519: Diferentes cenários: trabalho em saúde fazendo a diferença | |
Debatedor: Lidiane Veiga da Silva | |
Data: 31/10/2020 Local: Sala 14 - Rodas de Conversa Horário: 08:00 - 10:00 | |
ID | Título do Trabalho/Autores |
6005 | AS IMPLICAÇÕES DO SONO NO PROCESSO SAÚDE/DOENÇA DO PRÉ-ADOLESCENTE SEUS REFLEXOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA BASEADO NO ARCO DE MAGUEREZ Sávio da Silva de Figueiredo, Jhessica Silva da Silva, Diniele das Merces Damasceno, Daheny Coelho Matos AS IMPLICAÇÕES DO SONO NO PROCESSO SAÚDE/DOENÇA DO PRÉ-ADOLESCENTE SEUS REFLEXOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA BASEADO NO ARCO DE MAGUEREZAutores: Sávio da Silva de Figueiredo, Jhessica Silva da Silva, Diniele das Merces Damasceno, Daheny Coelho Matos
Apresentação: O presente trabalho faz referência ao relato de experiência vivenciada em uma escola pública do bairro do Guamá Belém do Pará, efetuada com alunos do ensino fundamental da turma da manhã, com a faixa entre 14 e 15 anos de idade. De acordo com as exigências das atividades integradas em saúde (AIS) propostas pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) campus IV, os estudantes de enfermagem utilizaram a metodologia do "Arco de Marguerez" como auxílio para a proposta de problematização partindo das cinco etapas que compreendem esse arco: primeiramente a observação da realidade analisando o contexto vivido e as influências deste nos entrevistados, segundamente a definição de pontos chaves no qual ocorrerá o levantamento de aspectos pertinentes que contribuem para que se possa realizar discussões a respeito desta realidade, após isso a terceira etapa é a teorização em que elencar-se-á o conhecimento observado empiricamente com suportes científicos para que se possa compreender as questões levantadas, a quarta etapa é a de hipóteses de soluções vislumbrando métodos que solucionem de forma criativa os problemas encontrados, e por fim a quinta etapa de aplicação à realidade que ocorre com a intervenção nas problemáticas encontradas por meio da execução das resoluções elaboradas. Durante a visita a escola e efetuação de observação, houve a aplicação de um questionário para alunos do ensino fundamental desta escola para vislumbrar os pontos chaves e o levantamento de hipóteses. Dessa forma foi possível identificar a ocorrência de interferência e má qualidade do sono nos alunos entrevistados da turma da manhã e assim pode-se construir o tema que contempla essa questão, relacionando as implicações do sono no processo saúde/doença e seus reflexos no ensino/aprendizagem com a importância de se proporcionar informações e esclarecer a importância da fisiologia do sono para a homeostasia humana para a maior quantidade de alunos possíveis com a perspectiva de educar os mesmos. A interferência do sono no equilíbrio e bom funcionamento do corpo é tema de muitas pesquisas, principalmente relacionada com as suas implicações nos pré-adolescentes. Visando isso, a associação brasileira do sono promoveu um dossiê para que se repensasse os horários de início das aulas para as turmas da manhã em todo o Brasil para uma hora mais tarde. A revista científica Nature Communication publicou uma pesquisa que demonstrou a importância do sono nas atividades dos dendritos (parte prolongada dos neurônios responsáveis por recebimento de estímulos nervosos) que acontecem durante as ondas cerebrais e as consequências dessas atividades para a consolidação de informações e bom funcionamento da memória. Outrossim, o artigo "relação entre sono e obesidade: uma revisão da literatura" demonstra as implicações fisiológicas como obesidade, depressão, ansiedade dentre outras para todas as faixas etárias e sobretudo para os pré-adolescentes. Desenvolvimento: O cerne o qual foi aplicada a atividade integrada em saúde é uma escola de Ensino Fundamental e Médio localizada em bairro periférico de Belém. Quanto a estrutura, possui quadra, depósitos, banheiros, cantina, lanchonete, biblioteca (desativada), 12 salas de aula e 4 salas administrativas. Seguindo o método do Arco de Marguerez, foi iniciada a primeira que, por sua vez, consistiu na visita à escola. Nesse ambiente, foram visitadas as turmas de 7º ano. Dentro das salas, os alunos foram divididos em grupos menores de aproximadamente sete pessoas para facilitar o contato individualmente; assim, foi aplicado um formulário criado pelo grupo de graduandos para análise da rotina dos alunos. Ao passo que os alunos interagiam com a equipe de pesquisa, o corpo docente que estava presente nas salas em questão também foi abordado para esclarecimento do padrão de comportamento dos alunos. A partir da análise dos formulários, constatou-se que uma parcela significativa dos alunos não possui conhecimento sobre os mecanismos do sono seus reflexos no sistema cognitivo; e como variação mais grave a irregularidade nos horários de sono e vigília: 92,5% dos alunos não dormem a quantidade de horas aconselháveis; por serem do turno da manhã, observou- se a padronização no horário de despertar que, por sua vez, está relacionado a preparação para início do horário escolar. Quanto ao estado cognitivo dos alunos, 82,5% apresentavam déficit de atenção e disposição em algum grau, tendência à cefaleia, fadiga, e outros. Dessa forma, com a análise dos dados coletados é compreendida a segunda fase do arco de Marguerez; a partir da constatação dos dados coletados, nota-se que não há o cuidado com o processo do sono e, por conseguinte, far-se-á necessária a educação sobre a importância do sono e seus reflexos no desenvolvimento dos pré-adolescentes. Nesse viés, em conformidade com a terceira etapa do Arco de Marguerez após o levantamento de pontos-chave, foi realizada uma pesquisa de natureza bibliográfica nas bases de dados SciElo, Google Academic; aliado a orientação dos professores dos componentes curriculares mais próximos da problemática analisada. Por conseguinte, a quarta etapa do Arco de Marguerez aplicada a Atividades Integradas em Saúde (AIS) consistiu na elaboração de um plano de ação. Com o objetivo de educar os alunos a respeito da importância do sono. Assim, ao final do Arco de Marguerez, é salientado a intervenção na realidade e dessa forma foi aplicada a estratégias que visassem a interação dos alunos e maior integração com o conteúdo transmitido utilizando-se da didática da pedagogia ativa; desenvolvida dentro da adaptação de um jogo já existente (Twister) com capacidade para 4 pessoas por vez. Os alunos foram orientados sobre a composição do conteúdo da roleta (mecanismos fisiológicos e seus horários) e como proceder para associar ao conteúdo do tapete (efeitos em favor da homeostasia). Ao passo que os comandos da roleta eram dados aos participantes, os mesmos foram instruídos sobre como associar as causas (mecanismos fisiológicos) aos efeitos na homeostasia do corpo. Resultado: entende-se que a manutenção do sono faz-se primordial no aprendizado, amadurecimento e saúde do pré-adolescente. Ademais, é indiscutível a necessidade dos educadores - seja no âmbito familiar ou no escolar - conhecerem e valorizarem a qualidade do sono para o aprendizado e desenvolvimento físico, suas respectivas consequências se não for respeitado e a responsabilidade de percepção de situações que comprometam a qualidade de vida do jovem estudante. Considerações finais: O presente trabalho foi de suma importância para conscientizar os alunos de enfermagem de que a área de atuação do enfermeiro não se restringe apenas ao cuidado em si da pessoa doente e suas correlações, mas também na prevenção de tais enfermidades. Além do zelo pela saúde, por intermédios de atividades como as AIS que relaciona educação e saúde, promovendo assim, não só o bem-estar individual, como o coletivo. Além disso, esse projeto proporcionou aos graduandos a integração de teoria e prática, pois a aplicação do trabalho numa escola pública e na periferia da cidade é primordial para vivenciar um pouco a realidade da nossa sociedade. |
7012 | SEGURANÇA DO PACIENTE: AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO COM PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ENDOVENOSOS EM PACIENTE PEDIÁTRICO COM CARDIOPATIA Livia Lopes Custodio, Ires Lopes Custodio, Lorena Pinheiro Barbosa, Livia Maia Pascoal, Rhanna Emanuele Lima Carvalho, Paulo César Almeida, Islene Victor Barbosa, Francisca Elisângela Teixeira Lima SEGURANÇA DO PACIENTE: AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO COM PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ENDOVENOSOS EM PACIENTE PEDIÁTRICO COM CARDIOPATIAAutores: Livia Lopes Custodio, Ires Lopes Custodio, Lorena Pinheiro Barbosa, Livia Maia Pascoal, Rhanna Emanuele Lima Carvalho, Paulo César Almeida, Islene Victor Barbosa, Francisca Elisângela Teixeira Lima
