História

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2022

O cenário para o 15º Congresso Internacional da Rede Unida foi o estado do Espírito Santo, na cidade de Vitória, realizado na Universidade Federal do Espírito Santo - UFES (campus de Goiabeiras) - Centro de Educação Física e Desportos (CEFD). O estado traz na sua cultura a história épica dos povos originários, com seu rico artesanato, uma gastronomia que se encontra entre as mais ricas e originais do país, e os sinais da história colonial e recente que marcam seu território.

Nesta nova edição do evento, celebramos o evento em formato híbrido, lembrando dos que perderam a vida neste período em função da doença causada pelo novo coronavírus, e a eles prestamos nossa homenagem. Ao mesmo tempo em que construímos de forma compartilhada com todas as pessoas, um futuro para o nosso país, marcado pela justiça social, solidariedade e generosidade. Um país que defenda todas as vidas existentes no planeta. Valores que, somados à democracia deverão compor um novo cenário de construção do Sistema Único de Saúde.

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2021

A Rede Unida une-se a Frente Pela Vida convocando toda sociedade brasileira a se juntar no dia 5 de agosto de 2021, Dia Nacional da Saúde, no ato Defesa da Vida, do SUS e da Democracia. O ato denunciou a naturalização que tanto o governo como os meios de comunicação hegemônicos trataram a estabilização e/ou queda do número de internações e mortes ainda em altos percentuais. O país ainda era o epicentro da pandemia na América Latina, sendo o terceiro maior número de casos no mundo e a maior taxa diária de mortes, mesmo sem considerar a subnotificação.

O ato Defesa da Vida, do SUS e da Democracia reuniu diversas lideranças da área da saúde para um diálogo virtual e culminou na entrega do Manifesto na CPI da pandemia, no Senado Federal. O texto ressaltou os posicionamentos centrais da Frente, como o reconhecimento do direito à vida como bem inalienável; estabelecimento de medidas de prevenção e controle à pandemia com base na ciência no planejamento articulado entre os governos federal, estadual e municipal; preservação dos princípios do SUS - acesso universal e integral à saúde com equidade.

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2020

O 14º Congresso Internacional realizou-se no Campus da Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Sob a insígnia “Saúde é Vida em Resistência: traçando caminhos com o SUS”, milhares de trabalhadores, gestores, estudantes, professores, pesquisadores, artistas, parceiros internacionais, representantes de movimentos sociais da saúde e educação, promoveram um grande encontro, compartilhando experiências de vida, trabalho, e produzindo novos mundos.

A decisão de manter o 14º Congresso Internacional da Rede Unida virtual em 2020 foi tomada após análise do quadro da pandemia no país, tornou-se imperativo realizá-lo no formato virtual. O Congresso cumpre um importante papel de colocar em discussão todas as questões que se referem à crise atual, reunir pessoas de todo país mesmo que virtualmente, e debater a construção de um novo mundo pós-pandemia “não é um simples congresso, é um ato público em defesa da saúde”.

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2019

A Rede Unida empenhou-se na organização da 16ª Conferência Nacional de Saúde. A 16ª CNS teve como objetivo discutir as políticas e definir os rumos do Sistema Único de Saúde no Brasil. E nesse sentido a Rede Unida reuniu todos aqueles que têm participado com ela, nos esforços de construção do SUS, a se unir nesse momento e participar das Conferências Municipais de Saúde e dos outros eventos preparatórios da 16º CNS.

A Conferência reuniu milhares de pessoas de todo o país, em Brasília, de 4 a 7 de agosto de 2019, traçando de forma democrática as diretrizes para as políticas públicas de saúde no país. O tema principal da 16ª Conferência é “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos são: Saúde como direito, Consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

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2018

Em sua 13ª edição, o Congresso Internacional da Rede Unida traz como tema central “Faz escuro, mas cantamos: redes em re-existência nos encontros das águas”. Aqui, no coração da floresta, é lua cheia e faz clarão... as águas e as gentes se encontram, compomos o canto da floresta, ritmado e forte. Nós somos a pluralidade de várias vozes que não se calam, que seguem dialogando, refletindo, ressignificando e re-construindo processos de saúde e vida, em uma rede de lutas, claridades e de esperanças.

