| 504: A educação em saúde como potencializadora do cuidado integral | |
| Debatedor: José Carlos da Silvan | |
| Data: 31/10/2020 Local: Sala 06 - Rodas de Conversa Horário: 10:30 - 12:30 | |
| ID | Título do Trabalho/Autores |
| 7391 | CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA ANJOS DA ENFERMAGEM NA AÇÃO ALUSIVA AO OUTUBRO ROSA EM UMA INSTITUIÇÃO GOVERNAMENTAL NO ESTADO DO PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Larissa Ribeiro de Souza, Amanda Beatriz Gomes Furtado, Bruna Larissa Pinto Rodrigues, Neiva Maria dos Santos Soares, Vitória Yasmin Sousa Correia, Gabriela Rocha Reis, Maria de Nazaré da Silva Cruz CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA ANJOS DA ENFERMAGEM NA AÇÃO ALUSIVA AO OUTUBRO ROSA EM UMA INSTITUIÇÃO GOVERNAMENTAL NO ESTADO DO PARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: Larissa Ribeiro de Souza, Amanda Beatriz Gomes Furtado, Bruna Larissa Pinto Rodrigues, Neiva Maria dos Santos Soares, Vitória Yasmin Sousa Correia, Gabriela Rocha Reis, Maria de Nazaré da Silva Cruz
Apresentação: O câncer se caracteriza como uma multiplicação desordenada de células, podendo atingir tecidos e órgãos subjacentes ao de origem, proporcionando o aparecimento de tumores que, quando não tratados, ocasionarão disfunção desses órgãos e, consequentemente, levarão ao óbito. Dentre eles, o câncer de mama e do colo do útero estão entre cinco mais incidentes no Brasil. Segundo as estatísticas mundiais do Global Cancer Observatory (Globocan), em 2018 foram estimados cerca de 101,918 mil novos casos de câncer de mama e 12,2 mil de câncer do colo de útero. O instituto nacional de Câncer (INCA) estima, em 2019, cerca de 1730 novos casos de câncer de mama na região norte do país sendo 740 desses casos no estado do Pará. A partir do crescente número de casos relacionados a doença, foi criado em 1990 o movimento internacional de conscientização para o controle de câncer de mama, o “Outubro Rosa”, sendo aderido no Brasil em 2010 pelo INCA, com o objetivo de diminuir os casos de câncer do colo do útero e da mama, promover informações de prevenção, além de possibilitar maior acesso aos serviços diagnósticos e de tratamento. As ações podem ser realizadas pelos profissionais da área da saúde, dentre eles os enfermeiros que têm papel fundamental na disseminação de informações, através da educação em saúde, que é uma de suas responsabilidades preconizadas pelo Ministério da Saúde, segundo a portaria n 2.4362017 da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Esses profissionais podem abordar o tema de diversas formas, através de roda de conversa, exposição de cartazes, palestra, dinâmicas lúdicas que envolvam o público, empregando assim, um dos instrumentos básicos de enfermagem, a criatividade. O programa social Anjos da enfermagem foi criado em 2004, visa levar a educação em saúde através da ludicidade afim de sensibilizar os profissionais quanto a promoção, prevenção e a humanização nos serviços de saúde. O projeto desenvolve ações intra-hospitalar com crianças em tratamento de câncer e extra-hospitalar através de participações em congressos, ações educativas, campanhas e visitas a asilos. Com isso, o trabalho busca relatar a experiência vivenciada em uma educação em saúde alusiva ao “Outubro rosa” realizada pelo projeto anjos da enfermagem, levando em consideração o grau de compreensão do tema pelos ouvintes. Método: A ação foi realizada em uma instituição governamental, na cidade de Belém, contando com voluntárias do projeto e outros acadêmicos de enfermagem. Os participantes foram de sala em sala no horário de expediente dos funcionários do local, tendo a duração de 10 minutos para cada sala. A dinâmica foi dividida em três partes: Canção de entrada e apresentação do grupo, música sobre quando realizar o autoexame e demonstração de como fazê-lo e por fim, explicação sobre o câncer de mama e do colo do útero. No primeiro momento, as voluntárias entraram nas salas cantando uma canção de Bom dia e se apresentaram para os servidores, posteriormente foi cantada uma música, criada pelas integrantes, sobre quais momentos, no dia a dia, as pessoas podem se auto examinar ao mesmo tempo que, uma das integrantes demonstrava em si como realiza-lo e por último, os acadêmicos de enfermagem repassaram informações sobre o que é um câncer, fatores de risco, a incidência desses tipos de câncer no Brasil mencionando o câncer de mama no homem e como preveni-lo, sempre enfatizando a importância de se realizar o autoexame e o exame Papanicolau. O trabalho utilizou as bases de dados: LILACS, SciELO, informações contidas no site do Instituto Nacional de Câncer, Instituto Anjos da Enfermagem e no Global Câncer Observatory publicados no período de 2018 e 2019 estando disponíveis gratuitamente em meio eletrônico no idioma português com descritores: Neoplasias da mama, neoplasias do colo do útero, educação em saúde. Resultado: Foi percebido boa receptividade dos servidores ao longo das dinâmicas propostas. Acredita-se que iniciar a ação com música desejando bom dia e apresentar o projeto e sua metodologia de trabalho contribuiu para criar vínculo com os funcionários, além disso, realizar as ações no horário de trabalho colaborou para que o máximo de trabalhadores participassem, incluindo o gênero masculino que, em muitos casos não são levados em consideração nesse tipo de tema. Também, pela ação ter sido rápida, não prejudicou os servidores em suas funções de trabalho. Na realização da segunda música que abordava como e quando se fazer o autoexame, os ouvintes prestaram atenção na canção e nos gestos da acadêmica que estava demonstrando a forma correta a se fazer, também participaram desse momento fazendo perguntas e relatando que não sabiam fazer ou nunca tinham feito o autoexame. No último momento, também houve interação dos funcionários onde, novamente, fizeram perguntas a respeito de quem poderia fazer a mamografia, a idade para realizar o exame Preventivo do câncer do colo do útero (PCCU). Além disso, foram esclarecidas algumas dúvidas ao longo da apresentação como: “mulheres histerectomizadas totalmente ou parcialmente deve realizar o PCCU, homens também podem ter câncer de mama, apesar de ser em menor proporção comparados as mulheres”. O trabalho de forma geral foi bem recebido pelos servidores, comprovando que usar o lúdico como metodologia para abordar esse tema tornou a ação muito mais atrativa e extrovertida, visto que além de contribuir para repassar informações, serviu como um momento de descontração em meio a correria do trabalho. Considerações finais: O grupo conseguiu alcançar o objetivo que esperava com a ação lúdica, visto que houve interação e compreensão do público com o tema abordado. Através da ação, os servidores puderam ter conhecimento sobre o conceito, fatores de risco, a incidência desses tipos de câncer no Brasil e como prevenir o câncer de mama e do colo do útero, podendo reproduzir esse conhecimento aos indivíduos do seu cotidiano, como familiares e amigos. Também, trouxe boas experiências para os acadêmicos tendo vista que puderam interagir com a comunidade, aprender mais sobre o tema para que pudessem repassar informações corretas. Ademais, faz necessário que o profissional da saúde promova mais ações educativas para servidores de outras áreas, levando em conta que a maioria dessas ações são feitas em Unidades Básicas de Saúde e escolas onde nem sempre esse trabalhadores poderão estar presentes. |
| 7449 | REDE: NÓS COM FUROS? Stéphanie Santos, Amanda Cristina Carvalho, Eliane Costa, Lilia Santos, Clara Silva REDE: NÓS COM FUROS?Autores: Stéphanie Santos, Amanda Cristina Carvalho, Eliane Costa, Lilia Santos, Clara Silva
Apresentação: Este trabalho baseia-se na experiência de estudantes e preceptores do Programa de Educação pelo Trabalho na Saúde (PET – Saúde Interprofissionalidade), iniciado em fev/2019 em uma Policlínica Regional, composto por profissionais da rede em busca de formação contínua e estudantes de diferentes cursos da área da saúde em processo de formação. Sob a perspectiva da interprofissionalidade, o PET proporcionou a reflexão de alunos e preceptores acerca do acesso dos usuários, em tratamento na saúde mental, ao restante do serviço de saúde da Policlínica. Foi vivenciada a resistência ao atendimento, por parte dos profissionais de outras especialidades aos usuários ditos da saúde mental assim como aos profissionais que compõem esta equipe. Tendo em vista o "pré-conceito" dos profissionais em relação aos usuários da saúde mental, como se esses usuários fossem invisíveis aos olhos das outras especialidades clínicas. Corpos relegados ao sofrimento psíquico. A entrada dos estudantes nesse cotidiano repetido propiciou maior percepção da falta de diálogo e articulação provocada pela segregação entre os profissionais da mesma "unidade", uma vez que muitos profissionais das demais áreas demonstram desconhecimento a respeito da SM, da Reforma Psiquiátrica e, consequentemente, dos princípios do SUS. Por outro lado, nos interrogamos: de que forma a equipe de saúde mental se ocupa na produção de acesso não só à saúde, como em outros aspectos da vida dos usuários que acompanha?Dessa forma pretendemos dialogar sobre as saídas e as invenções encontradas, a cada vez, diante de tais impasses. A presença da formação, a perspectiva da interprofissionalidade e a metodologia do matriciamento têm sido algumas das saídas para enfrentar tal problemática. |
| 8134 | ABARÉ: A EXPERIÊNCIA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FLUVIAL NO INTERIOR DO ESTADO DO PARÁ Dejayne Oliveira de Sousa, Eluane Katriny Silva de Sousa, Bárbara Luanna Alves Lira, Juciane Silva Soares, Laís Gabrielle Cardoso de Oliveira, Ilvia Silva Gomes, Hendrick Nobre de Sousa, Marcos Roberto Galvão Castro ABARÉ: A EXPERIÊNCIA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FLUVIAL NO INTERIOR DO ESTADO DO PARÁAutores: Dejayne Oliveira de Sousa, Eluane Katriny Silva de Sousa, Bárbara Luanna Alves Lira, Juciane Silva Soares, Laís Gabrielle Cardoso de Oliveira, Ilvia Silva Gomes, Hendrick Nobre de Sousa, Marcos Roberto Galvão Castro
Apresentação: A Amazônia possui peculiaridades que interferem na forma de prestação da assistência à saúde, sobretudo no que diz respeito às comunidades ribeirinhas. Fatores comoa baixa densidade demográfica dessas regiões e suas características climáticas e culturais dificultam, muitas vezes, o acesso aos serviços de saúde. Com intuito de melhorar esse acesso, é que foram criadas as Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF), equipamentos muito relevantes para que o Sistema Único de Saúde (SUS) assegure a universalidade e a equidade àquelas regiões. Nesse sentido, o município de Santarém conta com o Abaré, a primeira UBSF do Brasil, que atende às comunidades ribeirinhas da região do Tapajós, estando atualmente sob responsabilidade da Universidade Federal do Oeste do Pará, permitindo integrar ensino, pesquisa e extensão. O objetivo deste resumo é descrever a experiência, de forma crítica e reflexiva, em uma unidade fluvial, no interior do Estado do Pará, na Região do Tapajós. Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiência com abordagem reflexiva, a partir da vivência em uma UBSF. A viagem ocorreu em outubro do ano de 2019, durando 10 dias, na Região do Tapajós, município de Santarém - Pará. A UBSF levou assistência à saúde para aproximadamente 30 comunidades, sendo algumas delas localizadas em territórios indígenas. Foram disponibilizados atendimentos médicos, consultas de enfermagem, odontológicas, vacinação, testes rápidos e dispensação de medicamentos. Resultado: Foi possível perceber, no decorrer da vivência, algumas patologias mais frequentes, sendo parte expressiva delas relacionada à ausência e/ou deficiência de saneamento básico e de água potável, como infecção por helmintos e protozoários e micoses dermatológicas. Notou-se que a oferta de medicamentos não consegue suprir as características epidemiológicas da região, visto que, para alguns tipos de medicamentos, há maior frequência de dispensação, levando a seu esgotamento mais rapidamente, enquanto que, para outros, a taxa de dispensação é tão baixa que o estoque desses medicamentos acaba sendo excessivo. Ademais, com relação à oferta de vacinas, observou-se que o número cedido para a viagem não atende à demanda das comunidades visitadas. Ressalta-se que, durante a viagem, verificou-se que o profissional de grande importância da Equipe Estratégica Saúde da Família (ESF) é o Agente Comunitário de Saúde (ACS), sendo o responsável pelo elo entre a comunidade e o serviço de saúde. Por serem comunidades distantes da sede do município, para algumas delas o Abaré acaba sendo o único meio pelo qual os usuários acessam os serviços de saúde. Considerações finais: Devido às dificuldades de acesso aos serviços de saúde nas comunidades ribeirinhas, a UBSF é responsável pela minimização dos impactos causados pelas fragilidades desse acesso. Desse modo, a vivência no Abaré proporciona um novo olhar sobre o SUS, além de permitir aos discentes a vivência da realidade da região, a fim de que estes entendam as demandas e as peculiaridades das comunidades ribeirinhas da região amazônica. |