Apresentação: Na pediatria o processo de administração de medicação é complexo, uma vez que as crianças apresentam características próprias como idade, peso, estatura, condições clínicas, características do metabolismo e escassez de medicamentos direcionados a essa clientela, os quais contribuem para a ocorrência de eventos adversos e podem acontecer em qualquer fase do sistema de medicação. Os eventos adversos em crianças podem ser ainda mais graves do que em adultos, pois se constitui em uma população de alto risco, com características físicas e morfológicas específicas e com desenvolvimento cognitivo, emocional e social complexo que podem aumentar as chances de sofrerem danos relacionados aos cuidados em saúde. A assistência realizada sem qualidade e sem segurança está associada à morbidade e mortalidade significativas em todo o mundo, e que grande parte dos danos provavelmente são passível de intervenções. Desse modo, faz-se necessário desenvolver tecnologias para normatizar e prevenir os eventos adversos e melhorar os resultados assistenciais à pacientes pediátricos hospitalizados e com cardiopatia, bem como a realização de treinamentos para promover a segurança e a qualidade da assistência à saúde, tanto para essa clientela, como para a família e os profissionais envolvidos. Os processos formais de treinamento, desenvolvimento e educação de pessoas são considerados ações organizacionais instrucionais para promoção do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes dos profissionais, contudo deve-se avaliar se todo o processo é eficaz. Objetivo: Avaliar um treinamento realizado com os profissionais responsáveis pelo processo de administração de medicamentos endovenosos em paciente pediátrico com cardiopatia hospitalizado. Método: Estudo avaliativo, quase experimental, realizado em três unidades de pacientes pediátricos com cardiopatias de um hospital público em Fortaleza-Ceará, em três fases: Fase 1 - Pré-treinamento: Caracterizaram-se o perfil sociodemográfico e profissional dos 38 participantes do treinamento por meio de um roteiro de entrevista; avaliaram-se os três níveis de avaliação: Aprendizagem (Nível 2) em que se aplicou um questionário antes do treinamento (pré-teste); Comportamento observado (Nível 3) utilizando um checklist, seis meses antes do treinamento; e Resultado: (Nível 4) verificado a partir das notificações de incidentes com medicamentos EV das unidades pediátricas seis meses antes do treinamento. Fase 2 – Treinamento: Implementação do treinamento com a equipe de Enfermagem seguindo os 10 passos de Kirkpatrick e Kirkpatrick, sendo realizado no período de julho a dezembro de 2018. Fase 3 - Pós-treinamento: Realização das avaliações dos quatro níveis de avaliação: Reação (Nível 1) questionário aplicado após o treinamento; Aprendizagem (Nível 2) aplicou-se um questionário imediatamente e seis meses após o treinamento (pós-teste); Comportamento autorreferido e observado (Nível 3), sendo que a avaliação do Comportamento autorreferido foi aplicado um questionário imediatamente e seis meses após o treinamento e a avaliação do Comportamento observado utilizou-se um checklist, seis meses após o treinamento; e Resultado: (Nível 4) pelas notificações de incidentes com medicamentos EV das unidades pediátricas seis meses após o treinamento. Estudo aprovado pelo Comitê em Ética e Pesquisa (CAE 68896217.0.3001.5039). Os dados foram organizados em tabelas com as frequências absolutas e relativas, médias e desvios padrão das variáveis quantitativas. A comparação das proporções antes e depois em tabelas 2x2 foram analisadas pelo teste de McNemar. E entre os períodos pelos teste de Friedman (se três ou mais períodos) e de Wixocon (se apenas dois). A comparação das proporções do treinamento quanto aos incidentes notificados por medicamentos endovenosos foi feita pelo teste binomial para proporções pareadas. Foram consideradas como estatisticamente significantes as análises com p 0,05. Os dados foram processados no SPSS 20.0 licença nº 1010113007. Resultado: Os resultados da caracterização do perfil sociodemográfico e profissional dos 38 participantes foram: sexo feminino (100%); faixa etária 31- 40 anos (31,6%); 41-50 (28,9%) com DP=41,26±11,8; enfermeiros (52,6%) e técnico de enfermagem (47,4%); tempo médio de formado 13,11±8,3; experiência profissional com pacientes pediátricos variou de 3 a 33 anos, com média de 9,84±6,8; tempo de experiência com pacientes pediátricos cardiopatas, com média de 9,26±6,4 anos; experiência com medicação endovenosa variou de 2 a 33 anos, com média de 11,63±7,1. A avaliação da reação dos participantes sobre o treinamento foi positiva. Dos 12 itens, dez apresentaram satisfatórios (p 0,0001); Na avaliação da avaliação da Aprendizagem houve um aumento do número de acertos das questões referentes à aprendizagem após o treinamento, com evolução progressiva, considerando que as respostas certas apresentaram índice de acertos superior a 80%, sendo adequada a avaliação da aprendizagem. Teve questões com diferença significativa (p 0,05); Na avaliação do comportamento autorreferido pela equipe de Enfermagem foram verificados que os conhecimentos e habilidades adquiridas no treinamento foram satisfatórios, principalmente porque mostraram empenho e disposição para melhorar a prática assistencial (p=0,012) e sensibilidade para trabalhar adequadamente, proporcionando uma assistência segura ao paciente pediátrico (p=0,039), a partir do Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos do Ministério da Saúde em seu ambiente de trabalho; Na avaliação do comportamento observado, o desempenho dos profissionais melhorou na maioria das 39 ações do processo de administração de medicação EV após o treinamento, com diferença significativa para as ações: retira adornos, lava costas dos dedos fechando-os sobre a palma das mãos, esfrega polegares e lava as mãos 30 segundos (p 0,0001), esfrega as costas da mão esquerda com a palma direita com os dedos entrelaçados e vice-versa (p=0,021), esfrega palma com palma, com os dedos entrelaçados (p=0,003), limpeza e organização da bancada, (p 0,0001), dispunham de bandeja ou cuba rim para levar a medicação EV até o local onde a criança se encontrava (p=0,013), realiza desinfecção da ampola/frasco-ampola (p 0,0001), medicação reconstituída em água destilada ou soro fisiológico, respeitando os princípios de prevenção da infecção hospitalar (p=0,001) e prepara a medicação para infusão contínua (p=0,004), Nas ações referentes à explicação do procedimento para o paciente/acompanhante (p=0,001) e acalma o paciente (p 0,0001), conferência do medicamento relacionado com a prescrição, confere o nome do paciente relacionado com a prescrição, instala medicação conforme prescrição médica, assim como orienta paciente/acompanhante e descarta adequadamente os materiais utilizados após a administração do medicamento endovenoso; alcançaram diferença significativa, uma vez que o p 0,05; e Na avaliação de resultado, reduziu os incidentes com medicações endovenosas após treinamento (11,7% em 2018 para 9,7% em 2019). Considerações finais: O treinamento do processo de administração de medicação endovenosa em pacientes pediátricos com cardiopatias apresentou efeitos positivos na reação, aprendizagem, comportamento dos profissionais encarregado pelo processo de administração de medicamentos endovenosos da criança cardiopata hospitalizada na prática assistencial, levando a resultados positivos na prevenção de incidentes e promoção da segurança do paciente na administração de medicamentos na pediatria cardiológica. |
7222 | A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Marta Santos A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIAAutores: Marta Santos
Apresentação: O presente trabalho apresenta a importância da educação em saúde na atenção primária (APS) no município de Niterói (RJ), pois a referida cidade foi uma das pioneiras na implantação da APS no país na década de 1990. A trajetória histórica da atenção primária inscreve interpretações que são eixos de debate, pois define a APS tanto como nível seletivo, como nível primário e como estratégia de organização dos sistemas de saúde. No entanto, o caráter inovador desse tipo de programa consiste em adotá-lo como estratégia para reorganização dos serviços de saúde no Brasil, principalmente, no âmbito municipal. No Brasil, a Estratégia Saúde da Família (ESF) abarca um modelo de atenção primária que inscreve a educação em saúde como uma das ações que confrontam com modelo de educar focalizado na doença. Existem formas alternativas de trabalhar a educação em saúde que a apontam como instrumento de produção de conhecimento enquanto um processo de construção crítico e coletivo na saúde. A educação em saúde não se operacionaliza em transferência de informação centralizada na prevenção de doença, mas, enfatiza a participação social, a produção de conhecimento crítico da realidade. Torna-se fundamental que o profissional de saúde priorize ações coletivas que democratizem informações a partir de uma prática educativa, crítica que fortaleça a autonomia construída por dois sujeitos sociais: profissionais e usuários. A partir desse prisma a pesquisa foi elaborada com entrevistas realizadas com profissionais da atenção básica que trabalham no município supracitado. O resultado apresentou que a concepção de educação em saúde mescla-se entre o tradicional e as alternativas mais críticas da realidade. As práticas educativas realizadas no município, mesclam-se características tradicionais focadas na prevenção de doenças com mecanismos de dinâmicas que possibilitam abertura de novos formatos para a educação em saúde como o posicionamento em círculos dos usuários, problematização de algumas demandas, práticas diferenciadas como abordagem na rua e realização das tendas. No entanto, trabalhar nesse rumo mais inovador significa encarar desafios constantes que se apresentam no cotidiano profissional. Significa apostar e defender a atualização profissional permanente, acompanhando todas as dinâmicas societárias, tomando como referência a concepção ampliada de saúde, os princípios da reforma sanitária e as diretrizes do SUS que apresentam a atenção integral com prioridades a ações preventivas como eixo fundamental para real efetivação do Sistema Único de Saúde. |