O Amazonas sediou o 13º Congresso Internacional, o primeiro grande evento da Rede Unida na região que aconteceu no campus da Universidade Federal do Amazonas, a mais antiga instituição federal do país, com 108 anos.

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2017

Realizado pela Rede Unida, no Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas), em Manaus, o Seminário de Interprofissionalidade na Educação e Cuidado em Saúde e o Programa Mais Médicos contou com pesquisadores, gestores e trabalhadores que abordaram a atuação e desenvolvimento do Programa Mais Médicos (PMM) nos municípios do Amazonas.

Para o coordenador nacional da Rede Unida, Júlio Cesar Schweickardt, o PMM está transformando a Atenção Básica em Saúde no Amazonas. Ele apresentou os resultados de uma pesquisa com indicadores que demonstram que o programa expandiu o acesso da população aos serviços de saúde, principalmente nas regiões com maior vulnerabilidade social e contribuiu para a consolidação da atenção básica em todo o território amazônico.

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2016

O 12º Congresso Internacional da Rede Unida é sediado pela Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Resultado de 18 meses de muito trabalho, foi precedido por 6 encontros regionais, realizados em todas as regiões do país.

Traz como tema central “Diferença sim, desigualdade não: pluralidade na invenção da vida.” para iluminar o debate sobre a pluralidade da construção dos processos críticos-reflexivos no agir, no ensinar, no aprender e no produzir a saúde, que emergem como necessidades elementares para o fortalecimento do SUS e da Sociedade.

O tema central visa valorizar a vida, enquanto representação da diversidade e também da singularidade, que se apresenta como um grande desafio no cotidiano, que nos confronta enquanto atores sociais. E, a partir disto, nos deixa a indagação: “Como potencializar a interação social no sentido do respeito ao outro, à saúde e à vida?”.

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2015

Em 2015 foi criada a Rede Observatório de Pesquisas do Programa Mais Médicos, no qual a Rede Unida participou de forma relevante com análises e produções, com o objetivo de disseminar o conhecimento acerca do programa. Além da ampliação da oferta de serviços e a qualificação do SUS, desde precocemente interessou à Rede a dimensão do desenvolvimento do trabalho, por meio das ações de educação permanente que certamente ocorreriam nesse enorme projeto de cooperação internacional do trabalho e da formação na saúde.

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2014

Fortaleza sedia o 11º Congresso Internacional da Rede Unida, já consolidado como bianual. O tema "Girar Vida, Políticas e Existências: a delicadeza da Educação e do Trabalho no cotidiano do SUS". Nesta edição do Congresso, houve a participação de uma delegação de médicos cubanos do Programa Mais Médicos do Estado do Ceará. Foram quatro dias intensos com uma programação diversificada envolvendo mais de 100 távolas, 219 rodas de conversa, 4 fóruns internacionais, 38 oficinas, entre outras atividades. Na cerimônia de abertura, o então ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou a importância do debate democrático promovido em torno dos Congressos da Rede.

O Congresso operou como uma mandala com a movimentação do quadrilátero formação/gestão/atenção/participação, como aponta a política de educação na saúde do SUS.

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2013

A Editora Rede Unida é criada com o intuito de fortalecer a publicação de livros e artigos que contemplem os temas explorados pela Rede. Além de livros, em formato físico e eletrônico (com download gratuito), a editora também é responsável pela Revista Saúde em Redes, que recebe trabalhos por inscrição no site. Nos anos seguintes, a editora contabilizara mais de 40 publicações, além de outra dezena de títulos em processo de editoração. A produção, circulação e produção de redes de conhecimento pela Rede Unida ganha novo fôlego, com a disseminação de produções abertas.

O Programa Mais Médicos é criado pelo Governo Federal para prover médicos em regiões com carência de profissionais, fortalecer a atenção básica e qualificar a rede de serviços, promover a educação permanente e o intercâmbio, e aprimorar a formação e a especialização de profissionais, conforme as necessidades do SUS. Nos anos seguintes, o Programa mobiliza mais de 18 mil profissionais.

