a socialização e empatia, pois os idosos torciam pelo sucesso dos colegas. Considerações finais: As atividades realizadas representaram uma forma dinâmica de estimular a população idosa em diversos níveis, além de permitir o convívio saudável entre os mesmos e a intergeracionalidade. As ações promovidas vão ao encontro da proposta de um de envelhecimento ativo, independente e com autonomia. Para nós, enquanto liga foi uma experiência enriquecedora para o aprendizado e a formação profissional. |
| 6154 | APENAS UM MINUTO DE CULTURA – INTERVENÇÃO ARTÍSTICA NAS AULAS DE DISCIPLINAS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO NA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFF MONIQUE ARAÚJO DE BRITO, Ândrea Cardoso de Souza APENAS UM MINUTO DE CULTURA – INTERVENÇÃO ARTÍSTICA NAS AULAS DE DISCIPLINAS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO NA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFFAutores: MONIQUE ARAÚJO DE BRITO, Ândrea Cardoso de Souza
Apresentação: Em 2018 realizei minha licença capacitação na Escola de Enfermagem Aurora Afonso Costa da UFF. Acompanhei e participei, entre outras, da disciplina de Estágio Supervisionado II, cujo espaço de prática é o Hospital Psiquiátrico de Jurujuba. Neste espaço de prática vemos e acompanhamos trabalhos artísticos feitos pelos pacientes. Esse contato com a arte é estimulado pelos profissionais de saúde, devido a sua importância em diminuir o estresse e a ansiedade, para que possam conectar-se com eles mesmos num nível mais profundo etc., numa troca profícua de saberes e experiências. Esse estímulo que vivenciei lá, somado ao interesse e paixão pelas artes, fez-me colocar em prática uma ideia. O curso de Graduação em Farmácia, do qual sou professora há mais de uma década, é um curso com carga horária extensa e disciplinas que exigem muito do estudante. Com toda essa dedicação, sobra pouco tempo para que ele se atualize. E embora as DCN atuais do Curso de Graduação em Farmácia recomendem um farmacêutico cuja “...capacitação profissional deva estar alicerçada no desenvolvimento de competências para o exercício do pensamento crítico; interação social; atuação ética, com compreensão da realidade social, cultural e econômica de seu meio”, a área de cultura é uma das que estão mais afastadas do foco de interesse da maioria dos estudantes, ávidos pelo conhecimento técnico. O objetivo desse relato é mostrar a apresentação de obras artísticas aos estudantes de Graduação e de Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia da UFF nas disciplinas obrigatórias e optativas ministradas por mim, entre elas a De ontologia Farmacêutica e a Metodologia da Pesquisa Científica. Em cada aula, o primeiro slide traz o título do conteúdo ministrado e a foto de uma obra de arte (pintura, fotografia ou escultura), que é brevemente comentada; e o último slide apresenta sugestões de um filme, um livro e uma música (nessa ordem) para serem desfrutados por eles. A seleção das obras foi feita de forma a englobar artistas universais, como Remédios Varo, Paolo Sorrentino, Ítalo Calvino e Wayne Shorter, ressaltando, preferencialmente, obras de artistas brasileiros e latino-americanos, como Adriana Varejão, J. Borges, Samanta Schweblin e Milton Nascimento. A iniciativa gerou repercussões positivas. Alguns alunos comentam informalmente que gostam daquele minuto de arte na aula. Que a pequena intervenção os ajuda a relaxar a mente para a matéria que vem a seguir. Outros disseram que gostariam de ver as obras de arte em outras disciplinas. Alguns estudantes de Pós-Graduação relataram que viram, numa prova de concurso que eles haviam feito à época, uma das telas mostradas em sala. E que não a conheceriam se não fosse pela disciplina. A experiência tem sido muito interessante e percebo que os alunos entenderam a importância da utilização daquele minuto de arte como ferramenta facilitadora do processo de conhecimento, sensibilização e transformação pessoal. Por meio dessa atividade lúdica contribui-se para a qualidade de vida e saúde do estudante – e também da professora. É importante que possamos aprimorá-la e torná-la cada vez mais potente. Pretende-se expandir essa intervenção para conter pequenos poemas e textos literários. |
| 6206 | EL SENTIDO DE LA VIDA EN LA FORMACIÓN EN ENFERMERÍA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EN DOCENCIA Angelica Yolanda Bueno Bejarano vale de Medeiros, Eliane Ramos Pereira, Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva, Renata Carla Nencetti Pereira Rocha, Adriana Pereira EL SENTIDO DE LA VIDA EN LA FORMACIÓN EN ENFERMERÍA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EN DOCENCIAAutores: Angelica Yolanda Bueno Bejarano vale de Medeiros, Eliane Ramos Pereira, Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva, Renata Carla Nencetti Pereira Rocha, Adriana Pereira