7621 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE DIRECIONADA AS PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 Livia Lopes Custodio, Edenubia Pereira Felix, Ilvana Lima Verde Gomes, Andrea Caprara EDUCAÇÃO EM SAÚDE DIRECIONADA AS PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2Autores: Livia Lopes Custodio, Edenubia Pereira Felix, Ilvana Lima Verde Gomes, Andrea Caprara
Apresentação: O Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 é uma das doenças crônicas priorizadas em nível global, considerada um problema de saúde devido a sua prevalência, morbidade, complicações crônicas e agudas, taxa de hospitalização e mortalidade. Frente a esse cenário, o objetivo deste estudo foi promover educação em saúde para o manejo e a prevenção das complicações nas pessoas com DM tipo 2 em uma Unidade de Saúde em Fortaleza. Desenvolvimento: Este resumo é um recorte de uma pesquisa de dissertação. Trata-se de uma proposta de intervenção, realizada por meio de educação em saúde, em uma Unidade de Atenção primaria á Saúde (UAPS), na cidade de Fortaleza, Ceará, no mês de agosto de 2016. Os participantes representaram 71 do universo de 180. Foram incluídas pessoas diagnosticadas com DM tipo 2 e acompanhadas na UAPS; os excluídos foram os recém diagnosticados com DM tipo 2 e que não faziam uso de tratamento medicamentoso. O estudo se constituiu em três etapas. Na primeira, foi adotado o uso de um questionário semiestruturado com perguntas relacionadas à doença, para obter informações sobre o perfil das pessoas com DM tipo 2. Na segunda, ocorreu a oficina educativa, em apenas um encontro na UAPS, cujo tema foi: Dialogando sobre DM tipo 2 e sua forma de tratamento. A oficina foi preparada por cinco pesquisadores, duas alunas da graduação de fisioterapia e um membro da coordenação da UAPS, com duração de 4 horas. O roteiro temático seguiu de forma dinâmica, visando à participação dos pesquisados. Foram afixadas folhas de papeis madeira com perguntas e entregue fichas com reposta para serem encaixadas por cada participante. Em seguida, eram realizadas explicações ou esclarecimentos. Na terceira, ocorreu uma roda de conversa com duração de três horas, em forma de devolutiva. A pesquisa passou pelo Comitê de Ética de Pesquisa, sobre o número do processo: 461588/2014-5. Resultado: A educação em saúde realizada na UAPS da cidade de Fortaleza contou com a participação média de 30 pessoas com DM tipo 2, gerou uma comunicação dinâmica e produtiva. A maioria dos participantes era de idosos, do sexo feminino, com baixa escolaridade e baixa renda. Durante o desenvolvimento da ação, demonstraram que não estavam familiarizados e não tinham conhecimento preciso sobre a doença DM, sobre doenças crônicas, nem mesmo entendiam o que é nem como se dava o tratamento. Segundo relatos, eles não sabiam o nome do remédio que fazem uso, uma vez que, em sua maioria, tinham mais doenças associadas; nem apreendiam o porquê de fazer uso de medicamentos. Considerações finais: Notou-se o desconhecimento dos participantes acerca da DM tipo 2 e do tratamento ao qual se submetem, podendo estar associado a baixa escolaridade. Conclui-se que existe a necessidade do desenvolvimento de educação em saúde e troca de experiências entre os pacientes e os profissionais de saúde atuantes na UAPS para estimular a participação ativa dos indivíduos e favorecer o aprendizado, com o propósito de conseguir mudanças no estilo de vida para prevenção das complicações. |
7622 | CONHECIMENTO SOBRE DOENÇAS MAIS PREVALENTES EM RELAÇÃO A AFRO-BRASILEIROS DISCUTIDAS EM RODA DE CONVERSA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Iago Sergio de Castro Farias, Maria De Nazaré Alves de Lima CONHECIMENTO SOBRE DOENÇAS MAIS PREVALENTES EM RELAÇÃO A AFRO-BRASILEIROS DISCUTIDAS EM RODA DE CONVERSA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAAutores: Iago Sergio de Castro Farias, Maria De Nazaré Alves de Lima
Apresentação: Influência da incidência de doenças relacionadas a pessoas afro-brasileiras, como anemia falciforme, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial e outras, já vem discutida desde 1996, onde o relatório da mesa redonda sobre "A Saúde da População Negra" promovida pelo Ministério da Saúde, já trazia que a população negra brasileira estava suscetível a doenças específicas de características genéticas diferentes de "qualquer outra parte do mundo". Em 2001, o Ministério da educação lançou o "Manual de Doenças Mais Importantes, por Razões Étnicas, na População Brasileira Afrodescendente" trazendo observações sobre as doenças Prevalentes, e apesar disso, o conhecimento sobre essas doenças permanecem invisibilizadas e pouco discutidas na academia e nos ambientes de atenção à saúde. Objetivo: O resumo tem por objetivo relatar a experiência vivenciada em rodas de conversa com estudantes e profissionais de Enfermagem sobre a saúde negra. Descrição: Os eventos ocorreram na Universidade Federal do Pará por meio do projeto Mary Seacole: Estudos e ações de Enfermagem para saúde de negras e negros e a convite de Centros Acadêmicos para palestrar em eventos durante o mês da consciência negra em outras instituições. Foi optado pelo método de rodas de conversa, pois é uma metodologia que permite que os significados atribuídos aos problemas humanos ou sociais possam ser entendidos ou explorados por um determinado grupo. Resultado: Nas rodas de conversa foram abordadas questões de historicidade do povo negro no Brasil e levantadas as questões de saúde do povo negro. Foi perceptível o desconhecimento dos participantes sobre essas doenças e as questões de saúde que circundam as condições de raça. Esse fator, é um grande empecilho para a promoção de saúde negra num país onde, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é o país com mais negros fora da África, sendo a população negra (somando pretos e pardos) correspondente a 55,8% da População total do Brasil. Para além, estas questões se encontram presentes na Política Nacional de Atenção Integral à saúde de Negras e Negros, já qual foi instituída em 2009, e que, apesar de ter 10 anos de existência, ainda é bastante desconhecida por profissionais de saúde, estudantes da área e pessoas negras usuárias do sistema. Considerações finais: Foi possível concluir, que para além da dificuldade de atenção à saúde da população negra que se distribui em sua maioria pelas favelas e periferias, há outro empecilho maior nesse cuidado em relação às doenças prevalentes a essa população, o que dificulta na promoção de saúde e qualidade de vida da população negra no Brasil e a qual poderia ser fator importante para a prevenção e cuidado a essas doenças na população negra do Brasil. |
8003 | O USO DO TEATRO COMO MECANISMO DE EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO: A ARTE COMO FERRAMENTA Luene Kemilly Leite da Silva, Maria Eduarda Silva Santos, Ellen Cris do Rosário de Souza, Larissy Hevinin Lobato dos Passos, Mikaelle Claro Costa Ferraz, Isabella Piassi Dias Godoi, Luciana Pereira Colares Leitão O USO DO TEATRO COMO MECANISMO DE EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO: A ARTE COMO FERRAMENTAAutores: Luene Kemilly Leite da Silva, Maria Eduarda Silva Santos, Ellen Cris do Rosário de Souza, Larissy Hevinin Lobato dos Passos, Mikaelle Claro Costa Ferraz, Isabella Piassi Dias Godoi, Luciana Pereira Colares Leitão
Apresentação: O teatro como um dispositivo educativo pode ser verificado em diferentes áreas de aprendizado e entretenimento, por ter um caráter lúdico e de fácil acessibilidade ao público. Tendo isso em vista, o teatro foi implantado no desenvolvimento de ações do projeto Educa + Trânsito, idealizado e executado por universitários (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA), voltada à educação no trânsito para estudantes do ensino infantil ao ensino médio do município de Marabá – PA. Diante disso, foram realizadas ações educativas em diferentes escolas, entre públicas e privadas, do município de Marabá/PA, com foco principal na prevenção, considerando o alto índice de acidentes e as implicações disso para a saúde pública na região. Desenvolvimento: A estratégia do projeto foi utilizar o teatro, jogos e palestras como forma de educação e promoção de saúde. O teatro, por ser um instrumento lúdico, responsável por prender a atenção e transmitir as informações de maneira acessível a diversos públicos, mostrou-se valoroso. A interação e a leveza das apresentações, mesmo sendo retratadas com viés dramático, por encenar situações diárias do trânsito, apresentou-se como uma importante ferramenta educativa. O modo como o grupo adaptou as cenas aos diferentes públicos e idades e a dinâmica utilizada durante as apresentações, propiciou aos integrantes reverem constantemente seus próprios instrumentos pedagógicos, demonstrando o caráter dinâmico da metodologia teatral. Como exemplo, na interação com as crianças e jovens, foram necessários a criação de ferramentas adicionais para prender a atenção, como a utilização de roupas e cenários diferenciados conforme a plateia. O público, em sua maioria infantojuvenil, mostrou-se receptivo e atento as informações passadas a partir das diferentes perspectivas construídas durante a apresentação. Resultado: Nesse ínterim, a proposta do teatro como ferramenta educativa foi de total importância para a execução da proposta, uma vez que, seja pelo tempo de apresentação ou pelo nível de complexidade da temática abordada, o teatro conseguiu transmitir a mensagem. Desse modo, o teatro mostrou-se promissor quanto estratégia interdisciplinar de enriquecer e tornar didática e pouco custosas as ações. Considerações finais: Assim, podemos ver que existem várias formas de se transmitir conteúdo além do tradicional, pois os resultados obtidos contribuíram para o aumento do conhecimento acadêmico das pessoas envolvias, tendo a oportunidade de participar, interagir, e comunicar através da arte. |