| 8388 | A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO PELA PERSPECTIVA DA GESTANTE ANA CAROLINA SOUZA TORRES, Lívia Karynne Martins Mesquita A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO PELA PERSPECTIVA DA GESTANTEAutores: ANA CAROLINA SOUZA TORRES, Lívia Karynne Martins Mesquita
Apresentação: O presente estudo aborda uma temática que sinaliza uma necessidade de desenvolver estratégias de educação em saúde bucal com gestantes. Dessa forma a assistência odontológica no pré-natal se fortalecerá enquanto parte do tratamento odontológico que suscitará motivação e adoção de novos hábitos nas pacientes, o que contribuirá na promoção de saúde bucal da mulher e de seus filhos, bem como a desmitificação de crenças populares que menosprezam o atendimento odontológico durante a gestação. A pesquisa investigará o nível de conhecimento das gestantes da UBS Maratoan sobre a importância da assistência odontológica durante o pré-natal, buscando identificar de que forma as gestantes recebem informação sobre o pré-natal odontológico na UBS, caracterizando o fluxo de atendimento a gestante, bem como a frequência das mesmas às consultas de pré-natal. Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa, que será realizada com as usuárias gestantes acompanhadas durante o pré-natal na unidade básica de saúde Maratoan, no período de março a junho de 2020. Serão incluídos na pesquisa os participantes que sejam gestantes, em qualquer período gestacional, e busque atendimento na unidade de saúde Maratoan e aceitem participar da pesquisa segundo o termo de consentimento livre e esclarecido. Serão excluídas do estudo as gestantes que não aceitem participar da pesquisa, as que não estejam dentro do território adscrito da UBS Maratoan, bem como as que interrompam o tratamento no período da coleta de dados. A coleta de dados será realizada por meio de uma entrevista semiestruturada. Os dados coletados nas entrevistas serão transcritos e, posteriormente, analisados pela técnica de análise temática de Minayo. O estudo estará de acordo com o preconizado nas Resoluções Nº 510 de 07 de abril de 2016 e Nº 466 de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O estudo pode coletar subsídios que propiciem traçar uma linha de cuidado odontológico que respeite a individualidade de cada gestante permitindo a criação de vínculo entre o cirurgião-dentista e as gestantes possibilitando educação, promoção de saúde e quando necessário a realização de procedimento odontológicos durante o pré-natal. |
| 8396 | O EMPODERAMENTO PATERNO NO PRÉ-NATAL Lucas de Almeida Figueiredo, Mariana Braga Salgueiro, Thayna Pontes Pereira, Gabriel de Farias Vergaças, Dayanne Cristina Mendes Ferreira Tomaz O EMPODERAMENTO PATERNO NO PRÉ-NATALAutores: Lucas de Almeida Figueiredo, Mariana Braga Salgueiro, Thayna Pontes Pereira, Gabriel de Farias Vergaças, Dayanne Cristina Mendes Ferreira Tomaz
Apresentação: O processo gravídico puerperal historicamente sempre foi conduzido pela ótica feminina, onde a participação paterna se restringia apenas ao papel de provedor financeiro. No entanto tem-se percebido uma nova visão sobre as diferenças de gênero e papéis assumidos por esses. Principalmente no tocante à gestação, onde os homens vêm adquirindo maior consciência da importância da sua participação neste período. Para muitos homens, sentir-se pai é um fato que só ocorre posteriormente ao nascimento. No entanto, a participação deste já no pré-natal pode colaborar para a formação precoce do vínculo entre o binômio pai-filho. A Organização Mundial de Saúde enfatiza que o cuidado na atenção pré-natal, perinatal e puerperal deve estar centrado nas famílias e ser dirigido para as necessidades não só da mulher e seu filho, mas do casal. Portanto, o profissional de saúde deve estar atento na participação do homem na assistência pré-natal, motivando juntamente com a sua companheira o envolvimento no processo gestacional, no parto e no pós–parto. Portanto, torna-se objetivo desse estudo empoderar o homem sobre sua responsabilidade na paternidade, inserindo-o como participante ativo do ciclo gravídico-puerperal. Desenvolvimento: Trata-se de uma revisão de literatura, desenvolvida no mês de janeiro de 2020, utilizando os seguintes descritores: gênero e saúde, paternidade e política pública. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, instituída pela portaria nº 1.944, de 27 de agosto de 2009, atua na conscientização dos homens sobre seus deveres e direitos na participação no planejamento reprodutivo, visto que a paternidade não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, mas, sobretudo, como um direito do homem a participar de todo o processo, desde a decisão de ter ou não filhos, como e quando tê-los, bem como do acompanhamento da gravidez, do parto, do pós-parto e da educação da criança. Resultado: A cultura das diferenças de gênero e da divisão de tarefas entre os sexos sempre esteve presente em nossa sociedade. Os papéis assumidos por pais e mães eram tradicionalmente distintos, a mãe possuía o papel de cuidadora primária e o pai o de provedor das necessidades materiais da família. Os avanços socioculturais vêm desmistificando a caracterização histórica do pai, vez que sua presença no período gestacional é um fator positivo que fortalece o estabelecimento do vínculo. Considerações finais: Observa-se o prazer e a satisfação do homem em participar e acompanhar as consultas de pré-natal e todo o ciclo gestacional. Estes sentem-se recompensados e envolvidos, infere-se que o relacionamento estabelecido com a inserção paterna no período gestacional estabelece vínculo e aproximação do casal. Conclui-se que os homens vêm adquirindo maior consciência da importância da sua participação neste período singular de suas vidas. Torna-se necessário, ainda, que os profissionais de saúde potencializem no homem o desejo de sentir-se importante e realizado ao poder exercer de forma concreta o papel de pai antes mesmo do parto a partir de aconselhamento e qualificação através da educação permanente. |
| 8551 | LAMSA E A CRIAÇÃO DAS DROGAS FANTÁSTICAS Natália Flôres Gertrudes, Alecsandra Fernandes da Silva, Carlos Eduardo do Santos Nascimento, Soraya Solon, Fátima Aparecida Lopes Flores Gertrudes LAMSA E A CRIAÇÃO DAS DROGAS FANTÁSTICASAutores: Natália Flôres Gertrudes, Alecsandra Fernandes da Silva, Carlos Eduardo do Santos Nascimento, Soraya Solon, Fátima Aparecida Lopes Flores Gertrudes
Apresentação: O uso de drogas vem desde a antiguidade e ainda é muito comum em nossa sociedade. Em determinado período, diversos povos passaram a utilizar substâncias psicoativas em cerimoniais, festivais, convívio social e para fins medicinais. Desde que utilizadas com moderação, as drogas proporcionam prazer, diversão e benefícios para a saúde, porém, podem ocasionar problemas na vida do indivíduo e no meio em que vive. Em vista disso, a Liga Acadêmica Multidisciplinar em Saúde do Adolescente (LAMSA) realiza abordagens preventivas e de promoção à saúde sobre álcool e outras drogas utilizando oficinas participativas. Este trabalho relata a experiência ao realizarmos a oficina Droga Imaginária, do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), com adolescentes. Desenvolvimento: A oficina foi realizada em um Centro de Referência de Assistência Social, no período vespertino, com adolescentes na faixa etária de 11 a 14 anos. Iniciamos a oficina com a palavra "Drogas" em uma cartolina, para realizarmos uma chuva de ideias, estimulando-os a falarem o que lhes vem à mente quando escutam essa palavra. As contribuições anotadas e discutidas pelos adolescentes. Logo após, ao compartilhamento rica discussão, eles foram separados em grupos e orientados a criar uma droga que ainda não existe no mercado. Essa droga deveria ter: nome bem fácil de lembrar, cor, cheiro, sabor agradável, preço acessível, facilidade de aquisição, vantagens e desvantagens, e efeitos. Posteriormente, eles deveriam montar propagandas convincentes e atrativas para apresenta-las ao seu público. Ao final da oficina realizamos uma votação para escolher a "droga imaginária" que mais agradava e era persuasiva para a compra. Resultado: A oficina proporcionou muitas discussões a respeito dos impactos positivos e negativos que as drogas têm em nossa vida. Mostrando dessa forma, que não tem problema em utilizar determinadas substâncias moderadamente. Observou-se durante a criação da "droga imaginária" que todos os participantes desejaram que suas drogas promovessem bem-estar apesar dos efeitos colaterais, assim ressaltou-se a relação do uso da droga como uma busca de prazer, seja momentâneo ou a longo prazo. Além do convencimento por parte da propaganda e do quanto a droga é atrativa para o público a quem deseja alcançar. Considerações finais: Ao promovermos essa atividade conseguimos discutir o tema tornando o adolescente acessível e participativo. Essa forma de trabalho foge do padrão de julgamento e proibição, comum nos discursos para os adolescentes. As drogas estão inseridas em nosso meio e determinadas substâncias fazem parte do nosso cotidiano, porém podem nos prejudicar se ingeridas ou usadas inadequadamente. E isto é percebido pela fala dos adolescentes, contudo, as propagandas e persuasão em relação ao uso pode ser atrativo o suficiente para influenciar ao uso de determinadas substâncias. |
| 8667 | INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DETECTADAS EM AÇÕES DO PROJETO VIVA A VIDA EM SANTARÉM (PA)RÁ ADJANNY ESTELA SANTOS DE SOUZA, DALVA E SILVA MARTINS, FREDSON LUIZ OLIVEIRA COSTA, MÁRCIA CHAVES NINA, MARCIA CASTRO MACEDO, RAFAELA SOUZA VIANA, ANA GABRIELA CHAGAS DOS SANTOS, MATHEUS SALLYS OLIVEIRA SILVA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DETECTADAS EM AÇÕES DO PROJETO VIVA A VIDA EM SANTARÉM (PA)RÁAutores: ADJANNY ESTELA SANTOS DE SOUZA, DALVA E SILVA MARTINS, FREDSON LUIZ OLIVEIRA COSTA, MÁRCIA CHAVES NINA, MARCIA CASTRO MACEDO, RAFAELA SOUZA VIANA, ANA GABRIELA CHAGAS DOS SANTOS, MATHEUS SALLYS OLIVEIRA SILVA
