MANIFESTO DA REDE UNIDA PELO DIREITO A TER DIREITOS E PELO DIREITO À VIDA

pela Democracia;

pelo Direito Universal à Saúde;

por serviços de saúde que construam territórios saudáveis e redes integradas e intercomplementares de ações e serviços;

por uma Educação dos profissionais que se oriente pela integralidade e humanização da atenção, pela presença em território ao longo de todo o curso de formação, pela educação e prática interprofissional, pelo trabalho em equipes multiprofissionais e interdisciplinares;

pelas vivências e estágios na realidade do Sistema Único de Saúde;

pelas Residências como um aprender com os usuários das ações e serviços e um construir o SUS que dá certo;

pela pesquisa como prática crítica e colaborativa com as redes de saúde;

pela ciência de interesse à relevância social da vida e à educação e ensino dos profissionais;

pela Educação Popular e pela afirmação do controle da sociedade nos rumos dos sistemas de saúde;

pelo direito à Educação: da creche (para todas as crianças de bebês à idade escolar), à escola de qualidade para todos (com acesso aos saberes acumulados pela humanidade), e à universidade acessível para jovens ou pessoas de qualquer idade, mediante todos os tipos de reserva de vagas que incluam reparação histórica e privilégio aos estudantes de escolas públicas;

pela defesa da universidade pública e pelas Interações Universidade-Sociedade;

pela expansão e qualificação da oferta pública de educação profissional de nível técnico em saúde;

pela ruptura com preconceitos e LGBTQIAP+fobia, assegurando o debate sobre teorias de gênero em qualquer nível escolar (não existe nem a ideia, nem a prática e nem a razoabilidade de uma noção como a da “ideologia” de gênero);

pelos nossos povos ancestrais indígenas e quilombolas, seu passado e presente em sobreviver inventando a vida;

pelo trabalho decente, digno e seguro, produtor de sentidos, liberdade e equidade, que valorize as trabalhadoras e os trabalhadoras da Saúde.