8072 | MINIMIZANDO A POLIFARMÁCIA PELA INSERÇÃO DO FARMACÊUTICO RESIDENTE NOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS Kamila de Paula, Ana Caroline Pinheiro MINIMIZANDO A POLIFARMÁCIA PELA INSERÇÃO DO FARMACÊUTICO RESIDENTE NOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUSAutores: Kamila de Paula, Ana Caroline Pinheiro
Apresentação: A Polifarmácia consiste no uso rotineiro e simultâneo de quatro ou mais medicamentos, sejam eles prescritos ou não. O uso farmacoterapêutico contínuo dessas substâncias visam o tratamento e controle das doenças crônicas, fármacos para tratar sinais/sintomas de caráter agudo, terapia de reposição e/ou correção de vitaminas/minerais, além da utilização de plantas medicinais. Ademais, o aumento da expectativa de vida contribui para uma utilização de múltiplos medicamentos, visto que a prevalência de doenças crônicas que exigem tratamento medicamentoso é maior entre idosos. Entretanto, a interação de diferentes substâncias por suas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas, além das características individuais de cada pessoa, apresentam como consequências resultados negativos ao uso de medicamentos, ocasionando perda da qualidade de vida, gastos excessivos na aquisição de medicamentos e hospitalizações desnecessárias devido a ocorrência de reações adversas causadas pelos mesmos. Publicações científicas na área de saúde mostram que os grupos populacionais mais propensos ao uso de maior quantidade de medicamentos são os idosos, pacientes transplantados, pessoas com diversas comorbidades, além da presença de doenças crônicas. Objetivo: A partir do contexto exposto, podemos propor que o acompanhamento farmacoterapêutico dos usuários do SUS atendidos a nível de atenção primária e secundária faz-se necessário, e este serviço pode ser exercido por farmacêuticos a partir do Programa de Residência Multiprofissional oferecido pelos Hospitais Universitários no Brasil. Impactos e Consideração final: Este profissional pode atuar juntamente com a equipe multiprofissional, ao realizar intervenções sobre promoção em saúde, minimizar a prescrição de medicamentos inapropriados, identificar interações medicamentosas que possam vir a reduzir a eficácia do tratamento e a ocorrência de reações adversas provenientes do tratamento. Dentre os materiais de suporte para abordar esse problema, podemos citar a organização de rodas de conversa, salas de espera, consulta farmacêutica e multiprofissional, estimulando uma boa comunicação entre os profissionais de saúde e os usuários do SUS, inclusive com a aplicabilidade de métodos de consulta farmacêutica, como o Método Dáder e SOAP, buscando como desfecho positivo um melhor entendimento e participação dos usuários do SUS no tratamento de saúde estabelecido. |
8289 | OLHAR DIRECIONADO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: Um Projeto de Gestão em uma Região de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte. Maura Roberta, Rita Muniz OLHAR DIRECIONADO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: Um Projeto de Gestão em uma Região de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte.Autores: Maura Roberta, Rita Muniz
Apresentação: Trata-se de uma análise situacional com intervenção realizada com municípios da 5ª Região de Saúde, diagnosticando os pontos críticos existentes, em busca de melhorias na qualidade da atenção primária, que incluem as notificações como ponto de grande relevância para se alcançar as metas dos indicadores e na formação dos profissionais para seu aprimoramento, com isso objetivando a estimulação de atividades intersetoriais. Desenvolvidas através de análises, acompanhamentos, com base em um cronograma elaborado pela equipe, esperando obter resultados satisfatórios como o fortalecimento da APS e implantação de educação permanente. |
8360 | CRIATIVIDADE: SINÔNIMO DE SAÚDE Jacqueline Mac-Dowell Lopes Alves CRIATIVIDADE: SINÔNIMO DE SAÚDEAutores: Jacqueline Mac-Dowell Lopes Alves
Apresentação: A criatividade é uma habilidade importante para a saúde de qualquer indivíduo. Ao experenciar o cotidiano, estamos constantemente em situações que necessitam de posicionamento para resolve-las. A partir dessas experiências são geradas ideias que nos permitem resolver ou não tais questões, consequentemente oportunizando um amadurecimento de como lidar com a vida. Podendo ocorrer períodos de estresse emocional, e que depende de como este indivíduo recebe tal incumbência para resolução dos problemas e como influencia suas atividades diárias. Nesse momento a criatividade é acionada, seja pelos hormônios de prazer ou dúvida, e será responsável pelo desenvolvimento do crescimento do potencial do indivíduo. Nos últimos anos, criaram-se os mais diversos tipos de atendimento para benefício da população, tanto na Promoção de Saúde como na Qualidade de Vida. A Organização Mundial de Saúde incentiva e fortalece a inserção de pesquisas, inclusive de investimentos, como no caso da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (D.O.U. – seção 1 pág. 60, Portaria de nº 849, de 27 de março de 2017), que tem importante papel na saúde global. Atualmente, 29 (vinte nove) Práticas Integrativas estão em atividade em nosso país, dando ao Brasil uma posição de destaque quanto a essa abertura. As Práticas Integrativas são reconhecidas mundialmente e no Brasil é uma realidade em 9.350 (nove mil, trezentos e cinquenta) estabelecimentos de 3.173 (três mil, cento e setenta e três) municípios, dos quais 367 (trezentos e sessenta e sete) municípios de São Paulo, um avanço significativo para saúde do brasileiro. Em 2017, foi criado um Consórcio de estudiosos brasileiros em saúde integrativa que pesquisam atividades que visam colaborar com a promoção de saúde inspirado no exemplo criado na América do Norte com 72 (setenta e dois) centros médicos nos EUA, México e Canadá, esse grupo tem como objetivo favorecer “uma nova cultura em saúde”13. Considerações finais: Precisamos reafirmar a importância de todo cidadão ter acesso a essas atividades para que possam desfrutar de uma oportunidade, talvez, única em sua vida. |
8559 | PROMOÇÃO DA SAÚDE REPRODUTIVA E PREVENÇÃO DE ISTs EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA EVERTON LUIS FREITAS WANZELER, CAMILA ALMEIDA BONFIM, Hennã Cardoso de Lima, Nicélia Pereira da Silva PROMOÇÃO DA SAÚDE REPRODUTIVA E PREVENÇÃO DE ISTs EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PAAutores: EVERTON LUIS FREITAS WANZELER, CAMILA ALMEIDA BONFIM, Hennã Cardoso de Lima, Nicélia Pereira da Silva
Apresentação: A educação em sexualidade nas escolas contribui expressivamente para esclarecer, ampliar conhecimentos, discutir conceitos e orientar quanto ao início da vida sexual. O período da adolescência compreende transformações físicas, biológicas, sociais e emocionais tornando-se, muitas vezes, por falta de orientação tanto na escola como entre os familiares, vulneráveis às infecções sexualmente transmissíveis. O objetivo da ação consiste em promover educação em saúde sexual e reprodutiva frente às ISTs. Desenvolvimento: Trata-se de uma pesquisa ação realizada entre os adolescentes do ensino médio de uma escola pública no município de Barcarena- PA. Resultado: A ação iniciou por meio de uma palestra com exposição sobre sexualidade, métodos contraceptivos, gravidez não planejada, aborto, principais infecções sexualmente transmissíveis e formas de prevenção. Em seguida, foi permitido o momento de esclarecimento de dúvidas e, de forma prática, houve a demonstração do uso correto dos preservativos feminino e masculino. Além disso, foi executada uma dinâmica envolvendo os estudantes, para que facilitasse a assimilação dos conhecimentos e, de forma lúdica, as consequências da problemática em questão. A educação em saúde junto aos adolescentes do estudo foi transformadora, tendo ocorrido por meio de uma metodologia que permitiu o diálogo, a reflexão, a sensibilização e estímulo para o desenvolvimento da responsabilidade/autonomia. Possibilitou trocas de ideias, conhecimentos, experiências, a expressão de sentimentos e inquietações e, ao mesmo tempo, fortaleceu o elo entre os adolescentes e a escola. Considerações finais: O contexto escolar é local ideal para que a educação em sexualidade aconteça, abordando temáticas associadas com as vivências da sexualidade da população em questão. A pesquisa contribuiu de maneira agradável para o aumento do conhecimento dos participantes. Nota-se que tais exposições tornam-se fundamentais e um meio facilitador para as transformações vivenciadas nesta etapa da vida. |