Apresentação: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) afetam milhares de pessoas em todo o mundo e podem ser causadas por bactérias, protozoários, fungos e vírus. Podem também ser transmitidas por outras vias, no entanto, o contato sexual é a via mais importante de transmissão. O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA-Estadual), oferta acesso ao diagnóstico e tratamento de ISTs e atua no incentivo da adoção de medidas preventivas e está presente em diversas ações sociais a fim de ampliar os atendimentos a população. O Projeto “Viva a Viva”, criado pelo Sistema Tapajós de Comunicação (STC), tem como objetivo combater a violência e o tráfico de drogas, bem como ofertar em diversos bairros de Santarém, ações de saúde e cidadania. O objetivo desse trabalho foi verificar a ocorrência de ISTs (HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C) durante as ações do projeto “Viva a Vida” em Santarém-Pará. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em 05 escolas do município de Santarém, durante as ações do Projeto “Viva a Vida” em parceria com o CTA-Estadual e Universidade do Estado do Pará (UEPA). Inicialmente os alunos de Enfermagem da UEPA realizaram abordagem e convite à população para realização dos testes, em seguida se deu o acolhimento e encaminhamento para a realização dos testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C, além de orientação sobre prevenção de ISTs e distribuição de material educativo e preservativos. Os testes rápidos utilizados baseiam-se na tecnologia de imunocromatografia de fluxo lateral, que permite a detecção de anticorpos específicos ou antígenos no sangue total. Resultado: Foram atendidas 946 pessoas, sendo 699 (73,9%) do sexo feminino, 240 (25,4%) do sexo masculino e 7 (0,7%) sem identificação de sexo, com idade entre 13 e 82 anos, a maioria 793 (83,2%) na faixa etária de 18 a 59 anos de idade. 02 (0,2%) apresentaram resultado positivo para HIV; 52 (5,5%) positivo para sífilis; 01 (0, 1%) positivo para hepatite B e 05 (0,5%) positivo para hepatite C. Os pacientes com resultados positivos receberam orientações e foram encaminhadas ao CTA para realização de testes de titulação e/ou confirmação juntamente com seus parceiros. Considerações finais: Embora o percentual de detecção de HIV, hepatite B e hepatite C, pareça baixo, chama atenção, pois, essas doenças podem ser assintomáticas e passar despercebidas aumentando a chance de transmissão. Ressalta-se a positividade para sífilis com 52 indivíduos (5,5%). É necessário destacar que a sífilis pode causar aborto, comprometer seriamente o sistema nervoso central, levando a doenças neurológicas, com quadros de demência, manifestações auditivas, oculares, e ainda manifestações cardíacas e ósseas. Ainda existe muito desconhecimento sobre as ISTs, não apenas em relação ao risco de contágio, mas também em relação às consequências dessas infecções. A realização de testes rápidos para o diagnóstico das ISTs é fácil e está disponível em qualquer Unidade de Saúde (US), não há custos, e o resultado fica pronto em apenas dez minutos, permite o diagnóstico, possibilitando tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão. |
| 8967 | ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS NO CONTEXTO DA DOENÇA DE CHAGAS NO INTERIOR NORDESTINO Anne Layse Araújo Lima, Jaqueline Lopes Prates, Cinoélia Leal de Souza, Elaine Santos da Silva, Denise Lima Magalhães, Alaides de Oliveira Souza, Daniela Teixeira de Souza, Jader da Silva Ramos ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS NO CONTEXTO DA DOENÇA DE CHAGAS NO INTERIOR NORDESTINOAutores: Anne Layse Araújo Lima, Jaqueline Lopes Prates, Cinoélia Leal de Souza, Elaine Santos da Silva, Denise Lima Magalhães, Alaides de Oliveira Souza, Daniela Teixeira de Souza, Jader da Silva Ramos
Apresentação: na década de 1950 houve uma aglomeração de pessoas nos grandes centros urbanos, devido à extinção dos trabalhos manuais na zona rural, e com os avanços tecnológicos e a migração para as cidades causaram danos ao meio ambiente, que refletiram de forma negativa na saúde pública. Sabe-se que, os grandes desmatamentos, além de outras consequências, favoreceram a disseminação do inseto vetor da doença de Chagas, o Trypanossoma Cruzi, para as regiões urbanas, que passaram a conviver com os seres humanos. Nesse sentido, a doença de Chagas ou a Tripanossomíase Americana é uma patologia infecciosa com fase aguda ou crônica, podendo ser assintomática ou não, se sintomática com casos graves e altos índices de mortalidade, inseridas em situações de pobreza. Nesse contexto, tanto o tratamento antiparasitário, realizado na fase aguda, quanto o etiológico na fase crônica devem ser iniciados imediatamente, independentemente da fase de evolução da enfermidade, considerando-se que o tratamento rápido proporciona sua eficácia, embora o resultado da terapêutica dependerá da fase da doença em que o indivíduo se encontra, contudo ambas possuem como finalidade a cura da infecção, diminuição de lesões orgânicas, bem como, diminuir a viabilidade da transmissão da doença. A contaminação ocorre por meios de picadas seguidas pela defecação do Trypanossoma Cruzi, pode ser transmitida de diversas formas, sendo: vetorial (pelo barbeiro) e a mais comum correspondendo a 80% dos casos; oral, que se dá através da ingestão de meios contaminados com o vetor; transfusional, que é a principal forma de contaminação em áreas urbanas, equivalente a 20% dos casos; congênita ou vertical, na qual o Tripanosoma cruzi ultrapassa a barreira placentária, ocorrendo a contaminação de mãe para feto; transplante; e outras menos frequentes, como acidentes em ambientes de trabalho. Geograficamente a infecção chagásica, incluindo vetores e seus reservatórios, engloba toda a área do continente americano, expandindo-se do Sul dos Estados Unidos até o Sul da Argentina, estimando-se que 90 milhões de indivíduos estão propícios a essa infecção. Por ser uma área endêmica, a América Latina apresenta um número de 15 milhões afetados e 10.000 óbitos por ano. A prevalência no Brasil é de 4,2, no Nordeste podendo atingir a taxa de infecção de 5%. Por isto, fatores socioambientais, infestação, indicadores ambientais e risco de transmissão vetorial são classificações importantes de avaliação do Programa Nacional de Controle de doença de Chagas, cujo objetivo baseia-se no controle da doença no país, através da vigilância epidemiológica. Além disso, por meio do programa os estados brasileiros são classificados de acordo com o nível de risco para transmissão vetorial da doença de Chagas, sendo eles: baixo, médio e alto risco. Vale ressaltar que, a Bahia possui 417 municípios, dos quais 24,2% são classificados como baixo risco, 52,5% de médio risco e 23,3% de alto risco. Diante disso, o estudo teve como objetivo analisar os aspectos socioambientais no contexto da doença de Chagas no município de Malhada- Bahia. Desenvolvimento: trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada na cidade de Malhada, no Sudoeste baiano. Para a coleta de dados foram utilizados questionários semiestruturados para análise do perfil socioambiental e de saúde contendo: perfil sociodemográfico, socioambiental, dados nutricionais, dados clínicos e hábitos de vida dos portadores da doença de Chagas. Estavam aptos a participar da pesquisa homens e mulheres com diagnóstico confirmado da doença, com amostra probabilística simples de 183 indivíduos. A análise dos dados envolveu variados procedimentos estatísticos descritivos, como: codificação das respostas, tabulação dos dados e cálculos com auxílio do programa estatístico Software Statistical Packadge Social of Sciences. Na análise propriamente dita foram utilizados os testes estatísticos de Pearson e o teste de correlação de Qui- quadrado. Resultado: percebeu-se que os participantes do estudo eram em sua maioria do sexo feminino, com idade variando entre 23 a 81 anos de idade, casados, quase a totalidade eram residentes da zona rural, e a profissão predominante foi a de lavrador, com baixa escolaridade e a renda de até um salário mínimo. O estudo em questão apontou que a doença de Chagas ainda é uma patologia essencialmente rural, uma vez que 63,6% das pessoas acometidas residem na zona rural, entretanto o número de portadores na zona urbana também apresenta resultados significativos, como 36,4% do total. Esse achado mostra que embora tenha havido uma transição no perfil epidemiológico das doenças infecciosas prevalentes no campo, a incidência dessas doenças acompanha além das cidades com a industrialização, permanece frequentes no campo com as baixas condições sócio sanitárias. Atualmente, nota-se que a doença de Chagas é uma condição negligenciada com elevada carga de morbimortalidade, os dados mostram que no Brasil, em 2011, a doença de Chagas foi à quarta causa de morte entre as doenças infecciosas e parasitárias, chegando a afetar cerca de três milhões de pessoas. Além de ter diferentes cenários regionais e ambientais, entretanto as dimensões locais estão passando por grandes e difíceis transformações demográficas, sociais e ambientais. Considerações finais: diante dos fatos mencionados, a doença de chagas é considerada negligenciada, uma vez que a carência de políticas públicas potencializa o impasse. Nesse cenário, observa-se que as famílias em vulnerabilidade social possuem menor acessibilidade aos serviços de saúde, consequentemente dificulta o diagnóstico e tratamento precoce da doença. Além disso, o fator ambiental associa-se diretamente à qualidade de vida e saúde da população, dado que um ambiente sem estrutura sanitária torna- se propício para a proliferação e abrigo de vetores, como por exemplo o Trypanossoma Cruzi, configurando dessa forma o aparecimento da infecção chagástica. Observa se que, devido a sua amplitude e cronicidade a doença de Chagas se tornou um problema de saúde pública no Brasil, sendo considerada um dos agravos mais frequentes em regiões que apresentam dificuldades e ausência de infraestrutura social e urbana, como o Nordeste do país, sobretudo no interior dos estados, contribuindo para atenção na demanda da vigilância epidemiológica. Por isto, faz-se necessário promover assistência aos usuários visando garantir uma melhor qualidade de vida. Da mesma forma que, ações de saúde baseadas no controle do vetor, promoção da saúde e assistência integral minimizam o acometimento da doença, bem como o diagnóstico e tratamento precoce. Logo, essa pesquisa possibilita a reflexão acerca do tema, e a necessidade de inserir a Doença de Chagas como prioridade no contexto da saúde e políticas públicas, haja vista que os avanços científicos e tecnológico na área da saúde auxiliam nessa demanda. Referências BRASIL. Governo do Estado da Bahia. Nota Técnica nº 01 de 2017 DIVEP/LACEN/ SUVISA/SESAB. Apresenta vigilância, diagnóstico e tratamento da Doença de Chagas no Estado da Bahia. Disponível em http://www.cremeb.org.br/Acesso em 10/11/2019. _______. Ministério da Saúde. Manual de prevenção e controle de doenças infectocontagiosas e parasitárias. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. CARVALHO, R. B. et al. Perfil biossocial dos indivíduos portadores de doença de chagas atendidos no ambulatório de infectologia do hospital Couto Maia, Salvador, Bahia. Revista Baiana de Saúde Pública. v.37, Suplemento 1, p.133-143 jan./mar. 2013. |
| 9054 | A AQUISIÇÃO DAS TECNOLOGIAS LEVES ATRAVÉS DOS GRUPOS EDUCATIVOS EM SALAS DE ESPERA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO NA GRADUAÇÃO DE FARMÁCIA Carla Ribeiro Guedes A AQUISIÇÃO DAS TECNOLOGIAS LEVES ATRAVÉS DOS GRUPOS EDUCATIVOS EM SALAS DE ESPERA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO NA GRADUAÇÃO DE FARMÁCIAAutores: Carla Ribeiro Guedes