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2012

No Rio de Janeiro, de 6 a 9 de maio, a Rede Unida reuniu mais de 6.000 participantes, com mais de 3.000 trabalhos apresentados, 1.500 horas de atividades científicas e culturais, durante a 10ª edição do Congresso Internacional da Rede Unida. Sem dúvida o maior evento já organizado pela Rede, com destaque para a participação expressiva de atores de diferentes países da América Latina, África e Europa, bem como para o apoio de instituições e entidades e órgãos de governo, tais como o Ministério da Saúde, a Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva, o Centro Brasileiros de Estudos da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro, entre outras.

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2011

O ano de 2011 pode ser considerado um dos anos mais movimentados da Rede Unida. Isto porque para preparar a 10a edição do Congresso Internacional, os membros da Rede se aventuraram a organizar cinco encontros regionais, percorrendo as cinco regiões do Brasil para colher contribuições e mobilizar atores para o debate da Educação Permanente e a Formação Profissional em Saúde. Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE) e Belém do Pará (PA) foram as capitais que sediaram os regionais e, juntas, reuniram quase três mil participantes implicados para a construção do Congresso.

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2010

O atual Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, encerrou a 9ª edição do Congresso Nacional da Rede Unida, em Porto Alegre, quando ainda ocupava o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais. Durante a cerimônia, Padilha fez um balanço das principais ações do governo Lula para a Saúde e parabenizou os congressistas pelos 25 anos de Rede Unida. 2010 marca uma nova mudança na Rede que passa a ser denominada ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA REDE UNIDA.

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2009

Em 2009, foi a vez de a capital baiana receber os membros da Rede Unida para a 8ª edição de seu Congresso Nacional. Na ocasião, estudantes, gestores e trabalhadores do SUS de vários lugares do país, assistiram à conferência de abertura "Reforma Sanitária e SUS: desafios para o século XXI" com o professor Jairnilson Paim, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia.

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2006

“Promover saúde e impulsionar mudanças na formação profissional e no cuidado à saúde: uma política de Estado” foi o tema da 7ª edição do Congresso Nacional da Rede Unida, que aconteceu em Curitiba, Paraná. O congresso contou com a participação de representantes do CONASS, CONASEMS e professores universitários mobilizados para promover um amplo debate sobre o trabalho em Rede, a internet, a Cibercultura, a qualificação da Gestão do SUS, entre outros temas.

Neste ano, seis eventos foram agregados ao Congresso e aconteceram simultaneamente: a 3ª Mostra Paranaense de Saúde da Família, o 3º Fórum Nacional de Redes em Saúde, o 2º Encontro de Promotores de Políticas Públicas Saudáveis, o 3º Encontro Estadual da ANESPS-PR, e o 1º Encontro Multiprofissional dos Residentes em Saúde da Família da região Sul.

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2005

Mais de mil trabalhos foram apresentados, em 2005, na 6ª edição do Congresso da Rede Unida, em Belo Horizonte, que superou a marca de dois mil participantes. Com o tema ‘20 anos de Parceria na Saúde e na Educação’, o evento da Rede Unida discutiu questões como: estágio profissional, educação a distância, formação dos profissionais, cuidados domiciliares em saúde, entre outros. O Congresso comemorou os 20 anos da Rede Unida e de suas lutas e conquistas no cenário das políticas de saúde, de formação dos profissionais e da construção de um sistema de saúde equitativo e eficaz.

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2004

Em 2004, a Fundação Kellogg apoiou o projeto da Rede Unida junto ao Núcleo de Estudos da Saúde Coletiva (NESCO) para reorganizar e publicar o acervo documental da Programa UNI que, anos depois passou a integrar o “Acervo sobre Educação de Profissionais de Saúde”, disponível na Universidade Estadual de Londrina. Acesse www.ccs.uel.br/prouni e conheça a memória do Programa UNI.

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2003

Os velhos e novos desafios para a formação de recursos humanos em saúde carrearam a discussão do 5º Congresso Nacional da Rede Unida neste ano, em Londrina. A saúde da família, a formação de recursos humanos, a assistência à saúde, as políticas públicas de saúde e educação e a participação foram alguns dos focos do debate. Além do congresso, na ocasião, também foi realizado o 1º Fórum de Redes de Saúde que permitiu a troca de experiências entre as diversas redes por meio de oficinas e conferências, realizadas em Londrina.