8569 | EMOÇÃO, REFLEXÃO, MUDANÇA: PERCEPÇÕES SOBRE OS SENTIDOS DO NASCER sonia lansky, Raul Lansky Oliveira, Mariany Oliveira Souza EMOÇÃO, REFLEXÃO, MUDANÇA: PERCEPÇÕES SOBRE OS SENTIDOS DO NASCERAutores: sonia lansky, Raul Lansky Oliveira, Mariany Oliveira Souza
Apresentação: A atenção obstétrica e neonatal no Brasil é marcada pelo modelo biomédico intervencionista, com práticas sem embasamento científico, perpetuadas pelas instituições de ensino. A taxa de cesariana, 56,0% dos nascimentos no Brasil e 84,0% no setor privado, tem níveis epidêmicos. Na assistência ao trabalho de parto o abuso de procedimentos como a episiotomia e a separação mãe e bebê ilustram o desvio entre as evidências e o cotidiano da saúde. Aspectos relacionados à hipermedicalização de processos normais da vida, interesses de mercado, comercialização e consumo na sociedade capitalista e relações de poder e discriminação de gênero, de raça/cor e classe influenciam este cenário. A Sentidos do Nascer vem propor uma intervenção e pesquisa sobre a possibilidade de promover uma transformação cultural e mudança no referencial ético e nas práticas do cuidado em saúde às mulheres e bebês. Desenvolvimento: A Sentidos do Nascer é uma exposição itinerante e interativa com um circuito artístico, lúdico e informativo imersivo, cujo propósito é sensibilizar para a importância do parto normal, oferecendo uma vivência sensorial, além de informações sobre as consequências do excesso de cesarianas e intervenções desnecessárias no parto para a saúde da mulher e da criança. Pretende afetar o participante e propiciar a reflexão crítica sobre o partir e o nascer no Brasil e sobre a sua própria experiência. Contribui para a mudança cultural, fortalecimento das mulheres e promoção da saúde, redução das cesarianas, mortalidade e morbidade evitável, como a prematuridade iatrogênica. O objetivo deste estudo foi analisar os registros dos participantes na exposição, que deixaram suas impressões no livro de depoimentos após vivenciarem a experiência. Resultado: Foram analisados 3144 depoimentos escritos nos livros em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ceilândia e Brasília, em 2015. A leitura imersiva e análise dos depoimentos permitiu o agrupamento de temas recorrentes e conformação de 5 categorias: Elogios à exposição (61,5%); Maternidade, poder feminino e o divino (21,9%); Informação /pensamento crítico/reflexão (12,1%); Relato de experiência pessoal (3,8%); Críticas e sugestões (0,8%). A grande maioria dos depoimentos da exposição é positiva e elogiosa, parabenizava pela realização e agradecia por terem experienciado. “Esclarecedor e bem relevante. A naturalidade deve ser preservada a fim de darmos melhor saúde aos nossos filhos e mães. Prioridade ao parto normal!”. Havia mensagens que traziam menção à centralidade da mulher e seu protagonismo no parto. Em contraposição à associação do parto normal com a naturalidade e “retorno” à natureza, mensagens associavam a cesariana com a lógica do capital. ...“Parir é normal, cesárea é capital”. A terceira categoria trata do caráter educativo e informativo da exposição (12,1%), abrangendo a dimensão de conhecimento e reflexão.“A exposição oferece informações importantíssimas para que as pessoas reflitam sobre o que a sociedade tem disseminado em relação ao parto. A educação é a melhor forma de conscientizar as pessoas.” Tabus sobre o parto normal e a sua desconstrução foram termos frequentes, assim como “consciência” e “conscientização”. A potência do conteúdo informativo e reflexivo indicou que a exposição esclareceu dúvidas e muitos mudaram sua opinião e conceitos sobre o parto normal e a cesariana. “Sou estudante de enfermagem e acho lindo como o corpo humano é capaz de realizar algo tão incrível como gerar uma vida dentro da outra. Antes da exposição eu pensava ser lindo para outras mulheres, tinha medo de me imaginar tendo um parto normal, preferia para mim a cesariana, mas agora tenho a certeza de que meu corpo foi feito para isso e que sou capaz de realizar também algo tão lindo. E que a dor é passageira” Poucas críticas e algumas sugestões apontaram a “ falta de neutralidade”. Se o intuito do projeto é a redução da prematuridade iatrogênica – consequência do agendamento prévio da cesariana antes do trabalho de parto – como colocar o parto normal equilibrado lado a lado com a cesariana? A proposta é melhorar a percepção sobre o parto normal – muitas vezes visto e difundido como algo terrível – e desnaturalizar a cesariana como uma escolha. Há aqui uma posição clara: o parto normal é o mais saudável e, ainda, importante experiência humana para a mãe e para o bebê. Já a cesárea, só em último caso. Buscando provocar reflexões e mudanças na percepção sobre o parto normal, a Sentidos do Nascer apostou no formato interativo e sensorial e tocou o visitante. O retorno positivo nos depoimentos destaca a emoção da experiência vivida, com palavras como “me emocionei” e “chorei”; “nasci de novo”. Outros se referiram à reflexão possibilitada ao visitante que teve a oportunidade de se colocar no lugar do bebê. Sobre a preocupante realidade de mais de 50% de nascimentos por cesariana no país, muitas mensagens esperançosas referentes à mudança necessária na percepção sobre o parto normal e na forma de nascer no Brasil, mensagens elogiando, recomendando permanecer mais tempo, rodar mais pelo país, ampliar a divulgação. Considerações finais: A Sentidos do Nascer demonstrou sua potência como dispositivo para tocar o visitante, seja gestante, mulheres ou homens, professores, profissionais de saúde, estudantes. Deu sentido ao processo de parir e nascer como um valor para a experiência humana e também para a sociedade. Essa intervenção em educação em saúde e comunicação social pode ser replicada e fortalecer o processo humano e social que é o nascimento. Apoiar o resgate do protagonismo, autonomia e força das mulheres e apoiar a transformação cultural necessária para se mudar a forma de nascer no Brasil. |
9141 | SIGO CONSTRUINDO O SUS QUE ME CONSTRÓI Andresa Barbosa Candido SIGO CONSTRUINDO O SUS QUE ME CONSTRÓIAutores: Andresa Barbosa Candido
Apresentação: Este trabalho consiste em um relato de experiência e visa retratar minha vivência em diversos momentos e funções dentro do Sistema Único de Saúde. Começamos em 2009, o ano divisor de águas da minha vida profissional, momento no qual tive meu primeiro contato direto com o Sistema Único de Saúde, por meio do Programa de Saúde da Família na função de Agente Comunitário de Saúde em uma unidade mista ou tipo B, ou seja, de um lado o serviço seguia um modelo ambulatorial, onde atuavam os servidores públicos municipais. Do outro, médicos generalistas, enfermeiros e agentes comunitários traziam um novo modelo de atenção à saúde, com olhar ampliado ao indivíduo, família e território. Enquanto Agente Comunitário, vivenciei a execução do SUS na ponta, e por inúmeras vezes me questionava sobre os mais diversos fatos, inclusive sobre o modo como o qual essas políticas eram idealizadas. Percebi que em um mesmo bairro, é possível que uma parte da população tenha acesso a saneamento básico e boa alimentação, enquanto ao atravessar a rua a realidade se apresentava completamente diferente. Nesse sentido, palavras como território, área, microárea, família, equipe referência e vulnerabilidade, passaram a fazer sentido no âmbito da saúde, aguçando ainda mais minha curiosidade para entender tamanha influência destas questões no processo saúde-doença e na elaboração de estratégias de cuidado que fossem de encontro as necessidades reais daquele território. Tomada pelo desejo de fazer um SUS “acontecer de verdade”, atendendo ao máximo possível as expectativas do território, as demandas da comunidade e direitos dos usuários, busquei incentivar dentro da unidade a participação de trabalhadores e usuários na construção do serviço, idealização de grupos e atividades. Nessa época, fui eleita para participar do Colegiado Gestor da unidade, e sempre convocava para que pudéssemos trazer a comunidade para dentro da unidade, mas na maioria das vezes não obtinha boas respostas. Ao mesmo tempo, busquei junto aos meus colegas de categoria, elaborar formas para que pudéssemos fortalecer nossa existência em um ambiente dividido, que por vezes parecia competitivo. E mais uma vez, não obtive bom resultado. Mas a vontade de transformar continuava pulsando tão forte e novos caminhos me levaram a cursar a Graduação de Enfermagem. Na prática da Saúde da Família, observava o profissional enfermeiro como um daqueles que executava as políticas e que de alguma forma poderia adequá-las ao indivíduo, além de que o olhar ampliado, que era o pilar do programa, abrangia também a autonomia do usuário no seu autocuidado e no seu ambiente familiar, o que remete a participação popular. Na faculdade, durante os estágios, meu olhar não se desenvolveu somente de forma técnica, hoje, posso dizer que tenho “Olhos de ver”. Olhos que me permitem enxergar o que o paciente não fala, o que seu corpo me diz, seu olhar me mostra, o que sua casa pode me dizer. Coisas que só quem já foi Agente Comunitário, sabe a sensação. Ali, percebi que o SUS vai muito além de somente saúde, ele está contido na alimentação, cuidado a saúde do trabalhador, ciência e pesquisa, dentre outras coisas e que cada vez mais a participação do povo na sua construção, seria importante para garantir