Apresentação: Este trabalho tem como objetivo relatar uma experiência de ensino na graduação de Farmácia, focada na aquisição de habilidades e competências no âmbito das tecnologias leves, caracterizada pelos modos relacionais de agir no ato de cuidar. Trata-se de uma disciplina obrigatória, oferecida para o quarto período, a qual visa elaborar e desenvolver atividades educativas nas salas de espera dos ambulatórios do hospital universitário, da Universidade Federal Fluminense em Niterói (RJ). A disciplina organiza-se através das seguintes etapas:Apresentação: da proposta; discussão teórica baseada em textos que abordem ações de educativas em salas de espera; planejamento das atividades em sala de aula; ensaio dos grupos; e desenvolvimento das ações educativas no hospital. Como resultados, os grupos de educação em saúde abordaram diferentes temáticas, tais como ansiedade, depressão, câncer de mama, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), diabetes, hipertensão, dengue, chikungunya e zika. As dinâmicas foram interativas, lúdicas, com demonstrações concretas e metodologia problematizadora. Também foram elaborados folhetos informativos, com ênfase em promoção e prevenção de saúde. As atividades tiveram intensa participação e interesse dos usuários. Os grupos produziram trocas que permitiram acolher os participantes, realizar diálogos entre os saberes técnico-científico e popular, estimular o auto cuidado e a autonomia dos sujeitos. Concluímos que podemos produzir novos sentidos para a formação dos farmacêuticos através das ciências humanas em saúde. Os marcadores advindos das tecnologias leves, tais como escuta, diálogo, acolhimento, vínculo, responsabilização e estímulo à autonomia do usuário nos mostram que é possível contribuir para uma ampliação da noção de clínica na graduação de Farmácia. |
| 9322 | ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: CONSCIENTIZAÇÃO DE HOMENS EM UM BAIRRO PERIFÉRICO DE BELÉM DO PARÁ. Renata Abreu, Thatiane Cristina da Anunciação Athaide, Rafaela Cristina Maciel Ferreira, Leticia dos Santos Cruz, Bianca Oliveira Sousa, Samara Machado Castilho, Raphaella Monike Teixeira de Sousa, Carla Patrícia Santos dos Santos ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: CONSCIENTIZAÇÃO DE HOMENS EM UM BAIRRO PERIFÉRICO DE BELÉM DO PARÁ.Autores: Renata Abreu, Thatiane Cristina da Anunciação Athaide, Rafaela Cristina Maciel Ferreira, Leticia dos Santos Cruz, Bianca Oliveira Sousa, Samara Machado Castilho, Raphaella Monike Teixeira de Sousa, Carla Patrícia Santos dos Santos
Apresentação: Ao longo de sua trajetória, o Sistema Único de Saúde desenvolve políticas para apoiar e fortalecer ações de saúde para grupos específicos. O adoecimento e o cuidado pela saúde são poucos valorizados pelo homem, fator que distancia estes sujeitos dos serviços de saúde, sendo assim, buscando solucionar essa problemática, o SUS desenvolveu a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do homem. A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH) tem como objetivo promover ações que contribuam para a compreensão da realidade masculina em seus diversos contextos. Para atingir este objetivo a Política trabalha com cinco eixos temáticos, que são: acesso e acolhimento, saúde sexual e saúde reprodutiva, paternidade e cuidado, doenças prevalentes na população masculina e prevenção de violências e acidentes. A criação da PNAISH foi de suma importância para a saúde da população masculina, entretanto, as mudanças ainda não são concretas no Sistema Único de Saúde. Desta forma, os profissionais de enfermagem necessitam de um olhar qualificado e direcionado em busca de uma assistência a saúde adequada, contribuindo para a adesão dessa população ao sistema de saúde e consequentemente para a redução de agravos e doenças. Os homens não fazem parte da população usualmente assistida pelos serviços de saúde, de modo que só buscam a assistência à saúde em situações de emergência ou quando estão impossibilitados de exercer seu papel de trabalhador e provedor financeiro da família. A atenção básica é considerada a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde e tem como papel fortalecer e contribuir para a universalização do acesso e garantia da integralidade da assistência. Entretanto, devido à falta de acessibilidade dessa população a atenção primária demonstra a vulnerabilidade desses indivíduos. Com o intuito de melhorar a assistência à saúde que é prestada a população masculina e fazer com que houvesse a adesão aos serviços de saúde, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Atenção à Saúde do Homem, que tem como objetivo facilitar e ampliar o acesso da população masculina as ações e serviços de saúde. Esta pesquisa tem como objetivo descrever ação de saúde realizada em um bairro da periferia de Belém do Pará, durante atuação acadêmica em uma unidade básica de saúde em novembro de 2019. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, onde foi realizado um projeto pedagógico, desenvolvido através de uma série de ações realizadas em uma Unidade Municipal de Saúde (UMS), que foi dividido em três etapas realizados em 2 dias, a saber: 1. Busca ativa; 2. Educação em saúde; e 3. Acolhimento e disposição dos serviços de saúde. A ação foi organizada e desenvolvida pela enfermeira responsável pela unidade e por acadêmicas de enfermagem. Resultado: No primeiro dia realizamos uma ação de busca ativa no bairro da Marambaia, com uso de tecnologia leve dura, convidando homens que se encontravam nos locais de realização, sendo estes a feira do bairro, pontos comerciais do bairro, ponto de taxis e de moto táxis, e usuários residentes que transitavam pelas ruas do bairro. Na oportunidade, foram convidados a comparecer a unidade de saúde para utilizarem os serviços de saúde que seriam ofertados e participarem das ações educativas que seriam realizadas no local. Foram alertados quanto a importância de estarem realizando a atualização da situação vacinal, da realização de testes rápido para IST, possibilitando um diagnóstico e tratamento precoce de infecções assintomáticas. No segundo dia foram realizadas a segunda e terceira etapa do projeto, sendo a primeira realizada através de utilização de tecnologia leve dura desenvolvida pelas acadêmicas de enfermagem, onde esclarecia mitos e verdades sobre Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus, com participação dos usuários de forma ativa, promovendo a educação em saúde, o autocuidado, e a adesão de hábitos saudáveis, como iniciar uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos pelo ao menos 3 vezes na semana, realizar exames periódicos para monitoramento de índices glicêmicos, de colesterol, e pressão arterial sistêmica, para avaliação de risco cardiovascular dos usuários. Em seguida, foram disponibilizados serviços de saúde de oferta disponível na unidade, onde pudemos atender aproximadamente 55 homens, com realização de teste rápido para hepatites virais do tipo B e C, sífilis e HIV, onde conseguimos detectar testes reagentes em 3 casos de hepatites, 1 caso de HIV e 4 casos de sífilis. Os testes foram realizados, interpretados e encaminhados para a referência para iniciar o tratamento adequado para cada caso. Além deste serviço, foram avaliados a PA, glicemia e dados antropométricos dos usuários, onde identificamos idosos com risco cardiovascular aumentado, e foram orientados a comparecer na unidade em outro momento para possibilitar o diagnóstico e inclusão no programa de saúde HIPERDIA, e ainda a solicitação de exames laboratoriais, estimulando o retorno do usuário a unidade, para consultas subsequentes. Foi realizada a atualização vacinal de 30 homens sendo 15 idosos, onde foi possível realizar a prevenção e o aprazamento de vacinas importantes como a de Hepatite B, Dupla Adulto (dT), Pneumocócica 23 Valente, Influenza e Tríplice Viral. Resultado: A adesão ao autocuidado, prevenção de agravos, e cuidados especiais com a saúde, devem ser amplamente estimuladas na população masculina, visto que esta população é vulnerável a tipos de exposição laborais, comportamentais e ainda sociais que podem contribuir para prejudicar a saúde do usuário homem, revelado pelo grande número de testes rápido que resultaram em reagentes para IST, revelando uma escassa ou nenhuma procura por assistência à saúde por esses homens, podendo estar relacionado ao quadro de doença assintomática característica de muitas destas infecções, não alertando o portador de doença existente. Dito isto, o projeto desenvolvido pode contemplar estes objetivos, visando a promoção da assistência adequada ao usuário homem do bairro da Marambaia, na capital paraense, pois possibilitou o recrutamento desses atores sociais, educação e promoção de saúde aos mesmos, viabilizando um estimulo a adesão de hábitos saudáveis de saúde e comportamentais que podem contribuir para a prevenção de agravos na saúde do homem. O uso de tecnologias de saúde foi empregado neste projeto, possibilitando um aprendizado mais descomplicado, e acessível à população alvo. Houve uma boa adesão a atividade realizada, com participação ativa dos usuários, possibilitando a quebra de paradigmas a doenças prevalentes na população brasileira e dando início a um vínculo com a equipe e os usuários que pode perdurar por um longo período, portanto o uso destes recursos deve ser empregado sempre eu possível, para possibilitar objetivos eficazes e propiciar a educação em saúde com linguagem simples, objetiva e efetiva. |
| 9502 | SISTEMA E-SUS AB: QUESTIONAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DURANTE A IMPLANTAÇÃO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Gilmara de Freitas Carvalho, Gilmara de Freitas Carvalho, Monica Aguilar Estevam Dias, Carla Regina Furtado da Costa, Iraildes da Silva Gomes SISTEMA E-SUS AB: QUESTIONAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DURANTE A IMPLANTAÇÃO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROAutores: Gilmara de Freitas Carvalho, Gilmara de Freitas Carvalho, Monica Aguilar Estevam Dias, Carla Regina Furtado da Costa, Iraildes da Silva Gomes
Apresentação: Antes da expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF) no ano de 2008, o Município do Rio de Janeiro utilizava o Sistema Gerenciador de Informações Locais (GIL) como ferramenta de gestão de cuidados dos pacientes atendidos na atenção primária. Durante a expansão, houve o desafio de desenvolver novos indicadores voltado para a realidade local e a nível municipal frente as necessidades de monitoramento da qualidade dos atendimentos da ESF. A Gestão Municipal ciente de que o GIL não daria resposta aos indicadores criados fez a escolha do uso de Sistema Próprio de Informação, através da contratação de prontuários eletrônicos diversos para as dez regiões de saúde organizadas. Em 2016, devido ao início da obrigatoriedade no envio de dados da Atenção Básica ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), fez-se necessário a implantação de servidores locais do Sistema e-SUS de Prontuário Eletrônico do Cidadão para a Atenção Básica (PEC e-SUS AB), sendo recebido pelo Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB). Nesse período, o servidor local das unidades era utilizado apenas para transmissão de arquivos do Prontuário Próprio. Ainda no ano de 2016, houve a iniciativa de implantar o PEC e-SUS AB para profissionais atuantes nas áreas sem cobertura da ESF. Uma segunda fase ocorreu em 2017-2018, com a implantação nas Clinicas da Família da Área Programática (AP1). Assim, em meados de 2018, todas as 17 unidades de saúde com suas 84 equipes de saúde passaram a utilizar o PEC e-SUS AB. Os dados dos usuários atendidos anteriormente no Sistema Próprio foram migrados para o sistema PEC e-SUS AB. A mudança entre sistemas trouxe como consequência a migração de cadastros duplicados, com campos não migrados, usuários desvinculados as famílias e seus respectivos domicílios