Presentación: Este trabajo es un relato de experiencia de la práctica en docencia a un grupo de estudiantes de graduación en enfermería de una universidad pública en Brasil. El tema tratado fue acerca del Sentido de la Vida y su importancia para la actuación en enfermería. El sentido da vida es considerado el motor de la existencia humana, quien tiene un porque vivir pude soportar cualquier como. Atribuir un sentido en la vida es una de las necesidades fundamentales en la experiencia de vivir, funciona como un mecanismo de carácter existencial e psicológico que promueve motivos, razones, causas por las cuales vale la pena hacer lo que se hace, principalmente vivir con un propósito. El trabajo del enfermero es una labor que lida diariamente con diversos desafíos como el dolor y el sufrimiento, causantes de estrés y cansancio, pudiendo desencadenar enfermedades psicológicas. Objetivo: Relatar la experiencia en docencia en la disciplina optativa: Espiritualidad en el campo de la Salud de la Facultad de Enfermería de la Universidad Federal Fluminense en Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Método do estudo: Tratase de un relato de experiencia descriptivo y reflexivo de la clase: El Sentido de la vida como estrategia de cuidado espiritual en la práctica de la enfermería. Fundamentada en la teoría de Viktor Frankl e Joyce Travelbee. Resultado: Tres categorías fueron construidas en sala de aula: La importancia de descubrir el sentido da la propia vida para el estudiante de enfermería; Actuar con sentido ayudaría en el desarrollo de una práctica mas humanizada y El enfermero puede ser un facilitador para que SUS pacientes descubran el sentido en su sufrimiento. Consideraciones Finales: Cuidar con sentido de vida, es una estrategia para una mejor adaptación y practica del profesional de enfermería, pero principalmente promueve mejores ajustes internos para enfrentar los desafíos de la propia vida. |
| 6212 | INTEGRAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ATIVIDADE NO OUTUBRO ROSA Brendha Zancanela Santos, Gabriella Marques Monteiro, Ana Carolina Drehmer Santos, Rita de Cássia Fossati Silveira Evaldt INTEGRAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ATIVIDADE NO OUTUBRO ROSAAutores: Brendha Zancanela Santos, Gabriella Marques Monteiro, Ana Carolina Drehmer Santos, Rita de Cássia Fossati Silveira Evaldt
Apresentação: O Sistema Único de Saúde (SUS) possui suas normativas pautadas por 3 princípios: a equidade, a integralidade e a universalidade. Baseados na definição vanguardista de saúde que extrapola os conceitos de saúde-doença, a atenção primária e a medicina preventiva são fundamentais para a diminuição das iniquidades em saúde e aumento do acesso à toda a comunidade. A fim de criar novas estratégias para as fragilidades em saúde, é fundamental que os estudantes e futuros profissionais em saúde integrem o conhecimento teórico-prático e atuem em suas realidades loco-regionais. Nesse contexto, a Liga Acadêmica de Saúde Materno Infantil (LASMI) composta por estudantes de Medicina, Fisioterapia e Enfermagem da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) se propôs a realização da atividade do Outubro Rosa em Estratégia de Saúde da Família (ESF) em que já se desenvolve a construção de atividades do eixo de pesquisa e extensão. Desenvolvimento: O evento foi organizado e conduzido pela Liga Acadêmica e contou com o apoio de voluntários, profissionais de saúde e organizações municipais de Uruguaiana (RS). O evento foi realizado na ESF 15, localizada em um bairro com presença marcante de população em vulnerabilidade social. O evento possuiu como destaque a realização de Exames Citopatológicos na população-alvo da comunidade. Contudo, visando aproximar e atingir outros gêneros e idades, atividades complementares foram conduzidas concomitantemente à coleta, foram elas: Hiperdia – espaço destinado a aferir pressão e conferir glicemia; Testes Rápidos - realizadas sorologias para HIV, HCV, HBsAg e sífilis; Atendimento em auriculoterapia - realizado na hora com o intuito de promover as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) em saúde; Papo Rosa - com profissionais de fisioterapia para discutir sobre o câncer de mama; Brechó Solidário - nos quais foram vendidas peças de roupas à um valor simbólico; Espaço Beleza - proposto para a realização de cuidados pessoais, visualizando a autoestima dos pacientes como fator determinante no processo saúde-doença; Brincadeiras Infantis - como piscina de bolinhas e outras e Área de Refeição - foram oferecidos, sem custo, pipoca e demais lanches para quem estivesse frequentando o local. Ainda, foram sorteadas 10 cestas básicas para participantes do evento.Resultado: O evento extrapola os ideais de promoção de saúde, visto que possibilita a integração entre o corpo acadêmico e a comunidade, além de ofertar um momento de fortalecimento de vínculos, humanização do cuidado e participação social, em consonância com as diretrizes do SUS. Além disso, a organização e participação no evento aproxima teoria e prática, uma vez que estimula a proatividade dos acadêmicos enquanto autores do seu conhecimento e práticas. Considerações finais: Os estudantes das Instituições de Ensino Superior e Técnico em Saúde devem assumir a função de promoção de saúde através da responsabilização como agentes modificações das condições de saúde do espaço em que estão inseridos. Dessa forma, capacita-se futuros profissionais capazes de compreender e auxiliar na consolidação dos Direitos em Saúde da População. |