que este continue sendo um dos melhores sistemas de saúde do mundo, mesmo que ainda com alguns pontos a melhorar. Sempre sonhei atuar como enfermeira na Atenção Básica, e após a graduação via essa possibilidade cada vez mais perto, porém, com as constantes mudanças políticas no Estado do Rio de Janeiro, em 2016, quando me formei, não consegui me inserir no mercado devido a exigência de experiência. E quem disse que eu desisti? Não, não, não. Continuei estudando, até que exatos 10 anos depois, fui aprovada dentre outras, para a Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Escola Nacional de Saúde Pública, ENSP/Fiocruz no Rio de Janeiro. Iniciamos agora uma nova caminhada, mas com um olhar diferenciado, afinal, estou dentro de uma instituição fortemente ligada a Saúde Pública. Mais uma vez observo, que algumas questões trazidas diariamente nas aulas não são surpresa pra mim, como entender o que é a saúde da família, como é feita, quem são os atores, seus princípios e diretrizes. Só que desta vez, com um olhar um tanto diferenciado. Assim como o SUS, eu sou superação, ninguém disse que isso seria fácil, mas também não falaram que seria impossível. Aqui me sinto incentivada a crescer. Quem diria que aquela ACS um dia estaria dentro de uma das melhores instituições de saúde pública do país. Hoje percebo a importância do Agente Comunitário na dinâmica da Atenção Básica, afinal, ele é o elo entre a clínica e a comunidade, percebo ainda o quanto minha atuação nessa função, me tornou uma profissional diferenciada. Cabe ressaltar aqui, que o agente comunitário é morador do território e por vezes, tem a atenção a sua saúde negligenciada por alguns profissionais. Por já ter passado por isso na pele, na minha prática busco atender as suas demandas e incentivá-los a crescer e ocupar novos espaços no SUS. Quanto aquela curiosidade que tinha em saber como era formuladas as politicas e de que forma se dava a participação popular na construção do Sistema, em 2019 pude vivenciar isso bem de perto atuando como pesquisadora voluntária na Conferência Nacional de Saúde. Eis aí a origem da frase que nomeia este trabalho, afinal, minha trajetória me permitiu vivenciar esse sistema sob os mais diversos olhares e em vários níveis profissionais. Depois de todas essas vivências, atualmente, minha atuação enquanto enfermeira e residente ampliou ainda mais o olhar para aquele individuo, que se senta a minha frente, fragilizado e triste, e por meio de seu relato posso viajar a sua casa, entender sua dinâmica familiar, compreender os fatores que influenciam no seu processo saúde-doença e construir junto com ele, um plano terapêutico singular que remeta as suas necessidades, incentivar sua autonomia, fortalecer seu vínculo com o serviço e incluir sua família nesse cuidado. E assim, sigo construindo o SUS que me construiu e ainda me constrói. |
9209 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTESDE ESCOLA ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM ENSINO NO RECIFE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DOS MONITORES DO PROJETO “ENSINANDO A CRESCER” Maria Dolores da Silva, Carolina de Azevedo Nascimento, Camilla Sousa Justino da Silva, Maria Eduarda Pereira Borges, Luciana Marques Andreto, Vita Mongiovi EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTESDE ESCOLA ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM ENSINO NO RECIFE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DOS MONITORES DO PROJETO “ENSINANDO A CRESCER”Autores: Maria Dolores da Silva, Carolina de Azevedo Nascimento, Camilla Sousa Justino da Silva, Maria Eduarda Pereira Borges, Luciana Marques Andreto, Vita Mongiovi
Apresentação: A Organização Mundial de Saúde delimita a adolescência como o intervalo etário entre 10 e 19 anos, um período de crescimento e desenvolvimento individual no que tange a processos complexos de emancipação e fortalecimento de atitudes, valores, hábitos e comportamentos que se consolidarão nas particularidades da trajetória individual até a sua passagem da juventude para a vida adulta. Faz-se necessária, a atuação do profissional de saúde em contribuição ao desenvolvimento dos adolescentes e jovens, seja no sentido do enfrentamento às vulnerabilidades sociais, seja na promoção de saúde e bem-estar humano. As Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde dos Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde orientam um novo olhar para a adolescência e juventude, de modo que o profissional de saúde deve considerar a pluralidade inserida nas experiências e condições de vida dessa população, entendendo também a influência das características sociais, raciais, étnicas, religiosas, culturais, de gênero e de orientação sexual, na sua determinação social de saúde. O Programa de Saúde na Escola, instituído no ano de 2007, fortalece as relações de políticas intersetoriais a partir da pertinente interlocução entre os setores da educação e da saúde, voltada às crianças, adolescentes, jovens e também aos adultos inseridos na educação pública brasileira, haja vista, que a escola é entendida como o espaço ideal para o desenvolvimento do pensamento crítico e político dessa população, com influências diretas sobre a sua produção social de saúde. As atuações contemplam três componentes de ação que se dirigem da seguinte forma: Avaliação Clínica e Psicossocial; Promoção e Prevenção da Saúde e Formação. O componenteII - Promoção e Prevenção da Saúde têm como temas prioritários: Ações de segurança alimentar epromoção da alimentação saudável; Promoção das práticas corporais e de atividades físicas nas escolas; Educação para a saúde sexual, reprodutiva, DST/AIDS; Prevenção do uso de álcool, tabaco e outras drogas; Promoção da cultura de paz e prevenção de violências; Promoção de saúde ambiental e desenvolvimento sustentável. Entende-se a escola como um espaço privilegiado para a promoção da saúde e para a construção e empoderamento social no sentido do protagonismo desses sujeitos sobre sua própria manutenção de saúde e busca da melhoria da qualidade de vida. Neste sentido, a comunidade acadêmica, através de projetos de extensão comunitária deve priorizar ações que contemplem as demandas sociais também de adolescentes e jovens, seja no âmbito da escola ou para além dele. Estas ações têm como objetivo o favorecimento da promoção da saúde e prevenção de agravos conforme os temas prioritários orientados pelo Programa de Saúde na Escola. Desenvolvimento: O projeto de extensão “Ensinando a Crescer” atua em uma escola pública de Ensino de Referência em Ensino Médio com adolescentes de idade entre 13 a 19 anos. O corpo do projeto é formado por docentes de enfermagem e psicologia, 4 monitores discentes dos cursos de enfermagem e medicina juntamente com 24 participantes discentes de enfermagem, farmácia, medicina, nutrição, psicologia e fisioterapia da faculdade pernambucana de saúde. As ações do projeto são realizadas a partir da realização de temas voltados para a educação em saúde, com utilização de metodologias ativas condizentes com o intervalo etário da população em questão. Antes de iniciar o projeto, com os estudantes, um grupo de monitores, juntamente com a coordenação, foi à escola para acertar datas e selecionar a turma com a qual iria trabalhar. Os monitores conheceram a turma e como o projeto é totalmente voltado às necessidades dos estudantes, foi compartilhada uma caixa com papel e caneta para que os adolescentes escrevessem sobre o que eles mais tinham dúvidas e depois colocarem dentro da caixa para que nós monitores e coordenação, fizéssemos o plano de ação. Para todas as atividades propostas, previamente, são realizadas oficinas para definição, aprofundamento e discussão dos temas que serão abordados. Todas as atividades do projeto são realizadas com cinco ou seis monitoresdo projeto, acompanhados do docente responsável. Os encontros na escola, são realizados semanalmente eduram em média 3 horas. Para cada encontro, os monitoresdo projeto se apresentam e expõem os objetivos e o tema da oficina eao final é dedicado um tempo para os adolescentes sanarem dúvidas e responderem uma avaliação sobre a oficina juntamente com um feedback da ação. Nós monitores discentes tínhamos atividades específicas: coparticipação na coordenação do projeto de extensão, a responsabilidade para com a equipe de discentes e ações de planejamento de atividades de educação em saúde, fortalecer o espírito colaborativo do grupo, papel de liderança junto a equipe, favorecer a interlocução com a escola, promover aproximação com os adolescentes, atuação direta nas atividades extensionistas, colaboração na avaliação do desempenho do projeto e participação na produção coletiva de produto final. O projeto é pautado na educação popular e em todas as oficinas são utilizadas metodologias ativas como cineclubes com apresentação de documentários audiovisuais, dinâmicas educativas, jogos teatrais, construção coletiva de banners e cartazes educativos. Todas essas atividades serão consideradas como instrumentos disparadores para estimular o debate e o uso do pensamento crítico e reflexivo dos escolares sobre as temáticas abordadas. Resultado: Ao longo do projeto foram contemplados 16 temas seguindo a demanda vinda dos próprios alunos. Os principais assuntos discutidos foram: Higiene corporal; Alimentação saudável; Puberdade e ciclo menstrual; Gravidez na adolescência; Infecções