além de prontuários incompletos no tocante aos dados das condições de saúde autorreferidas e clínicas. A mudança de Sistema trouxe para a Gestão Municipal novos desafios quanto ao monitoramento de indicadores de saúde, resultando em descontinuidade de alguns pelas novas fontes e modalidades de cálculo para avaliação dos resultados. Concomitante a revisão dos indicadores, foi realizada grande reorganização nos territórios cobertos pelas ESF, diminuindo a quantidade total das equipes mas mantendo a cobertura pactuada. A reestruturação ocorrida levou a instabilidade na gestão local, refletindo também em expectativas negativas quanto aos registros das informações em saúde. A perda de determinados registros e duplicidade de cadastros atrasou a qualificação de dados primários, que foi potencializada por limitações nas correções, já que no sistema PEC e-SUS AB ainda não possuía ferramenta de unificação de dados de paciente duplicados. Nesse sentido, o presente estudo propõe sistematizar em eixos temáticos as principais dúvidas levantadas pelos profissionais de saúde durante o processo de implantação, captados em grupos de trabalho em reuniões de equipe e plataformas digitais, bem como em treinamentos em ambiente laboratorial e em serviço. As dúvidas levantadas foram compiladas ao longo de todo o período de implantação. Tanto as modalidades de treinamento quanto os Grupos de Trabalho (GT) envolveram profissionais da assistência, profissionais da administração e gestão integrantes das unidades da AP1. As dúvidas encontradas foram refletidas e discutidas com a equipe técnica da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA) da CAP1, que ministrou o treinamento e posteriormente categorizou os eixos temáticos em dúvidas relacionadas a: Administração do Sistema, Avaliação de Produtividade, Indicadores, Problemas/Condições de Saúde e Gestão do Cuidado do Cidadão. Ao analisar cada categoria, foram descritos as principais indagações da seguinte forma: 1) Administração do Sistema – nesta categoria verificou-se temas pertinentes a atualização de versões da aplicação, importação de arquivos do CNES, atribuição de perfis diante da admissão de novos profissionais para utilização imediata, configuração para solicitação rápida de exames e atribuição de perfis personalizados de acordo com a realidade local; na eixo 2) Avaliação de Produtividade – foram selecionados temas pertinentes a produção das equipes e da unidade por meio dos relatórios analíticos e sintéticos que próprios do e-SUS, sobre os modos de alimentação e de avaliação de cada variável, sobre os modos de análise da produção individualizada e coletiva; a terceira categoria denominada 3) Indicadores – tratam de questões relacionadas aos indicadores de saúde nacionais do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) e dos indicadores municipais da atenção primária da Plataforma da Subsecretaria de Promoção da Saúde, Atenção Primária e Vigilância (SUBPAV), relacionadas aos modos de alimentação, leitura e avaliação dos indicadores que utilizam como fonte o e-SUS, motivando os profissionais a se familiarizarem com os indicadores, identificarem seus parâmetros, metas e métodos de cálculo, identificando também a relevância e esfera de contribuição de cada indicador para qualidade em saúde; na quarta categoria 4) Problemas/Condições de Saúde – a seleção abarcou orientações voltadas para inclusão de diagnósticos, com a necessidade de embasamentos conceituais sobre a utilização da Classificação Internacional de Doenças (CID) e da Classificação Internacional para a Atenção Primária (CIAP2), esta última ainda muito pouco conhecida entre os profissionais treinados. Incluiu também explanações de Layout do Sistema e visualização de acompanhamento das condições de saúde da criança, gestante e idoso em abas do sistema especificas para tal. Para a categoria final, denominada 5) Gestão do Cuidado do Cidadão – foram selecionados temas pertinentes ao cadastro individual e domiciliar/territorial, como corrigir erros no cadastro individual, domiciliar e territorial, vincular indivíduos a famílias e domicílios, análise dos relatórios de inconsistências gerados e registro de produções em momento posterior ao atendimento. Os questionamentos e riqueza de novas informações geradas ao longo de todo o processo motivaram a equipe técnica treinadora a estudar mais profundamente o Sistema PEC e-SUS AB, realizando testes diversos e elaborando instrutivos para distintas fases de implantação, voltados aos atendimentos de diferentes categorias da assistência e da administração. Cita-se como fato relevante a necessidade expressada pelos profissionais de saúde quanto a manifestação voluntária de participar da melhoria do Sistema, o que levou a equipe a orientar os profissionais a sugerirem ideias através do portal aps.saude.gov.br de customização no Sistema, sinalizar as mudanças que surgem a cada versão atualizada e o treinamento para atualização dos novos profissionais que chegam ao serviço. Como conclusão, ressalta-se que os treinamentos realizados desencadearam apreensões e percepções conjuntas entre a equipe treinadora e treinadas. Muitas dúvidas estão relacionadas ao processo de trabalho, mais que o local de registro de determinado procedimento ou conduta. Nesse sentido, o manual orientador não contempla todas as nuances das formas de registro no prontuário eletrônico do cidadão. Queixas relacionadas às formas de inserção de exames e seus respectivos resultados tanto quanto sendo adicionado como procedimento administrativo quanto durante o atendimento permanece ao longo de diversas versões, incomodando e atrasando o atendimento. |
| 10354 | CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DE SABERES COM PACIENTES CHAGÁSICO: DISCUSSÕES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE Antônia Suellen Fernandes Dantas, Rita de Cássia da Silva Medeiros, Bianka Andressa de Oliveira Medeiros, Camila Mesquita Soares, Maria Bianca Brasil Freire, Fernanda Mariany de Almeida Menezes Freire, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento, Cléber de Mesquita Andrade CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DE SABERES COM PACIENTES CHAGÁSICO: DISCUSSÕES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDEAutores: Antônia Suellen Fernandes Dantas, Rita de Cássia da Silva Medeiros, Bianka Andressa de Oliveira Medeiros, Camila Mesquita Soares, Maria Bianca Brasil Freire, Fernanda Mariany de Almeida Menezes Freire, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento, Cléber de Mesquita Andrade
Apresentação: A Organização Mundial de Saúde reconhece a Doença de Chagas (DC) como uma das 17 doenças tropicais negligenciadas e entre as doenças infecciosas e parasitárias, a de quarto maior impacto social. No Estado do Rio Grande do Norte, a estimativa de soroprevalência é de 6,5% na mesorregião Oeste, tendo apresentado aumento progressivo com a idade até 50 anos, predominantemente de área rural, em casas propícias ao abrigo de triatomíneo (taipa). Nesse contexto a educação popular entra como proponente de uma nova forma de construir conhecimento; ela é compreendida como perspectiva teórica orientada para a prática educativa e o trabalho social, voltada de forma intencional à promoção da autonomia das pessoas, à formação da consciência crítica, à cidadania participativa e à superação das desigualdades sociais. As demandas de ações de prevenção e promoção à saúde visam sobretudo capacitar as pessoas a realizar completamente seu potencial de saúde e de vida. É nesse contexto, que se insere a sala de espera, pois possibilita a abordagem dos usuários nesse espaço que estão aguardando atendimento, possibilitando o acesso ao conhecimento necessário para a busca e/ou a manutenção de melhor qualidade de vida, garantindo um cuidado humanizado considerando as necessidades dos usuários. Diante do que foi exposto, objetivou-se descrever as ações de educação em saúde implementadas pela equipe multiprofissional composta por nutricionista, enfermeira, assistente social, biólogo, farmacêutico e médicos, num ambulatório especializado em atendimento de pacientes com Doenças de Chagas, na Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, no período de março a dezembro de 2019, no município de Mossoró/RN. As atividades educativas ocorreram às quartas-feiras no turno matutino com duração média de 1 hora. Participaram das atividades os usuários e seus acompanhantes que aguardavam atendimento clínico e realização de exames. A metodologia empregada foram rodas de conversas e metodologias ativas. Nos encontros foram abordadas diversas temáticas, como: Trabalhando as emoções e estimulando o autocuidado; orientações nutricionais específicas para paciente chagásico, mitos e verdades sobre a doença, transmissão e tratamento. Os facilitadores prezaram pelo uso de uma linguagem simples e acessível para que o grupo ficasse à vontade para contribuir com informações, dúvidas e relatos de experiências pessoais. Foi atingindo um público médio de 10 a 15 pessoas em cada encontro, de faixas etárias variadas. Percebemos que os pacientes tinham uma carência de informações sobre a doença e ansiedade quanto à evolução da mesma, o que possibilitou a equipe sanar algumas dúvidas e transformá-los em potenciais multiplicadores de informações. Percebeu-se que as ações de educação em saúde foram de suma relevância para todos os envolvidos, gerando aproximação e fortalecimento dos vínculos entre profissionais de saúde e usuários, propiciando uma escuta qualificada, integração e troca de saberes, percebendo-se as diversas nuances e responsabilidades que cada respectiva área da saúde possui a respeito da doença, fortalecendo a importância do trabalho multiprofissional. A sala de espera visa à melhoria da adesão ao tratamento, o cuidado continuado e os impactos positivos na qualidade de vida desses pacientes. |
| 10629 | O WHATSAPP COMO FERRAMENTA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE A GESTANTES: UMA PROPOSTA DA ENFERMAGEM Simone Graziele Silva Cunha, Laura Andrade Pinto, Marina Correa Alves dos Reis, Andréia Guerra Siman, Maria José Menezes Brito O WHATSAPP COMO FERRAMENTA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE A GESTANTES: UMA PROPOSTA DA ENFERMAGEMAutores: Simone Graziele Silva Cunha, Laura Andrade Pinto, Marina Correa Alves dos Reis, Andréia Guerra Siman, Maria José Menezes Brito