| 9940 | ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - ESTUDO PRELIMINAR EMILLIA C GONÇALVES DOS SANTOS, Yasmin Saba de Almeida, Mauro Leonardo Salvador Caldeira dos Santos ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - ESTUDO PRELIMINARAutores: EMILLIA C GONÇALVES DOS SANTOS, Yasmin Saba de Almeida, Mauro Leonardo Salvador Caldeira dos Santos
Apresentação: As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) fazem parte da Rede de Atenção às Urgências. A finalidade deste tipo de serviço é concentrar os atendimentos de saúde de complexidade intermediária, compondo uma rede organizada em conjunto com a atenção básica, atenção hospitalar, atenção domiciliar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192. Sendo uma unidade considerada de atendimento pré-hospitalar, é fundamental a educação permanente em saúde (EPS) dos profissionais de Enfermagem que atuam nesse cenário. Assim, deve-se fortalecer a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), instituída no ano de 2004 a qual representa um marco para a formação e trabalho em saúde no país. A Educação Permanente em Saúde (EPS), inserida pelo Ministério da Saúde como uma política de saúde no Brasil por meio das Portarias nº 198/2004 e nº 1.996/2007 tem como objetivo nortear a formação e a qualificação dos profissionais inseridos nos serviços públicos de saúde, com a finalidade de transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho com base nas necessidades e dificuldades do sistema, além disso, os processos de educação em saúde constituem-se como um dos fundamentos das práticas profissionais e de um conjunto de competências que os profissionais de saúde utilizam para responder aos problemas de saúde da população. O Ministério da Saúde vem desenvolvendo políticas e programas dirigidos a descentralizar e ampliar a oferta educativa em saúde, transformar os processos educativos e promover a integração docente assistencial em todos os níveis educacionais. Designada comumente como educação no trabalho em saúde, a educação na saúde apresenta duas modalidades: a educação continuada e a permanente e valoriza regionalização da gestão do SUS, como base para o desenvolvimento de iniciativas qualificadas para o enfrentamento das demandas do SUS. Os desafios da educação em saúde são variados e complexos, e envolvem um conjunto diversificado de atores sociais, que desenvolvem ideias inovadoras com resultados bem-sucedidos, colocando-se como contribuições centrais e oportunidades para a prática do trabalho colaborativo. Dessa forma, considera-se essencial a formação dos profissionais de saúde em consonância com as exigências da atualidade, advindas com as Diretrizes Curriculares Brasileiras de 2001. O estudo surgiu através de uma observação durante as atividades referentes ao ensino clínico e estágio curricular supervisionado de uma Faculdade Particular de Ensino, no qual os graduandos e professora eram frequentemente abordados para esclarecimentos de dúvidas em temas relativos aos processos saúde-doença-cuidado e orientações científicas de variadas vertentes. Essas demandas eram oriundas tanto da Equipe de Enfermagem, quanto de funcionários responsáveis pela Limpeza e Conservação. Portanto, a pesquisa tem por objetivos: promover atividades de atualização profissional para a equipe de Enfermagem da UPA e proporcionar ações de Educação em Saúde para equipes de Enfermagem e equipe de Limpeza e Conservação da UPA. Desenvolvimento: Trata-se de uma nota prévia de um estudo de natureza qualitativa, participativa, extensionista, sendo realizada uma pesquisa-ação em unidade de pronto atendimento no município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Apresenta fase exploratória e fase proposicional. Nesse movimento de construção, as etapas seguidas serão dinâmicas, fluidas e sobrepostas. Resultado: As ferramentas da pesquisa-ação podem auxiliar aos trabalhadores a compreensão da importância do comprometimento dialógico de todos relativamente à realidade do processo de trabalho, especialmente no que se refere à Educação Permanente e assim sendo, espera-se instituir um processo de Educação Permanente na UPA fundamentado na ação participativa dos trabalhadores de Enfermagem. No que se refere à Educação em saúde, o impacto se torna ainda mais amplo visto que a pesquisa abarca os trabalhadores de Limpeza e Conservação e outros eventuais interessados. Considerações finais: A Educação em Saúde apresenta um modus operandi específico o qual não é circunscrito a transmissão de conhecimento aos atores sociais e sujeitos do cuidado. Para além desse horizonte, gera conexões entre profissionais e usuários do sistema de saúde. Fomenta cooperação pró-ativa da comunidade em foco, esteja esta coletividade inserida macro ou microssocialmente. Impulsiona a inclusão social e constantes remodelagens conceituais dessas pessoas, relativamente a hábitos que comprometam a saúde, qualidade de vida e dos processos de trabalho daquela população. Desta forma, trata-se de um instrumento de incentivo ao auto-cuidado, gerando consciencialização e empoderamento dos trabalhadores da unidade. |