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2001

A partir deste ano a Secretaria Executiva da Rede Unida mudou-se para a Universidade Estadual de Londrina, onde foi realizado o 4º Congresso Nacional com o tema: ‘Impulsionando Movimentos de Mudança na Formação e Desenvolvimento de Profissionais de Saúde para o SUS’. Neste período, a Rede Unida passou por reformulação, quando os membros realizam uma assembleia de fundação de OSCIP - Organização Social de Interesse Público, de apoio à Rede.

O secretariado responsável por gerenciar a Rede entre 2001 e 2003 foi composto por: Márcio José de Almeida, Rossana Baduy, Rosalina Batista, Edgar Campos, Brígida Carvalho, Margatet Shimiti, João Campos, Regina Gil, Adriana Ivama, Gilberto Martins e Laura Feuerwerker.

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1997

Se até este ano, os trabalhos da Rede ficavam concentrados em torno de projetos financiados pela Fundação Kellogg, a partir de 1997, a Rede deixa de trabalhar exclusivamente em torno de projetos da Fundação. Esta decisão ocorre após a realização do 3º Congresso Nacional da Rede Unida, em Salvador, quando foram traçados três planos para a Rede: formação de recursos humanos, transformação de modelo assistencial e participação social.

Para a gerência da Secretaria Executiva da Rede Unida, no período de 1997 até 2000, fizeram parte: Ana Luiza Queiroz Vilas Boas, Heloniza Costa, Maria Ligia Rangel, Telma Dantas T. de Oliveira, Neusa Maria Barbosa Sader, Clélio V. S. Araújo, Orlando Barbosa e Zildete dos S. Pereira.

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1996

A parceria firmada com o Cebes, em 1996, rendeu para a Rede Unida um número especial da publicação “Divulgando em Saúde para o Debate” em que apresentava suas principais contribuições para a 10ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em setembro de 1996. Na publicação, estava registrado o trabalho dos membros da Rede por meio de oficinas, relatorias consultorias e palestras preparatórias à Conferência. No mesmo ano, a Rede Unida debatia, em Salvador, a formação e a capacitação de RH's para o SUS.

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1995

A partir da metade dos anos 90, a Rede passa a ter grande influência no movimento de aprovação das novas diretrizes curriculares. O grupo se destacou ao articular (junto ao Conselho Nacional de Saúde e ao Conselho Nacional de Educação) uma série de audiências públicas quando havia eminência de serem aprovadas diretrizes que não condiziam com as propostas colocadas. É evidente que esse foi um trabalho conjunto com várias entidades representativas das profissões de saúde.

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1994

O ano de 1994 marca o início da segunda etapa do Programa UNI, da Fundação W. K. Kellogg, com apoio a um segundo grupo de projetos. Acesse www.ccs.uel.br/prouni e conheça a memória do Programa UNI.

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1993

A 2ª edição do Congresso Nacional da Rede Unida, na Escola Paulista de Medicina, reforçou o interesse na consolidação do SUS ao debater sobre a organização do sistema de saúde. Na ocasião, foi criado o Prêmio Professor Mário Chaves para estimular a produção de monografias sobre a “Integração docente-assistencial. Perspectivas frente ao SUS”. Durante o evento, houve a substituição da Secretaria Executiva da Rede que passou para a gerencia de Eliane Cardoso de Araújo, Ana Luiza Queiroz Vilas Boas, Carmen Fontes Teixeira, Maria Eunice X. Kalil, Maria Lígia Rangel e Maria Raquel O. Feitoso.

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1992

A Rede Unida ocupou posição de destaque ao produzir o documento “Contribuição das Universidades Públicas do Rio de Janeiro”, distribuído na 9ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília. O documento produzido pela Rede foi publicado na Revista Cebes e destacava a formação das futuras gerações de profissionais da área de saúde.

Neste mesmo período teve início o apoio da Fundação W. K. Kellogg aos projetos aprovados no Programa UNI de apoio às inovações na área da saúde. Acesse www.ccs.uel.br/prouni e conheça a memória do Programa UNI.