Apresentação: A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem como objetivo realizar a promoção, prevenção e recuperação da saúde dos indivíduos. Nesse contexto, os profissionais de enfermagem visam a proporcionar ao usuário uma vida de qualidade, reduzindo sua vulnerabilidade e risco, em todas as fases da vida. Dessa maneira, a gestante é incluída no cuidado da enfermagem. Deve-se acolher, possibilitar consultas de pré-natal, implementar grupos operativos e, principalmente, disponibilizar informações sobre cuidado dirigido à mãe e ao bebê. Cabe salientar que a enfermagem vivencia, no setor saúde, uma explosão informacional que requer a mobilização de competências na operacionalização e utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), com vistas a promover a qualidade dos serviços, atrair usuários, tomar decisões e realizar a promoção da saúde. Dentre as TIC podemos destacar o WhatsApp Messenger, o qual é o aplicativo mais baixado no mundo. O referido aplicativo é gratuito, admite troca de mensagens instantâneas via internet, possibilita a comunicação por meio do compartilhamento de mensagem de texto, voz, imagem, música e vídeo. Um dos recursos desse aplicativo é o bate-papo em grupo, no qual as pessoas se comunicam e compartilham informações numa interface, permitindo a interação sem necessidade de aproximação física. Esse aplicativo é utilizado no campo da saúde como meio de comunicação rápida entre profissionais da saúde, bem como traz resultados satisfatórios na interação entre usuário e profissional. Pressupõe-se que a introdução do WhatsApp seja um importante desafio, configurando-se como recurso tecnológico para o desenvolvimento e promoção da saúde, podendo permear e interferir nas ações da equipe de enfermagem. Diante disso, indaga-se: Como os enfermeiros utilizam o WhatsApp para a prática da educação em saúde com as gestantes? O estudo teve como objetivo compreender como o WhatsApp é utilizado pela enfermagem na promoção de saúde a gestantes. Entende-se que ter uma compreensão sobre a utilização desse aplicativo no ambiente profissional de saúde e as diversas relações que se estabelecem com o seu uso é fundamental para entender as repercussões nas usuárias. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo de caso qualitativo, realizado em seis unidades da ESF, no município de Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. Participaram do estudo dez enfermeiros e seis técnicos de enfermagem, com vínculo empregatício superior a seis meses. Foram excluídos três enfermeiros que alegaram sobrecarga de trabalho. O fechamento amostral ocorreu por meio saturação de informações. Ressalta-se que a ordem dos participantes e das unidades visitadas se deu mediante sorteio. Os dados foram coletados de agosto a outubro de 2018, com entrevistas individuais e roteiro semiestruturado e a técnica do “Gibi”. Os participantes foram identificados em ordem alfabética na sequência em que foram entrevistados. Os dados foram analisados mediante Análise de Conteúdo proposta por Bardin. O projeto obteve parecer favorável sendo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte (Parecer n°2.740.035). Resultado: Da análise emergiu uma categoria temática: “O WhatsApp como ferramenta de promoção da saúde a mulheres gestantes”. Nessa categoria, a equipe de enfermagem relata que os profissionais da ESF criaram um grupo no WhatsApp para orientar gestantes, com o intuito de minimizar dúvidas, informar sobre o autocuidado e o cuidado com o Recém-Nascido (RN). Os profissionais expuseram que a utilização do ambiente virtual não foi imposta, mas proposta como alternativa visando acolher as gestantes e permitir a construção coletiva de conhecimento por meio do compartilhamento de informação. Os entrevistados A e B disseram que o aplicativo intensificou o acesso à informação e promoveu a interatividade da enfermagem com as usuárias. As mulheres ficaram mais comunicativas, respondiam prontamente as perguntas dos profissionais, faziam perguntas com maior frequência e liberdade e trocavam informações com as outras gestantes. “E outra coisa bacana que nós temos é um grupo de WhatsApp das gestantes, nele a gente troca dúvidas e orientações. As mães colocam (dúvidas) e elas mesmas trocam informações entre si.” (B) “A gente realiza grupos de gestante, aí nós convidamos as gestantes através do grupo (para participar do grupo de WhatsApp), a gente usa esse espaço pra tirar dúvida delas quanto a alguma coisa, então acho que é mais informação e troca de experiência mesmo.” (C) A ferramenta possibilitou a equipe de enfermagem entender e conhecer os saberes que são construídos pelas mães por meio das interações. Nesse contexto, os profissionais tiveram a oportunidade de diminuir a troca de informações equivocadas, reduzindo os riscos. Sabe-se que a interação de saberes permite a formação de conhecimentos emancipatórios e, também, o estabelecimento do melhor método de ensino. Destaca-se que o aplicativo é uma forma que requer menor custo na disseminação de informação sobre a saúde e a doença. Os participantes do estudo acrescentaram que utilizam o grupo do WhatsApp para mostrar a importância da realização do pré-natal, avisar sobre as consultas e a realização de grupos operativos de gestante de forma presencial. A enfermagem considera positiva a utilização do grupo de WhatsApp pelas gestantes, pois trocam informações somente sobre gestação e bebê, tornando as interações mais objetivas e eficazes. O participante O afirma que em áreas de difícil acesso, o aplicativo possibilita um contato entre integrantes do grupo, permitindo deixar recados, fazer agendamentos e falar sobre busca ativa. A participante M relata que o WhatsApp proporciona agilidade na informação, consistindo em uma maneira de se comunicar com quem está no domicílio. Afirma, ainda, que o grupo tornou as gestantes mais seguras nas suas escolhas, além de promover o compartilhamento de comportamentos saudáveis e conquistas. Considerações finais: O uso do aplicativo WhatsApp se mostrou favorável para o estabelecimento da comunicação aberta e imediata, revelando-se como importante estratégia para o esclarecimento de dúvidas, para a promoção da saúde, bem como para a interação e a acessibilidade das gestantes em relação à equipe de enfermagem. Ademais, consiste em um dispositivo de apoio social, tomada de decisão e autocuidado. Importa salientar a necessidade de se criar espaços de discussão sobre os aspectos éticos da utilização do aplicativo e sobre o desenvolvimento de competências para o manejo das TIC e a corresponsabilização pelo bom ou mau uso. Entende-se que o WhatsApp deve ser um recurso complementar na promoção da saúde e não um elemento substitutivo das ações presenciais. Agradecimentos: PAPq, FAPEMIG, CAPES, CNPq e NUPAE. |
| 10750 | ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS LOCAIS DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE Rodrigo Silveira Pinto, Mauro Silveira de Castro, Frederico Viana Machado ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS LOCAIS DE SAÚDE DE PORTO ALEGREAutores: Rodrigo Silveira Pinto, Mauro Silveira de Castro, Frederico Viana Machado
Apresentação: Este trabalho analisa a estrutura institucional e a dinâmica de funcionamento dos Conselhos Locais de Saúde (CLS) implantados nas Unidades de Saúde (US) de Porto Alegre. Foram consideradas as ações, as potencialidades, as experiências exitosas, os desafios e os impactos dos CLS na política de saúde local. Foram combinadas metodologias quantitativa e qualitativa. Os dados foram construídos por meio de telefonemas para todas as unidades de saúde de Porto Alegre; envio por e-mail de um formulário para ser preenchido por cada uma das US e retornado por e-mail; e a aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas coletivas nos CLS ativos (conseguimos aplicar em 32 Unidades de Saúde). Com os dados produzidos pelos telefonemas, formulários e questionários foi desenvolvida uma análise descritiva dos dados quantitativos. Entre outras questões, investigamos: o número de CLS ativos, ano de criação de cada um dos CLS, os problemas mais comumente relatados; o número médio e o número máximo de participantes em uma reunião; a preparação das reuniões; os horários, locais e modos de funcionamento, divulgação e registro das reuniões; as eleições de coordenação; as experiências de capacitação; as articulações com atores externos; Nossas análises indicam a grande heterogeneidade destas experiências de participação e a precariedade no funcionamento da grande maioria dos CLS. |
| 10772 | PERSPECTIVAS E CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE Telma Temoteo dos Santos, Rosane Moreira Silva de Meirelles PERSPECTIVAS E CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE NA EDUCAÇÃO EM SAÚDEAutores: Telma Temoteo dos Santos, Rosane Moreira Silva de Meirelles
Apresentação: A educação tem, em partes, contribuído para a reprodução das desigualdades instauradas fora do espaço escolar. Porém, a escola por meio de seus instrumentos e gestão seleciona formas de cultura e de comportamentos que estejam alinhados com os seus objetivos, sendo assim, um espaço excludente. Se, parte da exclusão, a escola portanto, não oferta de fato momentos de acolhimento, de formação cidadã e de empoderamento. Raros são os casos de espaços escolares que têm se voltado para o rompimento do status quo e (re)estruturado seus projetos políticos pedagógicos, o currículo, a atuação docente e a inclusão das diferentes formas de pensar. A Educação em Saúde, um campo de discussões teóricas e metodológicas, vem apresentando a necessidade urgente de reformas para romper antigos paradigmas quando instituições e pessoas se predispõem a falar sobre saúde. Se voltarmos no tempo veremos que as ações de discussão sobre doenças nas escolas sempre se pautaram nas ações de vigilância sanitária bem diferente do que deveria ocorrer: com criticidade, reflexões, reivindicações e formação de coletivos de participação pautados em trabalhos em rede de colaborações. Seria, desta forma, bem diferente da educação bancária, combatida ferozmente por Paulo Freire, para a qual, seria suficiente a transferência de informações “corretas” direcionando as atitudes e tomadas de decisões dos sujeitos. Infelizmente, as ações consideradas pertencentes à educação em saúde estão impregnadas da educação bancária, o que em parte, explica o insucesso das inúmeras campanhas de saúde e enfrentamento de doenças. Portanto, partiu-se da pergunta inicial sobre qual referencial poderia contribuir para a reestruturação das intervenções consideradas da educação em saúde. Como pressuposto, elegemos a ideia de que os estudos de Paulo Freire são indicados para a educação em saúde, já que compartilham ideais semelhantes para o empoderamento dos sujeitos. Assim, realizou-se uma revisão narrativa dos livros, artigos, dissertações e teses que abordassem os temas: educação em saúde, educação freiriana, empoderamento e educação popular em saúde. Em adição, também foram investigados aportes teóricos da Sociologia, sobre cultura e desigualdades sociais no campo escolar. Os dados foram organizados em fichas, cujos blocos estruturantes contemplaram as seguintes discussões: a estrutura da escola e a reprodução das desigualdades sociais; a cultura escolar versus a multicultura; a homogeneização das práticas escolares no lugar da diversidade de pensamentos; a educação bancária como eixo estruturante da cultura escolar e o pensamento freiriano como ato de resistência na educação em saúde. Os resultados apontaram que é necessário deslocar o olhar para a humanização do processo educação, fomentando o diálogo, o respeito às diferenças e, principalmente que a educação em saúde deve se ocupar, tal como Freire, na formação de sujeitos sociais, capazes de tomarem decisões reflexivas e conscientes. Porém, nestes mesmos resultados emergiram problemas sociais/culturais estruturais que se apresentam como empecilhos para a instauração de práticas educativas em saúde emancipatórias, sendo necessário, portanto, a conclamação de reformas não apenas para as intervenções mas na formação inicial e continuada de sujeitos da educaçaõ e da saúde. |
| 10807 | “REMO DA SAÚDE BUCAL” COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL ADALBERTO LIRIO DE NAZARE LOPES, LILIANE SILVA DO NASCIMENTO, Tamiris Faro Casseb, Isabella Oliveira dos Santos, ANDRÉA CRISTINA MARASSI LUCAS, Pettra Lira “REMO DA SAÚDE BUCAL” COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCALAutores: ADALBERTO LIRIO DE NAZARE LOPES, LILIANE SILVA DO NASCIMENTO, Tamiris Faro Casseb, Isabella Oliveira dos Santos, ANDRÉA CRISTINA MARASSI LUCAS, Pettra Lira