sexualmente Transmissíveis; Métodos contraceptivos; Questões de gênero; Relacionamentos;Violência; Autoestima e autoimagem; Ansiedade; Depressão; Suicídio; Uso de álcool e outras drogas. A partir das dúvidas elencadas, foram construídas diversas modalidades de ensinamentos. Para tanto, foi preciso ouvir e observar os sujeitos com quem trabalhamos, utilizando uma abordagem mais participativa para que pudéssemos interagir com as subjetividades emergentes desta relação-educação, e principalmente, possibilitar aos adolescentes a leitura e compreensão da realidade. Assim, foi necessário adotar teorias e metodologias que atendessem à ampliação dos canais de percepção e comunicação para possibilitar a compreensão das distintas realidades com as quais entramos em contato. Considerações finais: Com a continuidade dos encontros e das reuniões percebemos que as necessidades dos estudantes eram mais emocionais do que físicas, além de apresentarem pouco conhecimento préviosobre educação em saúde. Foi desafiador a todo o momento, a turma era vista como problemática na escola, mas sua evolução foi notória. Reparamos mudanças em comoeles viam a si e aos colegas, a valorização e respeito às diferenças. Tudo isso foi notado pelos professores e direção da escola. Assim, enfatiza-se que as atividades de extensão em saúdesão um bom dispositivo para viabilizar a promoção da saúde, e devem ser realizadas de acordo com as necessidades locais e com a demanda da comunidade e desenvolvidas de maneira clara e precisa para facilitar o entendimento. Para nortear nossa prática educativa, nos pautamos no pressuposto de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para que os indivíduos implicados em uma ação pedagógica possam participar da produção compartilhada do conhecimento. |
9397 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE E LUDICIDADE PRESENTES NO GRUPO DOS IDOSOS DA UBS TIA LEÓ danielli Figueiredo Fernandes, luzinanda Gomes da Silva, Isabelle Rolim Marinho EDUCAÇÃO EM SAÚDE E LUDICIDADE PRESENTES NO GRUPO DOS IDOSOS DA UBS TIA LEÓAutores: danielli Figueiredo Fernandes, luzinanda Gomes da Silva, Isabelle Rolim Marinho
Apresentação: Nos dias atuais o processo de envelhecimento traz consigo necessidade de novas experiências e vivências que proporcionem a qualidade de vida dos idosos. As atividades lúdicas são importantes estratégias de educação em saúde que podem colaborar significativamente no processo de valorização da pessoa idosa, as atividades envolvendo a ludicidade sem dúvida se tornam mais prazerosas e participativas, alcançando os objetivos propostos. Embasado nesse pressuposto, a Equipe da Unidade de Saúde Tia Leó, do Município de Parintins (AM), desenvolveu o projeto “Educação em Saúde e Ludicidade presentes no Grupo dos Idosos”, com o objetivo de agregar e fortalecer vínculos. As atividades do projeto, eram desenvolvidas uma vez na semana, todas as sextas feiras, com realização de roda de conversas com os mais variados temas relacionado a saúde, promoção as práticas corporais e atividade física, dinâmicas de interação, oficinas sobre a promoção da alimentação saudável, manipulação de alimentos regionais e orientações sobre a importância da tomada de medicamentos dos idosos hipertensos e diabéticos cadastrados no programa. Pode- se destacar que as atividades desenvolvidas pelo projeto, fazendo uso da ludicidade e firmando vínculos com os pacientes idosos, sem dúvida foram cruciais para o aumento da adesão as consultas e no monitoramento dos idosos com doenças crônicas, ampliando o quantitativo 11 para 40 idosos devidamente cadastrados e acompanhados. Portanto iniciativas inovadoras como essas devem ser desenvolvidas de forma rotineiras nas Unidades Básicas de Saúde, pois tais atividades surtem efeitos positivos na qualidade de vida dos pacientes promovendo a melhoria na autoestima e na interação social. |
8910 | ATENÇÃO PRIMÁRIA AMBIENTAL E PROFISSIONAIS DE SAÚDE: PERCEPÇÃO E ESTILO DE VIDA NAS ÁREAS ADSCRITAS Thainá Lessa ATENÇÃO PRIMÁRIA AMBIENTAL E PROFISSIONAIS DE SAÚDE: PERCEPÇÃO E ESTILO DE VIDA NAS ÁREAS ADSCRITASAutores: Thainá Lessa
Apresentação: A degradação do ambiente está cada vez maior, onde o homem precisa ser agente integrado. Os termos cuidar e educar estão inseridos no contexto dos profissionais de saúde, resgatando Florence Nightingale, a qual preocupava-se com o ambiente e sua relação com as pessoas, evidenciamos um ligação da profissão com a qualidade ambiental em si para garantia de uma melhor qualidade de recuperação e vida do ser humano.objetivos: (geral)compreender a relação da Atenção Primária Ambiental com o estilo de vida da área adscrita; (objetivos específicos) caracterizar a luz do profissional de saúde o estilo de vida na área adscrita; relacionar a Atenção Primária Ambiental com o estilo de vida; desenvolver uma tecnologia de informação sobre a relação da Atenção Primária Ambiental com estilo de vida das áreas adscritas. Método: Como referencial teórico será utilizado o Interacionismo Simbólico. É uma teoria de grande utilidade no que se refere ao estudo da vida social. O método de escolha compreenderá a pesquisa qualitativa sob orientação dos conceitos da Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). De acordo com os aspectos éticos, esta pesquisa seguirá, os pré-requisitos estipulados pela Resolução do Conselho Nacional de saúde nº. 466/12, que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos. O cenário do estudo compreenderá unidades básicas de saúde, localizada no município de Macaé. Os instrumentos para coleta de dados serão: a entrevista semiestruturada em profundidade, observação assistemática participante e o recurso para captura de imagem. Resultado: atualizar os profissionais de saúde ressaltando o conhecimento que propicia a importância do meio ambiente ligado ao estilo de vida na área em que atua. Gerando desta forma, a multiplicação do conteúdo para demais profissionais do município acarretando em mudanças no processo de trabalho, retificando a profissão como educadora não somente assistencialista. Considerações finais: O reforço existente entre Saúde Ambiental e Saúde Pública pode trazer uma reafirmação da profissão como educadora efetivando as ações de promoção e prevenção. |
9025 | ENSINO DA COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS POR MEIO DO PROTOCOLO SPIKES EM AMBIENTE SIMULADO João Vitor Andrade, Beatriz Santana Caçador, Cristine Chaves de Souza, Patrícia de Oliveira Salgado, Ana Luiza Rodrigues Lins, Sarah Semíramis do Amaral Zinato ENSINO DA COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS POR MEIO DO PROTOCOLO SPIKES EM AMBIENTE SIMULADOAutores: João Vitor Andrade, Beatriz Santana Caçador, Cristine Chaves de Souza, Patrícia de Oliveira Salgado, Ana Luiza Rodrigues Lins, Sarah Semíramis do Amaral Zinato
Apresentação: A comunicação é imprescindível para a raça humana, caracterizando-se basicamente na troca de informações entre dois ou mais interlocutores. Na área da saúde a comunicação constitui-se em uma ferramenta indispensável, sobretudo na transmissão de informações relacionadas ao estado de saúde e/ou prognósticos de pacientes. Dentre estas informações veiculadas, destacam-se as conhecidas como “Más notícias”. Enfatiza-se que comunicar más notícias a pacientes e seus familiares é uma das mais importantes e difíceis tarefas, com que se deparam as equipes de saúde. Nesta perspectiva, no intuito de instrumentalizar futuros profissionais da saúde, utilizou-se a simulação realística para o treinamento da comunicação de más notícias. Objetivo: Relatar a experiência do uso do protocolo SPIKES para comunicação de más notícias no contexto de uma simulação realística. Método: Trata-se de um relato de experiência realizado com base em uma simulação realística em que participaram dez estudantes de um curso de graduação em enfermagem. A primeira etapa da atividade se deu por meio do briefing em que foram explanadas informações e orientações aos acadêmicos, preparando-os para a execução da simulação. Posteriormente, ocorreu a simulação, em que os acadêmicos tinham a consigna de comunicar notícias difíceis a vítimas de uma catástrofe com múltiplas vítimas e/ou familiares destas, por meio do protocolo SPIKES, que descreve seis passos didáticos para a efetiva comunicação de más notícias. E por fim, por meio de um grupo focal, ocorreu o debriefing, sendo a finalidade do mesmo, proporcionar o diálogo e a reflexão em relação a experiência vivenciada, propiciando a assimilação e consolidação do conhecimento para a efetiva aprendizagem, tornando os participantes aptos a atuarem em situações reais do cotidiano. A atividade ocorreu em novembro de 2018. Resultado: A simulação propiciou aos estudantes de enfermagem a oportunidade de vivenciarem a utilização do protocolo SPIKES bem como experimentarem a vivência de realidade simulada com situações complexas e semelhantes às inerentes à prática profissional. Destaca-se que a aprendizagem por meio da simulação realística, possibilita a identificação, avaliação e correção de erros, sem que esses prejudiquem um indivíduo. Enfatiza-se a potencialidade da experiencia e o quanto a mesma foi exitosa e efetiva. Ademais, foi fundamental a presença do professor facilitador para que ocorresse a compreensão dos pontos essenciais concernentes à utilização do SPIKES, bem como para a condução e fechamento da presente atividade. Considerações finais: O uso do protocolo SPIKES em ambiente simulado revelou-se como potente estratégia de desenvolvimento de competências e habilidades sobre comunicação de notícias difíceis. |