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1991

Em fevereiro e setembro de 1991 (respectivamente), a Rede organizou o 3º e o 4º Encontro dos Coordenadores de Sub-Redes, em São Paulo. Ali, foram estabelecidas representações regionais distribuídas em três regiões (região A: Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Pernambuco); região B: Minas Gerais e Rio de Janeiro; e região C: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul) para propiciar maior integração entre os projetos e permitir a troca de experiência. Em novembro do mesmo ano, a Rede organizou a sexta edição do Encontro Nacional de Coordenadores para discutir o Sistema Nacional de Saúde a fim de contribuir para a consolidação do SUS.

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1990

A partir da década de 1990, a Rede redefiniu suas atribuições, passando a interferir nas políticas públicas de recursos humanos de saúde, principalmente, na formação dos recursos humanos de nível de graduação para aprimorar a difícil articulação dos serviços de saúde com as universidades.

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1989

A formação de recursos humanos e a organização dos serviços de saúde para a real construção do Sistema Único de Saúde foram os temas principais do 1º Congresso Nacional da Rede Unida e o 1º Encontro de Coordenadores de Sub-Redes, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Durante o evento, houve a mudança da Secretaria Executiva que passou a ser sediada na Escola Paulista de Medicina sob a gerência de Rosana Fiorini Puccini, Samuel Goihman, Maria Rosa Logiodice Cardoso e Douglas Antônio Rodrigues.

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1988

O Art. 196. “A saúde é direito de todos e dever do Estado” da Constituição Brasileira de 1988 transforma este ano em um marco histórico para a construção de um novo modelo nacional de saúde. Na Rede, acontecia a terceira edição de seu Encontro Nacional, já com a nova secretaria executiva, em Friburgo, no Rio de Janeiro. Na ocasião, foram estabelecidas prioridades para permitir a troca de experiências entre os membros da Rede. Neste ano, começa a circular o primeiro número do Boletim Informativo da Rede.

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1987

O 2º Encontro Nacional de Coordenadores de Projetos da Rede acontece neste ano, em Belo Horizonte, para avaliar o que estava sendo desenvolvido no âmbito da Rede, bem como discutir a integração às políticas de saúde. Naquele momento, foram instituídos grupos de trabalho para ampliar o debate nas seguintes temáticas: saúde materno-infantil; gerenciamento das ações em saúde; saúde escolar; epidemiologia perinatal; saúde ocupacional; atendimento integral ao adolescente; capacitação de recursos humanos em saúde; atendimento global em saúde; e apoio ao desenvolvimento de serviços de saúde.

Neste mesmo ano, João José Neves Marins, Gilson Cantarino O’Dwyer, Dulce Helena Chiaverini, Volney de Magalhães Câmara e Maria Helena Ruzany foram eleitos para a função de gerenciar a Rede até 1989.

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1986

Um dos anos mais importantes para a história da saúde pública brasileira, 1986 marca a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde, fundamental para subsidiar a construção do capítulo da Saúde, na constituição de 1988. A Rede Unida participou da Conferência por meio de seus membros, envolvidos com a reforma sanitária do País. No mesmo ano, a Rede organizou o seu primeiro encontro nacional, em Ouro Preto, onde foram debatidas a formação de recursos humanos em saúde, a atenção materno-infantil, e o modelo assistencial.

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1985

Durante um encontro nacional na histórica cidade de Ouro Preto, um grupo de docentes, pesquisadores e profissionais da saúde, mobilizados para a qualificação da educação profissional em saúde, criaram a Rede Unida. Incentivada pela Fundação W. K. Kellogg, a Rede buscava transformar o modelo de atenção a partir de um conceito ampliado de saúde, com ênfase na promoção.

A mobilização dos atores da Saúde para criar a Rede acontece junto a várias outras entidades do Movimento Brasileiro de Reforma Sanitária (anos 1970), tais como o CEBES (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde) e a ABRASCO (Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva).

O médico e odontólogo Dr. Mário M. Chaves foi convidado pela Fundação Kellogg para desenvolver o projeto, e a Secretaria Executiva da Rede ficou sob a responsabilidade de Edison José Corrêa, Roseni Rosângela de Sena e Victor Hugo de Melo, com sede em Belo Horizonte.