Apresentação: A saúde bucal é como parte integrante e inseparável da saúde geral do indivíduo, está diretamente relacionada a riscos de disseminações sistêmicas de bactérias com consequente diminuição do rendimento físico em atletas. É imprescindível a divulgação no meio esportivo sobre a importância da manutenção da saúde bucal. Devido à alta prevalência de doenças orais a boca torna-se um depósito de microrganismos prováveis provocadores de doenças cardíacas e vasculares. Assuntos sobre educação e informação sobre os cuidados com a saúde bucal têm sido salientadas pelos pesquisadores, um fator relevante é à falta de informações corretas sobre os cuidados necessários de higiene bucal, pois mesmo as informações disponíveis nas mídias, não se consegue atingir de forma eficientes todas as pessoas com diferentes níveis socioeconômico. A educação em saúde é a ferramenta mais poderosa para se evitar as doenças orais, através das informações e atividades que estimulem o aprendizado o jovem tem a possibilidade de adquirir hábitos para a promoção, recuperação e manutenção da própria saúde oral. A educação em saúde se constitui em um processo participativo que permite o desenvolvimento de habilidades para perceber, analisar e resolver problemas. A educação se faz necessária para evitar e/ou retardar o processo saúde-doença. Através dela é necessário propor ações nas quais o próprio sujeito possa ter autonomia e emancipação, tornando-o capaz de propor e opinar nas decisões de sua saúde, família e da coletividade. O Letramento Funcional em Saúde (LFS) é a habilidade de entender, interpretar e utilizar as informações sobre saúde; de maneira, que a informação seja repassada de forma adequada tanto para pessoas com nível de letramento satisfatório quanto para pessoas com letramento limitado. Devido a sua essência interdisciplinar, os sistemas de saúde/educacional entre outros fatores influenciam no aprendizado das informações. O jogo é uma atividade valiosa e efetiva que utiliza o lúdico, intelectual, afetivo, didática e dinâmica estimulando assim a vida social e promovendo a aprendizagem. Salientando que o jogar é uma atividade paradoxal: ao mesmo tempo livre, espontânea e regrada. O lúdico é uma atividade inerente ao ser humano e através da qual pode-se construir uma aprendizagem significativa. Os ensinamentos adquiridos pelo jogo podem se constituir novas atitudes de prevenção, desde que suas ações estejam associadas às políticas socioeconômicas e ambientais favoráveis a mudança. O jogo permite a prática de atitudes sociais para convivência com o próximo como respeito, solidariedade, cooperação, obediência às regras, responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal, auxiliam na simulação de valores de cidadania. De acordo com a teoria de aprendizagem de Ausubel a aprendizagem é a ampliação da estrutura cognitiva através de novas ideias. Objetivou-se desenvolver um jogo de tabuleiro nomeado “o remo da saúde bucal” e utiliza-lo como tecnologia em saúde bucal para promoção de saúde em rodas de conversas. Método: Através de uma pesquisa- ação, com abordagem qualitativa. O campo do mencionado estudo, ocorrerá no local de treinamento dos atletas, Marina Iate Clube, Belém (PA). Onde ocorreram cinco encontros com rodas de conversa aos sábados para realizar as atividades de promoção de saúde. Resultado: Através de rodas de conversas como estratégia de promoção de saúde bucal, utilizou-se o jogo de tabuleiro como tecnologia adicional estimulando o aprendizado. Conclui-se que o jogo de tabuleiro intitulado “Remo da saúde bucal” mostrou-se eficaz para promoção em saúde, atingindo amplamente seu objetivo de realizar a promoção em saúde bucal com os atletas do remo. O aspecto lúdico do jogo permitiu que os atletas conseguissem se sentir estimulados e assim compreenderem naturalmente os assuntos abordados durantes as rodas de conversas, a aprovação dos participantes com o entretenimento provou a eficácia do jogo como uma tecnologia adicional a ser utilizada como estratégia de educação em saúde. O jogo torna-se uma importante ferramenta para educação em saúde, pois propicia o aprendizado de uma forma lúdica estimulando a aquisição do conhecimento através da diversão. |
| 11293 | A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UNIDADES BÁSICAS PARA A PROMOÇÃO À SAÚDE DOS USUÁRIOS Rayane Franklin Mourão Cardoso, Clícia Marina Damasceno Santana, Evelyn Rafaela de Almeida dos Santos A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UNIDADES BÁSICAS PARA A PROMOÇÃO À SAÚDE DOS USUÁRIOSAutores: Rayane Franklin Mourão Cardoso, Clícia Marina Damasceno Santana, Evelyn Rafaela de Almeida dos Santos
Apresentação: A educação possui importância inegável para a promoção da saúde, sendo utilizada como veículo transformador de práticas e comportamentos individuais, e no desenvolvimento da autonomia e da qualidade de vida. Além disso, a educação em Saúde contribui para o desenvolvimento da consciência crítica e reflexiva do indivíduo, estimula a busca de soluções e a organização para a ação coletiva. Na atual conjuntura, há uma enorme necessidade da promoção da saúde para a melhoria da qualidade de vida e é notório a crescente preocupação dos profissionais que buscam a realização de ações que contribuam nesse aspeto, proporcionando meios de educação em saúde para os usuários. A promoção da saúde consiste em uma nova modalidade conceitual e prática de políticas públicas, visando ao indivíduo e ao coletivo, através da busca de qualidade de vida, autonomia e estímulo ao autocuidado. Percebe-se que a promoção da saúde se expressa fundamentalmente nas unidades básicas através da educação em saúde, presente nas práticas desenvolvidas pelos profissionais envolvidos. Método: Utilizou-se para realização deste estudo, pesquisas em meios digitais, como revistas e artigos digitalizados e, revisões integrativas de literaturas. Resultado: A educação em saúde, embora possua métodos e segmentos distintos, não se limita apenas a transmitir conhecimento para a comunidade, mas estabelece laços entre usuários e profissionais, e promove a ativa participação da comunidade, a inclusão social e constantes remodelagens conceituais destes indivíduos, quanto a hábitos que comprometam a saúde e a qualidade de vida daquela população. No entanto, ainda existem fortes obstáculos às práticas educativas e de promoção da saúde, como, por exemplo, aa questões de gênero, que necessitam de uma reorganização de práticas a fim de minimizar as assimetrias. Considerações finais: No âmbito da atenção básica, as ações de educação em saúde são utilizadas como meios essenciais e efetivos para incentivar os usuários a promoverem a sua autoestima e o autocuidado, a partir de reflexões que levem à mudança de comportamento. Esta estratégia reflete-se de forma promissora na conscientização e participação social, como método para se atingir os fins de promoção da saúde numa visão geral e não apenas na prevenção ou meramente na cura das enfermidades, baseando-se na confiança entre o profissional de saúde que atende e o usuário que é atendido. |
| 11316 | TENDA DAS AÇÕES CORPORATIVAS - RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO EDUCATIVA Camila Maranha, Luziene Benchimol, Mayara Albuquerque, Thamillys Rodrigues, Vitoria Moraes, Bruna Kulik, Paula Johns, Patrícia Henriques TENDA DAS AÇÕES CORPORATIVAS - RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO EDUCATIVAAutores: Camila Maranha, Luziene Benchimol, Mayara Albuquerque, Thamillys Rodrigues, Vitoria Moraes, Bruna Kulik, Paula Johns, Patrícia Henriques
Apresentação: Atualmente, quem trabalha em prol da promoção da alimentação adequada e saudável precisa se haver com um grande leque de ações políticas corporativas que se colocam como verdadeiros obstáculos a este objetivo. Não basta se ter conhecimento técnico de qualidade, mas é preciso também estar atento aos movimentos de interferência em políticas e na opinião pública de grandes transnacionais do setor de alimentos e de bebidas. Entretanto, nota-se que esse conteúdo ainda é pouco abordado na formação de profissionais de saúde. E isso se torna ainda mais preocupante no caso daqueles que lidam com a alimentação do público infantil, fase de vida crucial para formação fisiológica e construção cultural e social, incluindo o desenvolvimento de hábitos alimentares. O objetivo do presente relato é descrever a experiência de desenvolvimento da Tenda das ações corporativas, voltadas para a alimentação infantil, durante o XV Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM). Desenvolvimento: A "Tenda das ações corporativas” voltadas para a alimentação infantil é uma atividade de educação alimentar e nutricional (EAN) que foi elaborada inspirada em outras tendas temáticas, como a Tenda da Rotulagem Nutricional e a Tenda da Felicidade da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável. A atividade tem como objetivo apresentar e desenvolver exemplos de ações políticas corporativas comumente usadas pela indústria voltadas para a alimentação infantil. Estas ações procuram evitar, atrasar e reverter políticas públicas a fim de estimular o consumo de alimentos ultraprocessados infantis, e, paralelamente, desincentivar o aleitamento materno e a alimentação complementar adequada e saudável. A tenda foi desenvolvida para o XV Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM) por profissionais e alunos ligados ao projeto de extensão “Comida de Verdade: Ações de promoção da alimentação adequada e saudável em Niterói e adjacências”, por meio de uma parceria entre Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Aliança de Controle do Tabagismo e Promoção da Saúde (ACT). Após realização de uma oficina criativa de debate sobre como o tema poderia ser abordado por meio de uma metodologia ativa, de maneira lúdica e interativa, foram desenvolvidos materiais educativos (folders, um dado, cards com exemplos reais) e montada a estratégia educativa. A mesma se inicia a partir de uma pergunta disparadora do debate: “Quem decide o que você come?”. Em seguida, a partir da resposta dos participantes, são apresentados tipos de ação corporativas existentes. O momento seguinte é de lançamento de um dado com cada tipo de ação em uma face. A depender do resultado do lançamento do dado, um exemplo de caso real é lido para os participantes, com a devida explicação do mesmo e abertura para a conversa sobre outros exemplos que os participantes tragam a partir de sua experiência, de modo a provocar a reflexão sobre os objetivos corporativos por trás das ações apresentadas. Resultado: A Tenda das ações corporativas foi realizada durante o XV Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM) nos dias 13 e 14 de novembro de 2019, na cidade do Rio de Janeiro. A tenda contou com a participação de cerca de trinta e cinco visitantes (contabilizados por meio de assinaturas na lista de presença), em sua maioria profissionais e estudantes da área da saúde. Conduziram a ação cinco expositores, incluindo discentes, docente e voluntários do projeto de extensão. A tenda permaneceu disposta em local de passagem dos participantes do evento, para a interação entre os intervalos. Para desenvolvimento da atividade foram necessárias uma mesa de apoio, folders explicativos e cartaz sobre o tema exposto. Os folhetos produzidos classificavam e explicavam as ações sobre como a indústria interfere em nossa alimentação e como a população pode atuar a respeito, contendo referências bibliográficas e endereços eletrônicos para que os participantes pudessem se aprofundar no assunto. O tempo de participação da tenda foi variável, de acordo com o interesse e da disponibilidade do indivíduo participante. Considerações finais: A partir da realização da atividade foi observado o desconhecimento da influência das ações corporativas no âmbito da alimentação infantil e do aleitamento materno por grande parte dos participantes. No entanto, ao serem debatidos casos reais, foi possível notar que os profissionais já tinham sido expostos ou tomado conhecimento de algumas das ações citadas. É preciso avançar no desenvolvimento das ferramentas de avaliação da atividade para seu aperfeiçoamento. Acentuamos que, devido à realização desta atividade ser em um evento que trabalhava exclusivamente o tema da alimentação infantil e do aleitamento materno, todos os casos eram voltados a esse público. Mas outros casos onde a indústria interfere podem ser inseridos e trabalhados, e inclusive são pensados para expandir em eventos futuros. Ressaltamos, aqui ser de suma importância que profissionais de saúde estejam informados e que consigam reconhecer e denunciar atividades políticas corporativas de modo a avançarmos nas ações de proteção ao aleitamento e à alimentação adequada e saudável. Sendo assim, vê-se a necessidade do desenvolvimento e aplicação de ações que demonstrem claramente as ações de interferências de modo que a população saiba reconhecer e principalmente se sintam encorajados para agir diante delas. |