9030 | SENTIMENTOS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS EM SIMULAÇÃO REALÍSTICA DE CATÁSTROFE João Vitor Andrade, Beatriz Santana Caçador, Cristine Chaves de Souza, Patrícia de Oliveira Salgado, Ana Luiza Rodrigues Lins, Sarah Semíramis do Amaral Zinato SENTIMENTOS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS EM SIMULAÇÃO REALÍSTICA DE CATÁSTROFEAutores: João Vitor Andrade, Beatriz Santana Caçador, Cristine Chaves de Souza, Patrícia de Oliveira Salgado, Ana Luiza Rodrigues Lins, Sarah Semíramis do Amaral Zinato
Apresentação: A comunicação de más notícias a pacientes e seus familiares, constitui-se em uma das tarefas mais difíceis e importantes, enfrentadas pelas equipes de saúde. Ante a essa importância, destaca-se que os profissionais de saúde carecem de preparação suficiente para atuarem ante à essa comunicação. Sobretudo pela ausência de informação durante a formação e também possuírem receio ante à veiculação de más notícias. Objetivo: Conhecer os sentimentos de acadêmicos de enfermagem ante à comunicação de más notícias em saúde durante uma simulação realística de catástrofe com múltiplas vítimas. Método: Estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, realizado por meio de grupo focal, composto por acadêmicos de enfermagem de uma Universidade Federal do interior de Minas Gerais, posteriormente a atuação desses em uma atividade de simulação realística concernente à comunicação de notícias difíceis em saúde. A coleta dos dados ocorreu no mês de novembro de 2018. Os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo e o estudo, respeitou os aspectos éticos, sob o parecer CAAE:65037817.0.0000.515. Resultado: Foram desveladas quatro categorias de sentimentos: Medo; Despreparo; Desespero; Angústia. Os sentimentos vivenciados pelos estudantes revelam lacunas no processo formativo no que diz respeito ao treinamento de habilidades e competências para comunicar más notícias haja vista que a experiência foi marcada por sentimentos negativos. Na experiência simulada, os estudantes relataram ênfase nas práticas de cuidado centradas no atendimento clínico de urgências, vivenciando a negligencia em relação ao preparo para comunicação de más notícias. Considerações finais: Frente aos achados, é de fundamental importância a estruturação e implementação de estratégias educacionais que propiciem uma formação em saúde consoante com o processo de humanização da assistência, e que este, não exclua os fatores inerentes às temáticas morte, luto e perda. Principalmente, pelo fato de não ser incomum na pratica clínica, presenciar uma situação onde seja necessário realizar uma comunicação com vítimas e/ou familiares, em relação à perda ou processo de luto. |
9438 | MOTIVAÇÃO DOS DOCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM PARA A CRIAÇÃO DE UM PROJETO DE EXTENSÃO QUE INCENTIVA O ALEITAMENTO MATERNO Cristina Ribeiro Macedo, Claudia Souza Dourado, Mariana Ribeiro Macedo, Laylla Ribeiro Macedo MOTIVAÇÃO DOS DOCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM PARA A CRIAÇÃO DE UM PROJETO DE EXTENSÃO QUE INCENTIVA O ALEITAMENTO MATERNOAutores: Cristina Ribeiro Macedo, Claudia Souza Dourado, Mariana Ribeiro Macedo, Laylla Ribeiro Macedo
Apresentação: O trabalho com a formação acadêmica representa um desafio constante, envolver o discente em atividades extracurriculares que possuem como foco temáticas de relevância no contexto acadêmico e social requer estratégias de aprendizagem que motivem a participação do aluno. Objetivo: Descrever a motivação dos docentes do curso de enfermagem na criação de um projeto de extensão que incentiva o aleitamento materno em uma maternidade filantrópica. Método: Relato de experiência da criação de um projeto de extensão do PRO AME: Incentivo ao Aleitamento Materno junto as puérperas em uma maternidade filantrópica. Resultado: A elaboração e coordenação do projeto se deu com a participação cooperativa de professores das disciplinas Saúde da Criança e do Adolescente e Saúde da Mulher, por acreditarem na integralidade do cuidado, a escolha da área de atuação perpassa a relevância da prática do aleitamento materno para o binômio mãe e filho. O entendimento por parte dos docentes quanto a prerrogativa de intensificar durante a graduação o cuidado centrado na pessoa motivou a criação do projeto, o trabalho teve início no mês de agosto de 2017, se estendendo até a atualidade, com boa aceitação por parte dos alunos, são atividades que se desenvolvem no alojamento conjunto da maternidade filantrópica junto ás puérperas e seus conceptos, são desenvolvidas ações de promoção e prevenção a saúde envolvendo a prática do aleitamento materno. Na percepção dos professores, a construção e desenvolvimento do projeto, contribui para aproximação dos acadêmicos com os usuários de serviços de saúde desenvolvendo ações de promoção e prevenção de saúde. Considerações finais: Atividades pedagógicas que propõe aproximação do acadêmico com temas recorrentes na prática de atenção à saúde, propicia desenvolver habilidades técnicas na abordagem das populações, atividades de extensão universitária promovem a autonomia do discente no enfrentamento de situações inerentes ao cuidado, na medida em que demanda tomadas de decisão imediatas. Para os professores propicia uma maior aproximação com os discentes oportunizando a construção do conhecimento a partir da vivência individualizada. |
9456 | DESENVOLVENDO HABILIDADES, PROMOVENDO APRENDIZAGENS ISABELA DUTRA COELHO BRANDT DESENVOLVENDO HABILIDADES, PROMOVENDO APRENDIZAGENSAutores: ISABELA DUTRA COELHO BRANDT
Apresentação: O presente projeto tem como público-alvo alunos, responsáveis e professores de Creches e escolas da Rede Municipal, através de ações que visam disponibilizar informação, sensibilização e vivência de atividades relacionadas às habilidades cognitivo-linguísticas e psicomotoras das crianças. Resultado: Dentre os resultados alcançados destacamos a devolutiva de professores acerca da necessidade de maior observação sobre o comportamento da criança e a relação com a sua saúde auditiva. Na reunião de pais realizada numa das escolas assistidas, obtivemos relatos de pais que demonstraram interesse e sinalizaram a necessidade de buscarem a consulta especializada. Considerações finais: Um grande número de escolares que, mesmo sem sintomas aparentes, podem apresentar prejuízo na acuidade auditiva, relacionado à obstrução no meato auditivo causado por cerume. Nesses casos, além do rebaixamento auditivo, ainda há que se considerar o risco para o desenvolvimento de algumas habilidades auditivas, como atenção e discriminação de fonemas, repercutindo na aquisição da linguagem oral e escrita. Daí, a característica inovadora de um procedimento realizado em âmbito escolar. Observamos, em nossa prática, que a comunidade escolar, de maneira geral, possui pouco acesso a informações sobre saúde auditiva, especificamente no que se refere à função do cerume, uso de hastes flexíveis, impacto da obstrução causada pelo cerume para a fala e aprendizado. Compreendemos então, que as ações voltadas para observação, informação e sensibilização representam uma estratégia de fundamental importância na Atenção Básica à Saúde, em ambiente escolar, assim como para promover uma busca ativa aos serviços especializados de Saúde. Objetivo: Analisar o índice de alunos com riscos para a saúde auditiva, mesmo sem sintomas aparentes.Informar pais e professores sobre a relação do impacto da Saúde Auditiva e o desenvolvimento de linguagem oral e escrita. Sensibilizar, através do índice de alterações visualizadas, pais e professores para os cuidados com a Saúde Auditiva. Encaminhar aos Serviços Especializados de Saúde (ambulatório de Otorrinolaringologia/Fonoaudiologia). Método: A ação foi realizada pelos acadêmicos do 7º período do curso de Fonoaudiologia da UNIFLU em parceria com a fonoaudióloga do PSE. Foram elencadas 3 (três) unidades escolares da Rede Municipal de Educação. A fonoaudióloga e a psicóloga da equipe do PSE realizaram reuniões com pais e professores, a fim de esclarecerem sobre os objetivos do procedimento de meatoscopia, o impacto da saúde auditiva no processo de aprendizagem, a importância dos cuidados preventivos e esclarecimentos sobre os serviços especializados da Saúde relacionados aos eventos clínicos em questão. Resultado: Foram alcançados, até o momento, 298 alunos nos meses de Abril e Maio, onde 97% dos alunos não apresentaram alteração. Os alunos que apresentaram alteração (obstrução por cerume) foram encaminhados para os serviços ambulatoriais, através da notificação e informação ao professor e/ou responsável. Considerações finais: Observamos, em nossa prática, que a comunidade escolar, de maneira geral, possui pouco acesso a informações sobre saúde auditiva, especificamente no que se refere à função do cerume, uso de hastes flexíveis, impacto da obstrução causada pelo cerume para a fala e aprendizado. Compreendemos então, que as ações voltadas para observação, informação e sensibilização representam uma estratégia de fundamental importância na Atenção Básica à Saúde, em ambiente escolar, assim como para promover uma busca ativa aos serviços especializados de Saúde. |