| 8807 | ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGENCIA OBTÉTRICA FRENTE À SÍNDROME HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Rayanne Rammily Rodrigues Pamplona, Camila Cristina Girard Santos, Ana Luisa Lemos Bezerra, Ariane Salim do Nascimento, Leilane Almeida de Morais, Solino Ansberto Coutinho Junior ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGENCIA OBTÉTRICA FRENTE À SÍNDROME HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: Rayanne Rammily Rodrigues Pamplona, Camila Cristina Girard Santos, Ana Luisa Lemos Bezerra, Ariane Salim do Nascimento, Leilane Almeida de Morais, Solino Ansberto Coutinho Junior
Apresentação: Este trabalho aborda a atuação da equipe de enfermagem diante de situações de atendimento a mulheres com quadro de Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG), o qual acomete o momento ambicionado por muitas mulheres. Nesse sentido, mesmo a gravidez sendo um fenômeno fisiológico, algumas intercorrências podem acompanhar este período, o que pode comprometer mãe e feto. Diante disso, a SHEG é elencada pela Organização das Nações Unidas (ONU), como a principal causa de mortalidade materna no mundo. Sendo assim, esta afecção ocasiona uma gestação de alto risco, por este motivo necessita de uma atenção especializada, com profissionais competentes para realizar um acompanhamento qualificado. Diante disso, o profissional enfermeiro desenvolve um trabalho imprescindível para assistir este perfil de usuárias; em situações de urgência e emergência obstétrica é a equipe de enfermagem que estabelece o primeiro vínculo de atendimento na realização da triagem e primeiros cuidados. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é relatar a experiência acerca da observação da atuação da equipe de enfermagem, em situação de atendimento de urgência e emergência a pacientes com SHEG e as implicações da educação continuada para estes profissionais. Desenvolvimento: O estudo possui caráter descritivo, do tipo relato de experiência, a partir da vivência de acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino público, durante as práticas do componente curricular de enfermagem em obstetrícia realizada em um hospital de referência materno-infantil de Belém (PA). Desse modo, foi efetuada uma observação da atuação da equipe de enfermagem que estava à frente do acolhimento, triagem, primeiros cuidados e atenção ao controle dos níveis pressóricos, além do funcionamento e organização do serviço, desse modo, observou-se alta demanda de gestantes apresentando quadro de SHEG. Por conseguinte, realizou-se um momento de diálogo com os profissionais, onde eles puderam expressar elementos que poderiam ser melhorados para aperfeiçoar a assistência às pacientes admitidas com SHEG. A partir dos pontos destacados pelos profissionais, foram elaborados impressos sobre as boas práticas assistenciais às pacientes com SHEG contendo conhecimentos básicos sobre os critérios de classificação de risco, período de tempo de avaliação de sinais vitais, com base na escala de MEOWS e cálculo de administração dos principais medicamentos usados. Resultado: A equipe de enfermagem demonstrou engajamento sobre as possíveis melhorias para o serviço, uma vez que o instrumento elaborado servirá como ferramenta assistencial para potencializar a atuação da equipe de enfermagem. Dessa maneira, reduzindo riscos de maiores complicações ao gerar maior possibilidade de um prognóstico positivo. Considerações finais: A equipe de enfermagem é fundamental, quando se trata de situação de urgência e emergência obstétrica, o que permite a aplicação de conhecimentos técnicos e científicos na atenção ao paciente. Nesse contexto, é importante ressaltar um atendimento ágil, eficaz e com competente promoção de saúde e cuidado. Ademais, ao utilizar de instrumentos que beneficiem o atendimento – educação continuada- é possível aperfeiçoar a assistência e a qualidade de saúde, dessa forma enfatizando o relevante papel desenvolvido pelo profissional enfermeiro. |
| 8704 | ENFERMAGEM NA SAÚDE COLETIVA NO INTERIOR DO ESTADO DO AMAZONAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Emily Gabriele Cavalier, Vanessa De Oliveira Gomes, Ruan Stefson Carvalho De Matos, Greyce Kelly Paes De Souza, Abel Santiago Muri Gama, Hermelinda Albuquerque ENFERMAGEM NA SAÚDE COLETIVA NO INTERIOR DO ESTADO DO AMAZONAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: Emily Gabriele Cavalier, Vanessa De Oliveira Gomes, Ruan Stefson Carvalho De Matos, Greyce Kelly Paes De Souza, Abel Santiago Muri Gama, Hermelinda Albuquerque
Apresentação: A gravidez na adolescência tem sido apontada como um problema de saúde pública. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a adolescência corresponde ao período de vida entre 10 e 19 anos. É nessa fase que o adolescente passa por várias mudanças: físicas, psíquicas, sociais e, principalmente, no relacionamento com os pais. Na adolescência o relacionamento com os pais é bastante abalado pelo questionamento que o jovem faz em relação a valores, estilo de vida, fé, ideologia etc. Esse questionamento geralmente cria um ambiente de tensão familiar. Os pais muitas vezes se sentem ansiosos e desorientados, sem saber como lidar com seus filhos. Na fase de busca, procura, enfrentamento, desestruturação e discussões com os pais, o adolescente passa a dar grande importância ao grupo de amigos e muitas vezes se identifica com as experiências pelas quais seus amigos estão passando. É muito comum, no grupo de amigos, o surgimento de namoros e experiências sexuais. A sexualidade é imperativa na adolescência, os sentimentos são vividos com enorme intensidade e o jovem, ainda imaturo, não sabe como lidar com ela. O objetivo desse estudo é descrever ações educativas sobre gravidez na adolescência nas escolas de ensino da rede pública de educação do município de Coari, Amazonas. Desenvolvimento: /Aspectos éticos: O estudo não foi submetido à apreciação em Comitê de Ética em Pesquisa, por se tratar de um relato, porém foram assegurados e respeitados os preceitos éticos na apresentação dos dados. Delineamento do estudo: Este trabalho trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência da disciplina de Enfermagem em Saúde Coletiva II do curso de enfermagem do Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Sujeitos das vivências: Discentes de enfermagem do Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB/UFAM) de Coari-AM. Local e período das vivências: A imersão vivencial dos acadêmicos aconteceu em duas escolas (uma municipal e outra estadual) da rede educacional pública do município de Coari, a ação ocorreu em dois períodos (manhã/tarde) em novembro de 2019. O município de Coari está situado a 363 km em linha reta da capital Manaus, com acesso a capital apenas por via fluvial (em média de 9 a 30 horas de viagem a depender da embarcação) ou aérea (em média 1 hora de voo. O público alvo tratava-se de alunos do ensino médio e fundamental com a faixa etária 13 a 20 anos. Contexto da vivência: Antecedente a ação foi realizada uma reunião sob a orientação do preceptor da referida disciplina na qual sugeriu a temática educativa, posterior a isso os acadêmicos de enfermagem passaram por um treinamento com os critérios de revisão da literatura para a elaboração da atividade que culminou com os aspectos da metodologia ativa através de subtemas tais como, o que é gravidez adolescência, paternidade responsável, aceitação familiar, modinha na escola, aborto e métodos contraceptivos. Fizeram parte da ação 350 alunos do turno da manhã e da tarde das duas escolas, através de uma roda de conversa utilizou - se perguntas guias que eram anexadas em uma caixa. Materiais utilizados nas ações nas escolas dos municípios de Coari: Os materiais utilizados foram duas bonecas com a função de demonstrar o trabalho que se tem em cuidar de uma criança, associado a uma barriga falsa (sintética feita de tecido e espumas) e pesos de malhar com o designo de representar a mudança fisiológica do corpo da mulher. Coleta dos dados: O relato foi baseado conforme as observações diretas e anotações dos discentes de enfermagem feitas sobre as vivências. Resultado: A partir de uma roda de conversa as atividades foram desenvolvidas em cada escola, desse modo, os alunos compartilharam suas experiências sobre os subtemas por intermédio dos acadêmicos, as perguntas tinham por finalidade avaliar o nível de conhecimento sobre o assunto como um método de prevenção e conscientização. Foi possível evidenciar a falta de conhecimento sobre o uso correto dos métodos contraceptivos e os malefícios de uma relação desprotegida, logo esses estudantes tiveram a oportunidade de perguntar as suas dúvidas e curiosidades em relação ao tema que para alguns jovens ainda era um assunto pouco discutido entre os pais ou responsáveis. Desta maneira, a proposta da dinâmica fez com que ambos os sexos vivenciassem um pouco das dificuldades ocorridas durante o período da gestação, o que passou a ser associado como um desconforto, como por exemplo, o de usar uma barriga com peso similar à de uma grávida e as implicações relacionadas em cuidar de uma criança sendo ainda tão jovem e despreparado o que se configura como responsabilidades que se deve assumir quando se constitui uma família precocemente. No entanto, foi possível identificar que algumas jovens já eram mães uma realidade que se observa no município, o que poderia está associado a falta de orientação sobre o assunto, culminando em uma gravidez não planejada e uma das complicações dessa problemática é o aborto que é considerado uma tentativa de interromper a concepção de uma criança, este método traz consigo um risco a vida das jovens que buscam fazer essa prática ilegal no Brasil. Constatar o interesse dos jovens e adolescentes, proporcionaram aos acadêmicos sentimentos de satisfação em realizar a educação em saúde. Conhecer o contexto e a realidade que vivem esses indivíduos despertou anseios nos acadêmicos em buscar novas metodologias para esse público alvo o que se configurou em uma experiência ímpar na formação profissional possibilitando a criação uma visão holística e criativa para as futuras ações nas escolas do município de Coari. Considerações finais: As ações proporcionaram uma ampla gama de benefícios para os estudantes, tendo em vista que a referida ação visa a prevenção e a conscientização em relação a gravidez na adolescência. Foi possível observar a realidade desses alunos, bem como a implementação de uma metodologia lúdica, onde foi bem recebida pelos mesmos. Dessa forma, essa ação contribuiu tanto para o conhecimento dos alunos, quanto para o palestrando, já que foi implementada uma forma de abordagem inovadora com esses estudantes, possibilitando instigar ainda mais a atenção deles, e consequentemente repassar a finalidade que a ação almejava. |